Fanfics Brasil - Capítulo: 18 O Guardião

Fanfic: O Guardião | Tema: ( AyA )


Capítulo: Capítulo: 18

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         Uma hora depois, o último cliente de Maite havia saído, deixando uma gorjeta boa o suficiente para pagar o novo sutiã turbinado no qual estava de olho. Nas últimas semanas, chegara à conclusão de que seu problema era que não tinha seios grandes o suficiente para atrair o homem certo,mas o novo sutiã definitivamente a ajudaria nisso.
        Também a ajudaria a se sentir um pouco melhor consigo mesma. Na última semana e durante toda a manhã, Mabel e Anahi tinham cochichado uma com a outra, como se planejassem assaltar um banco, mas até Maite percebeu que estavam falando sobre o relacionamento de Anahi com Alfonso.


         Não que estivessem dispostas a revelar algo além do básico. Então ela o beijara? E daí?
Maite beijava garotos desde a segunda série, mas Anahi parecia acreditar que aquilo tudo era romântico como no filme Uma linda mulher.
         Além disso, Maite achava aquela coisa com Alfonso totalmente ridícula. Alfonso ou Christopher? Ora, vamos, a escolha é óbvia até para uma retardada, disse a si mesma. Alfonso era um cara legal, mas não era Christopher. Não chegava nem perto dele. Christopher tinha tudo. E Alfonso? Um zero à esquerda em termos de atratividade sexual. Mas Anahi era cega como um morcego quando se tratava de homens.
        "No mínimo, Anahi devia estar falando comigo", pensou Maite. Eu poderia lhe dar algumas boas dicas para consertar a situação com Christopher. Mas então o sino da porta soou e Maite virou a cabeça. Falando no diabo...


       Por um longo instante o salão ficou em silêncio. Mabel tinha se ausentado por alguns minutos e a cliente de Anahi estava de saída. Christopher segurou a porta para ela. Usava óculos de sol, mas, quando se virou para Anahi, o reflexo dela própria a deixou com uma sensação estranha de vazio no estômago. Singer se sentou em sua manta.


 


Anahi: Christopher (disse, hesitante).


Christopher: Oi, Anahi. Como vai?


 


 


         Não havia nenhum motivo para ser rude, mas ela também não estava com vontade de trocar gentilezas. Embora não se importasse em esbarrar com ele de vez em quando, já que isso era inevitável numa cidade pequena, não tinha certeza se queria que ele ficasse aparecendo ali.             Uma coisa era se encontrarem por acaso. Outra totalmente diferente era continuar a vê-lo com regularidade, e não queria fazer nada que o incentivasse. E com certeza não queria uma repetição do encontro deles no supermercado.


 


Anahi: O que houve?  (ele tirou seus óculos de sol e sorriu. Quando falou, sua voz foi suave)


Christopher: Eu esperava que você tivesse um tempo para dar um jeito no meu cabelo.
Está precisando de um corte (Perguntando-se se aquele era o único motivo para ele ter ido ali, Anahi examinou sua agenda, embora já soubesse o que encontraria. Ela começou a
balançar a cabeça).


Anahi: Sinto muito. Acho que não tenho como encaixá-lo. Estou muito ocupada hoje. Meu próximo cliente chegará em alguns minutos e depois tenho uma tintura agendada, o que pode demorar muito.


Christopher: Acho que deveria ter marcado hora, não é?


Anahi: Às vezes eu consigo fazer encaixes, mas hoje não dá.


Christopher: Eu entendo (Ele olhou para o outro lado) Bem, já que estou aqui, talvez possamos marcar para outro dia. Que tal na segunda-feira? (Ela virou a página, novamente sabendo o que veria).


Anahi: Minha agenda também já está cheia. Segunda-feira é sempre um dia de muito movimento. É quando vêm os clientes habituais.


Christopher: Terça? (Dessa vez, ela não precisou olhar).


Anahi: Só vou trabalhar até a metade do dia. Tenho algumas coisas para fazer à tarde.


 


          Ele fechou os olhos devagar e então os abriu de novo, como se perguntasse: "Então é assim que vai ser?" Contudo, não se virou para ir embora. Percebendo a tensão entre eles, Maite se afastou um passo de sua cadeira.


 


Maite: Eu posso fazer isso, meu bem. Tenho algum tempo livre (Depois de um momento, Christopher deu um pequeno passo para trás, ainda sustentando o olhar de Anahi).


Christopher: Sim (disse ele) Está bem (Maite ajeitou sua minissaia, se olhou no espelho e depois o chamou)


Maite: Venha, meu bem. Vamos lá para trás. Primeiro preciso lavar seus cabelos.


