Fanfics Brasil - Vaga lembrança In my dreams Vondy - Finalizada

Fanfic: In my dreams Vondy - Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Vaga lembrança

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Infelizmente Dr Jarbas disse, ao Luan que tive um ataque epilético, na hora que o Sr Antônio esteve aqui. E por falar na Epilepsia, os exames que fiz alguns dias atrás, deram positivos. Então realmente teria que conviver com essa doença, e precisaria fazer um acompanhamento com Dr Raul: um neurologista muito recomendado e conceituado aqui da cidade. Resumindo o melhor especialista em tratamentos neurológicos. 


 


- O que você é seu Antônio conversaram? 


 


Gabriela finalmente resolver me visitar, após ficar um bom tempo sem me ver. Porém com a mesma curiosidade de sempre. 


 


- Um assunto complicado. Depois eu explico. Ou peço ao Luan pra te contar. - De relance observei que ela estava quase sentada em meu braço. - Rum rum.- Pigarreei na intenção de chamar sua atenção para que pudesse afastar-se um pouco. Já que ela tinha acabado de sentar na ponta da cama. 


 


- Desculpa! - Ficou sem graça. 


 


- Tudo bem sem problemas. - Sorri com os lábios semicerrados. 


 


- Mas então porque não pode contar? Poxa Chris você sabe que eu guardo segredo né. - Fez um zíper na boca. 


 


Se eu não a conhecesse tão bem, poderia acreditar. Mas sabia perfeitamente que ela não conseguia guardar a língua na boca. 


 


- Pergunta ao Luan. - Resolvi desconversar, mas o meu coração de manteiga não aguentou ao ver a sua carinha de pidona. - Olha Gabriela eu vou te contar. Mas pelo amor de Deus você precisa guardar segredo. Não conte nada ao pai e a mãe, pelo menos por enquanto. 


 


Contei todos os detalhes a ela que arregalou os olhos.


 


- Estou chocada irmão! Literalmente essa mulher é bem pior do que eu pensava. Graças a Deus que você se lembrou dela. Agora finalmente esse divórcio sai não é? - Passou a mão de forma carinhosa no meu braço. 


 


- Com certeza. Pra ontem se for possível. Quero me ver livre dela o quanto antes. 


 


Ficamos alguns segundos em silêncio, com ela contando os pelos espalhados por meu braço. Enquanto eu pensava na conversa em que tive com Sr Antônio quando ele veio me visitar pela manhã. 


 


- Pode deixar que eu não contarei a ninguém. - Ela resolveu quebrar o silêncio após ter levantado e ficado em pé. 


 


- Posso mesmo confiar em você? - Encarei ela com uma certa desconfiança. 


 


- Pode confiar sim irmão. Não contarei nada aos nossos pais. E nem as meninas. Prometo que esse assunto só ficará entre nós três. E por falar em nós três, você sabe que vai ser papai não é? - Sorriu genuinamente. 


 


- Sim, a Dulce me contou e na hora eu fiquei tão feliz. Pelo menos uma coisa boa em meio a esse tanto de acontecimentos ruins como: Eu vindo parar aqui, depois a perda de memória e a doença. E para finalizar a Verônica me roubando. 


 


Reparei ela ajeitar a alça da bolsa no ombro. E depois apoiar a mão na guarda da maca.


 


- Eu te entendo e sei que deve estar passando a maior barra. Mas se Deus quiser as coisas irão se ajeitar. Chris vou dar um jeito de vim te visitar mais vezes. E que esse mês não deu porque estava com muitas coisas para fazer no colégio. Você sabe festa junina provas entre outras coisas. Infelizmente vida de professora do fundamental 1 não é fácil. - Riu pelo nariz. 


 


- Tudo bem sem problemas Gabi. Não ficarei chateado porque se esqueceu de mim. - Fiz um certo charme e ela deu um tapa no meu braço. - Aí! - Murmurei passando a mão sobre o local onde ela deu o tapa. - Pô Gabi essa doeu! - Fiz careta. 


