Fanfics Brasil - Krampus Natal Sangrento

Fanfic: Natal Sangrento | Tema: Natal


Capítulo: Krampus

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Uma multidão ovaciona aquele homem, elegante, íntegro, educado e justo, esse homem é Donald Hope, senador, que agradece em um discurso rápido:


- Gostaria de agradecer a “todes” por me confiarem uma missão, a missão da igualdade e da inclusão. No meu mandato anterior 30% do meu gabinete era formado por minorias, eu fui o primeiro político a ter uma mulher trans na minha equipe. Agora, em mais quatro anos, vamos “juntes” em busca de um mundo mais igual e repleto de amor.


A imagem de Donald desfoca na televisão do hotel, enquanto o político atravessa o hall sorridente, ele para e posa para uma foto ao lado de uma eleitora negra e acima do peso. Ao entrar no elevador ele constata estar sozinho com sua bela segurança Deborah.


- Você viu o tamanho dela? Como alguém fica assim?


- Muito bacon e manteiga.


- HAHAHA! Você é desalmada.


- Apenas falo a verdade.


Ele acaricia a bunda dela.


- Quando você transa com uma mulher daquelas você tem dois orgasmos, um natural e o outro quando ela sai de cima de você.


O elevador para na cobertura, os risos do senador Hope podem ser ouvidos, as portas se abrem e seu assessor de campanha o recebe sorrindo.


- Edward.


- Margaret alimentou o seu twitter.


- Quem?


- A mulher trans.


- Os posts dele são bons. Me garantiram mais quatro anos.


- Ela criticou um comediante, que fez uma piada sobre uma mulher preta e gorda.


- E?


- Um milhão de likes e oitocentos mil compartilhamentos em algumas horas.


- Eu amo essa Margaret, se eu não fosse morrer de nojo por beijar um homem comia ela.


Rindo Hope entra na suite, acompanhado de Edward e Deborah, onde o Coronel Lee, o principal investidor da campanha, o aguarda.


O coronel se levanta e aplaude o senador, que agradece com um sorriso carismático.


 


No lado de fora a neve cai de forma mais intensa, com ela a noite, ao fundo a lua cheia revela uma estranha silhueta, ou deveria dizer estranha em qualquer outra época do ano, um trenó puxado por renas.


 


Dentro do quarto de hotel Donald se diverte com Coronel Lee, enquanto Deborah observa a neve cair pela janela, sua expressão denota alguém atento e meticuloso.


Edward sussurra algo no ouvido do senador, que denota surpresa, o assessor move a cabeça confirmando, porém, seu sorriso seria suficiente. O senador explode em risada, o que atrai a atenção dos demais.


- Meu querido assessor, Edward, acaba de me informar que a Disney entrou em contato, eles querem fazer uma cinebiografia.


- Parabéns senador…


- Não Edward, diga parabéns presidente Hope.


Lee em silêncio, assustado.


- Ora, você não pensou que eu o convidei aqui, na noite de natal, apenas para agradecer e dividir os lucros?


- Presidente é um passo muito grande.


- Precisamos sonhar grande, meu amigo, você não sonha? Essa é a hora de saber quem está comigo.


Lee leva sua mão ao queixo, seu olhar vai ao longe, como se ponderasse rapidamente os prós e contras, após alguns minutos de silêncio ele toma a palavra:


- Uma campanha presidencial é muito mais cara, além disso sua plataforma não é tão atraente.


- Quantos netos você tem?


- Três.


-Pergunte para eles quais seus ídolos, o que eles defendem, o que eles dizem – ele volta seu olhar para o assessor - Edward?


- O elenco de “O Homem Mosquito”, próximo blockbuster do verão, retuitou os três últimos posts do senador Hope.


- Só existe uma plataforma em política, fazer o eleitor se sentir especial. As pessoas querem ser heróis, mas ninguém quer fazer nada para alcançar esse status – ele se seve de mais champanhe - Estamos na era da opinião. O importante é o que você diz, basta criar a narrativa certa, apresentar heróis e vilões e pronto.


- Mesmo assim…


- Mesmo assim não é o suficiente, todo o herói precisa de um vilão, alguém para ser destruído. Que monstro melhor do que aquele que reflete quem eu sou? Eis o valor da hipocrisia! as pessoas bancam os heróis, os puros e altruístas e destroem todo mundo que os desmascare. É isso que eu ofereço aos meus eleitores, o passe livre para a superioridade.


