Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios
"E olha eu aqui escrevendo outra vez. Agora sobre um fato que tá mexendo com a minha cabeça. Primeiro eu vou agradecer porque a Lavínia tá de volta à escola. Depois de um sumiço de dias, misteriosamente ela volta pra escola, mas ainda não disse o motivo de ter se afastado, coisa que me intriga até agora.
Assim como com o que Nat me disse sobre ter visto um suposto alguém na mansão. De primeira me veio um nome na minha mente, mas não acredito que possa ser ele agora. Só fico imaginando quem possa ter sido que estava perambulando pela mansão dos meus pais já que ninguém vive mais lá, quem mais pode ter ido..."
Na cozinha do apartamento você decide comentar com Lívia o assunto que pensava anteriormente.
— Então você não tem ideia de quem possa ter visitado a mansão? Nenhum nome? Tem certeza? — sua irmã pergunta enquanro saboreia um kiwi.
— Quando Nat me contou de primeira eu não consegui pensar em um nome, mas... você acha que pode ser ele? Joseph? — você pergunta.
— Se não for ele, quem pode ser? Sua mãe? Samantha sumiu e até agora não deu mais as caras. Ela poderia ter interesse em buscar alguma coisa da mansão, mas... não sei. Qualquer pessoa pode ter ido lá.
— É verdade — você diz, pensativx.
— Agora, se for o Joseph ele pode estar bem perto, o motivo é querer ter algum contato com você já que até agora você não abriu a carta que ele mandou. Já faz um tempo e eu ainda não me esqueci. Não qcha que já tá na hora de abrir isso não?
— Esse tempo todo já dava pra você ter esquecido, né? Mas não, eu não sei se vou abrir agora. Deixa ela como tá: guardada.
— Você é quem sabe. Mas mudando de assunto, vamos sair agora. Eu tenho que chegar um pouquinho mais cedo e você tem que aproveitar a carona.
— Sim, senhora.
Depois de um tempo já na escola você e Allison estão na sala de aula mais uma vez conversando sobre os planos de iniciarem a investigação sobre os trilhos de trem encontrados nos diferentes lugares que encontrarm outro dia e também sobre o que fazer a respeito da perca de memória que sofrera após sair de Miríade naquela noite.
— Então é isso, está marcado para o final de semana. Você pede pra sua irmã e diz que vai até minha casa — Allison sugere.
— Tá, mas eu não posso chegar tarde outra vez. A sorte é que dá outra vez ela 'tava dormindo e não viu eu chegando. Eu não posso chegar tarde de novo — você esclarece.
— Calma, vai dar certo. Mas a gente precisa começar essa investigação o quanto antes. Nós já deixamos o tempo passar demais.
— De qual investigação vocês estão falando? — Lavínia surge subitamente na sala questionando.
— Oi, Lavínia bom dia. Que bom que você chegou — você fala.
— Não adianta mudar de assunto. Eu ouvi vocês falando.
— Epa, calma! Que mau humor é esse? — Allison diz.
— Eu não estou de mau humor, mas não é a primeira vez que vocês ficam de segredinhos a sós. E é a segunda vez aqui na sala, não é coincidência, né?
— Coincidência? Mas nós estamos apenas conversando.
— Tá bom que eu acredito. Tratem logo de me falar sobre o que vocês estavam conversando. Vamo' eu sei que é alguma coisa importante, senão vocês não estariam tão longe dos outros.
Você e Allison se olham durante alguns segundos vendo Lavínia insistir bravamente e, sabendo que ela não irá desistir tão fácil Allison diz:
— Tá, a gente conta mas só se você disser o porquê de você ter sumido. Já passou tempo demais e você tá só enrolando a gente.
— Mas eu disse que só ia contar quando tivesse preparada. Eu ainda não tô — ela diz.
— Então sem trato. Se você não conta, a gente também não conta.
— S/N. Allison. Vocês não confiam em mim? O que custa vocês me contarem? Aposto que não é coisa grande. Vocês não são de ficarem fazendo fofoca, disso eu sei.
— Não, não somos mesmo. Mas é porque a gente quer saber. Claro que a gente confia em você, mas isso não é uma coisa que a gente possa contar pra todo mundo, se for contado tem que ser pra alguém que a gente confia. Nós confiamos em você, mas como troca a gente quer saber de você também o que tem pra nos dizer — você fala — Mas se não quiser também...
— Que chato isso! — Lavínia exclama — Tá bom, se vocês querem tanto saber, eu conto. Eu 'tava doente. Digamos que eu 'tava com um certo tipo de vazamento. Fiquei com medo, ele não parava e eu entrei em pânico. Fiquei com medo, então decidi passar um tempo em casa me recuperando.
— Hum, a clássica desculpa que estava doente. Você tentou, Lavínia, mas não funcionou — Allison diz.
