Fanfic: In my dreams Vondy - Finalizada | Tema: Vondy

{Christopher Uckermann} 🍽️

A cada dia que passava, eu tinha a plena certeza de que Dulce era a mulher da minha vida, aquela que eu passaria o resto dos meus dias. Pois nos dois estávamos nos entendendo perfeitamente bem. Dulce era um amor e também muito compreensiva, doce, meiga e carinhosa, entre outras características que eu tanto vinha procurando mas infelizmente não encontrava em ninguém. Passamos essa semana na maior agitação, pois com corre do dia mal dava para ficarmos a sós. E ainda em meio a isso tudo tinha o seu pai que estava fazendo marcação cerrada em cima de nós dois indo buscar a Dulce todos os dias na lanchonete. 

- Meu pai não era assim nem com Arthur. Sabe o que eu estou achando, que ele está desconfiado do fim de semana que passamos juntos. E agora o que vamos fazer?

Falou logo após pentear o cabelo que estava levemente úmido. Ontem a noite, por sorte conseguimos escapar do seu pai que graças a Deus estava viajando. Por isso a trouxe para o meu apê. E hoje iríamos dar uma volta no shopping, pegar um cineminha fazer um programinha de namorados. 

- Não vamos fazer nada, apenas curtir e aproveitar bastante matando a saudade um do outro. E tem mais, te quero esse fim de semana inteirinha só pra mim. 

Abracei ela por trás enquanto cheirava seu pescoço. 

- Eu também te quero todinho só pra mim. - Rocei o nariz em sua nuca escutando um doce gemido escapar dos seus lábios. 

- Aí que cheirosa! Estou doido para me enterrar na sua bocetinha outra vez. Mas não tem problema, quando retornarmos você não me escapa. Morena gostosa! - Apertei sua cintura e rocei propositadamente meu pau na sua bunda. Estava apenas de cueca, e faltava por o short e também a camisa. 

- Está? - Ficou de frente para mim, e eu pude reparar o quanto ela estava sexy vestida com uma calça preta que grudava no seu corpo gostoso, e um top preto. 

- Sim, eu estou sempre pronto pra você. Que delícia você está. Puta merda Dulce! Assim fica muito difícil me concentrar. Eu estou doido pra fazer outra coisa com você. Sei que estou parecendo um tarado, mas não tem como resistir com você vestida desse jeito. 

- Mais tarde nos matamos esse desejo. Já que eu estou louca pra ter você dentro de mim. 

- Pqp! E você ainda me provoca né sua diabinha. Vou socar tanto em você, que vai ficar dolorida. 

- Nossa quanta agressividade! Mas eu adoro. - Passou as mãos no meu peito de forma provocante.

- Sua morena safada. Você é uma tentação. - Passei os braços ao redor da sua cintura, e grudei seu corpo delicioso apertando contra o meu. Para logo em seguida deslizar uma das minhas mãos até suas nádegas dando um leve tapa. - Quero você rebolando esse rabo delicioso em cima de mim, enquanto minha piroca entra bem gostoso na sua bocetinha. 

- Que isso safado! Me beija. 

- Não precisa nem pedir. 

Aproximei o rosto do seu e a beijei com vontade. Nossas línguas se enroscaram, travando uma deliciosa batalha, o que fez ela gemer contra os meus lábios e se afastar logo em seguida. 

- Eu acho melhor nos pararmos por aqui, porque senão não saímos daqui hoje. 

- Tudo bem vou me arrumar para nos irmos sim. 

- Ok! - Me aproximei dela e lhe dei outro beijo. 

Depois de está devidamente arrumado, nos saímos e resolvemos ir ao shopping sul. O filme que escolhi para vermos, tinha sido o fim do dia das bruxas. Iríamos pegar a sessão das 18:00. Sorte que eu comprei os ingressos pela Internet, com a ajuda da minha gata, porque senão teríamos que enfrentar uma fila quilométrica. E por ser sábado a noite, o shopping estava lotado. 

Antes de entramos na sala, nós resolvemos sentar na poltrona próximo a bomboniere que vendia pipoca. 

- Vou lá comprar pipoca. Vai querer refrigerante? 

- Aham. 

Antes de levantar, grudei os lábios no seu em um selinho demorado e depois segui até o local. Enfrentei uma pequena fila como de costume, e ao olhar novamente na direção da Dulce meu sangue ferveu assim que vi um imbecil a cercando. Droga! Não posso me ausentar um minuto que esses idiotas ficam em cima da minha mulher. Respirei fundo tentando controlar a vontade que tive de socar a cara do babaca enquanto caminhava na sua direção. 

