Fanfics Brasil - Encontro Innocent Love

Fanfic: Innocent Love | Tema: inspiração de fatos reais


Capítulo: Encontro

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Já pensou se toda sua vida tomasse um rumo extremamente diferente do que pode imaginar? De uma hora pra outra perde absolutamente seu chão e viver de maneira que não condiz consigo? Assim foi com a vida de Ayla que se tornou uma mulher madura e forte muito cedo, desde seus treze anos ela trabalha em uma cafeteria para ajudar a pagar a estadia de sua mãe em uma clinica de repouso, logo após a morte de seu pai a pessoa que mais lhe inspirava todos os dias havia partido, de maneira tão trágica e covarde que sua mãe havia entrado em uma depressão profunda. Ela batalhava todos os dias para que sua mãe tivesse o melhor tratamento além disso era bolsista numa das melhores faculdades cursando aquilo que mais amava para se tornar uma médica de sucesso.


    Já se passava das sete da manhã, todos os dias antes de ir trabalhar Ayla ia visitar sua mãe sempre levava um potinho com alguns bolinhos e um pequeno buquê lírio que eram sua flor favorita, como aquilo já era sua rotina ela entrava pela porta da casa de repouso, falava a todos sempre com um belo sorriso em seu rosto. Era de se admirar a força que ela tinha, mesmo que estivesse profundamente cansada enquanto ela estava porta do quarto admirando sua mãe seus olhos se enchiam de lágrimas e se perguntava; como tudo acabou daquela maneira, ela respirou fundo e então com o dedo indicador ela deu duas batidinhas na porta para chamar atenção de sua mãe, que a vendo a sua filha ali sorriu.


-Ei minha pequena, você não devia estar no trabalho? -disse a mulher com uma voz fragilizada e muito calma.


-Senhoria Ana, sabe muito bem que a minha prioridade é você. Então não reclame! -ela diz sorrindo chegando próxima a cama dela se sentando ali na beirada.


-Minha pequena eles não vão brigar com você por toda manhã chegar tarde?


-Relaxa mamãe, aquele lugar não funciona sem mim, e o Sr. Peter sabe exatamente que você precisa da minha atenção. -ela ri entregando os bolinhos e a flor.- Como a senhora está?


Sua mãe então coloca a bolsinha sobre a mesinha ao lado da cama o que Ayla havia lhe dado e então segura a mão dela sorrindo.


-Minha filha eu estou no paraíso, aqui não preciso de lavar roupas ou fazer o jantar!!!


 Ambas acabaram rindo daquilo e então passaram os últimos cinquenta minutos apenas rindo e conversando sobre a vida, não demorou até a despedida como ela ainda tinha que ir trabalhar não poderia demorar, saindo da casa de repouso ela seguiu até o ponto de ônibus e por sorte não tinha demorado. Foram-se mais ou menos meia hora até ela chegar no centro onde ela desceu da condução e com seus fones no ouvindo escutando um de seus grupos favoritos ela caminho até a cafeteria que fica a duas esquinas do ponto final. Nesse mesmo dia havia uma movimentação muito intensa de militares nas ruas, talvez porque alguma autoridade ia visitar a cidade ou algo do tipo. Aquilo lhe chamou um pouco a atenção mas ela apenas seguiu para seu trabalho, chegando lá viu o Sr. Peter dançando com a vassoura na mão parecia ser tipo um tango ou jazz, ela segurou o riso e apenas começou a gravar aquilo, não demorou muito tempo até ela cair na gargalhada pois por mais que ele tentasse ser um velho rabugento, ele era o típico velhinho que todo mundo adorava


-SUA PESTINHA!!!! -gritou ele envergonhado.- O que está fazendo? Quer perder seu emprego?


-Não sou pestinha!! -ela ria.- Ué estou filmando para o senhor arrumar uma companheira de dança, está guardando esse talento todo ai.


-Eu não preciso disso, sou feliz sozinho tá vendo a vassoura Margarete é minha companheira! -ele acaba rindo.-  Mas como está sua mãe?


-Na mesma, cada vez mais frágil, bem o que me resta é tentar dar o melhor tratamento para ela viver, e sorrir mais!


