Fanfic: In my dreams Vondy - Finalizada | Tema: Vondy
Perambulando pelas ruas durante três dias, eu fiquei totalmente perdido sem ter para onde ir. Primeiramente porque os albergues eram caros demais para o meu pobre orçamento que agora era apenas os cinquenta reais que a moça generosa do ônibus tinha me dado. Com ele comprei alguns biscoitos e também umas três garrafas de água, e o resto guardei para sobreviver aos os outros dias. Agora eu estava andando pelas ruas de um bairro com umas casas muito bonitas por sinal. Com certeza aqui só morava pessoas de muito dinheiro. E foi nessa, que eu avistei que
um restaurante muito chique estava aberto, e então resolvi entrar no estabelecimento, na tentativa de arrumar algum trabalho. Fiquei vislumbrado com o ambiente logo assim que entrei, pois o lugar parecia muito fino e requintado. Coisas das quais só víamos em filmes.
- Olá bom dia Rapazinho! Em que posso ajudá-lo?
Um jovem senhor que aparentava ter uns trinta e poucos anos aproximou-se de mim.
- Bom dia senhor! Então eu me encontro sem nenhum local para ficar e também estou sem trabalho. Será que o senhor poderia me arrumar alguma coisa? Bom eu faço de tudo um pouco, até regar as plantinhas bonitas que estão no jardim da frente. - Pronunciei enquanto segurava a alça da minha mochila.
- Quantos anos você tem rapazinho?
- Quinze...
— Quinze né entendi... — Repetiu enquanto me encarava com uma certa interrogação. — Infelizmente eu não vou poder te contratar para trabalhar no meu restaurante, mas eu posso te ajudar de outra forma.
— Qual? — Perguntei com uma certa curiosidade.
— Primeiramente eu gostaria de saber se você tem pai e mãe ou é órfão?
— Tenho pais vivos sim senhor. E mais quatro irmãos que mora lá na cidade de Guaçuí o senhor conhece?
— Sim já tive lá algumas vezes, e uma cidade encantadora com pessoas muito gentis e também generosas. Então... — Ele foi até a pequena recepção e só voltou de lá com algumas notas de dinheiro.
— 200? Mas não é muito? O senhor mal me conhece, e já tá me dando todo esse dinheiro. E se eu for algum ladrãozinho de rua?!
Questionei achando tudo meio estranho. Porque raios alguém nos dias atuais seria assim tão generoso com alguém?
— Você não tem perfil de ladrão. Sabe por quê? Porque você chegou aqui todo ressabiado olhando o ambiente totalmente perdido. E os badidinhos não são assim, eles chegam com toda aquela marra e principalmente autoridade.
— Entendi... Mas de qualquer maneira eu não posso aceitar todo esse dinheiro. Eu preferia que o senhor me desse um emprego. Mas como isso não é possível devido a minha idade eu vou procurar em outro lugar.
Virei as costas na intenção de caminhar novamente até a porta de saída, mas ele segurou o meu braço evitando de que eu fizesse aquilo.
— Tudo bem, mas pelo menos aceite o dinheiro que eu irei dar um jeito de ajudá-lo. Bom eu quero saber se você frequenta algum colégio?
Me ajudar! Como assim?! Desconfiei.
— Humm... eu frequentava quando ainda estava na minha casa?
Ele continuou me encarando como se tivesse analisando tudo o que eu falava.
—Certo... Então quer dizer que você fugiu de casa? - Comprimiu os lábios, em formato de um bico. — É qual foi o motivo para você ter feito isso menino?
— A nossa situação financeira senhor. E que infelizmente nos mal temos o que comer além de escolhermos qual refeição iremos fazer como o almoço lanche ou jantar. Foi por isso que eu fugi de casa porque estou cansado de viver essa situação sem poder fazer nada para ajudar.
— Você é muito corajoso rapazinho, com toda certeza os seus pais devem sentir orgulho do filho que tem.
Ficou totalmente impressionado com a minha história.
