Fanfics Brasil - Capítulo único Companheiros de Bar

Fanfic: Companheiros de Bar | Tema: Gintama


Capítulo: Capítulo único

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Havia passado alguns anos após a queda de Utsuro. Kagura já estava com os seus 18 anos quando resolveu viajar universo á fora ao lado de seu pai para caçar amantos, levando Sadaharu com ela. Shinpachi se dedicou junto com sua irmã para finalmente restaurar o dojô de seu pai e felizmente conseguiram. Todas suas dívidas foram pagas conforme o tempo foi passando. E o Gintoki? Bom, ele estava na mesma. Nada havia mudado, continuou no Yorozuya fazendo pequenos bicos para as pessoas, mas dessa vez era diferente. Ele estava sozinho. Raramente Shinpachi tinha tempo para ir no Yorozuya e Kagura conversava com ele através de cartas, onde mantinha uma certa frequência, sempre contando sobre suas aventuras. 


Sua rotina baseava-se em sair de casa para beber e voltar cambaleando até dormir no chão, isso quando não tinha que ir trabalhar de ressaca. Otose foi a única companhia que se manteve durante esses anos, até em um momento ela adoeceu e o bar teve que se manter fechado. Ele a visitava com frequência em sua casa e até cuidava de vez enquanto, mais especificamente quando era necessário. Às vezes Tama saia para ir ao mercado e Catherine descansava para cuidar dela mais tarde, revezando em turnos, fazendo Gintoki ficar com ela durante esse tempo.  


Otose estava começando a ficar sem dinheiro para manter o estabelecimento e o apartamento que Gintoki morava, então alguém teria que cuidar do bar. Tama aderiu essa função, já que ela não precisava descansar, e Gintoki sentiu na obrigação de ficar mais por lá do que em qualquer outro bar. 


Em um dia qualquer, a chuva caia sobre os telhados do Yorozuya, fazendo bastante barulho ao ponto de incomoda-lo. Gintoki estava com um mal pressentimento logo cedo e resolveu visitá-la novamente o quanto antes. Ele saiu sem se importar com a chuva, apenas abriu a porta do bar e entrou. Estava um completo silêncio pela casa menos quando chegou ao quarto, onde podia-se ouvir pequenos soluços. Caminhou lentamente vendo o rosto de Catherine escondido atrás de um lenço e o de Tama entristecido. 


"07:56" - o robô disse. 


"An?" - Ele estava confuso. 


"A hora do óbito." - Seu mundo desabou. A mulher que ele considerava sua mãe havia partido para sempre. Ele não estava conseguindo conter suas lágrimas, então apenas saiu de perto para que ninguém o visse. Não demorou muito para que a notícia espalhasse pela Kabukicho inteira. O Funeral ocorreu na noite do mesmo dia, onde todas as pessoas, incluindo a Kagura que retornou a terra rapidamente, estavam presentes com exceção uma em específico: Sakata Gintoki. Shinpachi havia notado sua falta e ao final do funeral foi atrás dele em sua casa. 


Para a sua surpresa a porta estava destrancada e entrou sem mais delongas. Gritou por seu nome, porém ninguém respondeu, mas não desistiu e continuou chamando-o até chegar ao seu quarto. Ao abrir a porta, viu diversas garrafas espalhadas pelo ambiente e um futon no centro, na qual estava escondido de baixo do cobertor com seu rosto tampado. 


"Gin-san, por que você não foi ao funeral?" 


"Não gosto." 


"Mas você não tem que gostar." 


"Cale-se." 


"Então é assim que você trata alguém que estendeu a mão para você...?" - Shinpachi o puxou pela gola de sua camisa para fora de sua cama. - "VOCÊ NÃO TEM CONSIDERAÇÃO NENHU-?" - Ele gritou, mas interrompeu a fala quando notou os seus olhos inchados demonstrando tristeza, morto por dentro. O brilho que ele possuía foi completamente apagado. Estava tão mal ao ponto de não querer que ninguém o visse nessa situação. Empurrou Shinpachi para longe dele, fazendo se soltar da sua camisa.  


"Eu sou um caso perdido." - Ele retornou para sua cama, usando o travesseiro para tampar sua cabeça numa tentativa falha de abafar os pensamentos. Shinpachi apenas saiu em silêncio, deixando-o sozinho novamente. Kagura estava parada em frente ao Yorozuya, mas não entrou após ouvir os gritos.  


