Fanfic: In my dreams Vondy - Finalizada | Tema: Vondy

— Oh Chris! — Gemi enquanto quicava e rebolava com maestria em seu pau. 

Aproveitamos que papai tinha ido fazer mais uma de suas viagens ontem pela manhã para eu dormir com o Christopher em seu apê. E por falar em papai, e no sonho que tive com ele há dois dias atrás, eu ainda estava com uma sensação ruim, de que algo muito grave iria acontecer. 

— Ah gostosa! Eu amo quando você rebola desse jeitinho. Me deixa ainda mais viciado nessa  bocetinha gostosa. — Apertou minha cintura enquanto eu rebolava ainda mais no pau desse homem maravilhoso. — Vai deliciosa isso rebola mais na piroca do papai que eu estou quase lá. 

Deitei sobre seu corpo, e encostei os lábios nos seus para lhe dar um beijo. O bom, foi ver ele retribuindo com a mesma intensidade de sempre, e durante o beijo, ele dar uma leve mordida no meu lábio inferior. 

— Morena deliciosa!  Eu vou gozar, deixa eu te preencher com meu leitinho. — Ah oh meu Deus. — Senti seu corpo tremer embaixo do meu, enquanto suas mãos foram parar na minha bunda onde ele apertou e logo em seguida gozou após eu ter feito o mesmo. 

Depois do ato, sai de cima dele e  deitei ao seu lado reclinando a cabeça em seu peito.  

— Minha linda vamos dormir, pois amanhã eu tenho que viajar cedinho pra Guarapari. Já que eu tenho que ajudar Christian a resolver algumas coisas do restaurante.

— Entendi! Então  realmente você vai ter que viajar amanhã?

— Sim, mas não fique triste, que amanhã mesmo estarei de volta a noite para repetirmos a dose igual hoje. Como quando eu te peguei na sala assim que chegamos, e depois fizemos amor gostoso naquele banheiro quando você me deu o seu c**inho. Aí esse seu rabão delicioso, como eu estou viciado nele. — Bateu na minha bunda. — Queria muito dar uma mordida nele, mas agora estou muito cansado pra fazer isso. Estou tão cansado que eu não consigo nem... — Olhou para baixo. 

— Tá brocha meu amor? — Automaticamente encarei o seu pênis enquanto pousava a mão no seu abdômen. 

— Não é isso, é que não estou com cabeça sabe. Mas também né depois da nossa rodada de sexo a senhorita queria o quê.  

Apertou de leve minha coxa, e olhando sua mão exatamente ali, me veio uma sensação estranha, como um aperto no peito. Pois desde o dia em  que eu tive o pesadelo, estava assim. Principalmente depois que papai viajou. Só espero que esteja tudo bem com ele, e que não tenha acontecido nada de ruim... 

— Por que  está com essa carinha triste  minha flor? Aconteceu algo? — Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha logo após eu levantar um pouco do pescoço para encará-lo. 

— Não sei Chris, depois que eu tive aquele sonho que te contei, comecei a ficar com uma sensação estranha bem aqui no peito sabe. Um aperto indicando que algo grave está prestes a acontecer. E com o papai viajando desde ontem reforça ainda mais essa preocupação. 

— Princesa não fica assim, seu pai está bem. E tem mais, nem sempre acontece as coisas com a pessoa que nos sonhamos, pode ser com alguém próximo ao seu pai, ou de vocês. Entendi. Vou te contar uma história. Quando eu era criança também sonhei que o meu pai tinha sofrido um grave acidente. Na época fiquei bastante aflito e preocupado igual a você. Mas dias depois eu fui descobrir quando o pai e a mãe estavam conversando em uma mesa improvisada que tínhamos (do lado de fora do barraco em que morávamos) que um tio meu tinha sofrido o acidente, e que infelizmente ele não conseguiu resistir e acabou morrendo. Digo isso porque ele teve traumatismo craniano.

— Sinto muito Chris, deve ter sido maior barra pro seus pais. 

— Sim papai ficou muito triste e chorou por dias sentindo falta do irmão. Pois ele era o seu  único irmão sabe. Imagina só a dor dele. 

— Meu Deus! Tadinho. 

— Tadinho mesmo, mas graças a Deus e também a nós seus filhos  ele foi conseguido levantar aos poucos.

— Mesmo você me contando essa história, eu ainda estou temerosa em relação ao sonho. Mas eu espero que esteja tudo bem com papai. E por falar nele o que acha de eu mandar uma mensagem para saber se realmente está tudo bem? 

