Fanfics Brasil - Capítulo 16 (PARTE 3) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 16 (PARTE 3)

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Mas tudo o que aquelas imagens conseguiram provocar foi uma débil sensação de nojo. Vários daqueles cavalheiros eram bem-apessoados e vários, como Luxley e Westbrook, eram bem bonitos. Entretanto, nada que tentou havia funcionado. Nem sequer conseguia suportar a ideia de um deles tocando e beijando-a, muito menos colocando seus...


— Milady — disse o conde de Drasten, aproximando-se —, peço que me conceda essa dança.


Ao lado dela, Christopher enrijeceu, os músculos do braço se contraindo.


Dulce forçou um sorriso gentil. Ninguém iria brigar por causa dela, e certamente não no Almack’s. Seriam banidos pelo resto da vida.


— Não estou dançando esta noite, milorde.


— Isso é cruel demais — protestou o conde de cabelo escuro, fitando Dare com uma expressão de poucos amigos. — A senhorita não pode nos privar de sua companhia em favor desse libertino.


Dulce pôde sentir a força da raiva repentina e sombria de Christopher flutuando ao seu redor.


— Você é surdo, Dras...


— Lorde Drasten — interrompeu antes que Christopher pudesse desafiar o conde imbecil para um duelo —, eu me machuquei em um acidente com meu cavalo anteontem, e ainda não estou bem para dançar. Ficaria feliz, no entanto, de ganhar um chocolate.


Drasten lhe ofereceu o braço.


— Eu a acompanharei, então.


Christopher olhou-o.


— Não, não acompanhará.


— Vá procurar outra herdeira, Dare. Esta aqui nem sequer o tolera.


Arfando, Dulce se posicionou entre os dois, empurrando o peito de Christopher antes que ele pudesse proferir o soco que já estava preparado. O empurrão nem mesmo o desequilibrou, mas o soco também não se concretizou.


— Não — decretou ela, encarando-o.


Os olhos castanhos que foram de encontro aos dela estavam estreitos e raivosos, mas Dul não soltou suas lapelas. Após um longo instante, Christopher soltou o ar e fez uma careta.


— Não mato ninguém há um mês — resmungou, o humor retornando de leve ao seu olhar. — Ninguém sentirá falta de apenas um conde.


— Escute aqui, Dare, você não pode falar...


Movendo-se com toda a sua agilidade, Christopher contornou Dulce e parou diante do conde. Pegando a mão do surpreso Drasten e apertando-a, se aproximou mais.


— Vá embora — murmurou, bem baixinho. — Agora.


O conde devia ter visto a mesma coisa que ela nos olhos de Christopher, pois, concordando brevemente com a cabeça, se afastou e logo encontrou outro grupo de amigos para conversar. Dulce inspirou fundo. Às vezes, se esquecia de que, logo que se conheceram, Christopher era conhecido por beber muito, jogar ainda mais, e por ser um brigão. Ele mudara, e Dulce se perguntou se seria, em parte, por sua causa.


— Minhas desculpas — disse ele, colocando a mão quente em cima da dela.


E agora ele era o Christopher calmo e controlado novamente. Por um instante, Dulce se perguntou se aquela não seria a maior mudança de todas: ele aprendera que suas atitudes tinham consequências não apenas para si próprio, mas para os outros, e permitira que esse conhecimento o guiasse — em sua maior parte.


— Fico feliz por ter me livrado do conde — respondeu ela, perguntando-se se Christopher conseguia sentir as batidas aceleradas de sua pulsação. Tudo que precisava fazer, aparentemente, era falar sobre ficarem nus e depois ameaçar alguém fisicamente por sua causa, e os joelhos dela vacilavam. — Obrigada.


— Foi um prazer.


Dulce podia sentir o ar carregado entre eles, a sensação de que não tocá-lo e não beijá-lo naquele exato momento causaria dor física. Christopher parecia sentir o mesmo, e deu uma olhada em torno do salão, como que desejando que todas as pessoas pudessem desaparecer. Talvez não fosse tão controlado quanto ela pensava.


— Dulce — disse em uma voz grave.


— Você poderia me levar a... algum lugar?


Ela mal conseguia respirar; o queria tanto.


— A chapelaria? — sugeriu Christopher. — Você parece com frio.


Ela estava em chamas.


— Sim, exatamente.


Considerando que Dulce queria correr, atravessaram o salão lotado de uma maneira bastante digna. Um lacaio guardava a porta da chapelaria. Assim que se aproximaram, Christopher soltou os dedos dela de seu braço e colocou as mãos para trás.