 Ela solta um pequeno suspiro e então vai para o fundo da cafeteria por o uniforme, com ela trabalhavam mais três pessoas, Jack, Martha e a louca da Jully. Ela cumprimentou a todos ali e seguiu para suas funções ela limpou todas as mesas, repôs alguns doces, pães e assim seguiu para o caixa onde começou a atender os clientes que adentravam a loja, seu sorriso era o mais lindo de se ver sem contar que era uma jovem muito educada, obviamente recebia muitos elogios. Não era um dia muito movimentado que dava um pouquinho de liberdade para ela revisar algumas coisas da faculdade ela pegou seu tablet e ficou olhando suas anotações ali distraída não viu o Sr. Peter chegando.


-Olha espero que se forme logo pois eu não aguento mais esses médicos fracassados do hospital que eu vou. -riu o velho olhando a menina.


-Pode deixar, serei uma boa médica!


 Enquanto ambos conversavam e riam entrou quatro rapazes, na verdade quatro homens de terno, todos com pistolas em suas cintura, dava para ver que eram seguranças. Sr Peter fez sinal com a cabeça e ela apenas concordou rindo com aquela cara engraçada que o velho fez como quem dizia "lá vem os homens de preto" ela se levantou seguiu até o balcão onde a mesma manteve a postura e então sorriu, antes mesmo que pudesse falar o cara retribuiu o sorriso e começou a falar.


-Olá bom dia, me chamo Augusto sou segurança de autoridade do exército, e como pode perceber a movimentação hoje nosso presidente veio visitar a cidade para alguns eventos, e está a mais ou menos a uns quarenta muitos daqui. Ele deseja tomar um bom café da manhã e como sei que vocês tem a maior variedade de cafés, pães e etc. Decidimos traze-lo aqui. 


  Enquanto ele falava todos os funcionários tentavam entender e Ayla atentamente observava a tudo que ele falava, Sr Peter cutucou ela sem saber o que fazer então a menina sorriu para o moreno, se dirigiu até a frente do balcão.


 -Bom temos duas saídas de emergências, três banheiros, vou providenciar nossa melhores iguarias, água, e o que mais desejar, será uma honra para nos receber nosso presidente. -ela sorri delicadamente.- Podem posicionar onde quiseram tudo estará pronto em instantes!


 Os funcionários a olhavam bem confuso e ela então fez sinal para se movimentarem, em poucos minutos tudo estava preparado. Não demorou até a autoridade entrar no local ele e mais alguns caras tomaram seu café da manhã com tudo de mais gostoso que havia no local. Horas depois eles já tinham ido embora, todos respiravam aliviados, até mesmo o segurança moreno que, a olhava a todo instante aquilo obviamente arrancou um breve sorriso dela, mas nada que a fizesse perder  o foco, estava tudo vazio novamente e era hora de almoço da menina, ela havia pedido uma pequena porção de comida, assim que chegou em se sentou em uma das mesas ao fundo da cafeteria com alguns livros. Mesmo em seu almoço estava ali fazendo trabalhos da faculdade. Era nítido seu cansaço físico pois ela cochilava algumas vezes, para se manter acordada ela pediu um café bem forte e continuou a estudar até notar a presença de um homem em sua frente a mesma então deu mais um gole em seu café e levemente ergueu seu olhar vendo aquele segurança mais uma vez.


-Oi? Precisa de alguma coisa? É... estou na minha hora de almoço mas... -ela logo e interrompida.


-Não se preocupe, eu vim agradecer pela agilidade, e o presidente pediu para agradecer também pela hospitalidade e recepção de todos vocês -eles pois as mãos no bolso encarando a menina.- Seu nome é Ayla certo?


-Ah...é não sei o que dizer, mas fico feliz em ter ajudado! -ela sorri e olha para o crachá em seu peito.- Isso ai mesmo, Ayla...


-É um belo nome, Como já sabe sou Augusto. Foi um prazer te conhecer!


 Ele lhe deu a última olhada antes de sair o que fez sua carne estremecer, como alguém podia ter um olhar tão penetrante e profundo daquela maneira. Era uma mistura de romantismo com algo que corrompia até mesmo a mais santa existente, nem mesmo Ayla conseguia descrever aquela sensação que sentiu com aqueles olhos que pareciam penetrar em sua alma, acredite se quiser até mesmo depois que ele saiu ela ainda estava a olhar pro nada sentindo sua alma se arrepiar. Não só o olhar mas sua voz era uma voz grave, aveludada gostosa de se ouvir. Foram pequenos minutos daquela maneira até ela acordar daquele transe e murmura "então foi assim que a Anastacia se sentiu vendo Christian Grey?" A mesma balançou sua cabeça afastando  aqueles pensamentos. 


