Fanfics Brasil - Capítulo 11 (PARTE 2) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 11 (PARTE 2)

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— Não, Sua Graça. Estou aqui para ver lady Dulce.


— Foi o que Pascoe me informou. O senhor parece imensamente agitado, milorde. Sugiro que volte para casa, faça a barba, recupere o autocontrole e retorne em um horário decente para visitas.


— Com todo o respeito, Sua Graça — falou enquanto andava de um lado para o outro —, estou aqui para falar com Dulce. Não estou de brincadeira.


Ela ergueu uma sobrancelha.


— Não, estou vendo que não está. Já questionei Dulce, contudo, e ela é que não deseja vê-lo.


Christopher respirou fundo. Tudo significava alguma coisa, lembrou a si mesmo. Seus dias como apostador o tinham ensinado isso, e aprendera muito bem.


— Ela está... bem? — Forçou-se a perguntar.


— Minha sobrinha está em um estado muito parecido com o seu. Não especularei, mas o senhor precisa ir, lorde Dare. Se não o fizer voluntariamente, chamarei meus lacaios para o colocarem para fora.


Christopher assentiu rigidamente, os músculos começando a doer por estarem tão contraídos. Enfrentar um paredão dos lacaios da tia dela poderia ser satisfatório por um ou dois instantes, mas não ajudaria sua causa.


— Está bem. Por favor, informe Dulce que sua mensagem foi... bem recebida e compreendida.


A curiosidade nos olhos da duquesa se intensificou.


— Assim o farei.


— Bom dia, Sua Graça. Não retornarei hoje.


— Tenha um bom dia, então, lorde Dare.


Ela sumiu pela porta e Christopher voltou para o lado de fora, para Charlemagne.


Esse não era o fim. E, se suas suspeitas crescentes estivessem corretas, a maneira como Dulce deixara coisas para trás poderia ser a melhor notícia que recebia em seis anos. Tudo que precisava fazer era se controlar para não matá-la antes de descobrir.


***


— Ele se foi, minha querida — anunciou a voz baixa de tia Frederica do corredor.


Dulce inspirou junto com seu soluço.


— Obrigada.


— Posso entrar?


A última coisa que queria era encarar a tia, mas estava agindo como uma mulher maluca, e a duquesa merecia algum tipo de explicação. Secando as lágrimas, Dulce cambaleou até a porta, destrancou-a e a abriu.


— Se a senhora quiser.


Frederica olhou para o rosto da sobrinha e passou reto por ela.


— Pascoe! Mande preparar um chá de ervas!


— Sim, Sua Graça.


A duquesa fechou a porta e se apoiou nela.


— Ele a machucou? — questionou, bem baixinho.


— Não! Não, é claro que não. Nós... discutimos, apenas isso, e eu só... não queria mais ficar lá. — Dulce inspirou, trêmula, retornando à poltrona de leitura ao lado da janela. Encolhendo-se, ela abraçou as pernas e desejou, com toda a sua força, conseguir se tornar invisível. — O que ele queria?


— Falar com você. Foi tudo o que me disse. — Tia Frederica ficou parada na porta, sem dúvida para interceptar alguma criada antes que ela pudesse entrar no quarto com o chá e testemunhasse a sobrinha da duquesa parecendo uma fugitiva do hospital psiquiátrico de Bedlam. — Com exceção de uma coisa que me pediu para lhe dizer.


Ah, não. Se Christopher estivesse zangado o bastante, poderia muito bem arruiná-la.


— O que... O que foi?


— Pediu para lhe dizer que sua mensagem foi bem recebida e compreendida.


Dulce se endireitou um pouquinho de sua posição fetal na poltrona, quase vomitando de alívio.


— Só isso?


— Só isso.


O chá chegou e a duquesa foi pessoalmente até o corredor para pegá-lo.


Dulce respirou fundo, fungando. Ele não a arruinara. Não trouxera suas meias de volta e não as jogara no chão. Nem berrara que dormira com lady Dulce Saviñon duas vezes e que ela era devassa e promíscua.


— Ah, e disse que não retornaria hoje. E enfatizou o “hoje”, o que, para mim, indica que aparecerá por aqui futuramente.


