Fanfics Brasil - Capítulo 10 (PARTE 2) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 10 (PARTE 2)

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Antes que Dul conseguisse responder, Christopher encostou os lábios nos dela. O calor ardeu no corpo feminino, mas ele não intensificou o beijo como ela esperava — e queria. Em vez disso, a mão masculina deslizou até a cintura de Dulce, enquanto a outra escorregou pelo braço até chegar em seus dedos.


— E agora — falou, sorrindo novamente —, eu lhe devo uma valsa.


Segurando-a com mais firmeza, Christopher a girou em um círculo lento em torno da cama e em frente à lareira acesa. Dulce jamais pensara que um dia dançaria na semiescuridão do quarto de qualquer homem, muito menos do dele.


Enquanto uma excitação vertiginosa a preenchia, ela pensava que não ousaria ser tão audaz com nenhum outro homem.


Christopher a girou novamente, movendo-a em uma valsa silenciosa que ela parecia sentir tocando em seu coração. A saia envolvia a perna masculina enquanto ele a segurava perto demais para uma dança decente. Ali dentro, contudo, podiam fazer o que bem entendessem. Ninguém iria saber.


— Espere — sussurrou Dulce.


Christopher desacelerou e parou, sem questionar, quando ela se apoiou nele e se virou de lado. Tirando uma sandália, e depois a outra, as empurrou na direção da lareira.


— Muito melhor.


O riso baixo e masculino provocou um calor bem no meio de suas pernas.


— Quando foi a última vez que você dançou valsa descalça? — perguntou Christopher.


— Quando eu tinha 10 anos, na sala de visitas em Harkley. Grey estava me ensinando os passos e insistiu para que tirasse meus sapatos, se eu iria pisoteá-lo como um elefante. Mamãe ficou abismada. — Encostou o rosto no peito dele enquanto se moviam em um círculo lento novamente. O coração de Christopher batia forte e rápido, em ressonância com o dela. — Acho que, na época, ela gostava da ideia de eu me casar com Grey. Como se eu um dia fosse me casar com alguém tão rude.


— Ele costumava falar de você, em Oxford — revelou a voz grave e arrastada de Christopher enquanto dançavam.


Dulce fechou os olhos, ouvindo o coração dele e o ritmo de sua voz.


— Nada de bom, suponho.


— Ele mencionou tê-la jogado na lagoa de patos de Wycliffe porque você não parava de questioná-lo sobre as propriedades.


— Sim, jogou-me de cabeça. Emergi com uma sanguessuga presa no meu nariz. Por dias, ele insistiu que o parasita tinha sugado meu cérebro. Eu tinha 6 anos e ele, 14, e por um tempo acreditei nele, até que tia Frederica o fez grudar uma sanguessuga na própria cabeça para provar que estava mentindo.


A risada de Christopher se intensificou.


— Ele sempre falou com muito carinho de você. Em sua maioria, histórias sobre como era teimosa, esperta e confiante. Por algum motivo, sempre a imaginei de calça, segurando um charuto entre os dentes. Quando a vi pela primeira vez... — Ele ficou em silêncio por um bom tempo enquanto bailavam lentamente pelo quarto. — Você me deixou sem ar.


Ela tivera a mesma sensação. Dulce encostou-se nele, deixando o quadril balançar no silêncio convidativo da valsa. Christopher se aproximou, deslizando os lábios pelo maxilar dela até seu pescoço. Com os quadris encostados, Dul percebeu a excitação dele enquanto giravam para lá e para cá. Deveria ficar irritada por Christopher ousar tentar convencê-la a se deitar com ele novamente depois do que acontecera da última vez.


Em sua extrema excitação, contudo, não havia espaço para ficar irritada. Fazia tanto tempo que estivera nos braços dele... E sentira tanta falta daquele toque que as lágrimas quase encheram seus olhos.


— Por que não solta o cabelo? — sugeriu Christopher, em um tom controlado e rouco. — Você se sentirá mais confortável.


Se Dulce ainda tivesse algum bom senso, teria fugido o mais rápido que seus pés descalços conseguissem. Mas aí Christopher pararia de beijá-la, e não queria que ele parasse. Ela libertou as mãos e as levou à cabeça, puxando os grampos e largando-os no chão. Seu cabelo escorreu por suas costas.


A valsa desacelerou e eles pararam em frente à lareira.


— Meu Deus, Dulce. Meu Deus!


Com a mão tremendo de leve, Christopher passou os dedos pelo cabelo dela, puxando-o para frente, por cima do ombro. Antes que perdesse a coragem, Dulce agarrou o cabelo dele com as mãos e o puxou para beijá-lo.


— Só me prometa uma coisa — pediu ela, sua voz vacilante enquanto enterrava a cabeça no pescoço masculino.


Ele tinha um leve aroma de sabonete e charuto. A combinação era inebriante.


— O quê? — perguntou Christopher, as mãos certeiras passeando e cutucando as costas femininas. O vestido caiu no chão quase antes de ela perceber o que ele vinha fazendo.


Dulce engoliu em seco. Minha nossa. Estava se lembrando de outras coisas daquela primeira noite. De como era a sensação de estar nos braços de Christopher.


— Prometa-me que você não prometerá nada.


A boca dele buscou a de Dul novamente.


