Fanfic: In my dreams Vondy - Finalizada | Tema: Vondy

Após o show nos resolvemos dar mais uma volta pelo parque de exposições da cidade ao qual ele foi realizado. 

— Deveríamos fazer mais programas assim meu amor. — Cambaleei um pouco, mas só não cai porque Christopher estava me segurando. 

— Você extrapolou nos drinks minha princesa. Bebeu além da conta. — Christopher era o único sóbrio ali, e tinha que ser por conta de estar dirigindo. 

— Sabia que esses drinks me deu um baita tesão. Estou doida para ser fodida por você em todas as posições e a noite toda. — Disse totalmente sem filtros já que era exatamente assim que eu estava me sentindo. 

— Que isso gatinha! Assim você me mata. Eu até queria fazer algo mas com você nesse estado não acho legal. 

— Tá me negando sexo Christopher Uckermann. — Acabei me alterando. Não disse toda vez que eu bebia dessa forma não prestava.

— Não minha linda jamais te negaria uma coisa dessas, mas é que eu não quero abusar de você nesse estado. É do jeito que eu estou não irei ser nada bonzinho. 

— É você acha que eu quero que seja bonzinho sr Uckermann? — Falei com o meu típico atrevimento que eu só usava em momentos propícios como esse. 

— Porra Dulce! Assim eu não vou conseguir me controlar. Você está me deixando louco com esse seu jeito atrevido. — Só senti ele me encostar na árvore que tinha por aqui, e levar uma das minhas mãos até seu membro. — Olha só como você me deixa garota. — Sentir o seu membro duro em contato com minhas mãos, fez a minha bichinha pulsar ainda mais. Aí minha nossa senhora das calcinhas molhadas. Que homem! Que homem! 

Sem a sua permissão grudei os lábios nos seus, e o melhor de tudo foi ver Christopher correspondendo o beijo na mesma intensidade que eu, pois ele grudou o corpo no meu, e  me esmagou contra o tronco da árvore, enquanto sua língua trabalhava   habilmente e também explorava cada canto da minha boca. 

— Morena deliciosa! Você é um tesão de mulher que deixa  qualquer um louco. — Falou contra meus lábios, logo após apertar a lateral da minha coxa e eu suspendi um pouco ela na intenção dele se encaixar melhor e não só isso, mas também de senti-lo. 

— Gostoso e você com esse corpo é pau delicioso. — Dei uma leve mordida em seu pescoço. 

— Maravilhosa! Vamos se hospedar em um hotel que tem aqui perto. Assim nós aproveitamos melhor essa noite. — agora ele apertou meu bumbum. — Gostosa! 

💫💫💫💫💫

Quando Christopher acabou de  passar o cartão magnético na porta do quarto de um hotel do qual ficaríamos hospedados até amanhã. Nós começamos as nos beijar com muita necessidade, era como se os nossos corpos estivessem implorando para se conectarem novamente. Afinal era assim quase todos os dias em que  fazíamos sexo, sempre entrávamos em plena combustão e ficávamos e doidos para aliviarmos esse tesão que ficava acumulado durante a semana. 

— Me chupa com mais força Chris! Ah! — Ordenei tomada pelo tesão que Christopher estava me proporcionando ao chupar meu Clitóris. Ele tinha me colocado sobre a cama e após ter ajudado o  a tirar meu vestido Christopher  simplesmente rasgou a minha calcinha. Para quem me negou sexo há alguns minutos atrás, estava bem afoito. 

— Dulce agora joga o seu melzinho na minha boca para eu poder me delíciar. — Rebolei contra o seu rosto e em seguida gemi ao sentir sua língua adentrar o meu canal. 

— Ah! Eu acho que vou. — Senti espasmos por todo corpo assim que o orgasmo me invadiu e acabei gozando em sua boca. Christopher como um bom amante lambeu toda a minha extensão, e depois deu uma mordida na minha bichinha. — Agora soca esse seu pau gostoso dentro de mim, quero sem dó tá. 

