Fanfics Brasil - Capítulo 16 (PARTE 2) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 16 (PARTE 2)

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Dando uma olhada irritada para a matilha, Christopher deixou a roda de admiradores de Dulce.


— Sim, acho que reagi antes que minha natureza mais racional pudesse assumir o controle e me fazer desistir.


A duquesa riu.


— Não acredito nisso — revelou Emma baixinho. — Sei que você tem um bom coração, Christopher.


— Se puder não espalhar por aí, agradeço. Um bom coração e bolsos vazios fazem de Dare um rapaz muito solitário. — Deu uma olhada na direção de Dulce. — Especialmente quando certas damas não acreditam na parte do bom coração.


— Ora, você precisa convencê-la. Eu, por sinal, estou do seu lado.


Christopher ergueu uma sobrancelha.


— E o que o poderoso Wycliffe pensa sobre isso?


— Ele quer protegê-la. Eu recomendo que você seja paciente, porém implacável.


— Seu conselho, querida Em, provavelmente acabará me matando. — Christopher deu um beijo no rosto dela para suavizar aquelas palavras. — Mas fico grato por ele.


— Quantas vezes tenho que dizer — ralhou Grey, aproximando-se com Dulce em seu braço, ainda bem — para manter sua boca longe da minha esposa?


— Você não me deixa beijá-lo — respondeu Christopher, com a fala arrastada —, então não tenho outra opção.


— Que tal me acompanhar até a mesa de bebidas, em vez disso?


Dulce lhe estendeu o braço.


Foi bom, da parte de Wycliffe, arrancá-la daquela matilha de lobos.


— Com prazer. Suas Graças, se nos derem licença.


— Ora, suma daqui — disse Grey. — Mas fique de olho. Ela quase caiu ao descer do coche.


— Eu tropecei no vestido — protestou Dul, enrubescendo.


— Eu a protegerei com a minha vida.


Dulce olhou-o e, apesar da expressão de ceticismo óbvio, Christopher ficou surpreso ao perceber que estava falando sério. Permitir que outra pessoa a tivesse estava fora de questão. Não importava o que acontecesse, a tornaria sua. Permanentemente.


— Então, como foi que ganhei de seus outros pretendentes? — perguntou


Christopher, guiando-a pela parte menos tumultuada do salão.


— Não posso mandá-los para o inferno se me irritarem — respondeu ela prontamente. — Com você, não me importo em fazê-lo.


— Suponho que eu tenha criado certa tolerância aos seus insultos com o passar dos anos — concordou ele. — Como está seu traseiro?


Dulce corou ainda mais.


— Arroxeado, mas melhor. Por sorte, quase todos parecem pensar que torci o joelho e meu traseiro permaneceu fora das conversas.


Christopher fez que sim com a cabeça. Antigamente, talvez tivesse reivindicado o crédito que merecia por ajudar o boato falso a se espalhar, mas se sentia tão mal por Dul ter se machucado que não queria nenhum agradecimento.


— Fico feliz que tenha vindo esta noite — disse ele, apenas para ter algo a dizer.


Dulce estudou os olhos dele por um instante.


— Eu também. Christopher...


— Aí está você — disse Anahí Portilla, correndo para pegar a mão de Dul. — Estava torcendo para que você estivesse se sentindo bem o suficiente para vir esta noite.


Abafando a irritação, Christopher cumprimentou a moça de cabelo loiro com um aceno de cabeça.


— Se fosse eu, teria fingido estar doente para evitar vir ao Almack’s.


Dulce o fitou, claramente surpresa.


— Então por que não fingiu?


— Porque você está aqui.


— Fique quieto — ordenou Dul. — Assim você fará todos comentarem sobre nós.


— Todos já estão comentando — ponderou Anahí, sorrindo. — Vocês dois são o assunto do momento de Londres.


Pela primeira vez, Christopher olhou em torno do salão. Pareciam, de fato, ser o objeto das conversas. Ora, que seja. Dulce não escaparia novamente, nem por causa de sua teimosia, e nem por conta da estupidez dele. E esse tipo de boato só aumentava suas chances.


— Não seja boba, Annie. O visconde só quer o meu dinheiro.


Anahí empalideceu, seus olhos se voltando para Christopher.


— Dul, você não deveria dizer essas coisas.


Christopher abafou a raiva repentina. Ouvira conversas como aquela antes, é claro. Uma vez, chegara a ouvir, sem querer, várias mulheres discutindo se seus serviços na cama poderiam ser comprados. Aquela tinha sido uma noite e tanto.


Mas Dulce nunca mencionara as finanças dele a ninguém, disso sabia — e mesmo que ela estivesse brincando, não gostou nada daquilo. Cuidadosamente, Christopher desvencilhou o braço dos dedos dela.


— Senhorita Portilla, se puder cuidar de lady Dulce, prometi uma dança à srta. Johns. — Ensaiou uma reverência breve. — Senhoritas.


