Fanfics Brasil - O clube dos dez Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: O clube dos dez

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⌚ 6:31 a.m.

Você está na janela de seu quarto observando a movimentação da cidade. Os carros passam pela Avenida Rose rumo aos seus destinos onde as pessoas estariam indo para seus compromissos. Um vento fresco sopra o seu rosto lhe causando uma sensação boa de que o dia seria bom e que os próximos serão melhores que os anteriores.

Após passar um tempo olhando a visagem da janela, resolve ir mais uma vez ao quarto de Lívia, ao perceber que ela está muito quieta desde quando foi chamá-la pela primeira vez há uns minutos.

— Lívia, acorda. Eu já te chamei. Você vai se atrasar.

Deitada para o lado da parede, ao ouvir sua voz, lentamente ela vai se virando e ao mesmo tempo se espreguiçando. É quando para e diz:

— Ai, por que as segundas-feiras são os piores dias pra acordar cedo?

— Eu acho que nem preciso responder a essa pergunta — você diz.

— Acho que exagerei um pouco. Não devia ter confiado nos meus amigos. Eles são ótimos pra me persuadirem — ela fala.

— Percebi. Não é a toa que 'tá aí esparramada.

— Jeremy já se levantou? — Lívia pergunta.

— Não. Só eu por enquanto. Já vou começar a me arrumar pra ir pra aula. Você vai me levar ou vai sair depois de mim?

— Não. Eu já vou me levantar. Que horas são?

— Já passou das seis e meia.

— Nossa, já tô atrasada. Te encontro na cozinha em cinco minutos.

— Tá, mas não vou ficar esperando tanto — você avisa.

⌚ 7:02 a.m.

Após passarem um tempo se arrumando vão logo para a cozinha para tomarem o café da manhã.

— E Jeremy, não acordou? — você pergunta enquanto põe um biscoito na boca.

— Eu tentei algumas vezes enquanto você 'tava no banho, mas ele nem se mexeu — Lívia fala.

— Bom, deixa ele. Deve tá cansado também. Aliás ele tá de férias essa semana, a gente tem que trabalhar. Mas agora vamos? Hoje é segunda. Não quero chegar na escola com os portões quase fechando — você fala levantando-se da cadeira.

— Tá. Deixa eu só terminar aqui e dar uma conferida no espelho. Aproveita e vê logo se não 'tá esquecendo algumas coisa também — sua irmã fala.

— Tá bom. Vou escovar os dentes agora.

— Certo. Vai lá e a gente já sai.


 



 



⌚ Depois de um tempo...

— "Nesse momento está fazendo vinte e oito graus nessa manhã em Nevinny e a previsão é de mais sol durante a tarde. Para a noite, a previsão é de vinte e sete graus com fortes rajadas de vento, fenômeno característico da passagem do verão para o outono. A cidade que foi o centro das atenções nesse fim de semana, pois foi palco de uma das atrações mais esperadas do ano no famoso e requintado Dakota Palace. Vamos dar um intervalinho e já voltamos para contar tudo o que rolou no evento Purple Vision que aconteceu nesse sábado à noite" — diz uma mulher na estação de rádio que Lívia escolhera em seu carro.

— Ih, olha lá. Vão falar do evento que nós fomos. Com certeza vão contar os babados e confusões por trás dos bastidores.

— Sempre tem essas ventanias aqui na cidade quando acaba o verão? — você pergunta mudando de assunto.

— Sempre. Isso acontece quando 'tá nos últimos dias. Acho que é por causa da pressão de ar que vem de outra cidade, coisa assim. Mas os ventos não são tão fortes — ela fala.

— Entendi.

— Bom, chegamos. Tenha uma boa aula, S/N. Hoje o dia vai ser bem mais fácil pra você que não 'tá com dor de cabeça como eu — Lívia diz forçando um sorriso.

— É, eu avisei ontem. Mas você já é adulta, então sabe o que faz — você diz logo em seguida saindo do carro.

— Tá, não começa o sermão. Vai ficar tudo bem. Já, já o efeito do remédio que eu tomei começa a fazer efeito. Chegando no trabalho vou tomar mais outro.

— Então, tá. Vê se se cuida. E da próxima vez que for beber, lembra do que eu falei — você diz fechando a porta do carro.

— Com certeza. Tchau, S/N. Boa aula!

— Tchau. Depois você me conta o que aconteceu nos bastidores.