A campainha do quarto toca. Deborah abre a porta, se deparando com um funcionário do hotel, com uma plaquinha de identificação: “Nicolau”, o homem é excessivamente sorridente e simpático, o que incomoda a segurança.


- Pois não? 


- A Convidada do senador está aqui, junto com o serviço de quarto.


Deborah se afasta, enquanto Nicolau entra no quarto, empurrando um carrinho com champanhe e um prato protegido em uma cúpula, para não esfriar, Nicolau rebola de forma cômica e cartunesca, a lá Jerry Lewis, seguido por uma mulher elegante.


Edward paga o homem que agradece e sai do quarto.


Pouco acima deles, no telhado do hotel, um trenó aterrissa, dois pés pesados posam na neva, ao invés de botas são coturnos, ao invés da roupa vermelha, com borda branca de lã, uma túnica vinho suja, esfarrapada.


Seus passos são pesados, sons de correntes ecoam a cada passo, um som oco, pesado, a criatura possui mais de dois metros e meio, suas mãos são garras decompostas, sua cabeça coberta por um gorro sujo e esfarrapado, um focinho de bode prolifera, com baba escorrendo pelos dentes.


Nicolau está no elevador, o mostrador digital pisca para um símbolo, voltando aos numerais desconhecido, ele olha para cima e sorri.


 


Dentro do quarto Edward escreve um texto sobre respeito a mulher, enquanto isso Lee e Hope assistem a stripper rebolando sobre uma mesa, ela desce rebolando e abre o sutiã.


- Como eu queria chupar essas tetas!


- Sirva-se, elas estão pagas, coronel.


Deborah assiste a tudo entediada, quando um ruído atrai sua atenção, apenas ela e Edward parecem ter ouvido, a moça faz um sinal quase imperceptível e vai investigar.


Ela caminha com cuidado até uma porta de vidro dupla, que dá para uma piscina da cobertura do hotel, atualmente congelada, ela acende as luzes do exterior, observando com cuidado.


Uma moita se move, ela olha curiosa, retira uma arma de choque de sua calça, com um movimento rápido a arma se transforma em bastão, ela abre a porta de vidro e caminha até a moita, preparada para fritar um Paparazzi, quando um elfo demoníaco salta sobre a garota, que grita.


Dentro do quarto ninguém ouve nada por causa da música alta e da distração peituda.


Deborah tenta afastar a criatura de cima dela, a mulher rola no chão, sendo arranhada, tendo seus cabelos puxados e evitando ser mordida.


Ela fica sobre o Elfo, conseguindo socar a criatura, no quarto golpe a criatura morde sua mão, Deborah grita, rolando pelo chão, o Elfo salta sobre ela, tentando atingir seu pescoço, a segurança olha em volta, encontrando sua arma de choque, que ela alcança e eletrifica o Elfo.


Assim que o Elfo cai no chão, tremendo por causa do choque, ela o eletrifica novamente, depois senta a porrada nele “seu filho da puta, vou enfiar esse bastão no seu cu” e de fato ela começa a virar o Elfo de bruços, quando sua atenção é voltada para Krampus, que está sobre o telhado, olhando para ela.


Krampus salta e aterrissa no chão congelado, Deborah assume postura de luta, girando o corpo e atingindo um chute no peito de Krampus, que dá um passo para trás. Deborah faz outro movimento rápido atingindo o focinho de Krampus com a parte eletrificada de seu bastão.


O demônio natalino fica bravo, ele agarra o braço da segurança e a joga longe, em seguida olha para as portas de vidro, que estão abertas.


Dentro do quarto a Stripper veste botas de couro e uma calcinha, ela está sentada de pernas abertas, enquanto Lee acaricia seus seios.


- Um feliz natal, Coronel! 


- Feliz natal, presidente.


Hope se vira para cumprimentar Edward, mas esse desapareceu, o político faz uma careta, ainda com seu copo na mão caminha, levemente cambaleando, a procura de seu assessor, um ruído lhe chama atenção.