- Ah oi Chris, esse aqui é o Guga.- Dulce falou com um certo entusiasmo, e eu não gostei daquilo. - Ele estudou comigo no fundamental. Era ele que quebrava o meu galho em matemática um crânio. 

- Também não é pra tanto. 

Continuei encarando o imbecil totalmente sério enquanto observava o próprio com os seus dentes arreganhados para Dulce. E mesmo que fosse colega dela, eu não gostei da forma como ele tocou no seu ombro. 

- Eu sou o Christopher "o namorado dela". - Enfatizei. 

- Eu sei ela me falou. Então a minha namorada está ali na fila comprando os ingressos. - Ele apontou o indicador para uma moça alta e magra com os cabelos claros, e eu acabei ficando aliviado ao saber que pelo menos o rapaz era comprometido. - Daí quando eu vi a Dul não perdi a oportunidade de vim falar com ela. Já que tem um tempão que não nos vemos.

- Entendi. Não precisa explicar os detalhes. É desculpa a minha falta de educação, e que eu pensei que... 

- Tudo bem eu te entendo. 

Dei uma leve batida nos seus ombros. E depois ele se aproximou da Dulce para cumprimentá-la. 

- Dul foi um prazer te ver novamente. - Ele fez menção de abraçá-la, mas eu percebi que a Dulce recuou é apenas apertou sua mão. Melhor assim. 

- Também foi um prazer te encontrar por aqui Guga. 

- Tchau Christopher. 

- Tchau Guga. 

Apenas acenei vendo ele se afastar, e em seguida olhei para Dulce que sentou no sofá, e pegou a pipoca colocando sobre o seu colo juntamente com a coca. 

- Precisava fazer essa cena Christopher?! Você tem que aprender a se controlar. Então quer dizer que toda vez que um amigo meu vier me cumprimentar você vai ficar com essa cara. Ou ser mal educado com a pessoa. O Guga estudou no sexto ano comigo. Nos tínhamos apenas onze anos, e éramos muito amigos. Mas só nos afastamos porque ele mudou de colégio. 

- Desculpa minha linda, e que fico com medo de você sei lá me trocar por um cara da sua idade. Você sabe que sou bem mais velho, e a nossa diferença de idade pesa um pouco para mim. Eu sou cara de trinta e um anos, e você é só uma garota de dezoito linda, gostosa, uma deusa. E isso acaba me deixando um pouco inseguro. Sei que sempre fui um cara bem seguro, mas com você está sendo diferente. E que eu tenho muito medo de te perder. E isso. 

- Ei, quem disse pra você que eu vou trocá-lo por outro homem. Só se eu fosse louca. Eu jamais vou deixar você é para sempre. - Falou enquanto segurava o meu maxilar e me encarava com um certo brilho no olhar. 

- Isso é sério! 

- Eu nunca falei tão sério em toda minha vida. 

- Eu te amo! 

- Eu também amo você. 

Fiquei surpreso com a sua confissão. Por isso permaneci estático enquanto encarava a sua imensidão castanha. 

- Você se declarou pra mim, e isso foi tão espontâneo. Não falta nada pra nós dois. Aliás só o meu divórcio. Porque se não fosse isso eu me casava contigo hoje mesmo. E tanta intensidade você percebe isso. Nunca senti isso com ninguém. Eu achava que eu sabia alguma coisa sobre o amor, mas você está me mostrando que não. Porque com você estou aprendendo a amar, e também a entender sobre. Parece que nos nos conhecemos há muito tempo, e não há algumas semanas. A gente se da super bem, e combinamos em quase tudo. Compartilhamos dos mesmos gostos, e até das mesmas manias. A única coisa que diverge, é que eu sou organizado e você é bagunceira, fora isso, não tem nada diferente. Nós somos tão parecidos em tantas coisas minha linda. - Agora foi a minha vez de acariciar seu rosto.- Cheguei a pensar que isso fosse mentira, e que jamais aconteceria comigo, mas agora mudei o meu conceito, depois de conhecê-la. Vi que realmente o amor verdadeiro existe. E que nos podemos encontrar aquela pessoa que nos completa em tudo. E você é essa pessoa. Eu te quero para sempre ao meu lado. Te amo minha morena. Amo demais. 