— Tá — sua irmã fala sorrindo levemente e fechando o vidro do carro. Em seguida, ela anda um pouco e segue sei caminho para o trabalho.

⌚ 7:15 a.m.

Você chega na escola e, passando pelos corredores nota que os alunos parecem bem animados. É nítido perceber isso pelo modo como sorriem agindo de um jeito eufórico.

Andando a caminho para sua sala de aula, seus ouvidos se atentam para escutar sobre o que falam e, ao saber não se surpreende, pois obviamente só poderia ser sobre evento que marcou o fim de semana.

Entre os comentários, grande parte fala do táxi voador que foi apresentado no final do evento. Alguns garotos até comentam sobre Jennifer, elogiando sua beleza e se perguntando onde ela mora.

Caminando mais um pouco você ouve falarem sobre a máquina "Sideralmente", grande destaque da noite, aquela máquina que levava as pessoas para uma outra dimensão de acordo com o que se passava no subconsciente delas. Na qual você foi, inclusive. Sobre isso, você ouve relatos de alunos que foram parar em outros lugares como algumas paisagens e diferentes países, mas o que lhe chama a atenção são os relatos de jovens que foram parar em lugares peculiares como florestas mágicas, terra de dinossauros, mansões assombradas, abduções alienígenas e outras coisas mais.

Foi um longo percurso até chegar na sua sala de aula, onde há alguns alunos conversando, outros ouvindo música e mexendo no celular enquanto esperam o professor de geografia chegar. Então, sem perder tempo, já direciona-se à sua cadeira e começa a arrumar sua carteira.

— Ah, olha quem está aqui. S/N já chegou. Bom dia, S/N — diz uma voz vindo por trás de você.

— Oi. Bom dia, Lavínia. Como você está? — tu responde.

— Eu estou bem, né? Depois desse final de semana super maravilhoso não tem como eu não ficar com brilho nos olhos depois de tudo o que eu vivi naquele lugar. Você viu? 'Tá todo mundo comentando na escola.

— Eu vi. O evento chamou muita atenção mesmo. Acho que vão ficar falando disso por bastante tempo — você diz colocando o livro de geografia sob a mesa.

— Você chegou agora? Eu 'tava te esperando só pra gente conversar mais. Como sempre você demora um século pra responder as minhas mensagens, não é? — Lavínia fala com um certo deboche.

— Você me mandou mensagem? — você diz pegando seu celular na mochila.

Ao olhar a tela vê que realmente ela tinha lhe mandado mensagens lhe desejando bom dia e perguntando se você já estava indo para a escola.

— É, foi mal. Eu às vezes esqueço de olhar as mensagens e redes sociais. Eu não costumo ligar muito pra essas coisas — você fala forçando um sorriso.

— Tá bom, vai. Eu te perdoo porque te entendo. Eu não consigo viver sem essas coisas, mas realmente chega uma hora que enjoa — ela diz, sorrindo.

— Você sabe se Allison já chegou? — você pergunta.

— Hum... já. Estava andando por aí pela escola com alguns amigos. O pessoal 'tava perguntando sobre o que aconteceu quando levou o tiro, essas coisas. Perguntas de gente curiosa.

— Entendi — você diz.

— Mas você já sabia que Allison viria hoje?

— Sim, eu fiquei sabendo.

— Legal. Mas essa onda dos minutos de "fama" já passa — Lavínia diz.

— Fama? Caramba, não fala assim. Você falando em fama parece até que foi uma coisa legal de ter acontecido — você fala, surpresx.

— É, mas foi um acontecimento que todo mundo ficou comentando por dias.

— Eu ouvia o pessoal comentando. Era desconfortante até.

— Imagino. Mas agora depois do evento eles esqueceram um pouco. Agora vão ficar comentando sobre isso.

— Saem de um assunto pra focar em outro, né? Eu entendo muito bem isso — você diz, suspirando.

— Mas agora já foi. Agora deixa eu te contar sobre o que aconteceu quando eu saí naquela hora que a gente estava na boate do evento...

Lavínia começou a lhe contar um relato sobre o que aconteceu num determinado momento que ela saiu para ir ao banheiro em alguma das inúmeras vezes. Era sobre um tal garoto que a ficava observando enquanto vocês dançavam na pista de dança e que ela também estava de olho nele.

Ficaram conversando durante os minutos restantes até tocar o sinal e chegar a hora do professor Lewis de Geografia chegar na sala para iniciar a sua aula.

⌚ Duas horas depois...

