Fanfic: Por Trás das Câmeras | Tema: boyerrulli

26 - Capítulo

"Não é só a morte que traz o pesar, é a vida, a perda dela, as mudanças. E quando a gente pensa porque que tem que ser tudo tão sofrido, por que que machuca tanto o que a gente não pode esquecer, é que tudo vira de uma hora para outra. É assim que sobrevive quando machuca tanto a ponto de você não conseguir respirar, é quando você sobrevive" - Meredith Grey

Na carreira , apesar dos problemas que volta e meia apareciam, tudo ia de vento em poupa, sabia como comandar a personagen até porquê já estava chegando ao final das gravações , entendia todos os processos e tinha facilidade para resolver os conflitos, participava de tudo. O diretor superintendente, dizia que por isso as coisas funcionavam tão bem por aqui, que o segredo de uma boa administração é estar presente em todas as etapas de um glorioso projeto. E eu se empenhava nisso junto com Sebastián. Esse trabalho é minha vida. Sebas era a única pessoa na qual confiava para ajuda  nos eventuais conflitos com alguma cena, eu tinha muitos amigos atores, assessores, diretores. Desde que começou as gravações nos tornamos uma grande família e eu amei porque não tenho uma família muito grande morando perto,  somente meus pais que é minha única família, os únicos que têm meu amor, confiança e os únicos nos quais faria qualquer coisa para ver feliz.
Só que o grande entendimento e cumplicidade que tínhamos não era mais o mesmo desde que namorei José Alberto, como havia sido um dia. Mas também, não me entendam mal, nos nos amamos, confiavam cegamente uns nos outros, só que nem de longe concordava com o rumo que dava a minha vida, agora estamos em um longo processo de recuperação de relação... no trabalho eu era puramente dedicada principalmente agora que estávamos no final das gravações e nada, nada mesmo era capaz de tira desse foco. Eu tinha muito que contar para minha mãe da minha vida pessoal dizer sobre o Sebas por exemplo, mas o pouco que tinha, dificilmente conseguia voltar a se abrir. havia chorado todas as minhas dores no colo dela. Mas, ela era diferente.. Ela me cuidava e deixava que chorasse e desabafasse, sempre tinha uma palavra amiga, um abraço, uma motivação. Éramos Mãe e filha, não só de sangue, mas por um laço muito maior que se havia criado há muitos anos atrás. Porém vale ponderar que nessa personalidade tão marcante e própria, tinha uma característica que detestava: a teimosia. Ela nunca desistia!
Como aquela manhã na Televisa , Eu havia chegado como todos os dias pontualmente às 7h da manhã, conferido minhas cenas do dia, ensaio, e cenas pendentes. Almocei com Sebas, com uma vista fantástica para a Cidade do México. Estava de bom humor. Havia tido uma boa noite de sono, o dia estava bonito e magicamente não havia pegado trânsito, nem fila para comprar o almoço, tudo estava tranquilo como a muito tempo não estava.
Despois de um dia extremamente cansativo finalmente chego em casa e tomo um banho eu só queria minha cama e pode dormir.  Saio do banho bem melhor , finalmente eu estava certa das prioridades da minha vida me acerta definitivamente com meus país, do meus sentimentos por Sebastián, das minhas obrigações e tudo o que me espera. Eu estou confiante que agora irei ajeita minha vida definitivamente e tenta aos poucos concerta meus erros, em pequenos passos fazer grandes mudanças deixando meu passado pra trás. Eu amadureci , aprendi com meus erros e talvez ainda não entenda o porquê, de algumas coisas, mas isso não importa quando agora eu sei o que quero.
Eu queria te a chance de uma felicidade que mereço sim. É nisso que eu tenho que pensar, no hoje, no agora e em tudo que eu poderia fazer de bom , a vida está acontecendo e o tempo era o agora.
Eu sento na cama ainda enrolada toalha e pego meu celular, tinha 6 chamadas não atendida do meu Pai e 2 recados na caixa postal. Eu estranhei bastante, Papai não era de telefona, muito menos dessa maneira , era de se preoculpar. Eu imediatamente ia retornar a ligação quando ele novamente ligo. Eu atendo em um pulo.