Nos abraçamos fortemente e me deixei levar pela sensação de tê-la em meus braços, pois o que eu sentia por ela era algo que ia além da nossa química sexual. Era coisa de alma uma afinidade tão grande que nem eu sabia explicar. 

- Eu também Chris. De início eu fiquei assustada com o que estava sentindo por você, mas eu sabia que no fundo era amor. Obrigada por tudo. Ter te conhecido foi a melhor coisa que podia acontecer. Eu também nunca cheguei a pensar que fosse conhecer o verdadeiro amor com tão pouca idade. 

- Esse foi o momento certo. Acredito que Deus prepara tudo na hora certa. - Falei logo após afastarmos um pouco e nos encararmos logo em seguida. 

- Também acredito. Acho melhor nos irmos para a sala já está quase na hora do filme começar. 

Levantamos do banco, e em seguida entrelaçamos as nossas mãos, caminhando até a sala. Depois do filme, resolvemos dar uma volta pelo shopping, e também fiz questão de passar em uma loja de lingerie, e comprar uma para que ela usasse comigo essa noite. 

- Ora ora mas olha só quem eu encontrei no shopping desfilando com a ninfeta. Sabe eu tenho tanta pena de você. 

Não é possível! O que essa mulher está fazendo aqui? Agora só faltava essa para piorar toda a situação. Ela me perseguindo. 

- Verônica! O que você fazendo aqui? 

- O que nos fazemos em um shopping mesmo Christopher? Ou você já se esqueceu? Sabe o que eu estou achando?! Que você está com problemas, e deve ser por isso que está andando com essa coisinha. 

Respirei fundo na tentativa de controlar a vontade de bater nessa mulher. De fato a Verônica merece umas boas palmadas para parar de ser cínica. Cinismo do qual me irritava. 

- Olha só deixa a Dulce em paz ok! - Me irritei. - Ela não te fez nada. 

- Ah não, tem certeza. Só está de caso com o "meu marido". - Enfatizou. 

Vê-la falar daquela forma possessiva me irritou ainda mais. 

- Marido! Eu não sou o seu marido já há quatro meses. Acabou Verônica entendeu. Acabou! Me deixa em paz! Vai viver a sua vida, e pare de me infernizar. 

- Ah então é isso né, você me troca por essa piriguetizinha de quinta categoria, e quer que eu aceite numa boa. Mas eu não vou, aceitar, e muito menos te deixar em paz ok. E queridinha, não tinha uma roupinha melhor para você vim no shopping. Parece uma mistura de puta com gótica. Tá ridícula!

Se dirigiu a Dulce de forma arrogante, e aquilo me deixou completamente indignado. 

- Repete o que você falou. - Dulce resolveu pronunciar. 

- Que você é uma mistura de puta com gótica. - Falou com a voz carregada de arrogância e também autoridade. Que era bem típico dela. 

- Sabe de uma coisa, eu posso ser puta misturada com gótica como disse. Mas eu tenho uma coisa que você não tem. 

Me abraçou de lado, e em seguida beijou minha bochecha.

- Vagabunda! Tira suas patas imundas de cima do meu marido. 

- Ex marido. Acabou! - Falei também abraçando Dulce pela cintura. 

- Está vendo isso daqui queridinha. - Dulce mostrou a mão do qual estava o anel de compromisso, o que acabou deixando a Verônica furiosa. - Ele é meu namorado entendeu. Meu namorado. - Sorriu com uma certa ironia. E confesso ter ficado surpreso com a sua atitude. Achei que fosse recuar mas não, ela estava enfrentando a Verônica sem se igualar a própria. E no fundo isso me encheu de orgulho. 

- É isso mesmo que a Dulce disse, nos somos namorados e em breve vamos nos casar.. Só tô esperando o divórcio sair. 

- Nunca! Pode ter certeza que nunca eu vou te dar o divórcio. 

- Não vai, então vou ter que partir pro litigioso. Você é obrigada a me dar o divórcio Verônica. Se não quer resolver isso de forma coerente, vamos fazer isso diante do juiz. Aí quero ver você negar. Eu não sou obrigado a ficar contigo entendeu.

- Você vai se arrepender amargamente de ter me trocado por essa coisinha repugnante pode ter certeza. E também vai enxergar que eu sou muito melhor do que ela. - Jogou parte do cabelo para o outro lado de um jeito bem esnobe. 