 


- Foi mal maninho desculpa e que acabei me empolgando. Eu sei que está dodói. Mas prometo que não vou esquecer de você. - Rodou a maca e aproximou os lábios na minha testa para beijar. - Fica bem tá. E vê se não faz arte. Luan me contou que um dia desses o senhor quis sair da cama. 


 


- Quando foi isso? Aliás você falou de festa junina, nos estamos em qual mês? Desculpa e que eu ando meio perdido. Para mim estamos próximo ao Natal. 


 


Caiu na risada, e eu não entendi o motivo de tanta graça. Será que foi a minha confusão? Espero que não. 


 


- Ah irmão você ficou tão engraçado após o acidente, que não tem como segurar o riso. Desculpa. - Continuou rindo de forma escandalosa. - Pois bem foi na quinta, e nos já estamos no mês de julho. 


 


- Ual! - Exclamei chocado. - De qual ano mesmo? - Estreitei os olhos. 


 


- Dois mil e vinte e três. Hoje é sábado dia 13 de julho de 2023. 


 


Dois mil e vinte e três. Repeti mentalmente enquanto tentava recordar de algo, mas não adiantou muito. Droga! Por que eu não consigo lembrar de nada relacionado ao acidente?


 


- Chris está tudo bem? - Um vinco de preocupação surgiu entre suas sobrancelhas. 


 


- Não, estou tentando me lembrar das coisas, mas não consigo. - Impaciente tamborilei os dedos sobre a perna. 


 


- Isso tem haver com o acidente? - Segurou minha mão. 


 


- Sim, e não só ele, mas as outras coisas como os funcionários, a Dulce, e também meu sócio que esteve aqui alguns dias atrás. - Encostou os lábios no dorso da minha mão. 


 


- Você vai se lembrar. Fique tranquilo. Pois não adianta se desesperar. Só vai piorar tudo. Tente ser um pouco paciente. 


 


- Deus te ouça Gabi. Porque sinceramente eu não aguento mais. Quero sair daqui, poder conviver com a Dulce, da assistência a ela nesse momento, e também poder ver minha filha nascer. - Apertei o lençol que estava cobrindo metade do meu corpo. 


 


- É vai, daqui a pouco você está recebendo alta. Aí as coisas vão caminhar conforme tu desejas. - Sorriu com os lábios semicerrados. 


 


- Tomara que tudo que está falando se concretize. 


 


- Chris eu queria muito poder continuar jogando conversa fora, mas eu vou ter que ir, porque tenho umas coisas pra fazer amanhã. Sabe e que vai ter festinha julina no colégio. - Coçou a cabeça. Desculpa eu te fazer visita de médico. Mas eu prometo que na próxima semana ficarei um pouco mais. 


 


- Sem problemas Gabi, o importante é que você veio... - Ri.


 


- Tchau Chris te amo. - Beijou novamente minha testa. E eu sentei para dar-lhe um beijo na bochecha. 


 


- Eu também te amo Gabi vá com Deus, e cuidado com a estrada. E tenha juízo ok. Você sabe do que estou falando. - Pisquei. 


 


- Pode deixar que eu tenho de sobra tá. Sou jovem preciso me divertir. - Devolveu a piscada enquanto se afastava. 


 


- Mas com moderação e se cuidando principalmente. - Adverti


 


- Ok! Luan dois. Ó pelo amor de Deus não basta um pegando no pé agora tenho que ter os dois. Tem uma outra coisa que não deveria falar mas é que minha língua está coçando desde que entrei aqui. Então Christian, o seu sócio, está lá fora esperando para entrar. E parece que o assunto, que ele quer falar contigo, tem haver com a bruxa. 


 


- Está referindo ao moreno que esteve aqui alguns dias atrás? 


 


Questionei pensando no dia em que ele entrou por essa porta, e me esmagou em seus braços. Confesso que a sua atitude me assustou um pouco. Porém depois de alguns segundos percebi que realmente deveríamos ser bastante amigos. Então se realmente somos amigos, porque não consigo me lembrar dele? 