  Seu dia seguiu normalmente vez e outra ela ainda lembrava daquele olhar mas mantinha seu foco no trabalho, as horas se passaram e já estava perto das sete da noite onde ela ia direto pra faculdade, mesma então  se arrumou despedindo-se de todos ela seguiu caminhando para faculdade que era ali perto. Era uma noite chuvosa tanto que as ruas estavam praticamente vazias, depois de horas de aulas  todos já tinham saído da sala, tudo estava vazio enquanto ela guardava seu material, mais uma vez seu pensamento voltava ao segurança aquilo não saia de sua cabeça ela respirou fundo ignorando afinal ela não podia perder seu foco naquele momento faltava pouco para acabar, a mesma então vê seu celular tocando e assim o atende;


  -Alô quem fala? Ah sim, sobre o pagamento, me desculpem a demora logo irei depositar o dinheiro, ok...boa noite..


 Mais uma cobrança do hospital o que a fez respirar fundo passando levemente a mão por seu rosto, ela sabia que que era para o bem de sua mãe ,e sabia que voltaria pra casa e como não tinha condição de cuidar de sua mãe ainda ela então acaba fazendo o deposito do dinheiro ali mesmo vendo tudo ir embora algumas lágrimas rolam por seu rosto, enxugando as lágrimas ela pega mochila e segue para fora da sala, caminha pelos longos corredores, até a saída. Sentada ponto de ônibus onde ficou esperando a sua condução, ironicamente uma SUV preta para bem no ponto o vidro se abaixa devagar fazendo ela congela vendo o segurança o mesmo sorri para ela, impossível, quais eram as chances de você reencontrar alguém que te causou tamanha...nem eu sei escrever o que ela sentiu naquele momento.


-Ei... está perdida por aí? -disse ele com um sorriso ladeado.


-Não, eu faço faculdade aqui só estou esperando o ônibus. -ela da um pequeno sorriso e desvia eu olhar torcendo pro ônibus chegar rápido.


-Hum... então quer dizer que temos uma universitária..-ele mais um vez faz aquele maldito olhar.- Bom eu estou indo para Manhattan mora para aquele lado né?


 Ela então volta à olha-lo mais uma vez e suspira um pouco afinal, ele estava fazendo aquele olhar mais uma vez.


-Moro perto, mas vou esperar o ônibus...é -ela da uma  travada.- é meu namorado está vindo no ônibus... -ela da um sorrisinho.


-Ahh! Então quer dizer que tem namorado? -ele sorri sarcástico.- Sou um segurança, sargento do exército, sei quando alguém está mentindo abelhinha!


-É sério? -ela fala assustada.- M-mas...Cara quem é você por que está me seguindo? -ela diz num tom levemente elevado.


-Ei se acalme! -ele sai do carro e para bem em frente a ela.- Também quero saber,  quero saber quem é você, e porque me atraiu tanto e eu não segui você passo por aqui todos os dias


-Eu? Sou uma atendente de cafeteria, que faz faculdade de medicina, que esta cansada, EXAUSTA NÃO AGUENTA MAIS TANTA PRESSÃO. -assim que ela se da conta do que fala se afasta  meio avermelhada de vergonha.- Me desculpe... só me desculpe


 Obviamente Augusto naquele momento ficou sem entender absolutamente nada, ela então se afasta dele e entra na condução, se senta próxima a janela e o olha pela última vez antes de o ônibus partir. A mesma respira fundo desviando seu olhar, naquele momento ela estava envergonhada afinal havia explodido perto de um cara que ela mal conhecia. Ela se quer sabia quem era ele, mas algo naquele homem lhe atraia de tal maneira que a assustava a ponto de seu coração bater de forma descompensada, não chega a ser amor, talvez uma paixonite, ou algo passageiro.


Chegando em sua casa, ela joga a bolsa em cima do sofá respirando fundo havia sido um dia exaustivo ela seguiu para o banheiro onde tirou sua roupa, encheu a banheira com uma água bem quentinha. Prendo seus longos cabelos negros com um coque ela adentrou na banheira encostando sua cabeça na borda, seus olhos se fecharam seu corpo havia finalmente relaxado por completo, mesmo naquele momento de esquecer tudo aquele maldito não saia de seu pensamento. Saindo do banho ela veste um pijama confortável e então vai pra cama onde seu cansaço era tão grande que simplesmente apagou.



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Autor(a): abelhinhairritante

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