Após duas horas de ensino de aula teórica e alguns exercícios, enfim chega a esperada hora do intervalo.

— Ah, finalmente acabou essa aula. Eu até gosto de geografia, mas o intervalo é a minha parte favorita — Lavínia diz, animada.

— Não fala isso alto senão o professor vai te escutar, garota — você fala olhando Lewis arrumando sua mesa e se preparando para deixar a sala.

— Relaxa, S/N. Eu já disse isso pra ele. É a verdade — ela diz dando de ombros.

— E aí, S/N, como vai? — diz Allison se aproximando — Oi de novo, Lavínia.

— Oi Allison. A gente 'tava falando de você nesse instante. Não era, S/N?

— Espero que bem.

— É claro que a gente 'tava falando bem. Por acaso você já me viu falando mal de alguém por aí?

— Você quer mesmo que eu responda essa pergunta? — Allison diz arqueando as sobrancelhas.

— Ah, mas eu nunca faria isso com você — ela diz com uma expressão engraçada.

Você, no entanto, apenas sorri e diz:

— Relaxa, Allison. A gente 'tava falando bem de você, sim. É bom estar de volta.

— É, nós também estamos — fala Cris também se aproximando.

— Verdade. Enquanto você 'tava fora o pessoal não falava de outra coisa. Foi o assunto da semana — diz Rebekah sorridente um pouco distante ao ouvir a conversa.

— Fiquei sabendo. Achei um pouco exagerado até — Allison diz.

— Bom, o que importa é que voltou e 'tá tudo bem — Lavínia comenta.

— É isso — você diz.

De repente aparece alguém na porta chamando por Allison com um sorriso enorme estampado no rosto. Nisso, Allison se despede rapidamente de vocês e vai ao encontro da tal pessoa e quando se aproximam dão um rápido selinho. Em seguida saem e vão para o corredor.

— Poxa, Max nem falou com a gente — Cris fala.

— O grude já vai começar de novo — Lavínia comenta, sorrindo.

— Falando em grude, o meu já chegou. Até mais, gente — Rebekah diz ao avistar seu namorado Tommy na porta da sala indo em direção dele.

— Só ficamos nós agora chupando dedo — Cris fala.

— Chupando dedo nada. Eu posso não ter namorado mas tenho meus contatos por aí. Já não sei vocês — Lavínia diz apontando para você e Cris.

— Eu também não tenho ninguém — Cris fala.

— Até parece que ninguém sabe o porquê, né? — Lavínia pergunta com um tom irônico.

— O que você quis dizer com isso? — Cris pergunta arqueando as sobrancelhas.

— Ah, nada. Não é nada, não — Lavínia responde ironicamente desviando o olhar.

— Bom, eu vou pegar meu lanche. Vocês vêm comigo?

— Seus amigos vão estar lá de novo igual da outra vez? — Lavínia pergunta.

— Você gostou deles, né?

Lavínia nada responde apenas dando um sorrisinho.

— Não sei não, viu? — você comenta, gargalhando.

— Ah, o que eu posso fazer? Eu achei alguns deles uns gatos. Os amigos de Rebekah também, aquele tal de Heitor e Felipe.

— A gente pode se juntar de novo, que tal? — Cris sugere.

— Eu acho ótimo. Eu topo — Lavínia responde, animada.

— Lavínia topou. Você também aceita, S/N?

— Tá, eu aceito. Fazer o quê?

Vão você, Lavínia e Cris em direção ao refeitório e logo ficam na fila para esperarem a vez de pegar o lanche.

Após terem pego suas refeições, procuram por um lugar para se sentarem em meio aquele tanto de alunos espalhados por todo o refeitório. Cris vai um pouco mais na frente e pede para que você e Lavínia sigam seus passos.

Olhando minuciosamente cada mesa procurando um lugar, ficam por um tempo caminhando pelo local até que encontram uma mesa em que estão Rebekah, seu namorado Tommy, Micaella, Allison, Max e os irmãos Heitor e Felipe. Seno assim, seguem em direção à mesa onde a galera está reunida.

— Ai, até que enfim. Eu pensava que vocês não iriam encontrar a gente — Rebekah fala.

— Mesmo você mandando sua localização ficou difícil encontrar — Cris fala sentando-se em uma das cadeiras.

— Não é? Tá quase todo mundo aqui ainda falando sobre esse evento. Haja ouvidos pra isso — Felipe diz balançando a cabeça em negação.