 


- Sim e ele mesmo. Pela sua carinha deve estar tentando se lembrar de algo acertei? - Afirmei vendo ela se aproximar novamente. - Olha vê se não faz muito esforço ok. Pode não lhe fazer bem. - Resolvi deitar novamente após ela passar a mão em meu cabelo. - Vou sair para deixá-lo entrar. 


 


Se afastou após beijar minha testa outra vez, e caminhou até a porta. Segundos depois vi o mesmo rapaz do qual acabamos de mencionar passar por ela. 


 


- É aí cara como você está? -


 


Perguntou após ter fechado a porta dado alguns passos na direção da cama. 


 


- Estou doido pra sair daqui. - Respondi o óbvio. 


 


- Eu entendo. - Riu pelo nariz. - É aí está se lembrando de mim? 


 


Me encarou de um jeito estranho. Como se eu fosse algo esquisito, provavelmente um ser de outra dimensão. Detestava quando as pessoas me olhavam com pena. Porra! Eu não estou morrendo, e muito menos inválido. Apenas me recuperando desse maldito acidente. Mas pelo visto algumas pessoas que vinham me visitar não entendiam. 


 


- Não, mas eu vou me lembrar. É outra para de ficar me olhando desse forma porque eu não estou doente ok. - Acabei aumentando o tom de voz, deixando-o totalmente assustado. 


 


- Desculpa Christopher, eu só achei que você... 


 


Não deixei ele terminar de falar e fui logo dizendo: 


 


- Doente. - Completei enquanto arqueava uma das sobrancelhas. - Fique despreocupado que o meu caso é só a perda da memória. Que aos poucos venho recuperando. - Aí minha cabeça! - Murmurei sentindo a mesma pontada que tive hoje cedo. 


 


- O que foi Christopher? - Ficou preocupado. E vários flashes surgiram na minha mente. Era como se eu estivesse querendo me lembrar algo, mas que ainda não tinha uma definição. - Quer que eu chame a enfermeira? 


 


- Não precisa, fica eu acho que estou me lembrando de você... - A dor foi aumentando gradativamente, e isso foi o motivo para eu sentir minha cabeça rodar. - Ahhhh! Droga! Está doendo muito! - Pronunciei de forma ofegante. - Pode chamar a enfermeira... - Fui obrigado a me render. Já que eu estava a ponto de explodir. 


 


- Enfermeira! - Gritou com um certo desespero em sua voz. - Qual é o nome dela? 


 


- Neusa, tem que ser rápido por favor!


 


Minha voz falhou, já que eu não estava tendo forças o suficiente para usá-la devido a essa maldita dor de cabeça. 


 


- Ok, aguarda um pouquinho que eu irei chamá-la. 


 


Saiu apressadamente do quarto, e depois de alguns segundos retornou com ela que fez o mesmo que havia feito pela manhã. Mas não funcionou porque dessa vez eu não estava tendo a crise, e sim uma vaga lembrança. 


 


- Eu acho que estou me lembrando de algo? Não sei se foi exatamente isso: mas quando eu comecei a encarar esse rapaz, minha cabeça começou a doer. E juntamente com essa dor, veio um monte de lembranças. 


 


- Entendi. Vou te dar um medicamento para passar a dor. Mas por favor não força mais a sua mente a se lembrar de nada ok. Senão pode piorar as coisas. - Ela advertiu enquanto aplicava o medicamento via intravenosa. 


 


- Pode deixar Neusa. Eu vou ser bonzinho dessa vez. Sei que eu tenho dado um cado de trabalho a vocês, e peço desculpas por todo esse constrangimento. Mas é que é super difícil ficar aqui sabe, sem me lembrar direito das coisas. Além de não fazer absolutamente nada o dia todo. E entendiante. - Ela riu. 