Dulce tentou reorganizar os pensamentos, ainda aliviada demais com o presente para permitir que o futuro a assustasse.


— Obrigada por ter falado com ele.


A duquesa serviu uma xícara de chá, colocou dois cubos de açúcar e uma grande quantidade de creme e levou até a sobrinha.


— Beba.


O cheiro era amargo, mas o creme e o açúcar amenizavam o gosto, e Dulce tomou dois goles longos. O calor se espalhou de seu estômago para os dedos das mãos e dos pés, e ela bebericou novamente.


— Melhor?


— Sim.


A tia se acomodou no largo parapeito da janela, longe o suficiente para que Dulce não precisasse olhá-la, se não quisesse. Se Frederica Brakenridge tinha uma qualidade, era ser intuitiva.


— Preciso dizer que não a via histérica em... uns seis anos, acredito. Dare também teve algo a ver com aquela situação, se me recordo corretamente.


— Ele me exaspera.


— Sei disso. Por que se relacionar com ele, então?


Dulce olhou para o próprio chá, para os lentos redemoinhos de creme dentro da delicada xícara de porcelana.


— Eu... Eu estava ensinando uma lição a ele.


— Dare pareceu ter aprendido.


Dulce conseguiu demonstrar um pouquinho de indignação.


— Ora, é o mínimo que eu esperava.


— Então por que está chorando, meu bem?


Porque não tenho certeza se ele merecia, e porque não o odeio de verdade, e agora ele me odeia.


— Só estou cansada. E zangada, é claro.


— É claro. — A duquesa se levantou. — Vou mandar minha Danielle para ajudá-la a colocar a camisola. Termine seu chá e vá dormir.


— Mas já amanheceu.


— Há pouco tempo. E você não tem nada para fazer hoje, nenhuma obrigação, nenhum compromisso, nada para fazer além de dormir.


— Mas...


— Durma.


O chá definitivamente estava provocando alguma coisa, porque seus olhos estavam se fechando.


— Sim, tia Frederica.


***


Frederica Brakenridge estava sentada em seu escritório, endereçando as correspondências, quando a porta se abriu.


— Que diabos está acontecendo? — indagou uma voz grave.


Ela terminou a carta e pegou uma folha de papel para iniciar outra.


— Boa tarde, Greydon.


Percebeu que a figura robusta do filho hesitou, e então atravessou o recinto até ela. O cabelo castanho entrou no campo de visão dela quando Grey se abaixou para lhe dar um beijo no rosto.


— Boa tarde. O que está acontecendo?


— O que você ouviu?


Com um suspiro, ele desabou na poltrona.


— Encontrei Bradshaw Uckermann no Gentleman Jackson’s. Quando perguntei de Dulce, Shaw me disse que ela retornara para cá, e que Christopher ficara furioso com isso, ou com alguma coisa.


— Bradshaw não disse por quê?


— Disse que não sabia, porque Christopher não quis lhe contar.


Frederica continuou a carta.


— É basicamente o que sei, também.


— É sobre esse “basicamente” que quero saber, mãe.


— Não.


— Está bem. — Ela o ouviu se levantar. — Perguntarei a Christopher.


Escondendo a expressão severa, Frederica se virou na cadeira para encará-lo.


— Não, não perguntará.


— E por que não?


— Fique fora disso. Independentemente do que esteja acontecendo, é entre eles. Não nos inclui.


Grey não se deu ao trabalho de esconder a careta.


— Onde está Dul?


A duquesa hesitou. Não gostava de desconhecer os fatos; aquilo fazia com que contornar todo o caos fosse ainda mais difícil — e delicado.


— Dormindo.


— São quase duas da tarde.


— Ela estava chateada.


Greydon a fitou.


— Quão chateada?


— Muito.


O duque se virou para a porta.


— Basta. Vou arrancar as respostas de Dare.


— Você não fará nada disso. Pelo que vi esta manhã, ele próprio está ansiando para espancar alguém. Você perderá a amizade dele por causa disso, se interferir.


— Maldição... Então, o que devo fa...


— Nada. Seja paciente. É isso que estou fazendo.


Grey inclinou a cabeça para ela.


— A senhora não tem certeza do que está acontecendo, não é? Não está apenas me mantendo afastado por princípios.



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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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