— Baixinha, eu acharia até bom. Mas não é um pouco tarde pra fazer isso? Seu pai deve estar dormindo a essa hora. E por falar em hora você sabe que horas são?— Apenas neguei. — Já vai dar meia noite. O que você acha de nos descansarmos, já que amanhã temos os nossos compromissos? Você com o vestibular, e eu com os pepinos que tenho que resolver nos restaurantes de Guarapari. — Beijou meu cabelo logo após eu ter  abaixado a cabeça. 

—  E por falar em vestibular você pode me deixar amanhã lá no São Camilo? — Fiz biquinho. 

— Claro que sim meu amor, não precisa nem me pedir uma coisas dessas. Você sabe que eu sempre farei o possível para te ajudar. Como os estudos não é. Mas e aí tá confiante? — Afirmei. — É isso ai. Então o papo está muito bom, mas eu acho melhor nos dormimos. Boa noite minha princesa! Passou os braços ao redor da minha cintura trazendo meu corpo mais perto do seu. 

— Boa noite meu príncipe! 

Me aninei em seu peito e logo a seguir fechei os olhos me sentindo protegida em seus braços. Pois ali sim eu podia encontrar o meu porto seguro nos momentos de dificuldades. 

💫💫💫💫

Ao abrir os olhos pela manhã, me senti um pouco incomodada com o clarão que atravessava a janela do quarto, e também falta de alguém. Então olhando para o lado eu pude constatar a ausência de Christopher que logo a seguir saiu do banheiro somente enrolado em uma toalha branca, e com o cabelo úmido. Minha nossa! Com certeza ele sabia o quanto ficava gostoso dessa forma. E notoriamente estava fazendo isso para me provocar. Danadinho!

— Bom dia minha morena delicia! — Tirou a toalha que estava enrolada abaixo da sua cintura deixando a  protuberância em evidência. E que protuberância! — Não consegui evitar de ficar olhando para aquela parte 

mais gostosa em seu corpo. Não só ela mas também o seu traseiro redondinho e musculoso. Ó delicia! 

— Eu conheço muito bem essa carinha de safada. — Christopher acabou interrompendo a auto análise que eu estava fazendo do seu corpo. 

— É er, oi amor. — Resolvi bancar a desentendida. — Bom e que você fica aí peladão na minha frente, e não quer que eu repare. Só se eu fosse cega né. 

Após esboçar um pequeno sorriso no canto dos lábios e caminhou até a cama sentando na beirada. 

— Vamos levantar sua preguiçosa. Lembra-se de que a senhorita tem que estar no Colégio São Camilo as oito e eu uma reunião com os fornecedores as dez no restaurante da praia do morro. — Falou após massagear  meu tornozelo. — Já que agora não é hora para safadezas dona Dulce. Portanto deixaremos isso pra mais tarde assim que eu chegar de lá ok. 

— Ok meu gatinho! Como você quiser. Mas uma rapidinha não ia ser nada mal. — Levantei as sobrancelhas. 

— Dulce! — Me encarou com um olhar repreensível. Ih caramba! — Colocou a mão sobre a testa. 

— O que foi Chris? Que cara é essa? Fez merda né. — Fiz uma leve careta. 

— Sim,  me lembrei que ontem a noite eu esqueci de tirar antes de gozar. Caramba Dul! É agora? — Colocou a mão sobre a testa. — Puta merda! 

— Então quanto a isso você não precisa se preocupar, pois amanhã eu vou até a farmácia comprar a pílula do dia seguinte. 

— É isso resolve? — Mordeu os lábios demonstrando um certo nervosismo. 

— Eu acredito que sim. Ainda mais que eu não estou no meu período fértil. Já é um ponto. 

— Você não está no seu período fértil! —  Exclamou espantado e eu apenas concordei. — Ual! Imagina só quando você estiver, coitado de mim vou ter que tomar azulzinho pra ficar pronto o tempo todo para te satisfazer. 

— Exagerado! 

— Exagerado nada! Então meu amor o papo está muito bom, mas eu tenho que me arrumar. — Fez menção de levantar da cama. — É se eu fosse você levantava dessa cama para também se ajeitar, pois já vai dar sete e quinze. 

— Sério! Meu Deus! 

Levantei da cama rapidamente e fui correndo para o banheiro só escutando os risos de Christopher logo após eu fechar a porta. 

— Você é bem doidinha Dul. A minha doidinha. Vê se não demora muito aí tá bom. — Escutei as três batidas que ele deu na porta. 

— Tranquilo prometo que eu irei ser bem rápida. 

— Assim espero. 