Donald entra na suíte e encontra Edward amarrado na cama com correntes, “Edward?” Os Elfos surgem, um deles rasga o peito do assessor, o sangue se acumula sob sua camisa, Hope grita e tenta correr.


Na sala Lee se levanta, a Stripper cobre os seios, um Elfo salta sobre sua cabeça, ela corre gritando, tentando se soltar, bate de frente com a parede, o Elfo salta de sua cabeça, as pernas da mulher se enfraquecem, seu corpo escorrega, deixando uma mancha de sangue na parede.


outros elfos surgem rindo, Lee saca sua pistola e atira em um deles, explodindo sua cabeça.


Os Elfos mostram os dentes e correm contra Lee, que atira em cada um deles, explodindo os monstrinhos, em seguida olha para Hope e sorri: “Lembre-se do Álamo”.


A parede que separa a sala e o Hall que dá para a piscina é derrubada, Krampus surge rosnando, Lee recarrega sua arma e abre fogo contra o demônio, que recebe todos os tiros sem efeito.


Krampus desamarra uma corrente de seu cinto, na ponta dessa ganchos sujos com restos de carne e pele humana, ele dá um comando em uma língua desconhecida e várias correntes infernais surgem de dentro do quarto, prendendo Lee e o senador Hope, ambos de braços e pernas abertas.


Krampus aproxima-se de Lee, até ficar frente a frente, o coronel vislumbra sobras de uma face de bode demoníaca ocultas sobre o capuz, o cheiro de carne podre é insuportável, o demônio abre sua boca, revelando dentes e uma língua, Krampus lambe o rosto do coronel.


Lee é tomado pela repugnância, a sensação de uma língua áspera em sua face, o cheiro putrefato se amplia, o nojo é substituído pela dor.


Krampus crava o gancho no saco escrotal de Lee, que grita de dor, em um movimento ele ergue o gancho, arrancando o órgão sexuais de Lee.


A última coisa que o senador vê é seu velho e enrugado pênis sendo devorado pelo demônio natalino.


Um grito de raiva ecoa pela sala, atraindo a atenção de Krampus e do senador, esse sorri com esperança, Deborah está de volta, ela grita mais uma vez, furiosa, retira o paletó, para poder lutar melhor, sua camisa mostra marcas de arranhões, ela pega uma cadeira, a destruindo com um chute, ficando com dois pés de cadeiras, que sua como tonfas.


- Vá se masturbar no inferno, bode asqueroso!


Ela corre contra Krampus, dando um salto no ar, desferindo uma voadora no demônio, que cambaleia para trás, Deborah o atinge novamente, dessa vez com a perna da cadeira, ela alterna golpes na cabeça, pescoço e costela.


Mais um movimento rápido, ela atinge a cabeça de Karmpus com um chute giratório, fazendo o demônio se ajoelhar.


O capuz de Krampus cai, revelando um bode preto, de olhos vermelhos, as proximidades da sua boca estão rasgadas, a pele parcialmente decomposta revelam dentes pontiagudos.  Chifres de 50 cm saem de sua testa.


Krampus rosna furioso, Deborah tenta das mais um golpe com a tonfa improvisada, mas o demônio agarra o braço dela, o quebrando com apenas uma mão, enquanto ergue a moça, com a outra garra Krampus segura sua cabeça e fazendo pouca força arranca a cabeça dela, ele joga fora o corpo e guarda a cabeça da moça em um saco de presentes.


- Nós podemos negocias - Donald segue pendurado pelas correntes, Krampus olha para ele, ainda mais furioso.


- Você sabe quem eu sou? Posso te dar qualquer coisa


Krampus ri pela primeira vez, em seguida aponta para ele.


- Eu vim por você, Donald Hope.


Krampus abre sua túnica, revelando um externo e costelas ocas, a pele podre recobre parte do esqueleto, o mais surpreendente está dentro, almas de condenados se agarram aos ossos, gemendo, tentando fugir.


O demônio aproxima-se de Hope, que tenta desviar o olhar, gritando em desespero, Krampus agarra a cabeça dele, perfura os olhos de Hope com seus dedos, o sangue escorre por sua face.


Krampus ergue a cabeça em um orgasmo satânico, ele suga a alma do senador, que se junta as demais almas condenadas, aprisionadas no corpo de Krampus para sempre.


 


FIM



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Autor(a): diegot

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