Fanfic: Com Amor, Marília | Tema: Murila
23 - Capítulo
“As flores que desabrocham durante as dificuldades são as mais raras e belas de todas.” - Mulan
Chegamos ao cinema. Murilo vai pegar a pipoca e eu vou comprar o ingressos para a próxima sessão, me afastando de Murilo
Eu a observo de longe conversando, enquanto aguardo na fila. Sorrio.
- Tão lindo. – sussurro.
tão distraído de sua beleza, tão certo de suas atitudes. Ele mistura leveza e doçura com sua acidez. A combinação perfeita. Suspiro lembrando dele em meus braços, tão entregue, tão meu.. Gemendo, enlouquecido. E agora ali, na minha frente. A centrado, correto, delicado. Pego um saco enorme de pipoca com refrigerante e doces.
Vejo Murilo vir todo atrapalhado com a pipoca. Volto com as entradas e de mãos dadas. Paramos na fila e eu o ajudo a carregar tudo, ele sorri. Conversamos sobre o filme. Sorrio ao notar nós dois nesse momento: vistos de longe, perfeitos, sem dor, nem cicatrizes entre nós.
Quando entramos na sala tento me afastar de Murilo, mas quando vou entrar na fileira para sentar, Murilo me segura pelo braço, deixando passar a frente e me colocando no meio. Eu o olho com careta e ele ri.
O filme começa e o braço dele se aconchega sobre meus ombros. com o óculos 3D, atento ao filme com sua pipoca na mão. Ele acaricia minha orelha com sua mão, eu me aninho ao seu carinho e beijo sua mão. Ele me abraça e eu me permito deitar a cabeça em seu peito. Desisti de tentar resistir a ele, pelo menos por hoje. Murilo fica abraçado a mim, apertado, me sentindo aninhada a ele. Ele começa a prestar atenção de fato no filme e eu prestar atenção de fato nele. Eu o observo e sua boca me tenta.. Aqueles lábios macios, carnudos, deliciosamente meus. Eu ergo o corpo e o surpreendo com um beijo na boca. Ele sorri e abre a boca, me envolvendo e me beijando de volta. Um longo e terno beijo.
- Termina de ver o filme, depois conversamos. – concordo e volto a atenção para a tela
Voltamos a nos abraçar a curtir o momento a dois com carinhos, mordidinhas na orelha, abraços apertados. Ambos curtindo aquele momento, aquele dia em geral, como se fosse o último. Eu me sinto dele como antes, na fase eterna em que vivíamos antes dessa tempestade nos separar. Nós inspiramos o cheiro um do outro como se quiséssemos gravar na memoria.
Quando o filme acaba, o nosso momento acaba também. As luzes se acedem, a realidade bate a porta. Seco uma lágrima tímida que insistiu em rolar no canto dos olhos. Dói. Hora de dizer adeus de novo. Murilo convida para jantar e vamos a um restaurante reservado. Não trocamos mais carinhos, a intenção do jantar é conversar e resolver as coisas definitivamente porquê é isso que eu quero ou se afastar de uma vez e nunca mais nos vemos ou assumir de vez para todos. Para minha surpresa ele me pediu em namoro oficialmente disse que esse mês que passamos longe foi foi horrível, que gosta de mim de verdade é que se dane o que os outros pensam que ele é eu sabia que ele não é esse tipo de pessoa que iria se aproveitar da minha fama. Eu não poderia está mais feliz agora estou namorando. A rainha da sofrencia não está sofrendo. As luzes estão acessas. O conto de fadas terminou. Ambos sabiam que era hora de voltar para casa.
Quando ele para o carro na porta de casa, Bernardo o chama para subir. Ele segura meu rosto e me dá um beijo demorado no canto da boca. E eu desejo tanto que tivesse sido mais para o lado, no meio dos meus lábios. Apenas fecho os olhos e sinto.
- Até logo , meu amor – ele olha no fundo dos meus olhos
- Obrigada. – sorrio – Pelo dia, pelo presente, por.. Por tudo. – penso que pelo sexo principalmente, mas fico quieta.
- Quem ganhou o maior presente hoje foi eu. – ele passa o polegar pelos meus lábios, lentamente – Não se esqueça que eu te amo, ok? Por favor, não esqueça.
Eu lhe acaricio a barba com a ponta dos dedos, devagar e sorrio.
Hoje é um dia cheio nos ensaios ! Eu tinha uma reunião que acabei desmarcando pois não estou me sentindo bem. Marquei de almoçar com a Maiara e Maraisa amanhã. Afinal, temos muitas fofocas para colocar em dia e ainda não tivemos tempo tranquilo para isso. Viro pro lado, agarrando o travesseiro e me permitindo dormir mais, até que sinto meu estomago embrulhar. Levanto-me correndo até o banheiro, ajoelho no chão e vômito na privada.
- Merda! Mas eu não bebi ontem?! – coloco a mão na testa me levantando, sinto-me suando frio
Não quero ligar e preocupar o Murilo com uma ressaca minha. Ele tem show e eu vou tomar um remédio e isso logo passa. Pego um remédio na bolsa, tomo e volto a dormir. Acordo pouco mais de duas horas depois com o telefone tocando.. Minha mãe. Conversamos um pouco, eu lhe conto da noite ontem e que não estou muito bem. Ela me recomenda um chá caseiro ótimo para isso. Quando desligo a fome bate, decido preparar algo para comer e fazer o tal chá milagroso que minha mãe disse. Peço para maze fazer uma sopa de carne e batata, preparo e bendito chá.. Depois comer, sinto um sono absurdo, mesmo dormindo o dia todo. Deve ser efeito dos remédios.. Ligo a tv e me sento no sofá. Olho pela janela e vejo que começa a cair uma baita chuva. Me levanto apressada, fechando as janelas e puxando a cortina. Volto para o sofá, fingindo ver a programação até cair no sono.
Autor(a): bixulinha
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24 - Capítulo A descoberta de algo inesperado é interessante. Mas, muitas vezes, a ausência inesperada de algo é ainda mais interessante." — CSI Miami O telefone toca alto, me acordando. Pego na cabeceira e atendo.- Alô? - murmurro- Eu espero que essa voz de sono seja ilusão minha, quero acreditar que você não esta ...
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