- Papitu - digo aflita.
- Angelique? - era a voz dele e o tom que me fez gela - É a sua Mãe ela não está bem vai ser operada do coração
- O QUE - Eu respondo nervosa parecia um pesadelo, mal ouvia o que ele  falava - Não, não ...
- Você sabe que ela nasceu com problema no coração e sempre fez exames e Cateterismo cardíaco mas .. - Eu o interrompo
- Como Ela está? - pergunto num fio de voz
- Ela vai fazer uma cirurgia de coração aberto , É melhor vim para o hospital - Ele respira - Presciso desliga. - o Telefone é desligado eu permanecia em choque , com o Telefone ainda na orelha ouvindo o silêncio sem consegui mover um músculo.
Os segundos se arrastavam parecia que todo mundo girava ao meu redor em uma velocidade que assombrava, mas aqui dentro tudo estáva em pausa . Em um segundo tudo havia se desmoronado , o mundo continuava a girar cada vez mais e mais veloz ,o caos acontecendo , a vida correndo e eu parada. Eu não queria aceita e nem acreditar, não conseguia me mexer. Minha Mãe não está bem , isso se repete em eco na minha cabeça. Não quero pensar no pior , não conheço a gravidade, não consigo para de pensar em como ela poderia está, em tudo o que passo enquanto estive fora. Remorso, dor, lágrimas. Eu solto o celular na cama e choro encarando minha própria incapacidade e frustração, não há nada que eu possa fazer agora... só quero está com ela.
Eu visto a primeira roupa que vejo pela frente, meus cabelos ainda estava molhados pelo banho, e meu rosto tomado por lágrimas silenciosas que rolava sem que tenha o controle, a dor no peito é de corta a alma eu só presciso vê-lo. Eu precisava ir para o hospital imediatamente , e lembro de avisa Sebas ligo, disco o número e saio em disparada... E lembro dos bons momentos que vivi juntas dele só me fez chorar o caminho todo ainda mais. Tudo o que nós temos pra viver ainda, tudo o que poderíamos fazer juntas, não pode ser o fim , de maneira nenhuma.
Eu fui a primeira a chegar e me informarão na recepção que ela passou por uma cirurgia e teria que esperar algum médico vim falar com os familiares. Eu andava de um lado para outro, chorando sem para, aflita. Eu estava louca por informações concretas. Prescisava vê-la saber que ela está bem, Presciso de qualquer jeito. No meio do caos que Sebas chego. Sebastián me abraço apertado, afagando meus cabelos, e deixando que eu chorasse em seu ombro toda minha aflição. Meu olhava em completo espanto tudo... É tão surreal tudo o que está acontecendo como as coisas na vida é insensível . De manhã estava tudo tão bem e agora estou chorando sem saber se o amor da minha vida irá sobreviver. Não é justo , não mesmo.
Eu estava em silêncio tão concentrada nela que mal ouvia meu redor. Uma dor diferente que qualquer outra dor. Eu sei que em algum lugar desse hospital enorme ela está. Eu não saberia dizer o que ela têm ,ou as chances dele sai viva, como ela chego ao hospital e imaginar tudo isso sem saber é dolorido. Só de pensar em perde-lá doia cada pedaçinho do meu corpo e da alma, me faz mergulhar em um desespero sem fim. Ela não pode morrer de maneira nenhuma que nos nunca mais se visse , mas ela não pode morer. Eu não consigo imaginar o meu mundo em que ela não estivesse. Cada dia da minha vida valeu apena em momento da minha vida Ela está e agora eu não posso prende-la não mesmo principalmente agora que estávamos nos reencontrando novamente. Eu fecho os olhos apertando minhas mãos e rezo. Sinto Sebastián me abraçando de lado e beijando minha cabeça.
- Ei, calma - ele afaga meus cabelos - Se está demorando é bom sinal , ela está viva e estão fazendo o melhor pra ela fica bem  - ele diz carinhoso.
As pessoas passam toda uma vida pensando tentando lógica em tudo que se sentem , querem e fazem, buscam todo o tempo explorações e se perdem do que tanto querem esperando segundas chances , outras e melhores oportunidades, momentos que podem não chegar e se esse momento fosse o último? O último respirar , a última palavra, um último sorriso. Você teria feito valer a pena?