— Aí eu já não tenho tanta certeza.
— Mas pode ter certeza que sim. Eles podem não comentar, mas no fundo sentem muito orgulho de você. Agora senta ali naquela mesa, que eu vou mandar o Demétrio preparar um prato de comida pra você.
Sentei a mesa como ele havia pedido, estranhando toda aquela generosidade para comigo. E observei ele sumir do meu campo de visão a medida que virou o outro cômodo do restaurante. Provavelmente era ali que ficava a cozinha. Depois de um tempo de espera ele voltou com uma bandeja que era um prato de comida e o outro de salada. E olhando para aquele banquete à minha frente, eu pude constatar que eu estava no verdadeiro paraíso. Paraíso do qual eu jamais imaginaria que fosse acontecer em algum dia da minha vida.
💫💫💫💫💫💫💫
Três anos mais tarde e esse mesmo homem ao qual me ajudou tinha custeado todos os meus estudos, inclusive a faculdade de administração do qual eu estava cursando. Meus pais já não estavam morando naquele casebre e sim em uma casa melhor que ficava em um bairro próximo ao centro da cidade. Eu tinha conhecido a Verônica filha do seu Antônio o homem do qual teria a minha eterna gratidão. E mesmo sendo um pouco difícil de lidar, eu tinha me apaixonado por ela que sempre me tratava com carinho e respeito.
— Vamos combinar de fazer algo mais tarde? — Verônica se aproximou-se de mim, enquanto roçava o nariz em meu pescoço. E também na intenção de que eu ficasse com ela no apê que Sr Antônio tinha dado a ela no seu aniversário de 17 anos.
— Hoje não dá Vê, tenho prova na faculdade, e vou sair bem tarde.
Fez biquínho.
— Poxa Baby, queria tanto namorar um pouquinho. — Se apoiou no meu ombro.
— Deixa para outro dia ok. — Falei enquanto tirava sua mão do meu ombro. — Tenho que estar na faculdade em vinte minutos pois a prova será aplicada no primeiro horário.
— Então quer dizer que uma prova qualquer é mais importante do que a sua namorada?! — Se afastou enquanto cruzava os braços na altura do peito e fechou a cara como uma criança birrenta.
Odiava quando demonstrava esses comportamentos infantis de uma verdadeira garota mimada. Custava ela ser um pouco mais compreensiva.
— Verônica você sabe que eu preciso estudar muito para eu conseguir chegar em algum lugar. Diferentemente de você eu não nasci com tudo ao meu alcance, sempre tive que batalhar.
— Ih, lá vem você de novo com essa história de que passou fome e blá-blá-blá. Ah Christopher me poupe! Olha pra você agora e esquece o passado. Todo lindo gostoso e maravilhoso, diferentemente daquele garoto magricelo e horroroso que chegou lá em casa. Saiam pobreza dos seus poros, você fedia, cheirava carniça. Agradeça ao papai por isso, porque senão você ainda estaria vivendo na miséria com a sua família...
— Chega Verônica! Não precisa ficar jogando na minha cara a ajuda que o seu pai me deu, e nem falando da minha antiga aparência. — Me alterei.
— Eu só estou dizendo a verdade. — Levantou as duas mãos em sinal de rendição.
Respirei fundo, na tentativa de controlar um pouco o nervosismo, visto que a minha vontade era de jogar ela no sofá e dar umas boas palmadas na sua bunda, que Sr Antônio não deve ter dado quando ela era criança. Gostava da Verônica, mas tinha horas que ela me irritava. Principalmente quando se comportava feito uma garota mimada. O que infelizmente ela era.
— Vou sair daqui só para não começarmos com uma discussão.
Peguei as chaves do carro sobre a mesa, e caminhei até a porta.
No caminho para a faculdade, resolvi ligar o som, e sintonizar em uma rádio que estava tocando música sertaneja. A música era de Michael telo aí se eu te pego. E por gostar dessa música eu aumentei um pouco o volume começando a cantarolar. Minutos depois de chegar a faculdade, eu estacionei o carro na vaga de sempre, e após sair, peguei o mesmo corredor que dava acesso a mesma sala.