— Nossa! Você pedindo com esse jeitinho Morena, fica difícil resistir. Pode deixar que eu vou cumprir direitinho e dar o que você tanto quer. 

Ele pediu para que eu ficasse de quatro, e eu fiz vendo ele cobrir o todo o seu pau com o preservativo que ele tinha pegado no bolso de sua calça. Depois de dar um tapa forte no meu bumbum ele me penetrou forte e duro, que chegou até arder um pouco. Mas eu estava amando, pois eu queria muito que ele acabasse comigo essa noite. Queria acordar no dia seguinte com a minha pepeka inchada de tanto dar pra esse homem gostoso. 

— Ah! Mais forte. — Gemi ao sentir ele estocar cada vez mais rápido fazendo nossas pélvis chocarem contra a outra e o barulho daquele contato tomar conta do ambiente. Eu estava sentindo tanto tesão por esse homem, que  não queria que esse sexo selvagem  acabasse. 

— Gemi cachorra! — Estapeou novamente o meu bumbum e em seguida segurou um maço do meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto estocava mais forte... — Porra Dulce! Eu não sei se vou conseguir aguentar por muito tempo. Hoje em especial você está muito gostosa. E essa sua rebolada no meu pau está me matando... 

Rebolei ainda mais ao escutá-lo pois adora provocá-lo. 

— Oh! Caralho! — Deu outro tapa forte na minha bunda. 

Escutei os seus gemidos de choro indicando que ele também havia gozado. 

— Imagina te comer dessa forma safada sem essa droga de látex. — Observei ele tirar o preservativo e caminhar até o banheiro. Depois que ele retornou e deitou ao meu lado sugeri que continuássemos a nossa rodada de sexo na pequena sacada que tinha ali. — Tem certeza meu amor? Não é meio arriscado. Olha eu não quero ser preso por atentado ao pudor. Vai que uma criança resolve espiar. 

— Claro que isso não vai acontecer, até porque a essa hora não tem nenhuma criança acordada só os adultos. 

— Vai nessa,  quando eu era criança as vezes ficava acordado até as três da manhã perambulando pela casa e também preparando armadilhas para pegar os camundongos. Já que a mãe é as meninas tinham medo. 

— Credo que nojo! Então você era assim, mas as crianças da cidade são diferentes...

— Até parece que aqui é Vitória. E outra olha quem fala, se eu sou roceiro, você também é tá. E tão do interior como eu. — Mostrei a língua para ele de forma infantil, e ele beijou minha testa. 

— Besta! Bom, vamos parar de ficar discutindo quem é mais roceiro ou não, e ir para a sacada transar. Porque eu ainda não estou totalmente satisfeita. — Fui sincera. 

— Hum como estamos mudadas. Você está me saindo uma bela safada. Mas eu estou amando ver você dessa forma. — Falou enquanto acariciava meu bumbum. E como eu estava abraçando a sua perna, facilitou o serviço. 

— Quero mais. Quero a noite toda. — Sussurei roçando propositalmente minha mão no seu pau. 

— Que isso! Assim você me esquenta Morena... 

Apertou minha bunda, e em seguida fez menção de levantar. Por isso eu tirei a perna da sua deixando o caminho livre para ele. 

— Isso é um sim? — Perguntei toda entusiasmada enquanto saia da cama. 

— Vou pensar no seu caso. Mas com uma condição? — Sabia que ele ia falar isso. 

— Diz meu lindão qual é a sua condição? — Apoiei as mãos no seu ombro mantendo o olhar sobre o seu. E que olhar! E que homem! 

— Que você me dá o seu c**inho. Estou doido para me delíciar nele novamente. 

— Eu sabia. 

— Mas é aí você vai dar? 

— Sim vou te dar. Ok. 

