Fanfics Brasil - Capítulo 10 (PARTE 3) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 10 (PARTE 3)

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— Disto eu me lembro.


Aos 24 anos, ele fora bonito. Aos 30, era maravilhoso — mais musculoso, todo másculo nos ângulos de seu rosto e na expressão perspicaz de seus olhos.


Dulce tocou na maciez quente da ereção, fazendo os músculos de Christopher se contraírem. Estimulada pelo fato de que ele estava nu enquanto ela ainda vestia sua combinação de seda, o envolveu com os dedos. Lentamente, acariciou toda a extensão do sexo masculino enquanto ele permanecia imóvel, belo como uma escultura de mármore, mas quente, vivo e forte.


— Christopher — sussurrou, erguendo os olhos para encontrar o brilho azul do olhar dele —, pareço ainda estar parcialmente vestida.


— Não por muito tempo.


Ele deslizou as alças da combinação pelos ombros dela e, delicadamente, puxou a peça para baixo. Dul precisou soltá-lo para que a combinação passasse por seus braços e por sua cintura, amontoando-se em seus pés.


As mãos dele contornaram as clavículas delicadas, então desceram provocativamente para circundar os seios e, depois, os mamilos, antes de segurá-los e soltá-los.


— Eu também me lembro de você — murmurou Christopher, abaixando-se para tomar-lhe o seio esquerdo com a boca.


Dulce arfou, grata pelo suporte da coluna do pé da cama, que era a única coisa que a impedia de derreter no chão. Ele chupou, mordiscando seu mamilo delicadamente. Com outro ofego, as pernas dela cederam.


Christopher a segurou, beijando-a com força enquanto a erguia e a colocava no meio da cama. Ela parecia não conseguir soltá-lo e manteve os braços em torno de seu pescoço, beijando-o como Christopher a beijava. Ele puxou os lençóis da cama com uma mão e a deitou no meio da bagunça macia.


Deitando-se lado a lado, ele pegou seio feminino novamente. O corpo dela zunia com uma tensão excitada — Dul sabia o que estava por vir. Christopher continuou saboreando seu mamilo, deslizando a mão em círculos langorosos por sua barriga, descendo ainda mais. O dedo atrevido mergulhou dentro dela, e Dulce estremeceu.


— Você me quer — murmurou Christopher, beijando-a novamente. — Você me quer dentro de você.


O dedo se moveu novamente, e Dulce gemeu.


— Sim, eu quero.


A satisfação e o desejo se misturaram nos olhos castanhos.


— Não achei que fosse querer.


Ela deslizou as mãos inquietas pelas costas dele.


— Eu não devia, mas quero.


Christopher afastou as pernas dela e se acomodou em cima de seu corpo.


— Não houve mais ninguém além de mim, houve? — murmurou, apoiando-se nos braços e beijando-a mais uma vez.


— Ninguém.


Da última vez, Christopher fora paciente e cuidadoso. Esta noite, não precisava, e Dul ergueu os quadris para ir de encontro a ele enquanto a penetrava. Ela gritou; não de dor, mas de satisfação. Christopher abafou o grito com a boca, gemendo quando começou a se movimentar dentro do corpo feminino. A cama balançava com suas investidas ritmadas — outra dança apenas para os dois.


A tensão dentro de si foi aumentando até Dulce achar que ia morrer. Ela enterrou as unhas nos ombros masculinos, segurando-o o mais próximo possível, querendo ser parte dele, parte do fogo que os consumia.


— Diga o meu nome — murmurou ele, ofegante, beijando sua orelha.


— Christopher. Ah, Christopher.


Como um portão se abrindo, ela se despedaçou, tremendo e pulsando em torno dele. Tudo que conseguia sentir era aquele homem, dentro e em torno dela, abraçando-a e amando-a.


— Dulce.


Com outro grunhido, Christopher se afundou dentro dela com força mais uma vez, segurando-a com firmeza antes de relaxar e repousar a cabeça em seu pescoço.


Dul amava o peso caloroso do corpo dele em cima do seu. Parecia que tinham se passado eras desde que se sentiu assim pela última vez, como se fosse uma parte de um duo, e não um indivíduo solitário. Então acordara e vira que Christopher não estava mais em seu quarto e que sua meia desaparecera. Um memento, pensara, até que soubera da aposta.