 


- É sim, mas pensa por um lado, pelo menos está tendo uma ótima recuperação. Dr Jarbas disse que em anos nunca viu pacientes que passou pela mesma situação que a sua, se recuperar tão rápido. Ele também ressaltou que alguns podem ficar em coma por anos. Só que na maioria dos casos esses pacientes acabam morrendo. 


 


- Mas graças a Deus não aconteceu com ele não é. Imagina só perder um dos meus melhores amigos e também sócio. 


 


Percebi que Christian não gostou muito do assunto. E eu também fiquei um pouco temeroso. 


 


- Então rapazes, irei ver os outros pacientes. E qualquer coisa que acontecer me chamem. 


 


Descartou a seringa que aplicou o medicamento na lixeira, e depois saiu. 


 


- Se achega mais Christian. Agora sim estou me lembrando de você. Aos poucos mas já é um início. - Sorri após ver a enfermeira fechar a porta. 


 


- É sério cara! - Exclamou surpreso enquanto se aproximava e me envolvia em um abraço apertado. - Nem acredito que aquela dor de cabeça resultou nisso. - Deu uma batida de leve nas minhas costas. 


 


- Exatamente. Mas é aí me conta como andam as coisas nos restaurantes? -


 


De fato estava ansioso para saber das novidades e tudo que estava acontecendo por lá. E principalmente do que ele iria me contar. 


 


- Estão indo muito bem graças a Deus. Mas eu não posso dizer o mesmo das lanchonetes. O Jaime me ligou... - Fiz um sinal com as mãos na intenção de interrompê-lo. 


 


- Já estou sabendo de tudo, o seu Antônio fez questão de me contar quando esteve aqui mais cedo. 


 


- Ele esteve aqui?! E te contou todos os detalhes!? - Arqueou as sobrancelhas. 


 


- Sim, porque o espanto?! 


 


- Não estou espantado só surpreso por você ter se lembrado dele tão rápido. Nem a filha que vem aqui praticamente todos os dias, você se lembrou? Ou? - Estreitou o olhos. 


 


- Lembrei, de tudo até cheguei a sonhar com ela, e com algumas coisas relacionadas ao nosso passado. O que eu achei um pouco estranho, mas considerei. 


 


- Caramba! Que loucura! Mas o tio Antônio chegou a contar o que a filhinha dele fez com a lanchonete do centro? 


 


Percebi um certo tom de ironia em sua voz ao se referir da Verônica. 


 


- Sim, é também propôs a me ajudar nessa questão. Pelo menos até eu sair do hospital e recuperar totalmente a memoria. 


 


- Que bom, pelo menos temos um aliado a mais, para tirar a Verônica de lá. Se ela não sair, nos vamos acabar fechando a lanchonete. Porque pelo o que o Jaime relatou, a Verônica desviou uma boa quantia em dinheiro para conta dela. E esse dinheiro era pra pagar um de nossos fornecedores. Isso aconteceu no mês passado, e esse mês ela fez o mesmo com o pagamento dos funcionários. 


 


Fdp! 


 


- Na boa eu já estava com uma certa bronca da Verônica, mas depois dessa, ela só aumentou. - Fechei os punhos. 


 


- Sabe o que temos que fazer Christopher. 


 


- O quê? - Fiquei curioso. 


 


- Denunciá-la a policia. Porque o que ela fez é crime. Posso ainda lutar por essa amizade em nome dos velhos tempos em que estudávamos no São Camilo, mas dessa vez ela passou de todos os limites. 


 


- Você tem razão, mas acontece Christian, que eu não sei se denunciá-la a polícia, e melhor a se fazer. Digo isso em consideração ao seu Antônio. Pois imagina só nos mandarmos a filha dele pra cadeia. Ele está me ajudando em muita coisa, inclusive com ela. 


