Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy
— A senhorita me inspira — respondeu ele, parecendo exausto.
A dança chegou ao fim. Enquanto o barão procurava por um lenço em seu colete, Dulce avistou Anahí Portilla e Maite Perroni paradas próximas uma da outra junto à mesa de bebidas.
— Obrigada, milorde — disse ao parceiro, fazendo uma reverência antes que ele pudesse se oferecer para acompanhá-la em uma volta em torno do salão. — O senhor me exauriu ao extremo. Pode me dar licença?
— Ah. Eu... É claro, milady.
— Luxley? — exclamou Anahí de trás de seu leque marfim quando Dulce se juntou a elas. — Como foi que isso aconteceu?
Dulce se rendeu a um sorriso genuíno.
— Ele queria recitar o poema que escreveu em minha homenagem, e a única maneira de interrompê-lo depois da primeira estrofe foi concordando em acompanhá-lo em uma dança.
— Ele lhe escreveu um poema? — Maite colocou a mão no braço de Dulce e as guiou até as cadeiras alinhadas do outro lado do salão.
— Escreveu. — Contente por ver Luxley escolher uma das debutantes como sua próxima vítima, Dulce aceitou uma taça de vinho Madeira de um dos lacaios. Após três horas de quadrilhas, valsas e danças folclóricas, seus pés doíam.
— Meu Senhor. Dul, você tem uma habilidade incrível de fazer os homens dizerem e fazerem as coisas mais ridículas.
— Meu dinheiro tem essa habilidade. Não eu.
— Não deveria ser tão cínica assim. Afinal de contas, Luxley se deu ao trabalho de lhe escrever um poema, mesmo que horrível — ponderou Maite.
— Sim, você tem razão. É tão triste que eu fique tão cansada dessas coisas com apenas 24 anos, não é?
— Vai escolher Luxley para sua lição? — perguntou Maite. — Parece-me que ele está precisando aprender umas coisinhas... especialmente sobre como as mulheres não são fracas.
Tomando um gole do vinho doce, Dulce sorriu.
— Para ser sincera, não estou certa de que valha o esforço. Na verdade...
Uma movimentação perto da escadaria capturou sua atenção e Dare retornou ao salão de baile com uma mulher enganchada no braço. Não apenas uma mulher qualquer, reparou Dulce com uma leve careta: Amelia Johns.
— Na verdade, o quê? — Anahí seguiu seu olhar. — Ah, céus. Quem o convidou?
— Com certeza, não fui eu.
A srta. Johns não devia ter mais que 18 anos, o que a deixava uns bons 12 anos mais nova do que Dare. Em termos de perversidade, no entanto, ele a superava em séculos. Dulce ouvira rumores de que o visconde estava cortejando alguém e, com o dinheiro de sua família e sua vivaz inocência morena, Amelia sem dúvidas era o alvo, pobrezinha.
Dare pegou as duas mãos da moça e Dulce rangeu os dentes. O visconde disse algo rápido e, com um sorriso radiante, soltou-a e afastou-se. O rosto de Amelia corou e então empalideceu, e ela saiu correndo do salão.
Bem, aquilo deixou algo bem claro. Dulce se levantou, voltando-se novamente para as amigas.
— Não, nada de Luxley — afirmou, surpresa com sua determinação tranquila. — Tenho outro estudante em mente, um que precisa seriamente de uma boa lição.
Os olhos de Mai se arregalaram.
— Não está pensando em lorde Dare, está? Você o odeia. Mal se falam.
Do outro lado do salão, a risada intensa de Dare ressoou, e o sangue de Dulce esquentou até quase começar a ferver. Obviamente, ele não ligava a mínima para o fato de ter magoado os sentimentos de uma jovem garota — ou pior: de ter partido outro coração. Ah, sim, o visconde precisava desesperadamente de uma lição. Ele era, afinal, o motivo pelo qual haviam feito aquelas listas. E Dulce sabia qual lição ele precisava aprender. Na verdade, não conseguia pensar em alguém mais qualificado do que Dare.
— Sim, ele. E, obviamente, vou precisar partir o coração daquele homem para fazê-lo, apesar de não ter certeza se ele sequer tem um. Mas...
— Shh — sibilou Maite, interrompendo-a com as mãos.
— Quem sequer tem um o quê?
Com a espinha enrijecendo ao ouvir aquela fala arrastada, Dulce se virou.
— Não estava falando com o senhor, milorde.
Christopher Uckermann, visconde de Dare, a encarou, os olhos castanho-claros entretidos. Ele não podia ter um coração se conseguia dar aquele sorriso charmoso e sensual logo após reduzir uma mulher às lágrimas e à fuga.
— E cá estava eu — disse Dare —, aproximando-me apenas para dizer que a senhorita está particularmente bela esta noite, lady Dulce.
Autor(a): leticialsvondy
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Dul sorriu, fervendo por dentro. Ele a elogiava, enquanto a pobre Amelia estava, sem sombra de dúvida, em algum canto escuro, chorando. — Eu, de fato, escolhi este traje pensando no senhor, milorde — respondeu, alisando a saia de seda bordô. — O senhor gostou mesmo? O visconde não era tolo e, apesar de sua expressão não t ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 18
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candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41
Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua
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candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10
Continuaaaa
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candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08
Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua
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candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02
Continuaaa
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candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01
Continuaaaaa, tô amandoooo
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candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28
Continuaaa
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candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33
Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk
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candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12
Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa
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candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03
Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis
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candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10
Continuaaaaa