"Esqueça ele." - Shinpachi murmurou ao cruzar o caminho com ela. Ela apenas deu um suspiro e resolveu dar uma volta pela cidade.  


Alguns dias se passaram desde o funeral. Shinpachi estava fazendo seu treinamento matinal, quando sua irmã chegou com algumas bolachas e um bule de chá. 


"Logo cedo, Shin-chan?"  


"Sim, mais tarde os alunos chegarão." 


"Eu gosto de ver você empenhado com o dojô." 


"Eu também gosto, Otae-san!" - Essa voz pertencia a um stalker (Kondo) que saiu de baixo da fundação do dojô, onde foi recebido a base de chutes e pontapés. Minutos depois recuperou a consciência e simplesmente se sentou no chão, mantendo uma postura mais séria. - "É bom vê-lo novamente Shinpachi-kun, como está o Yorozuya? Não o vi mais depois daquele dia." 


"Eu não sei..." - Seu tom foi diminuindo gradualmente. 


-x-


Hijikata estava fazendo a patrulha com seu carro de policial quando passou em frente do Yorozuya. Estava com todas as luzes apagadas e sem sinais que havia alguém ali. Estacionou seu carro e resolveu subir para descobrir como estava a situação, assim como Kondo disse, o Yorozuya (Gintoki) não havia aparecido mais nas ruas desde então. A porta estava destrancada (na verdade ele nunca mais trancou desde a saída da Kagura) facilitando o acesso ao ambiente. Havia um cheiro forte de nicotina com álcool que vinha da sala. Ele caminhou até a outra porta de acesso e se deparou com o samurai de cabelo prateado. Estava dando leves batidas no maço para pegar um cigarro quando viu o policial ali parado.  


"Não sabia que você fumava." 


"Comecei recentemente..." - Ele estava acendendo o cigarro com um isqueiro simples, fazendo uma concha com sua mão para que o fogo não apagasse. - "Dizem que fumar te deixa mais calmo." - Hijikata percebeu. Ele estava com uma cara relaxada, mas por dentro estava desesperado. Dava para ver traços de depressão em seu rosto sem muitas dificuldades, olheiras por não ter dormido bem e sua má alimentação representada por comidas industrializadas jogadas em sua mesa de centro. Estava tudo errado. Desnorteado e sem rumo, apenas estava seguindo a sua vida, embora não tivesse aceitado nenhum trabalho depois do falecimento da Otose. As dividas estavam apertando e a solidão dominava seu coração. Não é à toa que ele não saia mais de casa. - "O que lhe traz aqui?" 


"Nada."  


"Então o que está fazendo aqui?" 


"Só dando uma passada." 


"Hum." 


"Irei me retirar." - Ao virar de costas, Hijikata parou para refletir um pouco em frente a porta da sala. - "Na verdade eu tenho um trabalho para você." 


"Desculpa, mas não estou interess-" 


"Você não pode negar. Me encontre em frente do restaurante às 8 da noite e irei lhe pagar um Uji-Gintoki-don. Até mais." - Simplesmente saiu, largando Gintoki para trás.  


"Idiota." - Deu um suspiro, soltando a fumaça que estava em sua boca. 


Na mesma noite, Gintoki havia chegado mais cedo do que o combinado. Ele estava usando o seu yukata corretamente, junto de seu cachecol vermelho. Estava nevando por conta da época de inverno. As casas, prédios, lojas, tudo estava coberto por neve, com altas chances de ocorrer uma tempestade a qualquer momento. Não demorou muito para que Hijikata chegasse em seu carro. Ele estava sem o seu uniforme tradicional de policial, usando roupas mais casuais para a ocasião. 


"Achei que não viria." - Hijikata afirmou. 


"Eu também não, mas pensei bem a respeito." - Ambos entraram no restaurante, onde pediram o Hijikata Special e Uji-Gintoki-don de sempre.  


"O que irá fazer daqui para frente?" - Hijikata o questionava enquanto esperava a senhora fazer seu prato. 


"Não sei, irei apenas me mudar." 


"Para onde?" 


"Sei lá. Não tenho lugar para ir." 


"E a casa do Shinpachi?" 


"Nah, não quero me tornar um encosto. Ele tem coisas mais importantes para resolver." 


"E você vai virar uma espécie de Madao?" 


“Na verdade, eu sempre fui um, a diferença do Hasegawa para mim, era que eu tinha para onde voltar." 


"E pretende ir quando?" 


"Amanhã cedo." 


"É por isso que você recusou os trabalhos anteriores?" 


“Na verdade, era porquê eu estava sem cabeça para isso." - A Senhora serviu ambos os pratos, estava ouvindo a conversa deles. 


"Sentirei falta de fazer o Uji-Gintoki-don." - Ela riu. 


"Qualquer hora eu passarei por aqui velha." - [...] - "E então, qual vai ser o trabalho?" - Ele pegou o Hashi para começar a comer enquanto observava Hijikata colocar mais maionese em sem prato. 


"Beber." 


"Tá brincando comigo?" 


"Estou falando sério." 


"Tsc. Certo." 


Ao terminar de comer, Hijikata pagou pela refeição e entrou em seu carro junto de Gintoki. Ambos foram para diversos bares desde do mais fuleira até um com karaokê. Eles beberam muito e fizeram farra, era notável que Gintoki estava sorridente, mesmo que fosse temporário, pois fazia tempos que ele não saia e se divertia tanto assim. O problema era que ambos estavam muito bêbados para voltar dirigindo, e acabaram derrubados na porta do último bar. Hijikata pegou Gintoki (que havia adormecido após beber tanto) e o levou para uma pousada local onde passariam a noite. 


O quarto era simples, porém completo: De primeira vista, era possível notar uma mini cozinha com bancadas e uma única cama de casal, com uma janela-porta que dava acesso à uma varanda. Ele tirou seus sapatos e jogou as botas de Gintoki na porta de entrada. Ele cambaleava para um lado e para outro atropelando um dos bancos da bancada, fazendo ambos cair no chão. Levou questão de minutos para ele conseguir se levantar e pegar Gintoki no chão para joga-lo na cama de qualquer jeito. Caminhou em direção a cozinha, onde pegou mais uma lata de cerveja e bebeu tudo em um gole só. Ele não durou muito e apagou ali na cozinha mesmo, dormindo no chão.  


Gintoki acordou com uma forte ânsia de vômito e dor de cabeça. Parecia que estava todo quebrado. Ele foi em direção a cozinha em busca de água, e acabou dando de cara com um 'cadáver bêbado' em seu caminho. O pegou e colocou na cama, jogando um cobertor por cima para que ele dormisse confortável. Tomou sua água gelada e lavou o rosto, para ir então em direção a varanda para fumar um cigarro logo cedo. O problema era que ele havia perdido o seu maço em algum dos bares, fazendo se sentir ansioso pela falta do mesmo. Não demorou muito para que Hijikata acordasse e coçasse a sua cabeça tendo em sua primeira vista um copo d'água sendo segurado por Gintoki.  


"Ei, ei, que porra é essa?" - Hijikata questionou. 


"Cale a boca e me dê um cigarro, estou irritado" 


"Tsc..." - Ele começou a mexer na manga da sua blusa a procura do maço. Havia apenas um. Hijikata entregou para Gintoki que logo o acendeu, deixando sua expressão mais leve quando soltou a fumaça. Hijikata notou como sua feição mudava a cada cigarro, porém estava dando gatilho para querer fumar um pouco também. Tomou o seu copo d'água com uma expressão irritada. - "Ei, não fume tudo de uma vez."  - Ele simplesmente tirou o cigarro de sua boca, dando uma leve pitada para saciar sua vontade. 


"Fique para você." - Ele colocou suas botas e simplesmente saiu sem dizer nada. Será que ele não gostou de ter pego o seu cigarro? Foi o que Hijikata pensou. Sua mudança de comportamento o deixou confuso, sem entender nada do que estava rolando, era alguma espécie de bipolaridade. Hijikata pagou a conta e saiu, apenas foi a procura de seu carro sem se preocupar muito para não afetar seu desempenho durante o seu turno. O problema era se lembrar onde havia deixado o carro, mas por sorte estava estacionado próximo ao primeiro bar. Passou no quartel e vestiu seu uniforme para começar a trabalhar, mas aquela atitude de Gintoki repentina estava o incomodando ao ponto de fazê-lo querer passar no Yorozuya, já que ele tinha quase certeza que ele ainda não havia ido embora. No final da tarde ele retornou lá.  


Ao acessar o apartamento, ele pôde ver um monte de papéis sob a mesa e ninguém por perto. Ao revirar notou-se que era tudo dívidas ou empréstimos de diversos bancos que não estavam pagas, principalmente o papel dos aluguéis em atraso que Gintoki devia para Otose.  