Christopher: É claro. Obrigado, Maite (Ela olhou para ele por cima do ombro, dando-lhe seu melhor sorriso,gostando do modo como seu nome soava nos lábios dele).


 


 


********************************************************************************


 


 


Alfonso: O que ele foi fazer lá? 


 


       


        Assim que viu Christopher sair do salão (ele tinha certa tendência a olhar naquela direção sempre que tinha um minuto livre, nem que fosse para imaginar o que Anahi estava fazendo) Correra para lá e Anahi saíra para encontrá-lo.


 


 


Anahi: Cortar o cabelo.


Alfonso: Por quê?


Anahi: Bem, é o que fazemos no salão (ele lançou-lhe um olhar impaciente e ela continuou) Ah, não fique imaginando coisas. Mal falei com ele. Foi Maite que o atendeu, não eu.


Alfonso: Mas ele queria que fosse você, não queria? Mesmo tendo terminado com ele?


Anahi: Isso eu não posso negar. Mas acho que ele ficou com a impressão de que eu não queria mais vê-lo, nem mesmo no trabalho. Não o tratei mal, mas tenho certeza de que ele entendeu a mensagem.


Alfonso: Bom... Ótimo! (Disse. Ele fez uma pausa) Ele entende que... você sabe, está saindo comigo, não é? (Em vez de responder, Anahi pegou a mão dele).


Anahi: Sabe, você fica fofo quando está com ciúme.


Alfonso: Não estou com ciúme.


Anahi: É claro que está. Mas não se preocupe, acho você fofo o tempo todo. Nos veremos esta noite? (Pela primeira vez desde que vira Christopher, Alfonso relaxou um pouco).


Alfonso: Sim! Irei à sua casa.


 


 


         Alguns minutos depois, quando Anahi voltou para o salão, Maite estava trabalhando de novo, embora seu rosto ainda estivesse corado do tempo que passara com Christopher. Anahi se deu conta de que nunca vira Maite nervosa perto de um homem. Bom para ela. Maite merecia um homem com um emprego,para variar, embora não a imaginasse muito tempo com alguém assim.           Anahi tinha a estranha suspeita de que Maite se entediaria rapidamente. Anahi terminou seu trabalho pouco depois das cinco e começou a fechar o salão. Maite havia terminado e ido embora meia hora antes. Mabel estava limpando os fundos enquanto Anahi cuidava da área da recepção. Então ela notou os óculos de sol no balcão, perto do vaso de plantas.
         Logo viu que eram de Christopher. Por um segundo pensou em ligar para ele, para avisar que estavam lá, mas mudou de ideia. Mabel ou Maite poderiam fazer isso. Era melhor assim.


         Anahi passara no supermercado para comprar os ingredientes para o jantar e estava entrando em casa quando ouviu o telefone tocar. Pôs a sacola sobre a mesa e atendeu.


 


Anahi: Alô?


Christopher: Alô, Anahi (disse Christopher. Seu tom era amigável, casual, como se eles se
falassem ao telefone todos os dias) Eu não sabia se você já estava em casa, mas que bom que atendeu. Lamento não ter podido conversar com você hoje (Anahi fechou os olhos, pensando: "de novo, não. Já bastava daquilo").


Anahi: Oi, Christopher (disse friamente).


Christopher: Como vai?


Anahi: Bem, obrigada (Ouvindo seu tom, ele fez uma pausa do outro lado da linha).


Christopher: Você deve estar se perguntando por que liguei.


Anahi: Mais ou menos.


Christopher: Bem, só queria saber se encontrou meus óculos de sol. Acho que esqueci no salão.


Anahi: Sim, estão lá. Eu os deixei na recepção. Você pode pegá-los na segunda-feira.


Christopher: Vocês não abrem aos sábados?


Anahi: Não. Mabel acha que as pessoas não devem trabalhar nos fins de semana.


Christopher:  Ah (Ele fez uma pausa) Bem, vou sair da cidade e seria ótimo se pudesse pegá-los antes. Será que poderíamos ir lá buscar esta noite? Vai levar só alguns minutos. Assim que pegá-los, irei embora.


 


           Anahi segurou o telefone junto ao ouvido sem responder, pensando: "Você só pode estar brincando. Sei que deixou os óculos lá de propósito só para ter um motivo para ligar".


 


Christopher: Anahi? Você está aí? (Ela suspirou, sabendo que ele ouviria, mas já não se importava).


