Fanfics Brasil - 24 - Capítulo Save Me

Fanfic: Save Me | Tema: kyrael


Capítulo: 24 - Capítulo

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24 - Capítulo


As feridas da alma,são curadas com atenção,carinho e paz." - Machado de Assis


P.O.V Kyra


Abro os olhos e o encaro, ele segurava meu queixo, passando o polegar por meus lábios e estudando meu olhar, minha reação. Eu sentia seu hálito , sua respiração ali tão próxima a mim, ele passava a ponta do nariz pelo meu rosto com carinho , com um sorriso franco no rosto. Eu não tinha palavras para aquele momento, para aquele beijo. Delicadamente lhe toco o rosto. Arranhado de leve sua barba , segurando seu rosto e o olhando nos olhos de Rafa sentindo algo tão forte em meu coração que tenho vontade de chorar.
- Não lute contra isso - Ele beija minha testa , segurando com carinho meu rosto - Você pode confiar em mim quando digo que não vou sair do seu lado. - eu sorri de lado sem mais dizer , se ele soubece que ele é a pessoa que mais confio e que esse é o menor do nossos problemas
Ainda estávamos abraçados, envolvidos pelo magnetismo de ambos, pelo calor do momento , levamos um enorme susto quando o elevador volto. Eu quase cai , mas fui fortemente segurada e apoiada por Rafael, agaro em seus braços forte de impulso. Eu sorrio leve balançando a cabeça como se nós dois agora tivesse juntos um grande segredo compartilhado. Ele apenas dá um selinho antes de me solta e eu sorrio. Ajeitando nossas roupas, mesmo amassadas, pelo menos tínhamos recuperado um pouco o estado que estávamos antes de entrar no elevador.
Quando chegamos no térreo, antes mesmo da porta trocamos um olhar cúmplice, sorrindo. E nessa troca de olhares ficou claro o quanto queríamos mais, nem que fosse mais uns minutos presos no elevador, mais um beijo, mais um toque, mais um carinho, mais ,sempre mais..
Saímos do elevador e eu o puxo pelo braço
- Espera - digo depressa, o segurando e ele se vira para me encarar - Tá sujo de batom - eu o olho meio desesperada e começo a limpar rápido o canto da boca dele com o polegar, ele sorria, encantado.
Assim que vejo Alexia se aproximando tiro rapidamente as mãos do rosto de Rafael
- Minha nossa senhora dos desaparecidos, onde você estava , eu te procurei por tudos os lados - ela diz preoculpada
- Ficamos presos no elevador quando eu estáva descendo - bufo - nem sinal tive para te avisa
- Caramba, mas vocês estão bem? - Rafael confirma
- Sim, tiramos tirando o susto estamos bem - Alexia assente, como se realaxasse da sua preocupação
- Que bom - Alexia sorri - Vamos estão , Kyra ? - ela olha pra mim se segurando pra não rir
Eu encarava Rafael, tinha uma cara meio que boba,como se tivesse saído de um transe.
Rafael tira os olhos de Alexia e olha pra mim sorrindo, e eu devolvo sorrindo de lado
- Vamos, Alexia - olho pra ela assentindo - Tchau , Rafa - ela sorri
- Tchau, Kyra - Alexia observar querendo pular de felicidade - Boa noite , para vocês - Alexia já Me paga pelo braço, falando mil coisas em seguida que eu mal escutava.
Entramos no carro de aplicativo e Alexia continuava falando do quanto ficou preoculpada e eu mal me importava. Eu só pensava naquele beijo, no nosso momento ali. Coloco o sinto é digo um tudo bem para Alexia e viro o rosto de lado para, olhando pela janela pra fora do carro . Com o pensamento longe... me pegando em cada detalhe, que cada pequeno gesto daquele momento com Rafael me enchece a alma de afango, como se fosse cor em minha vida preta e branca. O beijo na testa, as mãos que me seguravam firme com tanta segurança que me mantinha de pé, o carinho no rosto com a ponta do nariz, o toque sutil dos lábios antes do beijo... eu tocava disfarçadamente os lábios e fechava os olhos lembrando com sutil empolgação. Balançava a cabeça espantado aquelas recentes lembranças. Alexia espiava ela, sorrindo entendo tudo. Chegamos na casa da dona Ermelinda que continuava a mesma desde que saímos do programa de proteção. Minha mãe não pode ficar com a Isabela enquanto eu estava na labrador, então dona Erme fez questão de ajuda , assim que vi minha filha que estava no carinho de bebê a enchi de beijos estava morrendo de saudade.
- Aproveitando que minha sogra saiu e estamos sozinhas ... quer dizer perdão Isabela bonequinha - ela beija a testa da minha filha e volta a me encara - O que foi aquele flete com Rafa me conta tudo
- Qual o problema de fleta com o marido - digo brincando
- Vai me conta tudo - ela diz empolgada
- Agente deu uns amaços no elevador - digo tampado o rosto - e não foi a primeira vez que ficamos
- Kyra Romantini , você está muito safadinha , você passou a noite na casa dele que eu sei, por que minha sogra ficou cuidado da Isabela
- Sim, eu passei a noite no apartamento do Rafa mas não no sentido que você tá pensado - digo - nós saímos e eu fiquei bêbada e ele cuido de mim - digo orgulhosa do meu Rafa
- Agora me conta a memória não deu nenhum sinal? - ela pergunta preocupada
- Não - eu suspiro - eu até passei com ele na avenida que ele me pediu em casamento , no restaurante onde nos beijamos pela primeira vez, no parque onde ele me deu as correntinha, até conta algumas coisas da nossa história eu conto e nada dele lembra - digo desanimada
- Kyra , isso está ficando sério
- Eu sei você sabe o quanto está me matando ele não se lembra de mim - digo com peso na voz- mas ao mesmo tempo enquanto ele estiver sem memória estará seguro , me diz o que eu faço Alexia?
- Você sabe minha opinião, conta a verdade pra ele, diz que vocês são casados e tem uma filha - ela respira fundo - lembra do tempo perdido durante o programa de proteção? Agora você está passando por algo parecido, se não contou ainda é porque você está preocupada com a segurança dele
- Enquanto não for provado que foi a Dominique Machado a responsável pelo acidente do Rafael eu não posso conta nada a ele ainda - digo com peso na voz
- Eu te entendo , e também tenho certeza que foi ela sim, ela ferindo o Rafa automaticamente fere o Renzo e a você também - ela respira fundo
No dia seguinte chego a labrador e corro pra pegar o elevador. Quando noto a porta se fechado e grito pra segurar, uma mão segura a porta do elevador. Consigo chegar , encaro ninguém mais, ninguém menos que Rafael. Respiro fundo e ele ri. O destino só poderia está de brincadeira.
- Qual o nosso problema com elevadores? - olho pra ele rindo e dizendo por fim
- Será que damos sorte dele parar outra vez? - ele brinca se virando pra mim
- Não seria nada mal ... - digo divertida e ele dá dois passos em minha direção
Eu rio e ele me puxa pela cintura , inclinado o corpo para me beijar , seguro nos braços dele me retraindo, o impedindo
- Sai, sai, Rafael - Eu o empuro no peito - Não chega perto não - ele ri beijando meu rosto
- Ainda bem que sou desobediente - ele beija o canto da minha boca - Não paro de pensar em você um minuto
Suspiro e ele segura meu rosto dando um selinho, pronto para iniciar um beijo quando o elevador se abre.
Trocamos um olha cúmplice e divertido quando a porta finalmente abre no andar.



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Autor(a): bixulinha

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