Fanfics Brasil - Capítulo 19 (PARTE 3) Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada)

Fanfic: Como Se Vingar De Um Cretino(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 19 (PARTE 3)

21 visualizações Denunciar


— Ah, sim — gemeu Dul, enrolando as pernas no quadril masculino. — Ah, Christopher.


— Shh — repreendeu ele, segurando as coxas femininas enquanto movia o quadril com força. — Ah, céus.


Os olhos dele se encontraram com os dela e se fixaram enquanto Dulce espiralava em seu êxtase. Christopher a seguiu com um grunhido grave, e então apoiou a cabeça em seu ombro. Tremendo, Dulce voltou a se sentar.


— Céus — suspirou ela, deslizando os dedos pelo cabelo dele.


— Eu disse a você que podíamos ser rápidos — falou, a voz grave e cheia de divertimento. — E você joga bilhar bastante bem, também.


— Rápido é bom — concordou Dul. — Mas já nos afastamos dos outros há um bom tempo.


— Não faz tanto tempo assim.


Ele segurou-lhe os seios novamente.


— Não podemos — reiterou ela com pesar. Era difícil ser firme quando tudo em que conseguia pensar era em como era bom senti-lo.


— Certo. — Christopher se afastou, reabotoando o vestido dela e puxando as saias para baixo. — Diremos que estávamos discutindo.


Ele fechou a calça e enfiou a camisa para dentro novamente. Fazer amor — ainda mais na maldita mesa de bilhar de Grey — tinha sido extremamente imprudente, mas não podia se arrepender. Jamais se arrependeria de estar com Dulce, não importavam as consequências.


Ela girou lentamente, tentando olhar para a parte de trás do vestido.


— Como estou?


— Está linda.


O rubor coloriu as bochechas dela, já coradas do sexo.


— Não foi isso que eu quis dizer. Estou intacta?


— Tudo em seu lugar, Dulce — murmurou.


Mesmo agora, a queria novamente, apesar de, no momento, parecer mais com uma necessidade de protegê-la. Cedendo ao impulso, a puxou para seus braços, aninhando a cabeça dela em seu ombro.


Dul suspirou, relaxando contra o corpo dele e envolvendo a cintura com os braços.


— Fico feliz que você tenha me contado — confessou. — Se não tivesse, eu...


— Você jamais confiaria em mim de novo — completou Christopher. — E por que você me contou sobre Westbrook?


— Pelo mesmo motivo, suponho.


O próximo passo era simples e óbvio: precisava pedir Dulce em casamento. Mas não queria que ela pensasse que estava simplesmente com ciúmes, ou tentando escapar de Amelia e usando-a como o método mais conveniente para fazê-lo.


Então, cheio de remorso, a soltou.


— Melhor voltarmos, ou perderemos o bolo e os morangos. Estou bastante faminto.


Os olhos de Dulce brilharam.


— Sim, você parece ter um apetite e tanto.


— Apenas quando estou com você.


Ao menos a fizera esquecer, por alguns minutos, que outra pessoa agora detinha suas meias e sua carta, mas quando Dulce aceitou o braço dele e os dois saíram do salão de bilhar, o divertimento satisfeito nos olhos dela se esvaiu, substituído pela preocupação mal-encoberta que frequentemente percebia neles.


Christopher sabia disso, porque não conseguia tirar os olhos dela enquanto Dul se reunia novamente com os outros e ia checar o progresso do navio de Bradshaw.


Queria ver aquela expressão de preocupação desaparecer para sempre dos olhos de Dulce. E queria acordar de manhã com ela ao seu lado, e poder tocá-la e beijá-la sem precisar arrastá-la para chapelarias para isso.


— Está tudo bem? — perguntou Grey de trás dele.


Christopher se virou, estampando uma expressão de divertimento exaurido no rosto.


— Nada que um copo de uísque não cure — respondeu. — Por quê?


— Porque parece que alguém espancou você e Shaw até a beira da morte e você foi banido do White’s. Não é, exatamente, um dia comum na sua vida.


— Hummm. Achei que foi bastante tranquilo.