— Aí que delicia! Já estou até imaginando a última vez que você liberou para mim. Passei a semana toda pensando no seu traseiro gostoso rebolando no meu pau, enquanto eu ia te estocando fortemente... — Me abraçou por trás roçando seu membro que já estava semi ereto novamente enquanto beijava meu pescoço. E isso foi o motivo para uma eletricidade percorrer meu corpo. Dentre todos os caras que eu namorei, Christopher era o único que causava esse efeito sobre mim. Era impressionante. 

Depois que ele me guiou até a sacada, e certificamos de que não tinha ninguém nos observando, começamos a nos beijar com a mesma intensidade de sempre. Christopher pressionou meu corpo contra a parede, enquanto eu tentei encaixar seu membro na minha entrada, mas acabei não fazendo por ter lembrado que ele estava sem camisinha. 

— O que foi minha morena delícia? — Perguntou enquanto roçava o nariz no meu pescoço. 

— Esquecemos de um detalhe. 

— Se for aquela droga de látex que aperta o meu pau deixa pra lá. Vamos fazer sem, eu prometo que tiro antes de gozar. E mais não precisamos ficar usando isso toda vez que transarmos, já que você é exclusividade minha, e eu a sua. 

— Será que eu sou sua exclusividade Sr Uckermann? — Provoquei só para ver a sua reação. Sei que ele ia manifestar o seu lado possessivo que eu não gostava. Mas agora era diferente. 

— Nem ousa em repetir isso novamente Sr Ferreira. Senão eu... 

Interrompi. 

— Senão eu o quê Sr Uckermann? 

— Deixa pra lá. — Beijou meu pescoço. — Agora vamos voltar ao que interessa não é. 

— Sim. — Retribui o mesmo gesto que ele estava fazendo em meu pescoço, e em seguida alcancei seu membro posicionando na minha entrada, mudei as nossas posições quando encostei ele na parede, e pulei em seu colo abraçando sua cintura com as pernas. Ele começou a se movimentar aos poucos, e depois aumentou a velocidade a medida que eu gemia e arranhava suas costas. 

— Porra! Isso está muito bom. Você é uma mulher muito quente Dulce, e eu amo isso. — Estocou ainda mais de modo com que as nossas pélvis se choca-sem. — É por isso que as vezes sou possessivo em relação a você. Sei que te assusto mas essa é a minha maneira de expressar o quanto te quero. 

— Eu entendo você Christopher mas agora não é o momento para discutirmos isso ok. Ah! Mais forte. — Ele estocou ainda mais e aquilo foi o motivo para chegar ao ápice, e antes dele também ter esse momento senti um vazio logo após ele sair de mim e gozar no meu rosto assim que eu tinha acabado de sair do seu colo e ajoelhar diante dele. 

— Deliciosa! Agora eu quero ver a sua boquinha gostosa em volta dele. 

Fiz o que ele havia ordenado quando lambi toda a sua extensão, para depois enfiar a sua protuberância na minha boca de modo com que ele encostasse na minha garganta. E depois passei a língua ao redor da sua glande, enquanto estimulava o restante com as mãos. André foi um crápula comigo, mas se tinha uma coisa que eu não podia reclamar era que ele me ensinou bastante coisas relacionadas ao sexo. 

— Aí caralho Dulce como você chupa gostoso. Isso cachorra continua desse jeitinho que daqui a pouco eu vou soltar o meu leitinho na sua boca... 

Christopher segurou um pouco do meu cabelo, enquanto eu ia trabalhando com a boca em seu pau. 

— Estou quase lá gostosa. — Pronunciou com a voz carregada de tesão, E foi nesse momento que eu senti o seu líquido quente e espesso na minha língua. Então eu fiz outra coisa que o calhorda me ensinou quando lambi somente a glande para tirar os resquícios de sêmen e bati ela na minha língua. 