— Mas dá pra entender. Aquilo foi surreal de inovador. A cidade agora 'tá ganhando mais destaque nos noticiários e tudo mais — Rebekah completa.

— Sempre sonhei com esse acontecimento e finalmente tá se concretizando — Lavínia diz.

— Do que você tá falando? — pergunta Max.

— Da nossa cidade ganhar destaque em algum momento da história. Todos enquanto só falam de Nova York, Atelis, — sem ofensa, S/N — a nossa cidade também merece respeito.

— Isso é verdade — Rebekah diz.

— Perai, gente. Cortando aqui o assunto de vocês, vocês perceberam uma coisa? — Tommy pergunta.

— Não, o quê? — Cris questiona.

— Essa é a primeira vez que estamos todos juntos desde a semana passada, os nove — Tommy fala.

— É verdade, o nosso grupo tá completo de novo. A gente deu uma afastada pelos motivos que aconteceram no início do ano, mas acho que estamos indo bem de novo — Rebekah diz.

— Pois é, hoje tá perfeito. Ainda mais porque o meu amor voltou — diz Max olhando para Allison, sorridente.

— Mas nós estamos em dez agora. Não sei se vocês perceberam — Lavínia fala.

— Caramba, é verdade. Agora a gente tem S/N que entrou pra nossa quadrilha — Micaella diz comendo uma fatia de sanduíche.

— Ai, não fala assim, garota. Senão S/N vai pensar que nós somos má influência — Rebekah diz dando um leve empurrão em Micaella.

— Ué e nós não somos? — Tommy pergunta.

— Fale isso por você. Não é nada disso, S/N. Não liga pro que ele falou — Rebekah diz.

— Tá bom — você diz forçando um sorriso.

— Que bom que você entrou pro nosso grupo, S/N. Assim você vai poder aprender o nosso vocabulário — Lavínia fala.

— Vocabulário?

— Ah, é que às vezes a gente usa nossos próprios termos e palavras pra conversa. Como se fossem códigos. Você vai ver com um tempo — Micaella diz.

— Entendi — você diz, sorrindo.

— Bom, então S/N está oficialmente dentro do nosso grupo? — Cris pergunta.

— Com certeza — Rebekah fala — S/N ainda 'tá se acostumando com a galera e a escola, mas depois com certeza vai se soltar mais e se mostrar.

— Boas vindas à S/N, então — diz Allison levantando seu copo de suco, sorridente.

— Você vai gostar de fazer parte do grupo, S/N. É só uma questão de tempo.

— Eu espero que sim. Talvez eu já esteja gostando — você diz.

— Ihh, gente. Não querendo falar nada, mas olhem quem tá vindo ali — Micaella diz olhando para uma certa direção fazendo a maioria olhar também.

— Hum, lá vem a arrogante da Cynthia — Lavínia fala com cara de desprezo.

— Se preparem. Ela tá vindo com aquele sorrisinho de ataque — Cris diz.

— Mas ela nem 'tá olhando pra cá. Não sei se ela vem aqui, não. E também o ex dela nem tá aqui — Felipe fala.

— Não sei. Mas é melhor se preparar porque ela tá chegando mais perto — Max avisa.

— Oi, e aí, pessoal! — Cynthia fala.

— Oi, Cynthia — Heitor, Felipe, Alisson, Rebekah e Cris falam.

— Que bom ver que a trupe está completa de novo. A amizade de vocês é mesmo bem forte, né? Apesar de tudo o que aconteceu, estão aí juntos de novo — Cynthia fala.

— Você tá vendo, menina? Isso acontece muito quando se tem pessoas de boa no mesmo grupo, principalmente quando não tem ninguém que fique falando pelas costas um do outro — Lavínia diz, ironicamente.

— Ui, essa aqui já acordou azedinha pelo visto.

— O que você quer, Cynthia? O Stefan não veio hoje? — Micaella pergunta.

— Veio, mas ele tá com os amiguinhos dele. Mas não se preocupe, eu não vou demorar. Eu só vim aqui pra dizer que é bom ter você de volta, Allison. Foi bem chato ficar escutando Max toda hora dizendo que sentia sua falta, e isso e aquilo — Cynthia fala pondo o dedo na boca e revirando os olhos como se estivesse com nojo.

— Bom, mas quanto a isso não precisa se preocupar. Você não terá que mais que ficar aguentando me ver fazer isso — Max fala.

— Nossa, ainda bem. Aquilo era tão... você.