Sua voz rouca causou uma leve pressão no meu ventre, e eu respirei fundo e também tentei afastar tais pensamentos caminhando em direção ao box. Após entrar e ligar o chuveiro, aquela mesma sensação de aperto no peito tomou conta novamente. Meu Deus! Que aflição! Quando é que eu vou parar de sentir isso? Na verdade eu só acho que isso vai acabar quando eu pegar o celular e ligar pro papai. Então foi isso que eu fiz logo após ter saído do banheiro devidamente pronta. Peguei o celular no móvel que tinha ao lado da cama e liguei pro meu coroa. 

— Papai oi que bom que o senhor atendeu. Como estão as coisas por aí? 

— Estão bem minha princesinha. Como você está? 

— Bem estou indo agora fazer a prova. 

— Ae, que bom minha querida, boa sorte lá tá eu sei que você vai conseguir passar no vestibular. 

— Deus te ouça pai. 

— Filha papai vai precisar desligar aqui, porque eu estou atendendo um cliente tá bom. Mais tarde nós conversamos. 

— Tudo bem papai eu não quero atrapalhar o senhor, tenha um ótimo trabalho. Beijinhos. 

— Outro querida. 

Achava que iria me sentir aliviada ao falar com o papai, mas infelizmente isso não aconteceu, pois aquela mesma sensação estranha estava lá incomodando e se alastrando em meu peito. Uma sensação de vazio tristeza angústia. E aquilo só estava crescendo, principalmente quando eu olhava para o Chris. Que estranho! Será que vai acontecer algo comigo? Questionei preocupada. Aí meu Deus! Espero que não, pois ainda sou muito jovem pra morrer. Preciso viver ao lado do meu gatinho e me formar casar com ele e lhe dar um filho. Sim eu pretendo ser mãe um dia. Mas não agora pois ainda sou bem jovem para isso. 

— Meu amor você está bem? Tá com a mesma carinha de ontem a noite. Já estou ficando preocupado. — Christopher se aproximou de mim me abraçando de lado. E eu aproveitei aquele contato para encostar a cabeça no seu ombro e também chorar.

— Eu tô com medo Chris muito medo de que algo aconteça. Liguei pro papai e graças a Deus está tudo bem. Mas mesmo assim essa sensação estranha não passou. Eu queria tanto poder arrancar isso de mim e ficar bem como antes, porém está sendo bem difícil. 

— Sabe me corta o coração te ver assim tão frágil e vulnerável meu anjinho. Eu nem sei mais se devo viajar com você nesse estado. Vou ficar lá todo preocupado com  você. Olha farei o seguinte assim que eu chegar lá vou te ligar e na hora do almoço também. Inclusive assim que eu estiver a caminho daqui ok. 

— Obrigada Chris você é um anjo. — Abracei ele ainda mais forte. 

— Vamos lá minha linda. 

— Sim. Chris promete para mim que nunca vai me deixar?

— Por que isso agora minha linda? Você sabe que é pra sempre. Eu jamais vou te abandonar. Só o dia em que eu não estiver mais aqui. Ou seja morrer. Mas até lá você ainda vai ter que me aturar por muito tempo. — Riu. 

— Eu sei que você prometeu isso. Mas é estranho, porque eu ainda continuo com muita vontade de chorar. 

Comecei a sentir lágrimas grossas escorrer em pelo meu rosto e apertei Christopher contra o meu corpo, pois tê-lo ali por perto aliviava um pouco aquela sensação vazio. 

— Então eu não quero chegar atrasada e nem atrasar você por isso eu acho melhor nos adiantarmos. 

Ele apenas concordou logo após eu ter me soltado do seu abraço e caminhado até a porta.

💫💫💫💫

Assim que ele estacionou o carro  frente ao Colégio São Camilo para me deixar, eu o abracei novamente sentindo a mesma sensação era como se nós dois. Ah meu Deus! Eu não quero nem pensar na hipótese dele me abandonar. Ainda mais que ele vai pro mesmo lugar que a ex reside. 

— Tchau princesa! Fica com Deus tá bom. Te amo muito nunca se esqueça disso. 

Encostou os lábios no meu, e eu aproveitei para lhe dar um beijo. Beijo que ele correspondeu na mesma intensidade de sempre. Cheio de amor, carinho e desejo

— Também te amo Chris e muito. — Falei logo após encerramos o beijo e grudarmos as nossas testas na outra. — Tchau! — Fiz menção de abrir a porta do carro, mas antes disso segurei em sua mão e levei até os lábios para beijá-las. 

— Mais tarde nós vemos tá certo meu anjo? 

Apenas concordei saindo do carro. E logo após ter acenado para ele e ver o seu veículo se afastar,  entrei no colégio procurando a sala que eu faria a prova.