- Nunca foi, e nunca vai ser. Sabe por quê? Porque a Dulce da um milhão a zero em você. Ela é uma mulher sensacional em todos os sentidos se é que você me entende. Mas eu acho que você captou bem a mensagem já que é esperta o suficiente. - Fui bem objetivo. 

- Agrr! Você me paga Christopher! Você essa vagabunda de quinta. - Falou com a voz carregada de ódio, enquanto encarava Dulce na mesma proporção. 

- Olha só vê como fala de mim ok! Eu não roubei marido de ninguém. Quando eu conheci o Christopher ele estava sozinho e já tinha separado de você faz tempo. - Dulce acabou respondendo às suas provocações 

- Eu vou matar essa desgraçada!

Ela tentou avançar em Dulce, mas eu a impedi entrando na frente. 

- Chega Verônica! Vai embora e nós deixa em paz ok! 

- Te deixar em paz nunca. Eu vou mas você pode ter certeza que isso não vai ficar assim. Ah mas não vai mesmo. E quanto a você sua ladra de maridos alheios, vai se arrepender amargamente de ter tirado ele de mim. Vou fazer da sua vida um inferno. Entendeu? Você roubou ele de mim, e vai ter que aguentar as consequências. - Apontou o dedo para Dulce com uma certa arrogância. 

- Você está ameaçando a Dulce na minha frente Verônica?! Tu não presta. Eu já sabia da sua má índole, mas depois dessa eu não tenho mais dúvidas. Fica longe da Dulce entendeu. Se você fizer algum mal pra ela vai se ver comigo. Compreendeu? - Falei com a voz carregada de raiva. 

- Vamos ver se você vai fazer alguma coisa contra mim Christopher. Meu pai nunca vai te perdoar por você está cuspindo no prato que comeu. Lembre-se de que você só tem tudo isso graças a ele. 

Novamente lá estava ela jogando as coisas na minha cara outra vez. Nem a separação faz ela mudar. Definitivamente a Verônica não tinha jeito. Era caso perdido. 

- Negativo. - Dulce rebateu. -Se ele conquistou tudo o que ele tem e graças ao esforço dele. O seu pai pode ter o ajudado, mas se ele não fosse esforçado o suficiente não teria conseguido chegar aonde está. 

- Quem foi que te chamou na conversa garota?! O assunto aqui é entre eu e ele. E não desrespeita a você. Fica na sua entendeu. 

- Fala direito com a Dulce! Ela não é nigrinha sua para você falar com ela de forma arrogante. Olha só eu estou no meu limite com você ok. Agora some de uma vez por todas antes que eu faça uma merda. Viva a sua vida e me deixa em paz. - Perdi a paciência. - Vamos Dulce. - Segurei o seu pulso e deixei a praga da Verônica falando sozinha. 

- Desculpa te fazer essa pergunta, mas o que ela está fazendo aqui em Cachoeiro? Ela não morava em Guarapari. 

- Que isso minha linda, pode perguntar o que quiser. Mas enfim respondendo a sua pergunta nem eu sei o que ela está fazendo aqui. Mas com certeza ela deve ter vindo atrás de mim. Como eu não respondi as suas mensagens e bloqueei o número ela fez isso. Essa louca sempre fazia isso toda vez que brigávamos. E o mais curioso de tudo isso é que a ela conseguia me achar. E isso me irritava muito. 

- Nossa! Eu não sei nem o que dizer, mas eu só espero que ela não dificulte as coisas em relação ao divórcio. 

- Mas ela não é louca de fazer isso, senão parto pro litigioso. Eu não sou obrigado a ficar casado com ela. 

Entrelaçamos as nossas mãos e continuamos andando pelo shopping até... 

- Opa! Boa noite! 

O babaca que cercou ela uma vez na entrada do colégio fez questão de se aproximar e encarar Dulce de cima baixo com o olhar malicioso. Meu sangue ferveu ao ver esse imbecil olhando ela daquela forma, por isso eu travei o maxilar enquanto encarava o próprio com o semblante fechado. 

- O que você quer dessa vez André? - Perguntou Dulce enquanto encarava ele também da mesma forma. 

- Nossa! Que isso Dulce! - Não acredito que esse fdp está cobiçando a Dulce na minha frente. Ah isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo.

- Algum problema meu camarada? - Não me contive em falar, e Dulce que até então estava encarando o babaca apertou o meu punho com uma certa força. Era como se ela quisesse falar algo mas estava segurando. 