Anahi: Acho que isso foi longe demais, Ok.? (disse, sem nenhum traço de solidariedade ou gentileza na voz) Tentei ser gentil com você, mas sei o que está fazendo e está na hora de parar, entendeu?


Christopher: Do que você está falando? Só quero meus óculos.


Anahi: Christopher. Estou falando sério. Estou saindo com outra pessoa. Acabou. Você pode pegar seus óculos na segunda-feira.


Christopher: Anahi... espere... (Ela apertou o gancho e encerrou a chamada).


 

 

 

         Uma hora depois, Alfonso abriu a porta da casa de Anahi e olhou para dentro.

 

 

Alfonso: Cheguei (gritou... Anahi estava no banheiro, usando o secador de cabelos, e assim que Singer ouviu a voz de Alfonso saiu trotando para cumprimentá-lo)  Está vestida? (Ele ouviu o secador sendo desligado).

 

Anahi: Sim. Venha aqui (Ele foi até o banheiro e espiou da porta).

 

Alfonso: Você tomou banho? 

 

Anahi: Tomei. Estava me sentindo um pouco suja (Ela enrolou o fio ao redor do secador e o guardou na gaveta) Ao fim de um dia cheio como o de hoje me sinto coberta com os cabelos das outras pessoas. Estarei pronta em alguns minutos.

 

Alfonso: Importa-se se eu ficar?

 

Anahi: De jeito nenhum.

 

 

 

 

          Alfonso se encostou no balcão, enquanto Anahi procurava uma sombra. Ele a observou aplicar a maquiagem com pinceladas curtas, delineando os olhos. Depois passou rímel, arrumando os cílios com os mesmos movimentos experientes, primeiro os de cima e depois os de baixo, inclinando-se na direção do espelho.
         Havia algo de sensual em uma mulher ao fazer essas coisas, algo que revelava seu desejo de ser considerada atraente, pensou Alfonso, admirando-a. Ele notou as diferenças sutis surgirem diante de seus olhos. Como ficariam em casa, tudo aquilo era só para ele, uma ideia que Alfonso achou inegavelmente excitante.
         Ele sabia que estava apaixonado por Anahi. Isso ficara claro nas últimas semanas que haviam passado juntos, mas era diferente do modo como se sentia antes de começarem a sair.             Anahi não era mais uma fantasia, mas algo real, algo sem o qual Alfonso não conseguia mais se imaginar vivendo. Ele cruzou os braços, como se estivesse se protegendo da possibilidade de tudo isso lhe escapulir.
         Ela pôs um par de brincos, sorrindo por um instante e se perguntando o que ele estava achando tão interessante, mas se sentindo satisfeita com apreciação. Pegou o perfume, borrifou um pouco no pescoço e nos punhos e depois os esfregou. Dessa vez encarou Alfonso.

 

 

 

Anahi: Melhor? 

 

Alfonso: Você está linda. Como sempre.

 

 

 

       Anahi passou por ele ao sair, seu corpo roçando no dele, e Alfonso a seguiu com os olhos atraídos pelo leve balançar de seus quadris e a curva suave de suas nádegas. Descalça e com jeans desbotados, ela era a personificação da beleza, embora Alfonso soubesse que Anahi não estava se movendo diferente do seu jeito habitual.

 

 

 

Anahi: Que tal prepararmos uns bifes esta noite? 

 

Alfonso: Parece ótimo, só que ainda não estou com muita fome. Almocei tarde na oficina. Mas uma cerveja cairia bem.

 

 

 

          Anahi estendeu o braço para pegar uma taça de vinho no armário. Quando ficou na ponta dos pés, sua blusa se ergueu um pouco, deixando a barriga à mostra, e Alfonso se virou de costas, forçando-se a pensar em beisebol. Um momento depois, em pé na frente dele, Anahi lhe entregou a taça. Alfonso serviu o vinho e depois pegou uma cerveja para si mesmo. Abriu-a e deu um longo gole. E depois outro.

 

 

 

Anahi: Quer se sentar um pouco lá fora? 

 

Alfonso: É claro.

 

 

 

 

              Eles foram para a varanda e Anahi abriu a porta de tela para que Singer fosse para o quintal. Ela estava com uma blusa sem mangas. Alfonso notou os músculos finos da parte superior de seus braços e o balanço de seus seios, e não pôde evitar imaginar como ela seria nua. Ele fechou os olhos e respirou fundo. Deus, por favor, não me deixe fazer papel de idiota. Por favor. Tomou outro gole, quase terminando a lata. Seria uma noite longa, pensou.