— Está bem. Não me conte. Mas fique sabendo — alertou o duque, aproximando-se e baixando o tom de voz — que se você magoar Dulce novamente, vai se arrepender.


Depois do que Christopher tinha passado durante o dia para evitar justamente isso, não se conteve.


— Eu lhe garanto — retrucou, com o mesmo tom severo — que estou levando tudo isso muito a sério. E, se você me ameaçar de novo, é melhor fazê-lo com uma pistola na mão.


Grey assentiu com a cabeça.


— Era só para garantir que nos entendemos.


— Acho que nos entendemos, sim.


Precedida por um suave aroma de lavanda, Dulce apareceu entre os dois.


— Minha nossa — disse ela —, vocês dois estão batendo o pé e bufando como dois touros. Comportem-se, ou então levem sua querela para o pasto.


— Grosseiro — disse Grey, afastando-se para se juntar à esposa.


— Eu é que ia dizer isso — protestou Christopher, sem conseguir se conter e segurando a mão de Dulce. — Preocupada comigo?


— Emma acabou de redecorar este salão. Não queria que vocês quebrassem nada.


Os olhos dela brilharam, e a secura repentina na garganta de Christopher o fez engolir em seco. Ninguém além de Dulce conseguia fazê-lo se sentir como um menininho ingênuo.


— Venha ver o galeão que Edward desenhou — continuou ela, puxando sua mão. — Ele vai ser o grumete, sabia?


— E todos nós nos juntaremos à tripulação como piratas, sem dúvidas.


Edward se levantou prontamente.


— Podemos?


Christopher ergueu a sobrancelha.


— Não.


— Ah, eu gostaria de ser pirata — revelou Edwina. — Todos poderíamos usar calças e falar obscenidades.


— Sim! — Edward galopou até a tia. — E Dragão pode ser o mascote do navio!


— Dragão? — perguntou Emma, rindo.


— Meu gato — explicou Edwina.


— E eu poderia cavalgar meu pônei no convés!


— Meu senhor — exclamou Dulce, engasgando e rindo até ficar sem ar —, seríamos o tormento dos sete mares.


— Nós seríamos a piada dos sete mares, quer dizer — corrigiu Christopher, o coração acelerando ao ver o sorriso dela.


— Bem, se meu almirantado ficar sabendo que meu primeiro navio contará com gatos, pôneis e tias de calças, é melhor mesmo eu virar pirata — disse Bradshaw secamente. — Suponho que a senhora vai quer bordar nosso símbolo do crânio com os ossos cruzados, tia Milly?


— Ah, certamente não. Não um crânio. Talvez uma xícara de chá. É muito mais civilizado.


Até mesmo Frederica estava rindo agora.


— Então você deveria sugerir isso para a Companhia das Índias Orientais.


— Vocês não conseguem ouvir os gritos de pavor enquanto içamos nossa bandeira de xícara de chá? — brincou Andrew, que estava sentado ao lado de tia Milly.


— Eu é que estarei gritando. — Christopher pegou seu relógio de bolso. —Crianças e piratas, já é quase meia-noite e meia. Acho que precisamos nos despedir.


Se estivesse sozinho, teria ficado a noite toda, ou ao menos até Dulce ir embora. Depois das últimas semanas, não gostava que ela ficasse longe de seus olhos. Muitas coisas ainda podiam dar errado.


Ela e Frederica também decidiram ir embora, então ao menos ele pôde acompanhá-la escada abaixo até a porta da frente.


— Cuide-se — recomendou, desejando poder lhe dar um beijo de boa-noite.


— Eu me cuidarei. E irei visitar Amelia amanhã.


— Boa sorte. — Relutantemente, Christopher soltou sua mão e ela desapareceu dentro do coche da tia. — Depois me avise do que acontecer.


— Ah, sim. Pode apostar que avisarei.


— Mas não no White’s — comentou a duquesa viúva enquanto um lacaio fechava e trancava a porta.


Se ter sido banido do White’s fosse seu único problema, seria um homem feliz. Suspirando, Christopher acomodou a família nos dois coches que os levaram. Edward estava com tanto sono que permitiu que Bradshaw o carregasse em cima do ombro. Todos precisavam de uma boa noite de sono. Ele, é claro, precisava fechar suas contas mensais esta noite para poder se encontrar com o advogado pela manhã e determinar quantos dias ele ainda tinha antes de precisar se casar ou começar a vender as propriedades.


