Fanfic: Com Amor, Marília | Tema: Murila

30 - Capítulo

"O mundo está cheio de mágica. Você só precisa acreditar nela. Então, faça o seu pedido. Você o fez?
Ótimo. Agora acredite nele, com todo o seu coração." - One Tree Hill

Na semana que seguiu eu me aproximava ainda mais do fim da gravidez e tudo já estava pronto para chegada do bebê. Tudo absolutamente tudo. A bolsa da maternidade pronta o quartinho impecável, todas as roupinhas devidamente lavadas, passada e guardadas. Dona Ruth me ajudou nesse preparo com muito carinho, As gêmeas também estava, sempre que podia ajudava a irmã aqui. Ruth foi pra mim uma mãe de verdade. Eu ouvia com atenção cada conselho, cada ensinamento e quando minha mãe falava eu sentia um frio na barriga de medo de não conseguir ligar com tudo, de não saber o que era que, o que fazer, de não ser boa o suficiente pra ajudar meu filho. Mas ela sempre me guia com palavras de carinho, me tranquilizando, e diz que eu ia achar meu próprio modo de ser uma mãe maravilhosa. Murilo também certeza que está babando  sendo prestativo. Ele está presente em tudo na roupinha do bebê, na arrumação e decoração do quartinho, e me mimando em todos os modos possíveis. Eu custava a dormi. Eu ainda era teimosa, tentava fazer mais do que podia e me frustrava ao ver que tinha que segurar a onda. Na última semana eu estava bastante inchada. Todas as noites eu dormia conversando com meu filho. Eu estava conseguindo te noites de sono razoável. Eu passava bastante tempo em casa mas nunca deixei de ir ao hospital. Eu conversava com o bebê quase o tempo todo , de absolutamente tudo,desde o quanto estava inchada até o quanto o personagem da série que assisto tinha sido burro. Eu dividia tudo com o bebê e sentia que nunca mais estaria sozinha na vida.
O tempo voava e com ele os dias passavam depressa e cada dia faltava menos . As gêmeas , João Gustavo que curtia também o momento era só amor com o bebê que estava por chegar. Nem era Presciso dizer que Era uma briga pra ver quem será a madrinha, eu fiquei com o coração partido também. Eu tentava explicar a mim mesmo que terei outros bebês e cada uma delas poderá ser madrinha e meu irmão também, mesmo eu considerando a idéia não me sentia melhor. Elas estava sempre presente quando descobrir a gravidez, nas ultras. Os dias passavam ainda mais rápido que não parava um só minuto. O tempo servio pra aproveita e curti cada estágio da gravidez, cada ultra, cada desejo , eu já sonhava com o rostinho.
Era sexta a noite, Murilo ficou em casa comigo. Resolvi pedir uma pizza pra jantamos em casa mesmo. ia passar um filme que estava doida pra ver na TV e nos poderia nos unir. Tudo estava tão agitados e corrido e era difícil encontrar momentos assim. Murilo mandou mensagem a Yago avisando que ela vai passa a noite na minha casa e eles terminar fazendo uma pequena reunião por telefone. Esparramamos no chão da sala entre almofadas , pizza, batatas e fofocas dos amigos e inevitável a gravidez. Era bom ver pela primeira vez as coisas começavam a fica bem . Eu finalmente começava a pensa no meu final feliz.