 

 

         A noite nem de longe foi tão difícil quanto ele imaginou. Como sempre, eles travaram uma conversa despreocupada, sentindo a brisa da noite soprar. Uma hora depois, Alfonso ligou a grelha e assou os bifes enquanto Anahi entrava para preparar uma salada.
        Na cozinha, ela pensou que Alfonso parecia um tarado que passara anos em uma ilha deserta. O pobre coitado passara a noite inteira olhando para ela e, embora tentasse parecer prudente, Anahi sabia muito bem no que ele estava pensando, porque, para ser sincera, estava pensando na mesma coisa. Suas mãos estavam frias e úmidas e ela mal conseguia segurar os legumes e as verduras.
        Anahi cortou os pepinos e os tomates em cubos e os acrescentou à tigela, depois pôs a mesa com seu bonito jogo de porcelana. Chegando para trás para ver o efeito, percebeu que estava faltando alguma coisa. Encontrou duas velas, posicionou-as no centro e as acendeu. Então apagou a luz da sala e a da cozinha e, fez um sinal afirmativo com a cabeça, satisfeita.

 

        Foi até a sala de estar e pôs um CD de Ella Fitzgerald para tocar. Estava colocando o vinho na mesa quando Alfonso entrou, trazendo os bifes. Ele parou do lado de dentro quando viu o que Anahi fizera.

 

 

 

Anahi: Você gostou? 

 

Alfonso: Está... maravilhoso.

 

 

 

       

           Anahi notou que Alfonso olhava diretamente para ela ao falar, e por um longo momento eles apenas ficaram se encarando. Por fim, Alfonso desviou os olhos e pôs a comida na mesa. Em vez de se sentar, porém, foi na direção de Anahi, que sentiu seu estômago se contrair. "Ah, meu Deus", pensou, "estou mesmo pronta para isso?"
           Em pé diante de Anahi, Alfonso levou uma das mãos ao rosto dela, como se pedisse permissão para prosseguir. Ao fundo, a música tocava baixinho. O aroma do jantar invadia a pequena cozinha. Anahi estava vagamente consciente disso tudo. Alfonso parecia preencher todo o ambiente.
          Naquele instante Anahi soube que estava apaixonada por ele. Alfonso a olhou como se lesse sua alma, e Anahi se entregou. Pressionou o rosto contra a mão dele, fechando os olhos e deixando o toque de Alfonso se tornar parte dela. Ele se aproximou mais, até Anahi sentir o peito dele encostado ao seu e a força de seus braços em volta dela.
          Então a beijou. Foi um beijo suave, quase como o movimento do ar sob as asas de um beija-flor, e, embora eles tivessem se beijado muitas vezes, este pareceu mais real do que os outros. Beijou-a de novo e, quando suas línguas se tocaram, Anahi o abraçou, certa de que seus anos de amizade os tinham levado gradualmente àquele momento.
          Quando se afastaram, Alfonso pegou a mão de Anahi e a conduziu da cozinha para o quarto. Eles se beijaram de novo e Alfonso começou a abrir os botões da blusa dela, sem pressa.     

          Anahi sentiu os dedos de Alfonso em sua pele e depois a mão dele se mover para o fecho dos seus jeans. Ele beijou seu pescoço, enterrando as mãos em seus cabelos.

 

 

 

Alfonso: Eu te amo (sussurrou ele)

 

 

 

       O quarto pareceu não ser nada além de sombras e do eco das palavras dele. Anahi suspirou.

 

 

 

Anahi: Ah, Alfonso... (Sentindo a respiração dele em sua pele,Anahi disse) Eu também te amo.

 

 

 

 

             Eles fizeram amor e, embora não tenha sido tão constrangedor quanto Anahi temera e tenha sido bom e prazeroso, não chegaram a pegar fogo, ambos estavam nervosos demais para isso. Cada toque, cada beijo, cada olhar e cada palavra haviam sido ternos e pacientes, como se sentissem que pudessem romper qualquer elo que lhes unia se colocassem qualquer intensidade a mais. Mais do que tudo, Alfonso quis satisfazer Anahi e ela quis dar prazer a Alfonso, e houve um excesso de pensamentos por parte de ambos para que apenas desfrutassem do que estava acontecendo,seria impossivel isso naquele momento.

             Quando terminaram, ficaram deitados na cama perto um do outro, ofegantes e olhando para o teto, ambos pensando: "realmente estou sem prática. Espero que Anahi/Alfonso não tenha notado". Sentiram-se à vontade ao se abraçarem depois, seus sentimentos iniciais de urgência substituídos por ternura. Mais uma vez, disseram um ao outro que se amavam... Uma hora depois, quando fizeram amor pela segunda vez, foi perfeito, foi tudo aquilo que deveria ser: Quente,excitante, voraz,inebriante,erótico e acima de tudo, havia sido intenso, havia sido intenso como nenhum deles jamais haviam experimentado antes...

             Passava da meia-noite e eles ainda estavam na cama. Anahi observava Alfonso fazendo pequenos movimentos circulares com os dedos na barriga dela. Quando não conseguiu mais aguentar, se contorceu e riu, segurando a mão dele para que parasse.

 

 

 

Anahi: Isso faz cócegas (protestou e Alfonso beijou a mão dela e a encarou).

 

Alfonso: A propósito, você foi ótima. Maravilhosa (disse em um tom de voz rouco e a olhando tão intensamente, que Anahi sentiu como se seu olhar pudesse queimar sua pele).

 

Anahi: Ah, então agora é assim? Como se eu fosse uma aventura de uma noite e quisesse massagear meu ego para não se sentir culpado por se aproveitar de mim? (disse tentando disfarçar sua repentina timidez).

 

Alfonso: Não, é verdade. Você foi ótima. A melhor do mundo. Eu nunca imaginei que pudesse ser assim, tão bom e tão intenso, tão,tão... (Anahi riu nervosamente).

 

Anahi: Clichês, clichês.

 

Alfonso: Não acredita em mim?

 

Anahi: É claro que acredito. Eu fui ótima. A melhor. Você nunca imaginou...

 

 

 

         Alfonso começou a lhe fazer cócegas antes que ela pudesse terminar e Anahi deu um gritinho, contorcendo-se para fugir da mão dele. Então, Alfonso se apoiou num dos cotovelos.

 

 

 

Alfonso: E a propósito, não me aproveitei de você (Anahi virou de lado para vê-lo melhor e então puxou o lençol).

 

Anahi: Ah, não? Tudo o que sei é que num minuto eu estava me preparando para jantar e, no seguinte, nossas roupas estavam espalhadas pelo quarto.

 

Alfonso: Eu fui muito sedutor, não fui? (brincou)

 

Anahi: Foi (Anahi estendeu o braço e passou um dos dedos no rosto dele) sabe que eu te amo.

 

Alfonso: Sim, eu sei (Anahi o afastou).

 

Anahi: E eu aqui tentando falar sério para variar... O mínimo que você pode fazer é dizer que também me ama.

 

Alfonso: De novo? Quantas vezes quer que eu diga isso? (disse sorrindo,provocando ela).

 

   

 

           Ele olhou para Anahi, depois pegou a mão dela de novo e beijou a ponta de cada um de seus dedos.

 

 

 

Alfonso: Por mim eu diria isso todos os dias pelo resto da vida ("Ah, aquilo foi doce "pensou Anahi).

 

Anahi: Bem, já que você me ama tanto, pode ir buscar algo para a gente comer? Estou morrendo de fome.

 

Alfonso: É claro.

 

 

 

                Enquanto Alfonso se abaixava para pegar suas calças, o telefone começou a tocar na mesinha ao lado dele. Uma vez. Duas vezes. No terceiro toque, Alfonso atendeu.

 

 

 

 

Alfonso: Alô? (Ele fez uma pausa) Alô? (Anahi fechou os olhos, esperando que ele não repetisse)  Alô? (Alfonso desligou) Ninguém disse nada. Acho que discaram o número errado ou algo assim (Olhou para Anahi) Você está bem?

 

 

 

          Ela se forçou a sorrir.


 

 

Anahi: Sim. Estou.

 

 

 

 

            O telefone tocou de novo. Dessa vez, Alfonso a olhou com um ar intrigado antes de atender.
Aconteceu a mesma coisa.
Anahi cruzou os braços. Embora dissesse a si mesma que aquilo não significava nada, não podia evitar a sensação de déjà vu que a invadiu, a mesma que teve quando visitou a sepultura de Rodrigo. "Alguém a estava observando", pensou...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                   Continua...

 

 


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Autor(a): machadobrunaa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:43

    dá andamento nessa tbm pfvr

  • leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:26

    pq sumiu dessa fic aqui?

  • leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:12

    postaaaaaaaaaaa mais pfvr

  • leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:31:57

    Pelo amor de deus não abandona a fic não. Estou muito ansioso

  • leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:36

    Voltaaaaaaa pfvr

  • leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:22

    '-' não vai mais postar? sumiu daqui

  • leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:43

    Quero saber a continuação!

  • leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:22

    voltaaaaaaa

  • leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:02:14

    Volte logo

  • leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:01:56

    Estou muito nervoso, ansioso pra saber o que vai acontecer.


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