Fanfic: ENTRE TU Y YO! | Tema: VONDY

03 dias depois...

Quarta-feira, 17:50.

Dulce buscou os dois filhos na escola e a pedido de Nicole seguiu para o escritório. Nicole e Enrico entraram na sala do pai correndo, Christopher assustou-se mas sorriu ao vê-los alí, seu olhar logo cruzou com o de Dulce enquanto ainda sentado era abraçado pelos dois.

• Desculpa vir até aqui, eles queriam te ver. – ela explicou-se.


• Não tem problema. – Levantou e foi até ela – Está bem?


• – O respondeu desviando o olhar até os filhos em seguida. – Eles queriam muito te ver.


• O papai também estava com saudade. – Voltou a aproximar-se dos dois filhos que mexiam em seu notebook.


• Meu irmão está aí? – Dulce perguntou e Christopher assentiu. – Fica de olho neles, vou falar com ele.


• Ok, vai lá. – Sorriu e a viu sair em seguida.

A convivência entre os dois desde o beijo havia melhorado um pouco, estavam mais próximos e isso deixava Christopher esperançoso sobre uma possível reconciliação.

A porta da sala de Alfonso se abriu chamando atenção dele, que sorriu e levantou e caminhou até ela.

• Estava com saudade! – O irmão de Dulce a abraçou depositando um beijo em sua cabeça – Está tudo bem?


• Está sim. – Sorriu de lado – Tudo bem.


• Não parece muito certa disso. - Disse com desconfiança – Quer conversar?


• Está tudo bem, te juro. – Dulce garantiu.


• Vou acreditar... – Alfonso sorriu.

Após uma conversa rápida com o Alfonso, Dulce despediu-se e saiu da sala do irmão fechando a porta atrás de si, sentiu o chão sumir abaixo de seus pés quando se deparou com Samantha, que rapidamente desviou o olhar. Aquilo lhe trouxe a tona, sentimentos de raiva e tristeza, apressou-se em seguir até a sala de Christopher.

• O que houve? – Christopher preocupou-se com a expressão de Dulce.


• – Respondeu friamente – Vamos, crianças!


• Espera, eles querem sair para jantar. Vamos com a gente. – Disse quase sugerindo – Por favor...


• Não estou com fome. Os espero em casa, então...


• Vamos, mamãe! – Nic correu até a mãe juntando as mãozinhas.

Christopher olhou para Dulce que por fim, decidiu não contrariar a pequena. Os quatro seguiram no carro de Christopher até a pizzaria preferida das crianças, após escolherem o sabor da pizza, Enrico seguiu Nicole até o playground da pizzaria, deixando os pais sozinhos na mesa.

• Chegou bem e do nada ficou estranha, o que aconteceu? – Christopher a questionou quando o filho se distanciou.


• Ainda pergunta? – Rolou os olhos.


• Sinto muito. – Christopher suspirou. Havia entendido que Dulce por certo encontrou Samantha, e isso a abalou – Isso ainda abala você?


• O que você acha? Que não me chateia que aquela mulher continue trabalhando pra você, e que em nenhum momento fez nada pra tira-la de lá?


• Ela não trabalha pra mim! – Respondeu – Ela é funcionária do seu irmão.


• E isso muda o que? – Ironizou – Não muda nada.


• Não posso fazer nada além de sequer dirigir a palavra a ela, Dul. – suspirou – Eu só queria que acreditasse em mim.


• Acreditar em você? Acha mesmo que ainda consigo acreditar em você? – quase exaltou-se, mas logo recordou onde estavam – E chega desse assunto. Já não importa mais.


• Você nunca vai me perdoar? – a viu negar e assentiu com um nó na garganta.

Apenas Nicole e Enrico comeram, Christopher e Dulce após o pequeno atrito haviam perdido a fome, deixou os filhos e a mulher no apartamento, prometendo devolver-lhe o carro que havia ficado no estacionamento do prédio, logo na manhã seguinte.

Mais tarde...

Dulce e Maite conversavam ao telefone.

• Anahí não te garantiu que ele sequer olha pra ela? Se ainda o ama, por quê não tentam outra vez?


• Não o amo, Mai. Não o amo. – Dulce tentou a convencer, mas só enganava a si, ou nem isso.


• Não sei quem pensa que engana. – disse Maite – A mim, saiba que não. E a si própria também. Poxa, Dul. Estão perdendo tempo. Sejam objetivos com as coisas, com as situações, se querem estar juntos, fiquem juntos. Além do mais, você não vai conseguir dar conta de tanta criança assim sozinha.


• Preciso desligar. – Dulce respondeu, acreditando que no momento, o melhor seria encerrar aquela conversa – não quero mais conversar sobre isso.


• Você nunca que! Mas te respeito. Precisando, estou aqui! – a morena respondeu, e Dulce lhe agradeceu, despedindo-se e encerrando a chamada em seguida.

Suspirou colocando o celular ao lado, deitou-se e dentre um turbilhão de pensamentos, pegou no sono.