Por mais funesto que isso fosse, ainda estava mais preocupado com o encontro de Dulce com Amelia. Aquela moça o surpreendera com seu veneno, e só podia torcer para que Dul tivesse mais sorte. Do jeito que as coisas estavam se desenrolando, contudo, duvidava que ela conseguiria. Então precisava bolar outro plano.


Christopher sorriu ao se acomodar na escuridão do coche. Depois desta noite, achava saber exatamente o que esse plano requereria.


***


Frederica Wycliffe acompanhou Dulce até o segundo piso da Residência Hawthorne. Alguém precisava dizer alguma coisa, e com os pais de sua sobrinha distantes, essa tarefa cabia a ela.


Parou na porta do quarto da jovem.


— Dulce?


Sua sobrinha parou com um meio sorriso distraído no rosto.


— Sim, tia?


— Ele vai pedi-la em casamento?


— O quê? — Dulce corou. — Christopher?


— Westbrook já pediu, e você o dispensou. Sim, Dare. Vai?


— Eu não sei. Céus, o que a faria perguntar isso?


— Só Deus sabe por que, mas você tem um apego por aquele homem há anos. E sei que partiu seu coração no passado. Vai dar a ele a oportunidade de fazê-lo novamente?


Dulce riu.


— Estou bem mais velha e sábia hoje em dia. E ainda não decidi se gosto dele ou não.


— Francamente... — suspirou a duquesa, sem conseguir evitar o ceticismo em sua voz. — Pareceu-me que você já havia se decidido quanto a isso.


O sorriso de Dulce desapareceu.


— Existe algo que a senhora queira me dizer, tia Frederica?


— Apenas alguns dias atrás, você estava histérica por conta dele. Admito que Dare parece ter amadurecido desde a morte do pai, mas você acha que ele é alguém a quem você possa entregar seu coração, minha querida?


— Essa é uma ótima pergunta. Eu a avisarei quando souber da resposta. — Dulce deu as costas para a tia, seguindo na direção de seu quarto. — Eu realmente gostaria que meu coração e minha cabeça tomassem as mesmas decisões, no entanto.


Frederica franziu o cenho. Isso era ainda pior do que imaginara.


— Não gostaríamos todos?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): leticialsvondy

Este autor(a) escreve mais 15 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

E uma coisa eu digo, com certeza: quem vier a desposá-la ficará cheio de ouro. — Romeu e Julieta, Ato I, Cena V Christopher queria bater a cabeça em alguma superfície dura. — Sei que é ruim — grunhiu, contentando-se em olhar irritadamente para o advogado, do outro lado da mesa. — Estou vendo os números com ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • candyle Postado em 20/03/2023 - 23:57:41

    Christopher gente como a gente cheio de dívidas kkkkkkk continua

  • candyle Postado em 19/03/2023 - 23:42:10

    Continuaaaa

  • candyle Postado em 18/03/2023 - 20:51:08

    Meu Deus, que mulher desprezível essa Amélia Continua

  • candyle Postado em 17/03/2023 - 19:45:02

    Continuaaa

  • candyle Postado em 14/03/2023 - 20:41:01

    Continuaaaaa, tô amandoooo

  • candyle Postado em 10/03/2023 - 12:11:28

    Continuaaa

  • candyle Postado em 07/03/2023 - 17:59:33

    Morri na parte do vadiar kkkkkkkkkkkk Continua, tô amando essa guerrinha nada saudável (pras leitoras) kkkk

  • candyle Postado em 04/03/2023 - 23:24:12

    Dois cabeças duras mano kkkkkkkkkkkkkk continuaa

  • candyle Postado em 03/03/2023 - 22:27:03

    Aínda bem que vc voltouuu! Tava muito ansiosa e veio logo um hot maravilhoso kkkkkkk Posta maiiiis

  • candyle Postado em 23/02/2023 - 23:29:10

    Continuaaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais