Fanfics Brasil - 50 - Capítulo Com Amor, Marília

Fanfic: Com Amor, Marília | Tema: Murila


Capítulo: 50 - Capítulo

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50 - Capítulo


A felicidade só é verdadeira quando compartilhada. – Na natureza Selvagem


Enquanto de um lado tudo ia maravilhosamente bem para uns.. Para mim não , naquele fim de tarde estava em meu quarto quietinha, pensando e me pegou sorrindo boba ao lembrar de Murilo, na maneira como ele cuidou de mim, me acolheu, defendeu, ficou e me amou daquele jeito, cheia de defeitos. Eu sentia algo tão bom quando fechava os olhos e pensava nele. Era isso que a salvava: pensar nele. Quando fechava os olhos e lembrava daquele abraço, dos carinhos, das palavras e de quanto adorável ele era. Mas nem só de pensamentos positivos como esses estava mergulhada nessa tarde, ela também encarava uma difícil questão.. Matheus. Foi quando apareceu. Eu estranho, não queria que ele subisse e frequentasse casa, Murilo poderia chegar a qualquer momento para busca Léo. Nos "estavam juntos" mas jamais tinha dado essa intimidade para ele. Estava preparada para expulsa-lo, mas ele estava diferente, parecia estar abalado com algo. Ele foi gentil, disse que tinha vindo fazer companhia a mim, mas noto que tinha algo a mais, no fim ela o deixou entrar.
Matheus no sofá conversava com comigo que trabalhava em outra poltrona. Ele falava de assuntos bobos e eu não lhe dava muita atenção mas percebeu que ele queria falar algo a mais, que estava entalado com algo. Aquilo tudo estava muito estranho. Por alto mencionou Murilo que a semana estava sendo mais cheia de trabalho que o normal, que a Música tinha sido aprovada e muito bem elogiada pelo cliente e agora restavam eles tirar as ideias do papel e alcançar os resultados. E parecia que aquele era o ponto, foi a deixa de Matheus. Ele inclinou o corpo para frente, apoiando os cotovelos no joelho e encarou ela que tinha sua atenção no tablet em seu colo.
- Você gostava de verdade dele, né? - o olha surpresa, lhe dando atenção e meio boquiaberta procurava a resposta.
- Sim. - assenti convicta - Eu gostava muito dele. - digo sincera, encarando Matheus.
- Você fala dele com tanto carinho, com admiração. - ele constata - Então por que você deixou ele para ficar justo comigo? - suspiro, colocando um falso sorriso no rosto e saindo da poltrona onde estava para se sentar ao lado dele, ele a olhava de uma maneira diferente.
Não podia confessar a real razão de estar fazendo aquilo tudo, então apenas sorri de lado e mentindo como ela tinha aprendido a fazer muito bem. Coisas que estava se perguntando há tempos.. E sua angustia vinha porque acreditava estar gostando de mim, ele estava se apaixonando por mim. Foi com essa certeza que ele chegou em casa, foi com essa certeza que ele me beijou e senti isso, nunca tinha visto Matheus daquela maneira, nem nos primeiros encontro. Para mim nada havia mudado, os beijos ainda eram frios e sem paixão, eu não sentia nada por ele, era indiferente e nem a empolgação que sentia quando era jovem, a expectativa, não sentia nada, além de frieza e desprezo. Mas ele, ele estava intenso, apaixonado, respirava de maneira pesada sem soltar o rosto dela com os olhos fechados, estava tudo muito estranho.. mas ela na hora entendeu, ela estava conseguindo. Nenhum sacrifico seu estava sendo em vão porque ela estava conseguindo. Ela deveria se encher de força para continuar, mas estava cansada e naquele momento mas ao contrário, fico extremamente surpresa e desnorteada.
Não demorou pedi para ele ir embora que queria descansar, ele foi, estava respeitando o meu tempo, a privacidade e só a beijava cada vez mais intenso e repetia que me amava. estava me sentindo assustada, era seu objetivo chegar aquele ponto mas de verdade não acreditava que pudesse. Quando ele me deixou sozinha, me preocupou além de tudo isso, com Minha Mãe que ainda não tinha chegado, já tinha caído a noite e o celular dela só chamava. Eu ficou ali no sofá encarando o vazio e pensando na minha vida. sentia falta de Murilo, dos beijos de Murilo, dos seus toques, abraços, dos momentos que nos dois dividiam. De sexo então, nem dava para falar. nunca pensei que sofreria tanto por abstinência de alguém. Mas não era só o físico, era o emocional, era o sorriso dele, era de estar com ele, de dividir a vida, os dias com ele. me deixava louca, me fazia esquecer tudo, e fazia feliz. Eu sentia falta dele em cada segundo do dia e se não fosse a carga gigante sobre meus ombros que a impulsionava a enfrentar sua história, estaria muito pior.
Quando estava perdida em meus pensamentos a companhia toca, era Murilo veio busca Leozinho, me aproximar com um sorriso sem jeito de lado e ele olhava apaixonado para mim vendo caminhar. Eu encosto na parede ao seu lado e ele sorria sem jeito, querendo se aproximar. disfarçava tomando sua bebida mas olhando ele com um sorriso se formando e querendo sair. Aquela tensão pós sexo juntamente com aquela crise de ciúmes só estava deixando a libido dos dois ainda mais alta, a vontade de poder de uma vez por todas se abraçar e se tocar sem que fossem repudiados por aquilo. Ele fico em silêncio, queria que eu falasse por o que estava tentando lhe dizer.
- O Matheus não é meu namorado, nunca foi, eu não menti para você, eu realmente não tenho ninguém. - eu esclareço - Ele é muito amigo, nos aproximamos e ficamos faz um tempo. - Murilo faz uma careta e eu sorri de lado - sei que você viu uma foto em que estava comigo e mais um casal de amigos e deduziu, nesse mesmo dia que ela me perguntou da foto e de quem era ela também me perguntou por que eu não ia namorar com ele.. - Murilo cruza os braços e o encara - Todas as vezes que tentei foram fracassadas, eu não consigo me entregar de verdade e me acostumei com relacionamentos superficiais, com a minha companhia para não machucar ninguém. O Matheus sempre soube como eu era, eu nunca menti, como eu também falo sério quando digo que só você tem meu coração. - ele suspira olhando com um leve sorriso nos lábios.
Não ficou muito tempo ali depois que foi tão calorosamente bem recebido. Quando ele saiu de casa aquela tarde eu estava me sentindo um lixo. depois de todo mal que havia lhe causado, não sabia como encara-lo naquele dia, o que poderia dizer para a dor que havia lhe causado? Me jogo no sofá de casa exausta daquele dia, mas não parava de pensar nele e onde ela deveria estar.



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Autor(a): bixulinha

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