Fanfic: ENTRE TU Y YO! | Tema: VONDY

• O que está acontecendo aqui? - Christopher se aproximou.

Anahí olhou para Dulce e em seguida para Christopher

• Estava perguntando se Dulce havia gostado de tudo que organizei.- Anahí mentiu. - E você gostou?


• Ah, claro. - Christopher sorriu - Não precisava se incomodar.

Dulce rolou os olhos e passou pelos dois.

• Tem certeza que foi só isso? - Christopher encarou Anahí.


• Claro que sim. - Agarrou Christopher pelo braço - Vamos que minha sobrinha quer abrir os presentes.


• Hoje não, Annie. - Pediu. Estava cansado ainda da viagem. - Amanhã abrimos.


• Ao menos o meu, vamos! - Anahí insistiu enquanto o carregava.

Christopher e Anahí desceram, na sala Alfonso e Alexandra conversavam, enquanto Nicole com a ajuda de Christian e Maite trazia os presentes para o sofá.

• Dulce, onde está? - Alexandra olhou Christopher.


• Acho que está deitada, está cansada da viagem. - Christopher explicou.


• Deveria descer pra ver a Nick abrindo os presentes. Olha a alegria dela, como pode perder? - Anahí alfinetou.

Alfonso a repreendeu com o olhar, Alexandra negou com a cabeça, Christian e Maite se entreolharam.

• Anahí, por favor! - Alexandra a repreendeu. - Vamos continuar em paz. - Abaixou a altura de Nicole - Vamos abrir o que a vovó comprou?


• SIMMMMM! - Nicole sorriu empolgada pegando o presente que a avó a entregava.

Mais tarde…

Todos haviam ido embora. Christopher colocou Nicole pra dormir e foi para o quarto onde Dulce assistia TV.

• Pensei que estivesse dormindo. - Ele a olhou surpreso.


• Estou cansada, mas não consigo dormir. - Dulce o respondeu sem tirar atenção da TV.


• Está tudo bem? - Christopher parou a frente da cama - Não me parece com uma carinha muito boa.


• Estou bem. - limitou-se.

Christopher não respondeu mais nada, foi para o banho, e assim que saiu do banheiro já vestido, deitou ao lado dela, quando percebeu que Dulce se afastou.

• Não, não está tudo bem. - Christopher voltou a sentar na cama - Me fala o que aconteceu…


• Não quero conversar sobre. - Cobriu-se.


• Dul, por favor. Nunca me escondeu nada. - a fez virar pra ele - Me fala…

Ela sentou encostando na cabeceira.

• Estou cansada de todo mundo me humilhar, criticar minha profissão, achar que eu dependo de você pra tudo, quando sabe que as coisas não são assim.


• Quem te falou isso? - Ele a olhou com espanto - O que te falaram?


• Minha mãe, Anahí… - Dulce suspirou - Mas está tudo bem.


• O que elas disseram? - A acariciou o rosto - Me diz.


• Minha mãe começou a falar besteira, Anahí que eu dependo de você, que eu só cursei pedagogia porque não precisa estudar. Que só fiz porque é mais fácil… E não é assim. Não sei qual problema.


• Não fica assim. - A abraçou - Eu te apoio, e acho que isso que importa. Não tem que se incomodar com o que os outros falam.


• Mas você não critica. - Apartou-se dele - Nuncs criticou.


• E isso que deveria importar pra você. Somos felizes, temos dois filhos incríveis, você trabalha com o que gosta, eu também trabalho fazendo o que gosto. E só isso que importa pra gente. Não gosto quando permite que outros interfiram na nossa vida, na nossa família. - Christopher suspirou.


• Não sou eu quem deixo, é você. - Dulce o respondeu, afinal, Christopher nunca tomava nenhuma posição a respeito de Anahí.


• Eu? - ele apontou para si surpreso - Mas por quê?


• Porque você nunca faz nada em relação a Anahí, sempre deixa ela me humilhar, humilhar o meu trabalho, me maltratar na frente de todos, principalmente na frente dos nossos filhos.