 


- Entendo que você tem muito carinho e consideração pelo tio, mas acontece que a filhinha dele passou a perna em nós dois. - Virei o corpo na direção da porta, para encará-lo, e vi ele sentar na poltrona ao lado. - Estou cansado da viagem. Vou dormir lá no apê hoje, e amanhã pego estrada novamente. Já que eu tenho uma reunião importante com um dos nossos fornecedores. E o crítico gastronômico vai passar no restaurante da praia do morro. 


 


- Crítico Gastronômico! - Fiquei incrédulo. - Caramba! Estou surpreso porque em anos nesse ramo, nunca nenhum crítico quis avaliar a nossa comida. 


 


- É mas sempre tem a primeira vez, e espero que o pessoal de lá de o melhor. Já avisei a Márcia para ajudar as cozinheiras a caprichar no cardápio e fazer o nosso melhor prato para ele degustar. Estou muito confiante de que ele irá aprovar o nosso restaurante, para então ficarmos ainda mais famosos na região. Desculpa ter esquecido de lhe contar esse pequeno detalhe. É que o lance da Verônica acabou atrapalhando. 


 


- Sem problemas Christian relaxa. O importante é que você lembrou.- Sorri. - E quanto a Verônica, não se preocupe, porque irei propor um acordo a ela. 


 


- Que acordo? Olha Ucker, só espero que esse seu acordo não seja o que estou pensando. 


 


- É o que você está pensando Poli Poli? - Ri. 


 


- Pô cara você sabe que eu odeio esse apelido! Não acredito que você está se lembrando dele?! - Apenas afirmei. - Pois trate de esquecê-lo pelo amor de Deus. 


 


Continuei rindo enquanto ele fez o mesmo bico de quando éramos adolescentes, e chamávamos ele por esse apelido. 


 


- Então Christian, nos propomos ela a devolver o que roubou, e em troca disso não a denunciamos. O que acha? 


 


- E uma boa ideia Christopher gostei. - Falou enquanto apontava o indicador para o lado da janela. - Mas é aí me conta as novidades? Fiquei sabendo que você vai ser papai né. - Estreitei os olhos. 


 


- Pelo visto os fofoqueiros de plantão já abriram a boca. 


 


- Não exatamente, eu fiquei sabendo quando estive aqui para resolver um outro erro que a Verônica estava cometendo na lanchonete. - Ele riu. - Parabéns cara! Imagino o quão feliz você deva estar. 


 


Sorri feito um bobo, ao me lembrar de quando a Dulce esteve aqui alguns dias atrás, e a nossa bebê se mexeu. Foi a coisa mais linda que já vi e senti em toda a minha vida. Um sentimento inexplicável. 


 


- Sim estou radiante. Sempre quis um filho. Mas você sabe do problema da Verônica. Por isso que ela nunca engravidou. Teve uma época que ela até queria optar por fazer tratamento. Mas foi melhor assim, pois imagina só ter vínculo com essa mulher pro resto da vida. 


 


- É verdade. - Soltou o ar pela boca. - Você escapou de uma rapaz. 


 


- Ó se escapei. Nem tanto ainda, pois ainda falta sair o divórcio. - Bufei. 


 


- Quer que eu entre em contato com o Estêvão pra você? - Cruzou as pernas. 


 


- Não Christian obrigado! Eu já conversei esse assunto com Seu Antônio, e ele se propôs a me ajudar. 


 


- Eu tenho o telefone dele aqui? - Fiquei surpreso.


 


- Tem! Me passa então. Quer dizer liga e diz que o Ucker precisa falar urgente com ele. Dá endereço aqui do hospital e pedi que venha amanhã mesmo. 


 


- Você está se lembrando de tudo mesmo? 


 


- Estou. Inclusive que cheguei a dar a entrada no divórcio. 


 


- Caramba! - Exclamou totalmente surpreso. - Sua recuperação está sendo rápida demais, estou impressionado. - Arregalou os olhos enquanto me encarava com um leve bico. - Vou ligar para ele agora. Você se importa, se eu ficar aqui. Ou quer que eu saia? - Perguntou enquanto tirava o celular do bolso.


 


- Não Christian, pode ficar aqui. É bom que aproveito para escutar a conversa. 


 


- Olá e Estevão! Sim é eu sou amigo do Ucker. Do restaurante exatamente. 


 


Sorriu com os lábios entreabertos, enquanto caminhava de um lado para o outro com o celular na orelha. O que acabou gerando uma leve interferência em um dos aparelhos que faziam a checagem dos meus batimentos cardíacos. 


 


- Christopher acho melhor ir lá fora, por causa dos aparelhos ok. Depois eu te conto tudo o que conversamos ok. 


 


- Beleza então. 


 


Avistei ele caminhar até a porta. É minutos depois de tanto chá de espera e ansiedade, ele finalmente voltou com um sorriso largo no rosto. 


 


- É aí como foi? Ele vai poder vim aqui amanhã para conversarmos sobre o divórcio? 


 


- Vai, e tem mais, parece que ele irá entrar em contato com a Verônica hoje mesmo. Porque quer tentar um acordo com ela para não ter que partir pro litigioso. Pois se ela assinar o papel, ele não dará continuidade com a ação judicial que vocês entraram para que o Divórcio fosse realizado diante do juiz. - Respirei aliviado. 


 


- Tomara que ele consiga convencê-la. Porque só de não ter que enfrentar um tribunal com essa mulher, já é um alívio para o meu coração. Não estou nem um pouco afim de me aborrecer. Ainda mais nesse momento em que as coisas estão começando a caminhar. Principalmente agora que estou conseguindo me lembrar de algumas pessoas como você. Só falta a Dulce, Jaime e o acidente, que o que mais esta tirando minha paz nesse momento. Até forcei depois que o senhor Antônio foi embora. Mas a minha cabeça começou a doer. 


 


Literalmente eu já não aguentava mais ter que esperar a boa vontade da minha memória. Queria me lembrar de tudo, e sair daqui logo para então retomar minha vida, resolver as coisas que deixei pendentes durante todo esse tempo. 


 


- Cara uma coisa de cada vez. Hoje você se lembrou do Tio Antônio, e a Verônica, amanhã pode ser a Dulce ou talvez o acidente. - Tentou me tranquilizar, mas não adiantou muito. 


 


- Christian eu queria me lembrar do dia em que aconteceu o acidente.... Eu sinto que teve algo a mais. Porém não consigo me lembrar. 


 


- Entendi... Então você realmente está achando que que aconteceu algo a mais além do acidente? - Novamente sentou-se na poltrona. 


 


- Sim. Eu tenho certeza. É sinto bem aqui. - Apontei na direção do meu coração. - Não sei explicar, mas é uma coisa bem estranha. 


 


- Talvez você deva estar se lembrando de algo. Não sei ao certo, mas acredito que deva ser um sinal. - Olhei para a ponta dos dedos. 


 


- Acho que não. Mas eu vou me lembrar e eu te falo o que é. 


 


- Olha que vou cobrar hein. Quero ser o primeiro, então já sabe. - Dessa vez ele apontou o indicador para mim. 


 


- Pode deixar. - Apenas ri. 


 


 



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Autor(a): Vondy_fics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • Diva. Escritora Postado em 19/07/2023 - 20:44:47

    Ai Gostei tanto que a Verônica se deu mal, na sarjeta!! Finalmente se casaram <3 e esse epílogo? Ucker vai deixar essa menina mimada, pqp! Espero que a Dul consiga reverter isso pq se não teremos uma Verônica 2.0. Acho que logo, logo Ayla ganha um irmãozinho hehe Ai Ale, obrigada você por tirar um tempo e escrever!! Adorei ler essa fanfic e nos vemos na OAV!

