Fanfics Brasil - 48 - Capítulo Com Amor, Marília

Fanfic: Com Amor, Marília | Tema: Murila


Capítulo: 48 - Capítulo

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48 - Capítulo


"Eu tenho todas essas vozes na minha cabeça, mas a sua... É a única que eu não posso viver sem". - Lito Rodriguez, Sense8


No dia seguinte levanto Leozinho cedo da cama, eu tô de férias quero aproveita meu bebe. Ele levanta reclamando.. Meu Deus, isso por que ele está no primeiro ano de vida, quero nem pensar o que vem pela frente. E Murilo. Meu Deus! Vamos ter uma conversa definitiva, finalmente. Ou vai, ou racha! Decido procurá-lo assim. Tomamos café em casa mesmo e vamos para escola.
Quando eu estaciono o carro e tiro o Leozinho da cadeira de segurança, ele avista o pai do outro lado da rua, esperando ele na porta.
Tarde demais. Léo fica todo elétrico na cadeirinha aposto que se pudesse sai correndo, Murilo observa a cena e vem correndo até ele. Eu respiro aliviada quando Murilo o pega
- Estava com saudade também, garotão! - ele sorri - Você ficou bem com a vovó Ruth?
- Precisamos levar essa criança para uma limpeza de estômago. Dona Ruth encheu ele uma semana com só sorvete. - Murilo ri
- Ele vai sobreviver, né filho? Agora vamos dar um tempo de sorvete, melhor não arriscar. - sorrio
- Que saudade dele, hein?
- Meu Deus, nem me fala. - coloco a mão no coração - Olha. - coloco sua mão no meu coração - Quase morri agora. - ele ri
- Calma. Já passou. - ele me puxa de lado e me beija a bochecha - Como você está?
- Bem. - dou de ombros, sorrindo - Uns problemas ai, mas vamos resolver.
- Algo com Léo? Com você?
- Com Maiara, comigo.. com a gente.
- Com Maiara?
-Você veio de carro?
- Sim.
-Me dá uma carona até em casa? Vamos conversando.. Eu pego meu carro quando vier buscar Léo.
- Claro. - ele repousa a mão na minhas costas - Vamos. - eu percebo fofocas ao meu redor, as pessoas comentando de nós dois aos bochichos.. Mas eu não me importo, não mais.
Chego em casa ainda chorando, largo tudo na cama e me deito, abraçando o travesseiro e chorando. Tudo estava tão perfeito, íamos recomeçar, eu já tinha aceitado tornar nosso namoro mais social também nas mídias não esconder tanto minha felicidade, em nome do meu filho. Não acredito que ele duvidou disso. Me sinto fraca outra vez, cansada de tentar consertar isso.. Cada vez que acho que as coisas vão voltar ao normal, tudo foge do meu controle. A campanhia toca e eu penso que é ele, não me mexo.
- Lila.. Tá ai? - me levanto, seco o rosto e abro a porta - Que houve? - balanço a cabeça de forma negativa
- Nada.
- Mariliai! - ela me olha como se fosse minha mãe brigando comigo - Me conta. - eu me sento no sofá e ela entra, fechando a porta - Pensei que ia te encontrar radiante com tudo. A viagem foi ruim?
- Foi maravilhosa.
-E você tá chorando por que?
- Eu contei a ele que estava grávida.
- E isso foi um problema?
- nos terminamos - olho para ela - Tinha que ver a cara dele.
- Murilo também não consegue passar uma semana sem fazer merda, puta que pari*u.
- Tava tudo perfeito, Mai. Eu tinha perdoado tudo, tinha aceitado esquecer tudo que ele esconde, descobri que estava grávida e tinha certeza que tudo ia voltar ao normal, que iamos superar essa crise e pronto. Ele deve me achar com cara de vagabunda.
- Calma! - ela se senta ao meu lado - Eu entendo como você tá se sentindo, ainda mais grávida. Se você já é toda sentimental normalmente, imagina grávida. Mas você também conhece bem o Poncho, você sabe o quanto ele é possessivo e ciumento quando o assunto é você. Não justifica ele ter feito isso, mas foi insegurança dele apenas.
- Não faz pergunta difícil, amiga. - ela revira os olhos - Deixa eu adivinhar, vocês discutiram e você deixou ele falando e foi embora, certo?
- Unhun
- Marilia, você precisa parar com isso. Você precisa ouvir as pessoas, as pessoas que não sejam eu. Talvez se você tivesse ouvido em vez de fugir dos problemas, você tinha evitado muita dor na sua vida. E isso eu não falo de hoje, você nunca escuta.
- Você tem razão, mas é.. é mais forte que eu. Nos momentos de raiva, ou tristeza eu só penso em fugir. Auto defesa.
- E o que você vai fazer agora?
Mais tarde busco o Leo na casa do pai e por sorte não cruzei com Murilo. Vou em casa, tomo um banho e troco de roupa. A minha sorte é que vou para São Paulo amanhã e não vou ver Murilo tão cedo.
Já em São Paulo no show da Ludmilla, Tinha uma galera no camarim quando eu cheguei. Teve um rapaz que chamou minhã atenção.Começamos a conversar bastante e parecia que a gente já se conhecia havia muito tempo. Eu me senti uma pessoa excepcional e muito amada por todos ali. Houve uma sintonia incrível de cara com Matheuzinho e dele com Henrique e o tio Silveiria. Continuamos nos falando. Estávamos nos vendo direto desde estão.
Achei mais fácil conversar com ele na casa dele mesmo, do que sairmos a um restaurante, ou trazê-lo aqui para casa. Campo neutro. Chego na casa dele pontualmente às 20h. Ele me convida para subir e abre um vinho, me oferecendo uma taça.
- Desculpa, Matheus. - sorrio - Não estou bebendo.
- Estava com saudades. - ele sorri - Tudo bem?
- Vai ficar.. - sorrio - Precisamos conversar. - eu sento no sofá
- Estou ouvindo
- Obrigada por tudo. - ele segura minhas costas - Claro que podemos ser amigos, na verdade eu ficaria muito triste se entre nós dois ficasse algo ruim e diferente. Você é uma pessoa incrível, Matheus. E eu soube disso assim que te conheci. Você é uma pessoa que dá gosto ter perto. Obrigada por ter sido tão compreensívo com tudo nesses dias.
- E você pretende fazer o que agora?
- Vou seguir minha vida, cuidar dos meus filho.
- E Murilo?
- Eu o amo, Matheus. Odeio amá-lo tanto ao ponto de sentir que não existe vida longe dele. Mas eu tô ferida. Eu relevei muita coisa, estava disposta a voltar, a dar outra chance para nós dois, mas.. Sempre que estou disposta, ele estraga tudo. Não vou correr atrás dessa vez, deixa o tempo dizer. - ele beija minha testa
- Você não está só, ok? Qualquer coisa que você precisar, a qualquer momento. Pode contar comigo. - sorrio
- Obrigada.



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Autor(a): bixulinha

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