Antes que pudesse se mover, Dulce segurou sua manga de novo.


— Dare.


Christopher parou, olhando para ela com frieza.


— Sim?


— Annie, saia daqui — murmurou Dul.


A srta. Portilla obedeceu, parecendo aliviada por escapar ilesa. Os burburinhos em torno aumentaram, mas ele não ligava a mínima. As pessoas iriam comentar.


A única coisa que podia fazer era garantir que a multidão não teria nada mais sério para especular do que uma discussão. Ele e Dulce discutiam o tempo todo, afinal de contas.


— Desculpe-me — sussurrou ela. — Eu não estava falando sério, e fui cruel.


Christopher forçou-se a dar de ombros com indiferença.


— É a verdade, em parte. Mas dinheiro não é tudo que quero de você, Dulce, e sabe disso.


— Sei o que me diz, mas não sei no que acreditar. Você já me enganou antes.


— E você também me enganou, não é? — retrucou baixinho. — Então como posso provar?


Enquanto dizia aquilo, Christopher percebeu que aquilo poderia ser exatamente o que Dulce estava esperando: forçá-lo a declarar suas intenções e seu afeto para o mundo, para que ela pudesse rir dele e humilhá-lo em público. E por não conseguir ficar longe sem tocá-la, caíra direitinho em sua armadilha.


Ela suspirou.


— Às vezes, não sei o que pensar.


Christopher se obrigou a relaxar os ombros.


— Não pense tanto. Eu nunca penso.


Dul soltou uma risada curta.


— Droga, não tenho um leque. Se meu traseiro estivesse melhor, eu o chutaria.


Um sorriso lento repuxou os cantos da boca dele.


— Se seu traseiro estivesse melhor, eu sugeriria várias outras coisas mais agradáveis para fazermos juntos. — Olhando-a, Christopher se esforçava ao máximo para resistir à vontade de acarinhar-lhe o rosto. — Eu a quero — murmurou. — Muito.


Dulce engoliu em seco.


— Você só está tentando me fazer corar. Não vai funcionar, então pare.


— Não quero que você fique corada — continuou, ainda falando baixinho. —Quero que você grite meu nome e goze para mim.


— Cale a boca — ordenou Dulce, vacilando. — Você obviamente enlouqueceu.


O sorriso dele aumentou. Aquilo parecia estar funcionando bem, embora estivesse se sentindo um tanto desconfortável.


— Diga que irá passear comigo amanhã no Covent Garden, e eu paro.


— Vou tomar chá com An..


— E eu quero sentir sua pele quente sob meus dedos, e seu corpo debaixo do meu, minha Dulc...


— Está bem! — Enrubescendo ao extremo, o empurrou na direção da mesa de bebidas. — Às dez em ponto, ou eu realmente o chutarei na próxima vez que o vir.


Christopher assentiu com a cabeça.


— Acho justo.


A noite correra bastante bem, em retrospecto. Encontrara uma estratégia que parecia funcionar. Dulce o queria, sim, o que tornava o próximo passo muito mais fácil.


***


Será que Christopher teria ido embora se não o tivesse segurado pelo braço?


Dulce não tinha a intenção de pará-lo, mas, no momento em que ele a soltou, não conseguira evitar puxá-lo de volta. E então ela concordara em passear com Christopher. Dulce ainda o mantinha por perto, supostamente para auxiliá-la, caso caísse, mas, na verdade, era porque ansiava pelo calor e pelo desejo que ele provocava. Tinha ficado acalorada e tremendo só de ouvi-lo dizer aquelas coisas em voz alta.


Pior ainda: toda a multidão reunida no Almack’s os vira conversando energicamente por um bom tempo. Viram seu sorriso, viram o sorriso dele, e a maneira como enrubescera como uma perfeita idiota. Se não tivesse concordado em passear, no entanto, tinha a forte sensação de que Christopher a arrastaria para a alcova mais próxima, arrancaria seu vestido e a devoraria — e mesmo com o traseiro dolorido, teria apreciado aquilo mais do que deveria.


Doze homens a tinham pedido em casamento nos últimos dois anos, e não reagia a nenhum como reagia a Christopher. Depois de sua segunda noite juntos, chegara a tentar se imaginar nua, desejando qualquer outro de seus pretendentes.


Afinal de contas, se ela se casasse com algum deles, precisaria dividir sua cama ocasionalmente.



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Autor(a): leticialsvondy

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Mas tudo o que aquelas imagens conseguiram provocar foi uma débil sensação de nojo. Vários daqueles cavalheiros eram bem-apessoados e vários, como Luxley e Westbrook, eram bem bonitos. Entretanto, nada que tentou havia funcionado. Nem sequer conseguia suportar a ideia de um deles tocando e beijando-a, muito menos colocando seus... — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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