Fanfics Brasil - Capítulo 19 (PARTE 2) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 19 (PARTE 2)

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Quando Christopher se aproximou, a sensação de afeição se transformou em algo mais ardente.


— Olá — cumprimentou ela.


— Olá.


Ele pegou sua mão, encostando os lábios em seus dedos, e se endireitou novamente. Os olhos encontraram os dela e, juntamente com a excitação formigante que sempre sentia na presença de Christopher, algo mais frio tocou seu coração.


— O que foi?


— Precisamos conversar em algum momento esta noite. — Emma e Bradshaw se aproximaram, e ele soltou sua mão. — Mas não agora.


Aquilo foi o suficiente para fazer sua mente viajar em todas as direções possíveis. Conhecendo Christopher, qualquer coisa podia ter acontecido. Alguém tinha colado a página da aposta de volta e o caos recomeçara, ou alguém percebera que fora mais que uma mera afronta pessoal o que provocara a ira de lorde Dare em relação à aposta e, na manhã seguinte, ela estaria arruinada. Ou ele descobrira sobre o pedido de Westbrook e assassinara o marquês.


Durante todo o jantar e durante os jogos subsequentes de cartas e charadas, Dulce continuou preocupada. Christopher parecia o de sempre: charmoso, perspicaz, e até arrancou uma risada relutante de tia Frederica. Aquilo era difícil demais. Estar apaixonada não deveria ser tão difícil assim. É claro que isso só era verdadeiro quando as duas pessoas em questão eram completamente imaculadas e nunca magoaram, discutiram ou enganaram uma à outra.


Dulce suspirou, Westbrook lhe oferecia isso, mas tinha a sensação de que seria mortalmente entediante.


Estava sentada no chão ajudando Edward a desenhar o navio de Bradshaw, que ele decidira chamar de Temporal, quando uma mão tocou seu ombro.


Embora tivesse passado a noite toda aguardando, deu um pulo.


— Com sua licença, Nanico — disse Christopher com a fala arrastada —, mas preciso conversar com Dul por um instante.


— Mas estamos desenhando o novo navio de Bradshaw — protestou Edward.


— Eu perdi meu navio antigo? — perguntou Bradshaw, abaixando-se para ver o desenho enquanto Christopher ajudava Dulce a se levantar.


— Este é para quando você for capitão — explicou o caçula.


— Então posso sugerir colocar mais botes salva-vidas? — respondeu Shaw, olhando para Christopher enquanto ocupava o lugar de Dulce no chão.


Ela sentiu os olhos de todos os ocupantes do salão em suas costas quando saíram da sala de visitas, mas ninguém falou nada. Dulce se perguntou o quanto eles realmente sabiam sobre seu relacionamento conturbado com lorde Dare. A essa altura, ao menos deviam suspeitar.


O coração começou a bater mais forte quando Christopher a levou até o salão de bilhar de Grey e trancou a porta.


— Por favor, me conte o que aconteceu antes que eu tenha uma apoplexia — implorou Dul, tentando ler a expressão dele.


Christopher foi até ela e segurou seus ombros com a mão.


— O que...


Ele se abaixou e a beijou, forçando a cabeça de Dulce para trás com a ferocidade de sua paixão. Os quadris dela bateram na mesa de bilhar, lembrando a de que fora arremessada de um cavalo recentemente, mas não queria que o beijo parasse. Ninguém além de Christopher a fazia se sentir tão... possuída, nem a fazia gostar tanto dessa sensação.


Ele a devorava, deixando-a sem ar e enfraquecida, como se a possuísse com todo o corpo, e não apenas com a boca. Quando Christopher se afastou, Dulce se apoiou no peito dele, segurando as lapelas do paletó.


— Minha nossa — falou ela em um suspiro. — E eu achando que todo aquele segredo significava que havia algo de errado.


— Há algo de errado — respondeu Christopher baixinho. — Você não vai gostar nem da notícia e nem de mim, depois que contar, e eu queria beijá-la uma última vez, ao menos.