— Agora que você já disse o que tinha que dizer, será que pode deixar a gente terminar de conversar, por favor? — Max diz.

— Tá, eu vou. Mas só mais uma coisinha: S/N, honey, me surpreende você está nesse grupo de amigos. Eu pensava que iria fazer parte apenas do grupo dos ricos e descolados como de costume Vejo que foi uma mudança radical mesmo, né? Opa! — ela diz tampando a boca com os dedos e fazendo uma cara de surpresa, por sequência dizendo: — Agora que eu já terminei, eu vou indo. Tchauzinho, gente.

Você nada responde e apenas fica observando Cynthia sair de perto mandando beijos no ar para vocês e sentando-se em uma mesa próxima de onde estão sentados. Sua expressão parece de alegria parecendo realizada, como se tivesse conquistado algo importante que tinha para fazer. Como uma pessoa tem uma facilidade tão grande de irritar várias pessoas ao mesmo tempo?

— Essa garota não perde tempo — você fala.

— O que ela quis dizer com isso, S/N? Sobre os ricos e descolados? — Cris pergunta.

— Essa garota é doida. Não liguem pra isso, gente — Allison fala.

— É por isso que eu ignorei. Não vou gastar saliva nem tempo pra ficar rebatendo. Já lidei com pessoas assim. O melhor a se fazer é ignorar — você fala.

— Nós já tentamos fazer isso. Mas ela mexe tanto com a gente que fica impossível de resistir às provocações dela — Heitor fala.

— Se eu pudesse eu voava nela e dava uma surra, mas como estamos na escola é expulsão na certa — Lavínia fala.

— Essa é a vantagem dela — Micaella diz.

— É por isso que ela deve fazer isso. Sabe que ninguém pode fazer nada contra ela, então se aproveita — Heitor diz.

— Poxa, não precisa nada disso. Ela não merece — Felipe fala.

— Você não pode nem opinar, Felipe. Logo você que já foi apaixonado por ela, ou é, não sei — Rebekah diz.

— É verdade. Vivia me falando dela. Às vezes até enchia o saco — Heitor fala.

— Ah, mesmo ela sendo assim, ela é tão gatinha — Felipe diz dando um sorriso no canto da boca.

— Tá vendo? A paixão não foi embora coisa nenhuma — Micaella profere.

— Mas é isso. Acho que bater na menina não vai adiantar de nada. Vocês não acham, não? — Rebekah pergunta.

— Eu tentaria. Mas não aqui na escola — Lavínia diz.

— Eu ajudo — Micaella fala.

— Eu acho isso errado — Allison diz balançando a cabeça em negação.

— Pra mim tanto faz — Max fala da dando de ombros — Não gosto de violência, mas essa garota também pede.

— Pra que isso, gente? Resolver desse modo, com violência não vai resolver, só vão piorar a situação pra vocês. É melhor fazer como S/N disse mesmo. Ignorem. Vai que dar certo — Rebekah fala.

— Tá, a gente pode fazer assim. Agora se ela vier de frescura pro meu lado, eu não vou mais pensar em expulsão — Lavínia diz.

— Não façam isso, gente — Alisson aconselha.

— Tá, agora vamos mudar de assunto, por favor? Chega de falar dessa garota — Tommy fala.

— Ai, boa, amor. Vamos falar de coisas mais interessantes — diz Rebekah.

— Então começa, senhor atleta — fala Micaella.

E assim ficam o restante do tempo do intervalo conversando sobre alguns assuntos aleatórios. O grupo ri e brinca pra que esse tempo que resta até começar as últimas aulas fossem aproveitados da melhor forma, assim poderiam estudar com mais leveza e tranquilidade.

Mas existe algo que não está sendo tão tranquilo assim, pois enquanto seus colegas se divertem, a sua cabeça não para de martelar a respeito do que Cynthia havia falado. A pergunta é: por que ela falou daquela maneira? Por que ela disse que estava surpresa por você não estar fazendo parte do grupo dos ricos? Você não tinha falado nada sobre suas condições financeiras do passado ou algo do tipo assim pra ninguém, nem mesmo com Allison. Será que ela sabe de alguma coisa? Mas como?



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

"Com o pronunciamento da liberação dos táxis voadores, a cidade ficou em festa desde aquela noite. Eu vi que muitas pessoas vibraram com a notícia e outras não curtiram muito. Na escola foi a mesma coisa. A apresentadora do Jornal da Noite disse que a partir do próximo ano já seria possível a população da ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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