Fanfic: O Guardião | Tema: ( AyA )
As mudanças na vida de Anahi começaram naquela noite. A maioria foi maravilhosa. Alfonso passou o sábado com ela e eles fizeram amor pela manhã e novamente antes de irem dormir. No domingo, foram a um shopping em Jacksonville e ela comprou um biquíni novo, um short e um par de sandálias. Quando voltou para casa e experimentou o biquíni para Alfonso ver, ele arregalou os olhos e levantou correndo do sofá para ir atrás dela. Anahi correu por toda a casa, rindo e gritando, até Alfonso pegá-la no quarto. Eles caíram na cama, às gargalhadas, e alguns minutos depois estavam embolados sob os lençóis.
Anahi estava passando muito tempo nua e ficou surpresa e grata por isso não mudar a amizade entre eles. Alfonso ainda brincava e a fazia rir. Ela ainda o provocava e ele segurava sua mão quando assistiam a filmes no sofá. Porém, por mais que quisesse negar, o que mais lhe chamava atenção ao pensar naquela semana eram os telefonemas. Os dois na sexta-feira, tarde da noite. No sábado, houve mais dois. No domingo, o telefone tocou quatro vezes e na segunda-feira, cinco, mas nesses últimos dois dias Alfonso havia saído da casa por um momento e foi ela que atendeu. Na terça-feira, depois que Anahi foi para a cama, Alfonso tinha ido passar a noite na casa dele , houve quatro telefonemas antes de ela enfim tirar o aparelho da tomada. E na quarta-feira, quando entrou na cozinha depois de um dia de trabalho, notou que sua secretária eletrônica estava cheia.
Lembrou-se de que havia apertado a tecla da primeira chamada e então passado para a próxima. Depois para a seguinte. Os telefonemas tinham sido dados um após o outro. A secretária registrara a hora: cada ligação fora feita no momento em que a anterior desligava. Na quarta chamada, a respiração de Anahi ficou acelerada; na nona, seus olhos começaram a se encher de lágrimas.
Na décima segunda, estava apertando a tecla para apagar as mensagens quase tão rápido quanto apertava o play, numa tentativa quase frenética de fazer aquilo parar. Quando terminou, sentou-se à mesa, tremendo.
No total, vinte telefonemas haviam entrado em sua secretária naquele dia, cada um com duração de dois minutos. Em nenhum deles ninguém disse nada. Na quinta e na sexta-feira, não houve nenhum telefonema.
para secar.
Anahi e Emma estavam sentadas em pequenas cadeiras de jardim perto da cabine, agindo de um modo um pouco mais maduro. O sol as banhava. Como ainda não estavam no verão, a umidade era suportável.
(Emma a observou antes de apertar a mão dela).
Começou até a relaxar e a se permitir divertir-se. Embora pudesse ver em seu rosto que Alfonso não havia se esquecido do que ela dissera, ele era incapaz de ficar sério por muito tempo, ainda mais com Henry provocando-o. Em determinado momento, Henry lhe ofereceu a lata de cerveja que enchera de água salgada e Alfonso deu um gole antes de engasgar e cuspir no mar. Henry deu uma gargalhada, Emma conteve o riso e, depois de limpar o queixo, Alfonso também riu. Mas não se esqueceu daquilo. Mais tarde, pegou um dos linguados e o usou para temperar um dos sanduíches de Henry, esfregando o peixe no pão. Henry ficou verde e com ânsias de vômito e depois atirou o sanduíche em Alfonso, que reagiu lançando uma colher de salada de batata no irmão. Enquanto isso acontecia, Emma se inclinou para Anahi.
E os telefonemas haviam parado dois dias antes, Anahi lembrou mais uma vez a si mesma. Não era um intervalo longo, mas, no fim das contas, aquilo não tinha durado muito. Provavelmente havia terminado, pensou, como se tentasse se tranquilizar. Apesar do que Emma poderia pensar, ela estava levando aquilo a sério. Ser uma adolescente sem-teto, mesmo que por pouco tempo, a deixara com uma paranoia saudável. Até estar segura de que os telefonemas haviam parado mesmo, não faria nada estúpido: não caminharia à noite sozinha, deixaria as portas trancadas e manteria Singer em seu quarto nas noites em que Alfonso não estivesse lá. Tomaria cuidado. Anahi cruzou os braços e ouviu a água batendo na proa. Não, aquilo não iria piorar, disse a si mesma. Não havia nenhuma chance disso acontecer.
Alfonso estava limpando coisas na popa, guardando o equipamento e se certificando de que os molinetes tinham sido travados. Anahi estava novamente na proa, sentindo o vento agitar seus cabelos. Como Alfonso, havia se queimado um pouco ao sol e a pele de seus ombros estava sensível, assim como outras partes do corpo em que se esquecera de aplicar o protetor solar: o alto da orelha esquerda, a testa perto da linha dos cabelos, uma faixa ao longo da coxa e outra na perna. Era surpreendente como o sol havia encontrado esses pontos e se vingado. "Pareço uma onça com pintas cor-de-rosa", pensou.
O tempo continuava glorioso, mas era hora de ir para casa. Emma e Henry haviam enfrentado uma pequena rebelião naquela manhã, com direito a lágrimas e gritos, pois seus filhos não entendiam por que não tinham sido convidados. Sentindo-se um pouco culpados, eles haviam prometido levá-los para comer pizza e assistir a um filme mais tarde. Alfonso precisava estar no Clipper às oito, para começar a se preparar com a banda. Anahi só planejava ir vê-lo tocar por volta das dez horas e queria tirar um cochilo antes. Estava exausta. A cerveja e o sol a tinham deixado zonza.
Ela pegou uma blusa em sua bolsa e a vestiu. Quando estava pondo o short, olhou na direção da praia e percebeu que havia algo errado. Nem mesmo um olhar mais atento foi suficiente para identificar o que era. Protegendo os olhos do sol, ela examinou os barcos, a beira da água e as pessoas na praia. Estava ali. Em algum lugar ali. Fosse o que fosse, não se encaixava.
Franzindo as sobrancelhas, Anahi olhou melhor e finalmente percebeu o que havia chamado sua atenção. E estava certa. Aquilo não se encaixava. Não em um dia quente na praia.
Baixou a mão, intrigada. Alguém usando jeans e uma camisa azul-escura estava de pé perto das
dunas segurando.. o quê? Um binóculo? Uma luneta? Ela não soube dizer,mas independentemente do que fosse, estava apontado para o barco. Para ela.
Mas num piscar de olhos, Christopher se fora. Ela se dirigiu à proa e se inclinou para a frente. Nada. Nenhum sinal dele em parte alguma. Era como se nunca tivesse estado lá.
Alfonso a ouvira e, um instante depois, estava ao seu lado.
Autor(a): machadobrunaa
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Alfonso levou Anahi para casa e ainda estava na entrada da garagem tirando as coisas do carro quando ela entrou. Singer a seguiu e, quando Anahi pôs a bolsa sobre o balcão da cozinha, se equilibrou sobre as patas traseiras para cumprimentá-la. Anahi estava tentando evitar as lambidas dele quando notou a  ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:43
dá andamento nessa tbm pfvr
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:26
pq sumiu dessa fic aqui?
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:12
postaaaaaaaaaaa mais pfvr
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:31:57
Pelo amor de deus não abandona a fic não. Estou muito ansioso
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leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:36
Voltaaaaaaa pfvr
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leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:22
'-' não vai mais postar? sumiu daqui
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leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:43
Quero saber a continuação!
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leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:22
voltaaaaaaa
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leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:02:14
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leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:01:56
Estou muito nervoso, ansioso pra saber o que vai acontecer.