— Agora estou preocupada — disse Dulce, ainda o segurando. O pavor envolveu seu coração com dedos gelados. — Conte-me.


Christopher respirou fundo.


— Tive uma visita na noite passada. Nesta madrugada, na verdade.


— Uma visita?


— Em meu quarto.


— Ah. — Christopher encontrara outra amante. Um ciúme intenso e agudo a ferroou, e ela o soltou. — Obrigada por me contar. Ao menos você o fez em particular, o que é mais do que eu es...


— O quê... Não! Não. Não é... — Ele respirou fundo novamente. — Era Amelia Johns, Dul. Ela se lançou sobre mim enquanto eu estava dormindo.


— Amelia! Não posso acreditar! Ela é apenas uma criança.


— Não, não é.


— Mas...


— Acredite em mim, eu mesmo já cometi esse equívoco. Amelia é bem crescidinha.


Christopher escorregou os dedos pelo decote do vestido, como se não conseguisse parar de tocá-la, sem perceber o que estava fazendo.


— O que aconteceu, então?


— Eu surtei de uma forma nada masculina e a expulsei de casa.


Graças a Deus. Dulce o puxou em sua direção, encostando os lábios nos dele.


— Ótimo.


Nunca achara que tinha muito em comum com Amelia além de Christopher e descobriu que não gostava nem um pouco da garota. Ela se perguntou como ele reagiria se soubesse do pedido de Westbrook.


— Não acaba aí. Amelia roubou algo do meu quarto.


Dul o chacoalhou, embora não tenha surtido efeito algum.


— O quê, pelo amor de Deus?


— Sua carta. E suas meias.


— Minha...


Dulce piscou. Um rugido repentino ressoou tão alto em seus ouvidos que ela não conseguia ouvir, não conseguia pensar. Seus joelhos cederam. Praguejando, Christopher a apertou contra o corpo, erguendo-a para sentá-la na beirada da mesa de bilhar.


— Dulce — sussurrou, angustiado —, não desmaie. Por favor, não desmaie.


Repousando a cabeça no ombro masculino, ela inspirou tremulamente.


— Não desmaiarei. Ah, não. Ah, não. Por que ela faria isso, Christopher?


— Porque quer que eu me case com ela.


Dulce ergueu os olhos, zonza e atordoada, e começando a achar que o amor seguro e enfadonho tinhas suas vantagens, no fim das contas.


— Não entendo.


— Quem diria que sou um partido tão desejável? — brincou Christopher, dando um meio sorriso desanimador. — Amelia pretende revelar a sua, e minha, indiscrição para o mundo a não ser que eu faça dela a lady Dare.


— Por que ela pensaria que precisa ameaçar você, e a mim, desse jeito?


— Talvez por eu ter dito que não tenho intenção alguma de me casar com ela. — Christopher a beijou, lenta e suavemente, como se aquele contato fosse algo precioso. — Como poderia dizer qualquer outra coisa quando eu e você... Quando... Não quero estragar isto aqui?


Lágrimas se acumularam nos olhos de Dulce. Tinha a resposta para Westbrook agora.


— Tenho três dias antes de dar uma resposta a ela, mas eu precisava que você soubesse — continuou Christopher.


Dulce sacudiu a cabeça, buscando desesperadamente por qualquer motivo lógico que indicasse que aquilo não estava acontecendo.


— Amelia sabe que eu estava tentando ajudá-la. Mesmo que você tenha mudado de ideia em relação a ela, deve saber que não era minha intenção que algo assim acontecesse.


— Não acho que ela se importe com isso, Dul.


— É claro que se importa — insistiu ela. — Você deve tê-la ameaçado, ou algo assim, não foi?


Ele franziu a testa.


— Não no início.


— Está vendo? Você a assustou. Amelia deve ter achado que precisava guardar aqueles... itens para se proteger de outros sofrimentos provocados por você.


Christopher começou a parecer irritado.


— Eu não...


