Fanfic: Com Amor, Marília | Tema: Murila
7 - Capítulo
"Só porque você sabe uma coisa sobre uma pessoa não significa que saiba tudo sobre ela". - CSI Miami
Sai tropeçando do carro e Murilo me seguro. Sorri pra ele enquanto me equilibrava. Entramos na boate enquanto Bahia falava com o dono, pedindo total sigilo e privacidade sobre a nossa ida. Logo estávamos bebendo e falando besteira
- vem gente, vamos dançaaaaar - Maiara diz alegre
- Vem, Marília noite inesquecível lembra?
- Eu Amo essa música
Pego na mão deMurilo e vou com ele para a pista. Levando meus braços, balançando a cabeça. E Murilo me acompanha. Começo a cantar a cantar música alto e me olha meio que espantado, meio que encantado, mas com um sorriso maravilho no rosto. Logo ele me alcança pela cintura me virando de contas, deixando meu pescoço nu próximo ao queixo dele.
Não comparamos de mexer nenhum segundo. Eu me senti livre! Me senti viva! Levanto uma mão e desço um pouco rebolando, quando fico em pé, Murilo me dá um beijo estalado no meu pescoço e me souta. Hora ele segurava minha mão e giravamos, outras ele me abraça e dancavamos abraçados . Ele sorri e canta comigo. E percebo que essa música é um pouco nossa..
... E eu gostaria de fazer esse momento durar para sempre. Eu e Murilo ali dançando, parece mesmo que Céu e Terra estão se colidindo, todas as vezes que eu o toco, que estou perto dele. Ele sempre toma conta de mim, e dos meus pensamentos..
Everytime you're neeeeeear and I feeeeeeeel so good inside... Yeeeaaah
Murilo começa a rir e de repente ele me olha com paixão e ternura. Eu paro de cantar, paro de sorrir e o encaro também. "Everytime we touch..." Ele coloca a mão no meu pescoço, e cola as nossas testas sem desviar o olhar do meu. Sinto sua mão apertar minha cintura me puxando para ele. Seguro seu cotovelo, subindo lentamente minha mão por seus braços fortes. Naquele momento não existe mundo, não existia problemas, não existia nada que não fosse eu e Murilo. A música não nos permita trocar palavras e elas pouco eram importantes naquele momento. Murilo puxou meu pescoço e colou nossos lábios. O que era um longo selinho, virou um beijo. Um beijo sedento, intenso, cheio de saudade e paixão. A língua dele invadia a minha e eu correspondi, mordia e chupava seu lábio inferior e ele suspirava. Me puxou com as duas mãos para mais próximo dele. E eu envolvi seu pescoço com a minha outra mão. Ele chupou minha língua e eu o beijei com mais sede. Naquele momento ele era meu ar. Eu o beijava como se aquilo dependesse minha vida. Depois de longos minutos, nosso ar acabou e ele parou o beijo chupando meu lábio inferior.
Testas coladas, suspiros, meu olhar fixo ao dele. Ele coloca a mão no meu rosto, acariciando minhas bochechas com as costas da mão. Eu fecho meus olhos e quando os abro, seus olhos de mel ainda estão me encarando penetrantes. Toco seu rosto e junto nossas bocas novamente em um beijo. Arranho levemente sua barba, agarrando seu pescoço com a outra mão. Ele me aperta contra seu corpo subindo e descendo a mão pelas minhas costas. "And I feel it so alive, everything that feels so right.." A música termina. Eu me afasto, terminando com beijo pela metade. Ele me olha como se pedisse desculpas e eu abro um sorriso para ele, puxo sua mão e voltamos pro bar..
- Brindando sem a gente?
- Aeee!! Você voltaram. Toma - entregando uma caipirinha para mim e outra pro - Vamos brindar - Murili me olha com malícia. É claro que eu lembro e ele pelo visto também.
- Bebe, bebe!!
- Vamos de novo então: Um brinde a amizade !!
E caímos na gargalhada..
Estava recostada de costas no balcão, todos estavam bêbados mas, eu por incrível que pareça estava sobrea. Murilo se aproxima de mim por trás, colocando a mão da minha cintura e me olhando por cima do meu ombro, assim que viro meu rosto para ele.
Desculpa. - Disse no meu ouvido.
- Por quê? - Aproximei minha boca do seu ouvido.
- Por ter te beijado.
- Obrigada.
- Por quê?
- Por ter me beijado.
Rimos.
- Então você não está brava?
- Por que eu estaria?- fiz uma pausa - Sabe de uma coisa.. Uma coisa que eu me dei conta quando nos beijamos?
- O que?
- Que ao seu lado, só ao seu lado, eu me sinto viva de verdade.
- É estranho.. Eu sinto o mesmo. - me virei para encara-lo - É como se tudo que eu vivo longe de você não fizesse sentido.
Ele toca meu rosto.
- Me beija.
- Ah, Marília ..
Ele se aproximou de mim e me beijou novamente. Dessa vez com calma, lentamente movimentando sua língua, como se estivesse saboreando um doce. Eu estava totalmente entregue e envolvida naquele beijo. Sentindo o gosto de sua boca, sentindo sua respiração ofegante. Virávamos o rosto, eu acariciava seus cabelos. Ele me pressiona contra o balcão e eu sinto sua ereção entre minhas pernas. Duro feito pedra. Ofego em sua boca, soltando minha respiração. Ele volta a me beijar quando..
- Caramba !! Viva o shipe ! - Gargalhando
Murilo se assusta e para o beijo olhando Maiara.
Merda, merda, merda.. Logo a Maiara! Ela não vai nos deixar em paz agora.
- pelo amor de Deus, não diga nada aos outros, nem a ninguém, por favor. - comecei pedindo, quase implorando e Murilo notou o medo na minha voz.
- Relaxa, eu tô bêbada mas eu tô consciente. Jamais falaria algo. - ela abriu um riso debochado - E vocês dois, rá, eu sempre soube. Vocês são feitos um para o outro. Eu te avisei, Marilia, eu te avisei..
- Alguém mais viu, Maiara?
- Tirando a boate toda, mas ninguém. - Eu olhei pra Murilo tão assustada que fiquei mais branca que um fantasma. - Tô brincando, ei, calma! Ninguém da banda viu se é isso que querem saber.
- Promete não dizer nada, Mai?
- Até parece que vocês não me conhecem. Não vou dizer, vocês sabem que sou a primeira a apoiar vocês se pegando escondido. Agora deixa eu voltar a beber que a caipirinha me chama.
Murilo me olhou como se pedisse desculpas e eu o abracei, deitando meu rosto no seu peito, senti seu coração bater muito rápido, pulsava tão forte que parecia que ia sair do peito. Ele me apertou forte contra ele, afagando meu cabelo. Adorava quando ele me abraçava assim. Se eu pudesse escolher um lugar para viver para sempre seria aqui, no abraço de Murilo.
Autor(a): bixulinha
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8 - Capítulo "Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias". - Anne with an E O resto da noite foi tranquilo. Dançamos todos juntos, bebemos moderadamente. Resolvemos ficar com restante do grupo para que não desconfiassem tanto, afinal, agora aguentaríamos as piadinhas da Maiara o resto do fim de semana e j&aacut ...
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