— Você poderia... — Parou de falar. — Maldição, esqueci minhas luvas. Você poderia, por favor, encontrar meu irmão Bradshaw e pegá-las para mim?


O criado assentiu com a cabeça.


— Imediatamente, milorde.


Assim que o lacaio se afastou, Christopher a empurrou para dentro do pequeno recinto e fechou a porta.


— Você está usando suas luvas — reparou Dulce, olhando-lhe as mãos. Christopher as arrancou e as enfiou em um bolso.


— Não, não estou.


Acabando com a pequena distância entre eles, Christopher prensou as costas dela contra a porta e capturou sua boca em um beijo selvagem. A eletricidade se espalhou e Dulce gemeu, puxando o rosto masculino com força na direção do seu, tentando subir em cima dele.


As mãos de Christopher desceram por suas costas e seus quadris, agarrando suas nádegas e puxando-a contra o corpo firme. Dulce se encolheu.


— Ai.


— O quê... Maldição. — Christopher a soltou imediatamente, posicionando as palmas das mãos na porta, ao lado dos ombros dela. — Desculpe.


— E Bradshaw? — perguntou Dul, mordendo o lábio inferior de Christopher. — Aquele homem o está procurando.


— Vai levar um tempo. Shaw não está aqui.


Dulce queria elogiá-lo pela malícia. Com o pouco tempo que provavelmente tinham, no entanto, isso pareceu menos importante do que se engajar em outro beijo quente e erótico.


— Como eu queria que esta maldita porta tivesse uma trava — murmurou Christopher na boca dela, beijando-a até Dul se sentir zonza de desejo.


— Não poderíamos. — Deslizando as mãos pela cintura dele, por debaixo da casaca, apertou os músculos rijos das costas. — Poderíamos?


Com um último e longo beijo, Christopher se afastou.


— Não, não poderíamos — murmurou, a voz rouca de desejo. — Se eu quisesse vencer a concorrência arruinando-a, eu já o teria feito há muito tempo.


Dulce se recostou na porta, tentando recuperar tanto os sentidos quanto o fôlego.


— Então como você pretende vencer a concorrência?


Christopher sorriu, uma curva lenta e maliciosa de seus lábios que fez Dulce querer se jogar nos braços dele novamente.


— Persistência e paciência — respondeu, passando os dedos pelo rosto dela. — Não é apenas o seu corpo que quero, Dulce. Eu a quero por completo.


Algumas semanas antes, ela teria duvidado da sinceridade de Christopher. Esta noite, olhando em seus olhos inteligentes e famintos, acreditava nele. E aquilo a apavorava e a excitava até o último fio de cabelo.


A porta se mexeu. Praguejando, Christopher se jogou no chão acarpetado e segurou um dos joelhos com as mãos.


— Maldição, Dul! Eu apenas pedi por um beijo — ralhou, olhando para o lacaio, que entrava novamente no cômodo. — Achou meu irmão?


— N... Não, milorde. Eu procurei, mas...


— Esqueça. Ajude-me a me levantar. Malditas mulheres desequilibradas.


Corando, o criado correu até ele e ajudou Christopher a se levantar.


Tentando impedir que seu queixo caísse, Dulce conseguia apenas observar enquanto Christopher a fitava irritadamente uma última vez, então mancava até seu xale.


— Suponho que você queira voltar ao seu primo agora? — perguntou, erguendo uma sobrancelha.


— Si-sim. Imediatamente, por favor.


O lacaio escondeu uma olhada surpresa para as costas de Dare quando, com um cuidado deliberado, Christopher ofereceu o braço. Dulce hesitou, para causar um efeito, e então aceitou.


Enquanto retornavam aos salões principais, Dulce não conseguia evitar olhá-lo. Quaisquer rumores que resultassem daquela pequena aventura seriam exatamente como ele plantara: tentara roubar um beijo e ela o chutara.


Dulce sabia, pela falta de reação da sociedade no primeiro encontro deles, que Christopher fizera alguma coisa para manter os rumores abafados. O que não percebera, até este momento, era que ele o fizera intencionalmente e que permitira que os boatos arruinassem a própria reputação, em vez da dela.


— Obrigada — disse baixinho, olhando-o.


Christopher a olhou de volta.


— Não agradeça. Quando a tiro do bom caminho, é minha obrigação protegê-la de quaisquer fofocas a respeito disso.


Dulce não sabia ao certo o quanto o que acontecera aquela noite era, de fato, culpa dele.


— De toda forma, foi muito gentil da sua parte.


— Agradeça-me indo passear comigo pela manhã.


Ela se perguntou brevemente se conseguiria manter as mãos longe de Christopher por tanto tempo.


— Está bem.



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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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