— É aí cara?! — Christian o meu amigo do colégio que também era o da Verônica, cutucou minha cintura logo após eu sentar na cadeira à sua frente.
— Tem prova agora sabia?!
Eu disse tirando as apostilas da mochila.
— Eu sei...
Respondeu fazendo o mesmo que eu.
— Vou sair com um boy depois daqui.
— Outro!? — Questionei incrédulo. Pois eu nunca vi alguém trocar de parceiros tão rápido como ele. — É o loiro forte e tatuado da semana passada?
— Um babaca! Você acredita que ele estava dando encima de outro na minha cara. Nem me respeitou pô.
— É você estava gostando dele?!
Não consegui conter a curiosidade.
—Tava nada. O nosso lance foi mais curtição. Mas eu espero que seja tudo diferente com o Breno. Nós já conversamos por telefone, agora só falta nos conhecermos pessoalmente.
— Então eu te desejo sorte. Com a sua nova conquista.
Nos rimos.
— Assim eu espero, pois eu não aguento mais esse dedo podre que eu tenho.
— Para com isso cara. Não fale essa besteira, porque senão você vai continuar atraindo mais coisas como essas para sua vida.
— Credo! - Fez sinal da cruz.
- É sério! Tem o ditado pensamentos positivos atraem coisas boas, e os negativos eu não preciso nem dizer. Se você continuar dizendo que tem o dedo podre, vai continuar atraindo caras ruins, se disser ao contrário começará aparecer pessoas boas em sua vida.
Afastou o lápis da boca, já que ele estava mordendo a ponta.
- Eu acho tudo isso de positividade que você fala um máximo, mas infelizmente eu não acredito nessas coisas. Sou um cara bem realista e pé no chão.
- É você acha que eu sou muito diferente disso. Olha pra mim Christian, eu mais do que nunca sei o que é passar perrengue na vida.
- É verdade. Mas o importante é que você venceu. Olha pra você cara fazendo faculdade de administração. Quem diria que aquele garoto magricelo que conheci no restaurante fosse se tornar esse homão da porra! Com todo respeito.
Depois que ele me encheu de elogios como sempre fazia, eu voltei a prestar atenção na aula, pois eu tinha que me esforçar bastante para não deixar furos e acabar desapontando o Sr Antônio que estava me ajudando muito.
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Doze anos mais tarde, e a minha vida tinha dado uma reviravolta da qual eu jamais imaginaria que um fosse acontecer. Pois tinha me casado com a Verônica, e feito duas faculdades uma de administração, e outra de gastronomia: Sim após trabalhar bastante tempo ajudando Sr Antônio na parte administrativa dos seus restaurantes, eu tomei gosto pela coisa, e abri a minha própria rede de restaurantes,e também as duas lanchonetes magníficas que eu tinha na cidade de Cachoeiro do itapemirim. Tinha comprado um baita sítio para a minha família, e custeado parte dos estudos de meus irmãos. Resumindo: Tinha conseguido vencer, e agora eu estava em frente ao meu mais novo restaurante que seria inaugurado hoje a tarde, na praia de Meaípe em Guarapari cidade da qual eu residia.
Autor(a): Vondy_fics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 25
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Diva. Escritora Postado em 19/07/2023 - 20:44:47
Ai Gostei tanto que a Verônica se deu mal, na sarjeta!! Finalmente se casaram <3 e esse epílogo? Ucker vai deixar essa menina mimada, pqp! Espero que a Dul consiga reverter isso pq se não teremos uma Verônica 2.0. Acho que logo, logo Ayla ganha um irmãozinho hehe Ai Ale, obrigada você por tirar um tempo e escrever!! Adorei ler essa fanfic e nos vemos na OAV!