• Anahí é infantil, Dul. Releva, por favor. - tentou toca-la, mas Dulce se esquivou - Não faz isso.


• Me deixa. Nada que eu fale vai mudar o que você pensa e faz em relação a ela, então, simplesmente me deixa. - Pediu, enquanto voltava a se cobrir, e procurava o controle da tv na mesinha ao lado da cama, assim que o encontrou, a desligou e nada mais disse.

Christopher suspirou, estava cansado daquela situação, mas não sabia o que fazer. Anahí era sua irmã, Dulce sua mulher, tudo o que queria era não precisar se meter entre as duas, mas pelo visto precisaria fazer algo a respeito ou então colocaria em risco seu casamento.

Uma semana depois…

Domingo, 09:45.

• Volta a trabalhar amanhã? - Christopher perguntou enquanto tomavam café da manhã.


• Sim, os dois horários. - Respondeu já comunicando-o.


• E as crianças, como vai ser? - Christopher devolveu a xícara a mesa e viu Dulce encara-ló - Não quero que vão de van escolar, podemos arrumar um jeito.


• Não tenho como esperá-los ir pra escola para sair, você sabe disso. Não pode deixá-los antes do trabalho? - perguntou e viu Christopher assentir, mas nitidamente incomodado.


• Não tem porque trabalhar os dois horários, vai ficar difícil, sem falar que eles precisam de você aqui e…


• E de você também. - Dulce completou - De verdade, não quero entrar nesse assunto a essa hora da manhã. É assim que vai ser.

Christopher negou, mas não contestou, apenas levantou deixando sua caneca de café na pia e saiu. Dulce ficou pensativa. Não queria ficar ausente na vida dos filhos, mas precisava voltar a trabalhar, suas férias já haviam terminado.

Mais tarde…

Alfonso chegou com Anahí para o almoço, Alexandra que ainda passava uns dias na casa do filho e da nora ajudava Dulce com o almoço na cozinha quando a filha entrou.

• Bom dia, mamãe! - abraçou Alexandra de lado e olhou Dulce que tirava alguma coisa do forno. - Bom dia, cunhadinha! - Sorriu e acenou para a cunhada. - O que fazem?


• Muita coisa gostosa. - Alexandra riu e olhou cúmplice para Dulce - Vou voltar pra casa embolando.

As três riram…

Enquanto isso…

• Não imagino isso… - Poncho olhou para o cunhado surpreso, Christopher havia lhe contato que as coisas entre ele e Dulce não estavam bem. - Annie tem parte nisso, não é?

Christopher demorou alguns segundos e assentiu.

• Eu tento cara, eu tento de todas as formas, mas não sei o que passa, não sei o que acontece pra agir assim, não pense que também me deixa satisfeito, porque não me deixa, fico na mesma que você, não quero me indispor com a minha mulher, mas também não quero não apoiar a minha irmã.


• Eu sou o maior culpado de tudo, Poncho. - Christopher negou - Eu poderia ter parado com isso desde muito antes, mas eu simplesmente ignorava, e é o que tenho feito até hoje, mas eu sei que Dulce está no limite dela, e que quando essa conta chegar, vai chegar pra mim. Nós pouquíssimas vezes na vida havíamos nos desentendido, e agora tá estranho, tá diferente.


• Quer que eu converse com a Annie novamente? - Alfonso se ofereceu para ajudar - Não sei, quem sabe se…


• Você tem mais atitude que eu em relação a isso, e nunca conseguiu, acha que vai adiantar? Não vai. - Arfou - Me diz, o que eu faço?


• É difícil. - Alfonso disse pensativo, precisava encontrar um meio de ajudá-los, igual alguns anos atrás. Sabia do amor que um sentia pelo outro, e não era justo que as coisas acabassem assim, por algo que nem era culpa de Dulce, ou de Christopher, pelo menos não totalmente.

Após o almoço, Anahí e Poncho seguiram para a casa dos pais de Dulce e Alfonso, Enrico e Nicole foram com os tios. Alexandra á pedido de Dulce foi descansar. Assim que tudo estava no lugar outra vez, por fim, Dulce entrou no quarto onde Christopher assistia.