Fanfic: O Guardião | Tema: ( AyA )
Do lado de fora do Clipper, Alfonso se apoiou na porta traseira da picape, tentando se recompor.
Alfonso: Me dê um minuto (pediu a Anahi).
Anahi: Você está bem? (Alfonso levou as mãos ao rosto e suspirou, falando por entre os dedos)
Alfonso: Sim. Só um pouco nervoso (Anahi se aproximou e puxou a camisa dele).
Anahi: Eu nunca tinha visto esse lado seu. Mas você devia saber que eu estava lidando bem com isso sozinha.
Alfonso: Deu para perceber. Mas o olhar que ele me lançou realmente me fez explodir.
Anahi: Que olhar? (Alfonso descreveu e Anahi estremeceu) Não vi isso.
Alfonso: Acho que não era para você ver. Mas acredito que tudo isso enfim tenha terminado.
Por um longo momento, nenhum dos dois falou. Algumas pessoas tinham saído atrás deles e olhavam em sua direção. Os pensamentos de Anahi, porém, estavam em outro lugar. O que Christopher tinha dito mesmo? Que estivera trabalhando? Que tinha passado o dia inteiro na obra? Ela não prestara atenção às palavras quando ele as disse, mas agora se lembrava delas.
Alfonso: Isso acabou.
Anahi: Espero que sim.
Alfonso: Acabou (repetiu ele. Anahi deu um breve sorriso, mas estava distraída).
Anahi: Ele disse que não era ele que estava me observando hoje (comentou) E que não dera os telefonemas. Disse que não sabia do que eu estava falando.
Alfonso: Você não esperava que ele fosse admitir, não é?
Anahi: Não sei. Acho que não esperava que ele dissesse nada.
Alfonso: Mas ainda tem certeza de que era ele, não tem?
Anahi: Tenho, claro (Ela fez uma pausa) Pelo menos acho que tenho (Alfonso pegou a mão de Anahi).
Alfonso: Era Christopher. Vi isso no rosto dele (Anahi olhou para o chão).
Anahi: Ok (Ele apertou a mão dela).
Alfonso: Ora, vamos, Anahi. Você não quer que eu comece a me preocupar por ter batido num cara à toa, não é? Era Christopher. Acredite em mim. Se ele fizer mais alguma coisa, iremos à polícia e contaremos tudo o que aconteceu. Obteremos uma medida cautelar e o processaremos. Vamos fazer o que for preciso. Além disso, se não era ele,o que estava fazendo aqui esta noite? E por que chegou tão perto de você sem cumprimentá-la? Você estava a apenas alguns metros de distância.
Anahi fechou os olhos. Alfonso está certo, pensou. Christopher não teria ido lá. Não dissera que não tinha gostado do lugar? Não, ele só fora porque os vira entrar.
Sabia que estariam lá, pois os estava observando. E é claro que mentiria sobre isso. Se tinha sido insano a ponto de fazer tudo aquilo, por que diria a verdade? Mas por que deixara que eles o vissem dessa vez? E o que isso queria dizer? Apesar do ar quente, Anahi sentiu arrepios.
Anahi: Talvez eu deva ir à polícia de qualquer modo. Só para registrar a ocorrência.
Alfonso: Pode ser uma boa ideia.
Anahi: Você vai comigo?
Alfonso: É claro (Alfonso ergueu a mão e tocou no rosto dela) Então, está se sentindo melhor?
Anahi: Um pouco. Ainda assustada, mas melhor (Alfonso passou um dos dedos pela bochecha dela antes de se inclinar para beijá-la).
Alfonso: Eu disse que não deixaria que nada lhe acontecesse e não vou deixar, ok? (O toque dele fez a pele de Anahi formigar).
Anahi: Ok.
No bar, Christopher finalmente conseguiu se levantar. Uma das primeiras pessoas a chegar até ele foi Maite.
Ela tinha visto Alfonso pular do palco e abrir caminho pela multidão. O homem com quem estava dançando,outro aproveitador, reconheceu, embora a cicatriz em seu pescoço fosse sexy, pegara sua mão e dissera: “Vamos... briga.” Eles seguiram atrás de Alfonso e, embora tivessem chegado tarde demais para ver o início ou o fim da briga, Maite viu Anahi levando Alfonso pela mão para fora, enquanto Christopher usava os degraus inferiores do banco para se levantar. Pessoas o ajudavam e ouviam os comentários das testemunhas,e Maite teve uma ideia do que havia acontecido.
xxxxx: Aquele cara simplesmente o atacou... Ele estava quieto em seu canto até aquela mulher começar a gritar. Depois aquele outro homem se meteu... (disse um homem presente no local) Ele não estava fazendo nada...
Maite viu o corte no rosto dele, o sangue no canto da boca e parou de mascar seu chiclete. Não podia acreditar. Nunca tinha visto Alfonso levantar a voz, muito menos atacar alguém. Podia ficar carrancudo e irritado, mas nunca se mostrara violento assim. Mas a prova estava bem ali, diante dela. Christopher estava na sua frente e, ao vê-lo se levantar cambaleando, ela imediatamente pensou: "ele está machucado! Precisa de mim!" Dispensou o homem com quem estivera dançando e praticamente disparou na direção de Christopher.
Maite: Ah, meu Deus... você está bem? (ele a olhou sem responder. Quando cambaleou mais uma vez, Maite passou seu braço pela cintura dele. "Nenhuma gordura", notou) O que aconteceu?(perguntou ela, sentindo-se corar).
Christopher: Ele veio e me bateu.
Maite: Por quê?
Christopher: Não sei (cambaleou de novo e Maite sentiu quando ele se apoiou nela. Ele passou o braço pelo ombro de Maite. "Também há músculos aqui",percebeu ela).
Maite: Você precisa se sentar um pouco. Venha... deixe-me ajudá-lo.
Eles deram um passo vacilante e a multidão começou a se abrir. Maite gostou disso. Era quase como se eles estivessem na cena final de um filme, logo antes de subirem os créditos. Ela havia começado a piscar os olhos, para causar mais efeito, quando Joe Torto, mancando com sua prótese de perna, subitamente apareceu para ajudar Christopher.
Joe: Vamos (vociferou ele) Sou o dono deste lugar. Precisamos conversar.
Ele começou a conduzir Christopher para a mesa e, quando mudou repentinamente de direção, Maite foi empurrada para o lado e forçada a soltar Christopher. Um minuto depois, Joe Torto e Christopher estavam conversando em uma pequena mesa.
Do outro lado do bar, com seu momento arruinado, Maite os observava de mau humor. Quando o homem com quem estava voltou para seu lado, ela já havia decidido o que fazer.
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Aquele foi um dia que Anahi preferiria esquecer. Ela havia experimentado quase todas as emoções possíveis desde que se levantara naquela manhã, e tudo parecia estar em ordem. No geral, aquele dia ocupava o primeiro lugar na categoria medo (mais assustador do que a primeira noite em que dormiu numa passagem sob uma rodovia em Daytona), o terceiro na categoria tristeza (o dia da morte e o do enterro de Rodrigo ainda ocupavam os dois primeiros) e o primeiro lugar na categoria exaustão completa.
Somando-se a isso amor, raiva, lágrimas, riso, surpresa, alívio e preocupação ao imaginar o que viria depois, aquele definitivamente tinha sido um dia do qual ela se lembraria por muito, muito tempo. Na cozinha, Alfonso estava fazendo café descafeinado. Havia ficado quieto no carro e continuava assim. Tinha pedido aspirina assim que chegaram em casa e colocara na boca quatro comprimidos antes de encher um copo de água para engoli-los. Anahi estava sentada à mesa. Singer escolheu aquele momento para se encostar nela até que lhe desse atenção, algo que, na mente dele, andava um pouco escassa nos últimos tempos. Alfonso estava certo. Aquilo tudo devia ter sido planejado, e não só isso,Christopher previra a reação dela. Devia ter previsto. Suas respostas, suas mentiras, tudo veio de forma muito rápida, natural e fácil. E Christopher não havia entrado em nenhuma briga.
Aquelas coisas ainda a incomodavam. Especialmente a última, concluiu. Algo não fazia muito sentido naquilo. Mesmo se Alfonso tivesse usado o elemento surpresa, não havia tanta surpresa nisso. Ela tinha visto Alfonso se aproximar e tivera tempo para sair do caminho, mas Christopher não só não havia brigado como não se mexera. Se sabia o que ela faria, também não teria previsto a reação de Alfonso? Ou pelo menos teria tido uma ideia? Então por que não havia se importado? E por que ela tinha a sensação de que ele planejara essa parte também?