— Aonde você aprendeu tudo isso hein? Parece uma atriz porno. Que delícia! — Já de pé ele me abraçou enquanto apertava o meu corpo contra o seu.

— Vamos para o quarto? Agora quero comer seu c**inho. 

— O senhor não desiste né. Sorte sua que eu estou em chamas. 

— Você está sempre em chamas gatinha. É eu amo isso. 

Comecei a rir. Ainda bem que não tinha ninguém nos observando porque a gargalhada foi tão estrondosa que seria meio difícil que algum hóspede ao lado não escutasse. 

— Ama né. Eu também amo esses nossos momentos. Tirando os seus ataques de ciúmes está tudo indo muito bem. 

— Ah e por falar nos meus ataques eu prometo que vou procurar uma terapia. Eu estava pensando aqui que vai ser bom. E você já passou o efeito da bebida? 

— Um pouco, eu ainda continuo muito quente e doida pra te dar. — Propositalmente rocei minha bichinha na sua perna. 

— Nossa gata! — Riu. — Isso sempre né. Não vem colocar culpa nos drinks que você tomou. — É você roçando essa bocetinha gostosa na minha perna, só tá aumentando ainda mais o desejo de te comer novamente, incluindo o seu c**inho. 

💫💫💫💫 

Passamos o restante da noite transando feito dois coelhos no cio, aproveitando e também desfrutando da companhia um do outro. E logo pela manhã  acordamos em meio aos lençóis que estavam espalhados pela cama. Observei Christopher abrir as cortinas do quarto exatamente como minha mãe fazia logo após ele  ter levantado, e aquilo me deixou meio puta pois era uma coisa que me incomodava bastante.

— Vamos levantar preguiçosa já  vai dar dez horas. Lembre-se de que precisamos pegar estrada ainda. E eu detesto fazer isso a noite. Ah e outra estou pensando em almoçar com meus pais. O que acha?  E já que é caminho aproveitamos para dar uma passadinha lá. 

— Ah Chris, só mais um pouquinho. Você acabou comigo essa noite. — Falei toda manhosa enquanto espreguiçava. 

— Eu acabei com você? — Perguntou após sentar na beirada da cama e massagear meus pés. — Não foi ao contrário. Estou cansadão. Viu e isso que da namorar com velho. — Riu. 

— Velho! — Exclamei. — Se todos os velhos fossem iguais a você, as mulheres estariam feitas. Você tem tudo menos isso, e um homem incrívelmente delicioso e com uma baita piroca. 

Calou minha boca com um beijo logo após ficar por cima de mim.

— Levanta e se arruma tá bom minha linda. — Falou logo após terminarmos de nos beijar. 

— Ainda bem que eu trouxe uma muda de roupa. A única coisa que eu vou ter que repetir é a sandália alta. Aff. Se eu soubesse que aquele troço iria encher os meus pés de bolhas, teria colocado uma rasterinha. — Fiz menção de levantar e ele me ajudou. 

Depois que nos tomamos um banho e estávamos devidamente prontos, Christopher pegou o cartão magnético passando na porta para sairmos. 

— Mas olha só quem está aqui, o casalzinho do ano. — Viu Muriel. — Falou com um certo tom de ironia enquanto olhava para as unhas pintadas na cor nude.

Não acredito! O que essa mulher está fazendo aqui? Questionei a mim mesma ao deparar com aquele ser bem ali parada em frente a porta do nosso quarto.

— Pelo visto você não entendeu Verônica. Sinceramente você não tem jeito. Quando é que vai parar de me perseguir hum. Tá querendo o quê... — Christopher encarou ela com uma certa seriedade. 

— Ferrar com você maridinho. — Debochou. 

— Ferrar comigo?! O que eu te fiz? Aliás é você que está me seguindo pra tudo e qualquer canto como se fosse um detetive. Qual é a sua hein? O que você quer? 