— Vou vê-la e explicarei que aqueles itens não significam nada, mas que preciso deles de volta para me proteger de um escândalo.


— Não significam nada? — repetiu Christopher, erguendo o queixo de Dulce para que ela encarasse seu olhar brilhante.


Dulce engoliu em seco.


— É isso que direi. Ela é mulher, vai entender.


— Amelia está mais perto de um dragão do que de uma mulher, mas acho que não conseguirei convencê-la a desistir.


— Não, não conseguirá.


Christopher a beijou novamente. Minha nossa. Dulce poderia se acostumar com ele tocando-a e abraçando-a. Suspirando, beijou-o de volta, deslizando as mãos por sua cintura, por debaixo do paletó.


— Não está brava comigo? — perguntou ele, voltando a beijá-la com mais intensidade.


— Não estou feliz com isso, é claro, mas não estou brava com você. E também tenho algo para lhe contar.


— O quê?


— Lorde Westbrook me pediu em casamento.


A expressão de Christopher se fechou.


— Hoje?


— Esta tarde.


— E você o rejeitou.


— Chris...


Ele a beijou novamente.


— E você o rejeitou — repetiu, novamente falando como uma afirmação, e não uma pergunta. — Conte-me.


Ele lhe contara sobre Amelia, e ela precisava ser igualmente sincera.


— Ele não queria uma resposta. Queria que eu pensasse no assunto.


— E você pensará?


Dulce engoliu em seco.


— Tenho algumas outras coisas com que me preocupar agora.


Christopher deu um sorriso um tanto lúgubre.


— Você tem razão, é claro. Mas não gosto mesmo assim.


— No entanto, não fez nenhuma ameaça de violência. Quase parece um verdadeiro cavalheiro.


Christopher riu.


— Precisamos remediar isso.


Afastou os joelhos dela e se posicionou entre eles, bem perto do corpo


feminino. Todos estavam a apenas duas portas de distância, mas, quando subiu a saia longa do vestido até as coxas, não havia como Dul não compreender as intenções.


— Alguém vai ouvir — exclamou ela, ofegando quando as mãos quentes de Christopher começaram a acariciar a parte interna de suas coxas.


— Não se formos silenciosos. — Ele sorriu. — E rápidos. A porta está trancada. Viu como sou cauteloso agora?


— Isso não é cautela. É...


— Uma ótima ideia.


Dulce não tinha tanta certeza assim, e teria protestado novamente — em sua maior parte porque não queria ter pressa. Quando abriu a boca, contudo, os dedos experientes dele mergulharam entre suas coxas, penetrando-a. Ela arqueou as costas, seu protesto se transformando em um gemido abafado.


— Você me quer — murmurou Christopher, a voz tremendo de leve.


— Não consigo evitar.


Dulce não queria ter dito aquilo, parecia uma enorme admissão de fraqueza. Christopher apenas riu, esticando os braços em torno dos ombros femininos para desabotoar os botões de cima do vestido.


— Não sei se é o sexo, ou simplesmente tocá-la — disse, puxando o vestido para frente para poder enfiar a mão esquerda no corpete e acariciar o seio macio.


— Você ainda me mata, Dulce Maria.


Ela não conseguia mais respirar.


— Rápido — arfou, abrindo a calça dele.


Beijando-a de forma erótica, Christopher se libertou, puxou-a para frente novamente e a penetrou. Dulce jogou a cabeça para trás; a sensação dele a preenchendo era tão extraordinariamente satisfatória que lhe roubava o ar.


Jogando os braços para trás para manter o equilíbrio, ela atingiu as bolas debilhar, que saíram rolando pela mesa.



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Autor(a): leticialsvondy

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— Ah, sim — gemeu Dul, enrolando as pernas no quadril masculino. — Ah, Christopher. — Shh — repreendeu ele, segurando as coxas femininas enquanto movia o quadril com força. — Ah, céus. Os olhos dele se encontraram com os dela e se fixaram enquanto Dulce espiralava em seu êxtase. Christopher a seguiu com um grunhido gr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


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