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Joe: Tem certeza de que não está tonto? Está com um galo feio (Ele e Christopher estavam sentados perto da porta do Clipper. Christopher balançou a cabeça).
Christopher: Só quero ir para casa.
Joe: Ficarei feliz em chamar uma ambulância para você (ofereceu Joe. Para Christopher, ele parecia dizer:" por favor, não me processe").
Christopher: Estou bem (respondeu, cansado do velho).
Ele abriu a porta e saiu para a escuridão. Examinando o estacionamento,notou que a polícia já tinha ido embora. O local também estava silencioso e ele se dirigiu para seu carro.
Ao se aproximar, percebeu que alguém estava apoiado no veículo.
Maite: Oi, Christopher (Ele hesitou antes de responder).
Christopher: Oi, Maite (Ela ergueu ligeiramente o queixo para fitá-lo).
Quando a luz começou a ficar mais forte, Singer foi para a janela. Mas em vez de tudo voltar a ficar escuro de novo com o carro passando zunindo, Anahi viu a luz dos faróis se intensificar, atraindo mariposas e insetos. Singer latiu e começou a rosnar. O brilho dos faróis permaneceu constante.
Dava para perceber que o carro estava andando em marcha lenta e Anahi se aprumou na cadeira. Ouviu o giro do motor e subitamente os faróis se apagaram. Uma porta bateu. "Ele estava aqui", pensou Anahi. Christopher tinha ido à sua casa. Alfonso olhou na direção da janela.
Os rosnados de Singer se tornaram mais altos e os pelos da parte posterior de seu pescoço se eriçaram.
Alfonso pôs uma das mãos no ombro de Anahi e deu um passo hesitante em direção à porta. Singer agora latia e rosnava sem parar, enquanto Alfonso avançava.
Singer estava furioso, e então algo inesperado aconteceu. O som era ao mesmo tempo normal e surpreendente, e Alfonso parou, como se tentasse descobrir se o que tinha ouvido era real.
Eles ouviram o som de novo e se deram conta de que alguém estava batendo à porta. Alfonso se virou na direção de Anahi, como se perguntasse: quem será? Ele espiou pela janela e Anahi viu seus ombros relaxarem. Quando olhou novamente para ela, foi com uma expressão de alívio. Acariciou as costas de Singer e disse:
gostava de olhar para si mesmo pelo retrovisor antes de entrar em ação).
Christopher não era perigoso! Alfonso o havia atacado. Além disso, Christopher nem estava mais interessado em Anahi. Maite tinha certeza de que ele enfim vira a luz. E o romantismo! Ele a havia levado para a praia e eles conversaram!
Durante horas! Christopher até flertara com ela! Nenhum homem jamais a tratara com tanto respeito. E ele também era gentil. Pedira-lhe que não contasse nada a Anahi para não ferir os sentimentos dela. Isso parecia coisa de quem comete assédio? É claro que não! Embora Christopher tivesse se recusado a entrar quando finalmente a deixara em casa, Maite estava radiante desde que havia acordado na manhã do dia anterior.
Anahi deu de ombros. Seu rosto estava abatido e pálido, como se ela não tivesse dormido muito.
Autor(a): machadobrunaa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:43
dá andamento nessa tbm pfvr
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:26
pq sumiu dessa fic aqui?
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:32:12
postaaaaaaaaaaa mais pfvr
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leandroportinon Postado em 25/02/2023 - 01:31:57
Pelo amor de deus não abandona a fic não. Estou muito ansioso
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leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:36
Voltaaaaaaa pfvr
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leandroportinon Postado em 22/01/2023 - 01:42:22
'-' não vai mais postar? sumiu daqui
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leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:43
Quero saber a continuação!
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leandroportinon Postado em 15/01/2023 - 23:38:22
voltaaaaaaa
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leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:02:14
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leandroportinon Postado em 12/01/2023 - 15:01:56
Estou muito nervoso, ansioso pra saber o que vai acontecer.