Vondy_fics Postado em 23/07/2023 - 15:52:47
Que bom, fico feliz que tenha gostado. Eu disse que o fim dela não seria nada bom. E verdade, ele tem que parar de mima-la, porque senão corre o risco dela crescer igual a Verônica. Mas fica tranquila que isso não vai chegar a acontecer, porque Dulce será pulso firme. Verdade kkkk, se eles continuarem nesse fogo e bem provável que sim. Eu e que te agradeço por me acompanhar até o final e não ter desistido de mim. kkkkk Ahhh fico feliz que também esteja me acompanhando nessa.
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Diva. Escritora Postado em 12/07/2023 - 21:17:02
Ah posta mais, que pena que já está acabando!
Vondy_fics Postado em 17/07/2023 - 19:23:58
Capítulo postado amore <3
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Diva. Escritora Postado em 12/07/2023 - 21:16:41
Gente calma ai!! Ele lembrou dela e ainda a pediu em casamento!! Nossa!! Muulher eu crente que a Verônica tinha algo com esse acidente mas sabe que pensando aqui a energia negativa dela com certeza teve impacto nele perdendo a direção, indiretamente.
Vondy_fics Postado em 17/07/2023 - 19:23:28
Sim pediu, <3 Exatamente, a energia negativa dela influenciou muita na hora do acidente.
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anne_mx Postado em 23/06/2023 - 15:05:55
Ontem foi meu aniversário, tive esperança de ganhar de presente um capítulo novoooo, mas tudo bem, eu esperooooo <3
Vondy_fics Postado em 02/07/2023 - 13:32:38
Ah more desculpa a demora para responder e feliz aniversário atrasado. Não se preocupe que esse mês colocarei ela em dia. Não vou abandonar a história ou deixá-la inacabada posso demorar mas vou concluí-la.
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anne_mx Postado em 21/06/2023 - 21:25:28
Continuaaaa, preciso de mais capítulos, tem criança berrando desesperadaaaaa <3
Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:41:37
Seja bem vinda e obrigada por me acompanhar <3
Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:41:08
Hahaha. Mês que vem eu termino de soltar o restante vou fazer o possível aqui. Kkkk
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Diva. Escritora Postado em 19/06/2023 - 19:38:01
Ai nem acredito que ele se livrou da Verônica!!! Agora falta ele lembrar da Dul <3 não vejo a hora para isso. Dul tá subindo pelas paredes mesmo né kkk aguardando os próximos capítulos aqui!!
Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:45:40
Finalmente né, mas agora só virá algumas revelações das quais vocês já devem saber, e felicidade para o nosso casal sofredor. A partir do próximo mês, eu vou me organizar aqui para finalizá-la. <3
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Diva. Escritora Postado em 06/06/2023 - 20:51:45
Essa Verônica é pior do que uma cobra, senhor não vejo a hora dela desaparecer da vida deles!! Não acredito que ele sofreu um acidente, mas o importante é que ele não morreu. E Dulce, com esses enjoos? Tá grávida, né? Posta mais Ale :)
Vondy_fics Postado em 16/06/2023 - 17:27:09
Verdade ela é uma pedra no sapato na vida deles. Mas fique tranquilo que o que dela está bem guardado. Então quanto a isso veremos. Kkkk
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Diva. Escritora Postado em 29/05/2023 - 20:32:00
Posta mais Ale :)
Vondy_fics Postado em 03/06/2023 - 19:18:50
Acabei de postar amore <3
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Diva. Escritora Postado em 29/05/2023 - 20:31:24
Só não gosto desses ciúmes do Ucker. E acho bom ele não trai ela mesmo viu, pq a coitada já foi corna duas vezes e na última descobriu que era para um cara!
Vondy_fics Postado em 03/06/2023 - 19:11:11
Não se preocupe isso não vai acontecer.
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Diva. Escritora Postado em 19/05/2023 - 22:44:00
Posta maaais!!
Vondy_fics Postado em 27/05/2023 - 11:21:02
Postei amore ❤️