Ele deslizou as mãos por debaixo das nádegas de Dulce e virou-se, ainda dentro dela, enquanto deitava-se de costas, com o corpo feminino em cima de seu peito. Por um bom tempo, ficaram deitados assim em silêncio, os dedos dele acarinhando delicadamente o cabelo dela. Enquanto sua respiração voltava lentamente ao normal, Dulce ergueu a cabeça apenas o suficiente para fitá-lo.


— Ainda sou a mesma?


— Não. Está mais curvilínea.


Com um sorriso lento e safado, Christopher passou as mãos pelas nádegas dela novamente.


Dulce suspirou. A realidade ainda se encontrava do outro lado das portas daquele quarto, e ficaria muito feliz se permanecesse ali, distante, por mais um tempo. As mãos carinhosas dela subiram pelo peito másculo, pausando em uma marca em sua clavícula esquerda.


— Isto é novo — constatou. — O que é?


— Caí de um cavalo uns três anos atrás em cima de uma pedra. Doeu muito. — Christopher tirou o cabelo de cima dos olhos dela, inclinando a cabeça de leve para encará-la. — Você lembra tão bem assim para reparar em uma cicatriz?


Eu me lembro de tudo, Dul ia dizer, mas não disse.


— Achei que talvez tivesse sido a cicatriz que eu causara.


Ele riu de leve, caloroso e silencioso.


— Não foi por falta de tentativas, Dul. Meus dedos dos pés ainda estão arroxeados, e os das mãos sempre me avisam quando o tempo está mudando.


— Você está exagerando.


— Talvez um pouquinho. — Christopher deu um beijo na testa dela. — Está com frio?


— Estou começando a ficar.


— Aqui.


Saindo de debaixo de Dulce, ele puxou as cobertas. Christopher voltou a se deitar, e ela acomodou a cabeça em seu ombro, com a mão cerrada em cima de seu peito.


Dul se sentia relaxada, pronta para dormir por uma semana aconchegada ao lado dele, com o braço de Christopher em torno de seu ombro para mantê-la perto.


Mas mesmo assim...


— E Amelia Johns?


— Eu lidarei com ela depois. Vamos falar sobre outra coisa, meu bem.


Queria interrogá-lo, mas os olhos se fecharam e ela adormeceu com o som suave da respiração e as batidas ritmadas do coração de Christopher. Quando acordou, a aurora cinza estava espiando pela beirada das cortinas azuis.


Dulce permaneceu imóvel, sentindo o lento movimento do peito dele sob sua bochecha.


Não queria ir embora. Mas também não podia ficar. Cuidadosamente, removendo o braço dele de seu ombro, se sentou. Christopher se mexeu, virando o rosto em sua direção, mas sem acordar. Queria beijá-lo, mas se conteve.


Ele finalmente baixara a guarda, decidira que ela o tinha perdoado. Bem, Dulce tinha — e não tinha. Mas isso não importava, pois jamais conseguiria confiar plenamente nele. O que acontecera na noite anterior fora puro desejo, a frustração acumulada de seus anos de antagonismo.


Movendo-se com cuidado, saiu da cama e colocou a combinação de volta. Uma meia caiu no chão e ela ficou fitando-a por um instante. Seria bem-feito para ele. E garantiria que Christopher compreenderia que Dulce o ensinara a não brincar nem com ela, e nem com o coração de qualquer outra mulher.


A escrivaninha estava aberta. Ela molhou a ponta da caneta e rabiscou um bilhete curto, deixando-o, com uma meia, no travesseiro ao lado dele. Isso feito, pegou a caixa de dentro da gaveta e a abriu, colocando-a ao lado do bilhete também.


Christopher merecia, Dulce lembrou a si mesma com firmeza, recusando-se a olhar para o rosto masculino. Ele fizera aquilo com ela, e merecia o troco.


Sem fazer barulho, juntou o vestido e os sapatos e saiu do quarto, fechando a porta. Com sorte, estaria longe da casa antes que todos acordassem. Com mais sorte ainda, conseguiria chegar em casa, em Shropshire, antes que Christopher decidisse retaliar. Com uma sorte imensa, conseguiria deixar a Residência Uckermann sem chorar.


Dulce secou as lágrimas do rosto. Não tinha tanta sorte assim.



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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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