— Prometo.


O ar no quarto era frio enquanto ela permanecia ali em pé apenas com a combinação e as meias — com exceção de onde as mãos dele a tocavam. Planos, lições... nada além de Christopher e de como a fazia se sentir importava, à medida que as lembranças ardentes e as sensações a preenchiam.


Ele moveu os ombros para tirar o paletó, largando-o no chão ao lado da poça que o vestido feminino compunha. Com as bocas ainda unidas, ele desabotoou o colete e também o tirou.


— Senti sua falta — murmurou Christopher.


O som grave ressoou dentro dela. Dulce tirou a gravata dele em um instante.


— Você me vê o tempo todo — ponderou, sem fôlego, enquanto as mãos masculinas subiam por sua cintura, puxando-a para mais um beijo.


— Não desse jeito.


A boca dele deslizou pela barra da combinação, seus lábios e sua língua quentes e habilidosos a faziam tremer. A paixão dele a assustava um pouco. Até esta noite, era Dul quem estava ditando o quão próximos podiam ficar, até onde podiam ir. Esta noite, Christopher parecia uma tempestade de verão, selvagem, poderosa e pronta para desabar sobre ela em uma torrente à qual não conseguia resistir.


Ela tirou a camisa dele de dentro da calça e deslizou as mãos pela pele quente da barriga. Os músculos se contraíram sob seu toque.


— Ainda sou o mesmo? — perguntou Christopher em um murmúrio.


— Sim e não. Eu o conheço, desta vez.


Ele ergueu os braços e Dulce passou a camisa por sua cabeça, largando-a com o restante das roupas. Christopher a beijou novamente, pressionando as costas contra a coluna do pé da cama.


— Dulce — murmurou, erguendo-lhe o queixo e deslizando a boca por seu pescoço.


Um gemido muito feminino escapou, e ela fechou os olhos, embebedando-se da sensação da boca firme e ousada e das mãos a acariciando. Christopher abaixou ainda mais a cabeça, e a boca tocou no seio teso por cima do tecido fino da combinação. Os mamilos enrijeceram, salientando-se sob a seda fina. Sem conseguir se conter, ela gemeu de novo, emaranhando os dedos no cabelo de Christopher e puxando-o para si.


Ele se ajoelhou. Seus longos dedos subiram cheios de propósito pelas pernas de Dulce, erguendo a combinação. Por um instante, ela entrou em pânico.


De novo, não. Não ia se permitir ser magoada daquele jeito mais uma vez.


— Christopher.


Ele olhou-a.


— Prometi que não faria promessas Dulce — disse em um tom grave —, mas...


— Não. Está tudo bem.


Não queria ouvi-lo dizer que se importava com ela, ou que estaria lá quando acordasse pela manhã, ou que ela não se arrependeria do que estava fazendo. Ela o queria esta noite. E se preocuparia com o que viria a seguir quando a noite terminasse.


— Tem certeza?


As palavras de Christopher ressoaram dentro dela, e Dulce tremeu.


— Sim.


As mãos dele continuaram a trajetória por sua perna direita, acariciando e apertando. Quando chegou ao alto da coxa, ele enfiou os dedos por debaixo da barra da meia, escorregando-a pela perna, então ergueu-lhe o pé e a tirou.


Entregou a Dulce sem dizer nada. Inspirando tremulamente, ela pegou a peça, segurando-a com firmeza no punho até Christopher lhe oferecer a outra da mesma maneira.


Queria que aquele gesto significasse alguma coisa, mas ela se recusava a pensar nisso. Esta noite era esta noite. Nem o ontem e nem o amanhã importavam. Encarando-o, soltou as duas meias na pilha de roupas que estavam acumulando.


— Agora é a sua vez — comandou ela vacilantemente. — Tire as botas.


Levantando-se, Christopher se apoiou na coluna da cama e arrancou cada uma das botas pretas lustrosas com os pés, e então as arremessou em um canto escuro.


— Quer que eu remova algo mais?


Ele estava permitindo que Dulce assumisse a liderança, o que a acalmou um pouco. Ao mesmo tempo, seria mais difícil depois, quando tentasse justificar suas ações para si mesma. Aquilo, no entanto, seria mais tarde. Ela deu um passo à frente e abriu o primeiro botão da calça dele.


— Com toda certeza.


Com aquela pequena ação, a tempestade desandou em cima dela. Christopher segurou seu rosto com as mãos, beijando-a novamente, de forma intensa e bruta, a língua espoliando a boca feminina e a deixando ofegante e sem ar. Dul abriu os outros dois botões e abaixou as calças dele.


Ela o sentiu se libertar. Incapaz de resistir, interrompeu o beijo e olhou para baixo. Uma fina cama de pelos escuros e encaracolados encobria o peito másculo e se afunilava em uma linha que descia pela barriga chapada e musculosa, atraindo seus olhos ainda mais para baixo.



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Autor(a): leticialsvondy

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— Disto eu me lembro. Aos 24 anos, ele fora bonito. Aos 30, era maravilhoso — mais musculoso, todo másculo nos ângulos de seu rosto e na expressão perspicaz de seus olhos. Dulce tocou na maciez quente da ereção, fazendo os músculos de Christopher se contraírem. Estimulada pelo fato de que ele estava nu enquanto el ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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