— Quero você Christopher? Será que ainda não compreendeu. Quero voltar pra você e recuperar o nosso casamento. Mas simplesmente você se envolveu com essa coisinha e não quer largar mais. Mas agora eu entendo a noite foi boa né. Principalmente quando os dois estavam ali na sacada. Olha que essas filmagem vai me render e muito. 

Ela não fez isso. Aí meu Deus! Só espero que essa maluca não complique as coisas para o lado do Christopher. 

— Verônica apaga essa porra agora! — Ordenou enquanto me empurrava para trás dele. Eu acho que ele estava com um certo receio de ela fazer algo contra mim. 

— Negativo! Pode ter certeza que eu irei usar isso contra você no tribunal. Aí quero ver como o "Bonitão" que deu no coro a noite toda vai se safar. Eu vou te processar Christopher pois eu ainda estou casada com você. Pode ter certeza de que metade de tudo o que você tem vai ser meu. Ainda mais se eu alegar que estou esperando um filho seu. — Passou a mão na barriga encarando ele com um olhar de  vítima.— Aí você não vai poder negar em partilhar metade dos bens com seu querido filho. 

— Eu não acredito em uma palavra do que está dizendo Verônica. Você só está fazendo isso tudo para me atingir. — Observei ele travar o maxilar enquanto apertava meu pulso. 

— Estou, mas eu posso fazer ela valer. Aí quero ver você provar ao contrário. — Se aproximou, de nós, e aquilo me deixou um pouco receosa. 

— Se quiser eu posso ser a sua testemunha Christopher. 

Resolvi me manifestar. 

— A amante. — Riu com um certo descaso. — Sinto muito Chris, você perdeu essa batalha benzinho. Agora eu quero vê se essa daí vai continuar com você sendo um pobretão. Como quando eu te conheci. As provas de que você me traiu estão todas aqui agora quero ver tu negar. — Balançou o aparelho que estava em suas mãos. 

— Te odeio Verônica! Você não presta! É uma cobra e das piores. Nem parece filha Sr Antônio que é um homem tão bom e generoso. É uma pena... 

Novamente ela começou a rir de forma debochada. 

— Ah Christopher, como você é ingênuo meu bem. Admiro você um cara totalmente inteligente e preparado cair no conto dessa garotinha. Você merece uma mulher como eu madura, esperta e que vai saber dar a atenção que precisa. Aposto a minha BMW que você está todo possessivo com ela, igual era no início do nosso namoro. Digo bem no início. Aí quando os papéis se inverteram você passou a me odiar né. Falou isso para a sua amante. Aposto que não. 

Como assim possessivo? Então ele também era assim com ela, agora está explicado. 

— Me proibia de usar roupas curtas e também ficava todo estressadinho quando algum cara se aproximava de mim. Conta pra sua amante. Isso com certeza você não deve ter contado. É a terapia que você sempre falava que ia fazer... 

— Chega Verônica! Porra! Já Basta!  — Se alterou e mesmo assim continuei encarando ele que mantinha o semblante sério. — Com a Dulce e diferente tá. 

— Estou vendo Christopher, você está todo assim pro lado dela igual ficou comigo. Deve ser por causa do mesmo chá que eu dei em você. Ai quando  enjoar dela vai fazer exatamente a mesma coisa que fez comigo. Querida as aparências enganam. Ele não é esse doce todo que está mostrando pra você. Ele só está te usando! — Se dirigiu a mim que até então estava ali a mercê de toda aquela discussão. — É tem mais, ele vai fazer a mesma coisa com as outras mulheres que se envolver. 

— Para Verônica! Chega! — Pela primeira vez vi que Christopher estava ameaçando a chorar. É parece que realmente essa mulher sabia cutucar a ferida dele. 

— Tá chorando Uckermann! — Debochou. — Porque sabe que tudo isso é verdade não é? Lembre-se Uckerzinho que eu sou a única que consegue cutucar suas feridas como nenhuma outra mulher será capaz de conseguir. 