"Como você pode ver, não tenho mais dinheiro nem para me manter." - Gintoki estava parado na porta enrolado em uma toalha. Seu cabelo estava escorrendo algumas gotas de água e no banheiro havia vapor. Hijikata apenas acendeu um cigarro, enquanto o encarava. - "Como eu fui burro..." 


"Você pretende abandonar mesmo esse apartamento endividado?" 


"Sim. Meu trabalho terminou a partir do momento em que ela se foi." 


"Trabalho?" 


"Protege-la até o fim de sua vida." 


"Entendo." 


"Por mais que quisesse, eu nunca conseguiria pagar os aluguéis, retribuir o favor sabe? Não há dinheiro que se pague pelo o que ela fez por mim... No final das contas eu não tive nem a capacidade de me despedir." - Gintoki demonstrou uma feição triste. Hijikata se sentou na ponta do sofá, onde podia claramente sentir a tensão no local. Gintoki começou a andar na sua direção de uma maneira brutal. - "Como eu me odeio... Às vezes eu tenho vontade de socar alguém para me sentir aliviado." - Ele derrubou Hijikata em seu sofá para fazer ficar deitado e subir em cima do mesmo.  


"Desgraçado, o que deu em você?"  - Hijikata tinha certeza que Gintoki o usaria como um saco de pancadas para descontar sua raiva, por sorte ele estava errado. Sorte? Não se sabe ao certo, pois foi totalmente o oposto do que imaginou.


"Cale-se."  


Ele tampou a sua boca usando sua mão. Havia um pequeno vão entre seu dedo anelar e o dedo médio que prendia o cigarro. Isso era levemente excitante, uma vez que Gintoki estava apenas com uma toalha tampando o seu corpo, permitindo que ele sentisse certas partes do corpo junto da umidade que havia em sua pele. Agora era Gintoki quem havia tomado a posse do cigarro, onde simplesmente transportou para sua boca virando a mão ao contrário. Hijikata apenas o segurou e o jogou para o lado, fazendo cair no vão entre o sofá e a mesa de centro. Puxou a toalha expondo completamente o seu corpo nu, deixando-o envergonhado (na verdade Hijikata também estava, mas tentava não deixar isso transparecer em seu rosto), isso fez com que ele também tirasse o seu casaco e o lenço (inconscientemente isso foi sensual). 


O clima esquentou. Hijikata pegou o cigarro de sua boca e jogando para fora do seu alcance, prendendo suas mãos para o alto utilizando da própria força. Com uma das mãos, foi capaz de soltar o botão de sua calça e expor o seu pau para fora. De início ele começou provocando seu corpo passando a língua por cada canto até chegar em sua boca, onde começou a beija-lo. 'Que beijo quente' - Gintoki pensou. Sua boca parecia estar salivando mais do que o normal, seu corpo estava agitado e um calor incontrolável dominava-o. A sensação da carne dos seus lábios fazia Hijikata morder até sangrar. Era muita tentação para tentar se conter, começou a chupar o sangue havia em sua boca enquanto passava a mão sob os seus mamilos o excitando mais ainda. Gintoki estava agitado, seu corpo movia-se para os lados implorando por mais, ao ponto de Hijikata não conseguir mais segura-lo.


Gintoki puxou o seu colete junto com sua camiseta utilizando muita força, que acabou rasgando com uma certa facilidade e soltando alguns dos botões, expondo também seu corpo. Ele terminou de tirar o resto das peças de roupas da parte de cima, aproveitando-se para abaixar um pouco mais as suas calças. Agora era ele quem o provocava. Se jogou em cima de Hijikata para que ele caísse para trás e o permitisse chupar suas bolas. Ele foi lentamente passando a língua nas suas coxas e intercalando com pequenas mordidas, foi indo até chegar em seu pau onde foi mais bruto. Hijikata podia sentir os seus dentes junto da saliva que escorria da sua boca, suas mãos fazendo o movimento de indo e vindo, e do topo de sua garganta contornando a cabeça do pau, incluindo uma massagem em suas bolas. Hijikata estava gemendo sem parar. Segurou em seu cabelo para puxar com força, alertando que estava prestes a gozar, porém ele não ligou e continuou acelerando os movimentos gradualmente. Foi questão de tempo para que o esperma fosse liberado e o que não foi engolido, acabou espirrado em seu rosto. E como Gintoki se sentiu? Ele estava com um sorriso safado passando as costas da mão para limpar a boca, aquilo não foi o suficiente para atender os seus requisitos. Ambos queriam mais.  