- Nenhum. Minha nossa! Como você é rápida, já tá com esse Zé roela. O do carrão que foi te buscar aquele dia no colégio. Você não é boba não. Mas também uma gostosa como você consegue sempre o que quer. 

- Você vai ver o Zé roela quando eu meter a mão na sua cara idiota. Fica longe da minha namorada! 

- Ae, mesmo quando você souber que a sua namoradinha já participou de um trisal. Eu ela é amiguinha. Fala pra ele Dulce. Ela bem safada você deve ter se surpreendido com ela entre quatro paredes. Essa carinha dela engana muito. Mas não se deixa enganar por ela não, porque essa garota aí bota pra quebrar. Ela muito gostosa. Sabe eu me arrependo do nosso relacionamento não ter ido adiante, porque se não fosse isso. Aí que delícia! - Encarou Dulce novamente de cima a baixo com o mesmo olhar de antes, e isso foi o motivo para eu segurar na gola de sua camisa mostrando o quanto eu estava irritado com a sua falta de respeito em relação a Dulce. 

- Repete novamente isso o que você disse sobre ela, que quebro a sua cara aqui mesmo nesse shopping. 

- Sério! - Ironizou é aquilo me deixou mais possesso. - Fique sabendo que eu não tenho medo de você idiota. Eu só disse a verdade. Ela é muito gostosa mesmo. Uma safada que senta muito gostoso. Aproveita que ela é de lua. E cuidado para ela ó. - Apontou o indicador para cima indicando chifres. E isso foi o motivo para eu empurrá-lo fazendo com que ele caísse no chão. 

- Para com isso Christopher! Pela amor de Deus. - Eu estava com tanto sangue nos olhos e doido para quebrar a cara desse idiota que eu mal dei ouvidos a Dulce, pois a única coisa que eu queria era bater nesse fdp até ele sangrar. Primeiro dei um soco no seu olho, e ele me devolveu ficando por cima de mim. Empurrei o imbecil, e levantei logo em seguida vendo uma rodinha de curiosos se formar e o segurança do shopping se aproximar. 

- Olha só vão resolver a diferença de vocês lá fora, pois aqui dentro não é local disso. Se continuarem vou ser obrigado a expulsá-los. 

— Pode deixar moço que isso não vai mais acontecer não é Christopher? - Dulce falou para o segurança logo após ter se aproximado. 

- Claro. - Apenas respondi vendo o imbecil se afastar. Só espero que ele não volte a perturbar a Dulce outra vez, porque na próxima eu mato ele. 

- Você é o que dele moça? 

Ainda desconfiado o segurança tirou o radinho do bolso. Provavelmente ele iria comunicar o ato com alguém. Só espero que isso não dê merda para o meu lado. 

- Namorada. - Dulce respondeu enquanto entrelaçava seu braço no meu. 

- Ah sim. Beleza então. - Me encarou de cima a baixo com um certa desconfiança. - Ah e fica de olho no seu namorado para ele não arrumar mais confusão.

- Ok! Pode deixar. - Percebi que ela estava meio sem graça, por isso resolvi me pronunciar pedindo desculpas pelo ocorrido.

- Foi mal e que o imbecil estava provocando ela e eu acabei perdendo a paciência e parti pra cima dele. 

- Tranquilo sem problemas.

Ele se afastou, e eu resolvi perguntar se ela realmente tinha feito sexo a três ou se era tudo invenção daquele imbecil. 

- Então é verdade o que ele disse. Eu já participei de um trisal. Mas já faz um bom tempo. Foi assim quando eu comecei a namorar ele. E foi única vez juro. Me desculpe não ter te falado sobre isso. E que eu não gosto muito de comentar esse assunto. 

- Relaxa nem tudo na vida é perfeito. Todo mundo tem defeitos ou já errou. Não estou te criticando, mais acho que eu tinha o direito de saber sobre isso. 

- Eu entendo e não tiro a sua razão. Só espero que não tenha ficado chateado comigo. 

- Que isso gatinha! Relaxa eu não posso fazer isso, até porque não sou perfeito. Posso não ter participado de um trisal mas não fiquei chateado contigo. Fica tranquila tá bom. - Beijei a sua mão de forma carinhosa. E depois entrelaçamos nossas mãos seguindo até a porta de saída do shopping em direção ao estacionamento.