Música da cena: Anahí - Latidos

Já era de madrugada quando fomos dormir, ainda tínhamos comido brigadeiro de panela antes de encerrar o papo que nunca acabava. Murilo já dormia , e mesmo com a mão repousada na barriga a noite toda o bebê não parava de se mexer um só minuto. Eu estava passando mal, eu estava arrependida de te comido demais, de te misturado doce e salgado um monte de porcaria. Nenhuma posição era confortável para tenta dormir. Quando me levantei senti minhas pernas molhadas , o chão molhado. Eu segurei minha barriga totalmente apavorada ,em choque.
- Murilo - Eu mormuro e ele não responde - Murilo - Eu chamo com força e ela acordo num susto , erguendo o corpo assustada
- O que foi Marília? - ele pergunta preocupado
Murilo levantou como um flash, se aproxima de mim confirmando se eu estou bem, se tinha dor, ou algo do tipo, eu estava me sentindo mal mas a tranquilizou tentando acalma-li. Eu fui toma um banho rápido, enquanto Murilo ligava pra nossa mãe e as meninas avisando , para meu médico também.
- Vamos conseguir ok? Vai dá todo certo, você acredita em mim? - eu respiro fundo assentindo
As horas se arrastavam, parecia que eu vivi os 9 meses em uma só madrugada. A espera era uma tortura, as dores o cansaço, eu estava um caco, me sentia fraca.
- Eu estou aqui por vocês , você é minha desastradas favorita, a mulher mais forte que conheço, estamos juntos nessa - Eu não conseguia escuta mais nada que o médico falava , só escutava a voz do meu Murilo , fiquei nas palavras dele e me fechei do mundo

🎶Tudo aconteceu tão rápido
Dia após dia eu via a vida correr
Você chegou e me ensinou a respirar🎵

Depois disso só senti a presença dele perto de mim, enquanto fazia força , as lágrimas rolava pelo meu rosto. Depositei em cada impulso e força toda a minha garra, toda minha vontade, todo o meu amor ,reuni forças dentro de mim que eu não sabia que tinha. Eu sabia que não estava sozinha. Eu fiquei no bebê é esqueci tudo ao meu redor. Até que escutei de longe ,crescendo gradativamente e me dá conta de que aquele chorinho abafado era o único som que aceleraria meu coração. Meu filho havia nascido. Relaxo na cama totalmente esgotada, de olhos fechados com um sorriso apenas ouvindo aquele choro.
Não demoro muito até o médico finalmente entregar Léo enrolada numa mantinha. Léo era tão pequeno. Quando ele chegou na minha visão ,sendo colocado em meu colo , pude compreender o tal do amor incondicional. Aquele menino tão pequeno, tão lindo é meu filho, meu Léo . Os cabelinhos da cor dos meus manhoso e com cada detalhe do rostinho imensamente adorável. Eu chorava silenciosamente com a filho nos braços.
- Oi meu amor eu sou sua mamãe - seguro as mãozinhas deli olhando emocionada - bem vindo a esse mundo doído, nós te amamos

🎵Eu tive que ver seus olhos
Para entender tudo
E em todos os meus desejos
Estão suas pulsações🎶

Naquele momento eu só preoculpava em analisar cada minucioso detalhe do meu filho nos braços, ouvir o grunhido dele, o quanto ele era delicado e preciso. Era uma sensação indescritível , agora eu tinham minha filho nos braços.
Aqueles 9 meses que pareciam irreais agora se concretizaram, eu estava ali em meus braços e eu faria qualquer coisa pra proteger minha filho. O parto tinha sido todo gravado e fotografado.
Eu dormia quase que desmaiada ,enquanto minha família na maternidade babava Léo pelo vidro. Eu acordo com cara amassada e os seios doloridos na exata hora que enfermeira entra no quarto.
- Tem um bebê com fome aqui - enfermeira diz simpática - Tem uma galera lá fora ansiosa pra conhece esse bebê lindo - ela coloca o bebê nos meus braços
Deixa eu terminar de dá mamá e recebo todo mundo, também os quero ver - Eu sem jeito tento colocar os seis pra fora da roupa mas era totalmente um desastre - isso é mais difícil que parede - costado tentado dá o peito.
Quando eu finalmente consegui a sensação ainda era das mais estranha, era dolorido e desconfortável mas eu ria de nervoso tentando tentando acostumar vendo minha filha pega o peito e sugar faminta.
- Ele é perfeito em cada detalhe ,tem seus olhos ,é quase seu retrato - Quando as meninas entraram foi só felicidade as tias mais babonas do mundo.