    • Vondy_fics Postado em 23/07/2023 - 15:52:47

      Que bom, fico feliz que tenha gostado. Eu disse que o fim dela não seria nada bom. E verdade, ele tem que parar de mima-la, porque senão corre o risco dela crescer igual a Verônica. Mas fica tranquila que isso não vai chegar a acontecer, porque Dulce será pulso firme. Verdade kkkk, se eles continuarem nesse fogo e bem provável que sim. Eu e que te agradeço por me acompanhar até o final e não ter desistido de mim. kkkkk Ahhh fico feliz que também esteja me acompanhando nessa.

  • Diva. Escritora Postado em 12/07/2023 - 21:17:02

    Ah posta mais, que pena que já está acabando!

    • Vondy_fics Postado em 17/07/2023 - 19:23:58

      Capítulo postado amore <3

  • Diva. Escritora Postado em 12/07/2023 - 21:16:41

    Gente calma ai!! Ele lembrou dela e ainda a pediu em casamento!! Nossa!! Muulher eu crente que a Verônica tinha algo com esse acidente mas sabe que pensando aqui a energia negativa dela com certeza teve impacto nele perdendo a direção, indiretamente.

    • Vondy_fics Postado em 17/07/2023 - 19:23:28

      Sim pediu, <3 Exatamente, a energia negativa dela influenciou muita na hora do acidente.

  • anne_mx Postado em 23/06/2023 - 15:05:55

    Ontem foi meu aniversário, tive esperança de ganhar de presente um capítulo novoooo, mas tudo bem, eu esperooooo <3

    • Vondy_fics Postado em 02/07/2023 - 13:32:38

      Ah more desculpa a demora para responder e feliz aniversário atrasado. Não se preocupe que esse mês colocarei ela em dia. Não vou abandonar a história ou deixá-la inacabada posso demorar mas vou concluí-la.

  • anne_mx Postado em 21/06/2023 - 21:25:28

    Continuaaaa, preciso de mais capítulos, tem criança berrando desesperadaaaaa <3

    • Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:41:37

      Seja bem vinda e obrigada por me acompanhar <3

    • Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:41:08

      Hahaha. Mês que vem eu termino de soltar o restante vou fazer o possível aqui. Kkkk

  • Diva. Escritora Postado em 19/06/2023 - 19:38:01

    Ai nem acredito que ele se livrou da Verônica!!! Agora falta ele lembrar da Dul <3 não vejo a hora para isso. Dul tá subindo pelas paredes mesmo né kkk aguardando os próximos capítulos aqui!!

    • Vondy_fics Postado em 22/06/2023 - 17:45:40

      Finalmente né, mas agora só virá algumas revelações das quais vocês já devem saber, e felicidade para o nosso casal sofredor. A partir do próximo mês, eu vou me organizar aqui para finalizá-la. <3

  • Diva. Escritora Postado em 06/06/2023 - 20:51:45

    Essa Verônica é pior do que uma cobra, senhor não vejo a hora dela desaparecer da vida deles!! Não acredito que ele sofreu um acidente, mas o importante é que ele não morreu. E Dulce, com esses enjoos? Tá grávida, né? Posta mais Ale :)

    • Vondy_fics Postado em 16/06/2023 - 17:27:09

      Verdade ela é uma pedra no sapato na vida deles. Mas fique tranquilo que o que dela está bem guardado. Então quanto a isso veremos. Kkkk

  • Diva. Escritora Postado em 29/05/2023 - 20:32:00

    Posta mais Ale :)

    • Vondy_fics Postado em 03/06/2023 - 19:18:50

      Acabei de postar amore <3

  • Diva. Escritora Postado em 29/05/2023 - 20:31:24

    Só não gosto desses ciúmes do Ucker. E acho bom ele não trai ela mesmo viu, pq a coitada já foi corna duas vezes e na última descobriu que era para um cara!

    • Vondy_fics Postado em 03/06/2023 - 19:11:11

      Não se preocupe isso não vai acontecer.

  • Diva. Escritora Postado em 19/05/2023 - 22:44:00

    Posta maaais!!

    • Vondy_fics Postado em 27/05/2023 - 11:21:02

      Postei amore &#10084;&#65039;


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