"Vire-se." - Gintoki colocou a mão no bolso da calça de Hijikata onde retirou o par de algemas. 


"O que você vai fazer, desgraçado?"  


"Você vai gostar." - Ele deu um sorriso malicioso assim que Hijikata se virou, algemado suas mãos. 


Gintoki nunca havia demonstrado seu lado S&M, mas não conseguiu se conter ao ter um policial na palma da sua mão. Contornou suas costas com a cabeça do seu pau, esfregando principalmente nas mãos algemadas, aproveitou para passar as pontas dos dedos em volta de sua cavidade anal, onde o provocava. Chupou os próprios dedos para enfiar com força e abrir o buraco. Ele estava sendo bruto demais, porém Hijikata estava gostando, principalmente das suas provocações. Finalmente estava também descobrindo o seu outro lado. 


"A partir de hoje, você é minha putinha." - Gintoki Murmurou em seu ouvido antes de dar uma mordida na ponta de sua orelha. 


Gintoki deu um tapa forte em sua bunda, deixando a palma da sua mão registrada e fazendo muito barulho. Ele lentamente foi colocando a língua para umedecer o local, revezando em pequenas penetradas, chupadas e mordidas. Hijikata estava com um sorriso em seu rosto enquanto preparava-se mentalmente para a entrada de Gintoki dentro de si, estava um pouco ansioso por ser a primeira vez que ele havia feito sexo com outro homem. Sua cara estava estocada no chão e sua bunda empinada para cima, suando muito com rosto vermelho-pimentão. Ele entrou. Entrou com uma força inesperada, ao ponto de fazê-lo gritar de dor. Suas mãos apertavam a bunda avermelhada fazendo os movimentos rápidos e forte, bem selvagem mesmo, enquanto ouvia gemidos sem fôlego vindo dele. Gintoki segurou em suas bolas para atenta-lo ainda mais.  


O barulho das algemas deixava o ambiente ainda mais quente, o fazendo quer conhecer ainda mais o lado negro e tentador que era o S&M. Infelizmente eles estavam com pouco recursos para ir mais a fundo, porém Gintoki deu uma improvisada e enrolou a toalha para bater em suas costas. Era bom e gostoso ao mesmo tempo. Gintoki estava chegando ao seu limite, e com isso os movimentos aceleravam para finalizar.  


"O que você quer?" 


"Que ah-ah-você goze aah-dentro de mim..." - Hijikata havia se entregado completamente a ele, ao ponto de dizer coisas que ele nunca falaria a ele frente a frente. Ele pôde sentir algo quente sendo jogado dentro do seu corpo, o satisfazendo. Os dois estavam eufóricos. Hijikata apenas abaixou a sua bunda e Gintoki se jogou para o lado dele. O silêncio dominou o local por alguns minutos, até que Gintoki se recuperou e soltou as algemas de Hijikata.  


"Acho que sai um pouco do controle."  - Gintoki riu.  


"Não foi só você..." - Hijikata se sentou usando o sofá de apoio. - "O quão estranho soaria se eu dissesse que foi bom?" 


"Sei lá. Muito, talvez?" - Gintoki se levantou e foi até o quarto para pôr suas roupas. Hijikata levantou suas calças quando uma camisa foi arremessada em seu rosto. - "Use isso por enquanto." 


"Obrigado." - Ele vestiu a camisa, do tamanho exato de seu corpo, colocou o casaco com o lenço dentro do bolso e começou a sair. "Se tiver interesse, a Shinsengumi está recrutando novos membros. O salário não é muito alto, mas pode lhe ajudar com as suas dívidas. Durante o dia eu posso ser seu comandante."  


"E durante a noite?" - disse maliciosamente. 


"Você sabe, idiota." 


"Parece que não terei como recusar um pedido desses." 


Desde esse dia, Gintoki começou a trabalhar para a Shinsengumi por indicação do Hijikata. O salário era suficiente para ele sobreviver e pagar um pouco das dívidas, e as vezes conseguia dar uma fuga com Hijikata para ir em bares ou locais peculiares. Foi questão de alguns meses para conseguir juntar o dinheiro do aluguel em atraso, e quando finalmente foi pagar, percebeu que o apartamento foi dado como herança, já que para ela, ele era um filho de consideração. 


"Velha, mesmo você não estando aqui, ainda consegue me fazer de idiota. Obrigado por tudo." - Dizia enquanto colocava um prato com manjuu de oferenda ao seu túmulo.


 


 



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Autor(a): Kayomii

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