Ele secou a lágrima que acabou escorrendo pelo canto dos olhos. 

— Mas eu mudei graças a Dulce. E pode ter certeza que dessa vez eu irei fazer a terapia para tentar amenizar esse problema. Eu sei que sou possessivo com as pessoas que amo. Fui assim com você, e antes de tudo era assim com a minha família. 

Ver Christopher daquele jeito todo vulnerável me partiu o coração. Por isso eu o abracei de lado dando um beijo em sua bochecha. 

— Estou com você viu. Pode contar com a minha ajuda pro que precisar. — Aproveitei para beijar a sua mão. 

— Obrigado meu anjo! Você é maravilhosa. Eu acho que não mereço uma mulher tão incrível como você. 

— Ah! Pelo amor de Deus Christopher! Para com todo esse drama que está me enojando. — 

Abriu a boca colocando o indicador enquanto expressava em seu semblante um certo nojo. 

— Não liga pro que a Verônica disse. Ela pode ter dito algumas verdades, mas nem tudo pode se levar a sério. Realmente estou apaixonado por você, e quero muito ficar contigo de verdade. 

— Ei não se preocupe, eu acredito em você. — Sequei a lágrima que estava ameaçando cair no canto do seu olho direito. — Sei que ninguém é perfeito e todos nós temos defeitos. É quanto a isso que ela disse se caso você ficar sem nada do que conquistou, eu continuarei contigo do mesmo jeito, porque eu te amo. 

— Aí quanta melação! Isso tá me causando um baita enjoou viu. Chega dessa palhaçada e mostra logo as garras sua sonsa. Até parece que uma mulher do seu nível vai ficar com o Christopher se ele estiver sem nada pra te oferecer. Eu sei muito bem que você só está com ele por conveniência, pois conheço muito bem mulheres da sua categoria. 

Ver ela falando daquela forma acabou me irritando. 

— Verônica chega! Supera amiga. O Christopher não quer mais nada contigo. Para de fazer essa cena que já tá feio. Se eu fosse você investia no Leonardo, ele e um ótimo partido, e está doidinho pra ficar com você. 

— Aquele idiota! Você sabe que ele não está a minha altura Muri. Ele não é igual ao... — Lançou um olhar para Christopher que estava segurando minhas mãos enquanto levava até seus lábios. 

— Olha Verônica eu desisto de você. Já aceitei fazer tudo isso bancando a detetive ao seu lado.  E fora que te aconselhei várias vezes, mas parece que não adianta. Você não aprende. Deixa o homem em paz ele está tentando ser feliz com outra mulher mas você não quer deixar. 

Gostei dessa sua amiga pelo menos é sensata. 

— E Verônica escuta a sua amiga porque ela tem toda razão. Me deixa em paz e vai viver a sua vida. Vamos entrar em um acordo e nos separarmos de forma amigável sem brigas e discussões. E principalmente sem ter que partir para um tribunal. 

— Sabe quando eu Verônica Toledo vou fazer isso: nunca. Pode ter certeza que eu vou ferrar contigo. Aí eu quero ver o que você vai fazer. E Muriel se não quer me acompanhar problema é seu eu faço tudo sozinha ok. — Se dirigiu a sua amiga com olhar de decepção. — Com licença!

Virou as costas caminhando em direção aos elevadores. 

— Desculpa gente, me desculpe pela Verônica. É que ela sempre foi muito excêntrica, quando põe algo na cabeça não é Christopher. — Ele apenas concordou. — Ninguém consegue tirar. 

— Que isso Muriel! Não precisa se desculpar pelas confusões da sua amiga. Pode demorar mas um dia ela vai aprender. A Verônica sempre foi muito mimada, e é natural que aja assim. Ela não sabe perder. 

— Exatamente!

Ela deu um breve aceno para nos dois e seguiu na mesma direção da Verônica.