— Como assim não consegui? Eu 'tava doente de verdade. Eu não tô mentindo — ela diz.
— É, você disse que 'tava doente. Mas isso não explica você ter sumido e não ter dado resposta pra gente. 'Tava tão mal assim? — você pergunta.
— Sim.
— Entendi.
— Bom, agora que eu contei, vocês já podem me dizer sobre o que 'tavam conversando.
— Eu não sei, achei essa explicação muito vaga, genérica — Allison fala, pensativx.
— Mas foi isso. Eu decidi esconder isso e não contar pra todo mundo porque eu fiquei com vergonha. Foi uma coisa muito íntima — ela diz dando uma breve pausa — Vem cá, agora eu tenho que ficar explicando minhas coisas nos mínimos detalhes? Eu não fico desconfiando de vocês, não entendo porque estão fazendo isso comigo.
— Calma, Lavínia. Não precisa falar mais nada, a gente confia em você. Mesmo se não tiver falando a verdade não tem problema, isso é uma escolha sua, não tem que falar toda a verdade. Até porque o assunto sobre o que a gente fala tem muita importância que até tira nossa concentração de vez em quando — você fala.
— Sério? Eu sabia. Mas o que é tão urgente assim que vocês ficam com tanto segredo? — ela pergunta sentando-se em uma das cadeiras.
— É complicado. Allison e eu já conversamos sobre isso há um tempo.
— S/N! — Allison exclama arregalando os olhos como protesto para que você não fale.
— É só uma pergunta básica que eu vou fazer. Não é nada demais.
— Fala, S/N. Eu tô ficando curiosa.
— O que você pensaria se ouvisse em algum dos lugares que você frequenta um barulho gigantesco subterrâneo como se tivesse alguma coisa grande passando por debaixo de você ou como você reagiria se encontrasse uma passagem secreta em um local onde você nunca desconfiaria que pudesse ter?
— S/N! — Allison exclama.
— Calma! São muitas perguntas. Mas... eu não sei, não sei como reagiria. Isso que você falou parece ser impossível. Da onde que vocês tiraram essa conversa?
— Eu também achei que fosse, mas a gente nem sempre sabe de tudo. Como o próprio contexto aqui da história, as coisas acontecem debaixo dos nossos narizes e a gente nem vê — você diz.
— Mas do que é que você tá falando, S/N? Que conversa mais doida e sem cabimento — Lavínia exclama, rindo.
— Não liga, Lavínia. S/N tá exagerando — Allison fala.
— Não tô, não. É verdade. E nem adianta querer desconversar a conversa, Allison. Você é quem mais queria saber — você diz — Lavínia, você lembra daquela noite que nós fomos ao Super 8?
— É claro que eu lembro. Apesar de algumas coisas aquela foi uma das melhores noites da minha vida, tirando principalmente o fato da gente ter parado n delegacia, é claro — Lavínia responde.
— S/N acha que escutou um barulho vindo de debaixo do chão e agora tá com isso na cabeça — Allison dispara.
— Um barulho vindo do chão? Tipo subterrâneo? — Lavínia pergunta.
— É — você diz — Você não escutou nada de estranho naquela noite?
— Que eu me lembre, não. Aquele lugar tava tão legal que eu posso até ter escutado, mas não lembrar de nada.
— Sei.
— Mas o quê que isso tem a ver com a passagem secreta? Vocês estão com uma conversa nada a ver.
— Digamos que sem querer uma pessoa encontrou uma passagem secreta que te leva pra uma trilha de trem subterrânea, então você ouve que tem pessoas que meio que estão trabalhando em algum serviço nessa passagem e o caminho é tão extenso que você nem sabe até onde vai dar.
— E vocês acharam um caminho assim? — ela pergunta.
— É, primeiro foi S/N que encontrou debaixo do prédio que mora e a outra... — Alisson inicia.
— A outra a gente quer investigar com mais calma. Nós ficamos com curiosidade pra saber onde isso vai dar — você diz.
— Aí agora vocês querem dar uma de investigadorxs até se meterem em alguma encrenca, não é? Pois eu digo se vocês forem entrarem nessa, eu também quero ir junto.
— O quê?! — Allison exclama.
— É. Se o que vocês estão falando vir verdade eu também quero ir. Eu quero ver com vocês no que vai dar. Nunca vi uma coisa assim antes, tão misteriosa como vocês falam. Se vocês forem eu quero ir também e nem pensem em tentar me impedir — Lavínia declara, decidida.
— Olha aí, S/N. Você foi falar e agora ela quer saber de um coisa que era só nossa — Allison reclama.
— Eu não tô gostando do jeito que você tá falando, Allison. Pergunto de novo: vocês não confiam em mim? Deixa eu participar, eu gosto de coisas com movimento. Aliás eu não tenho nada de melhor pra fazer além de estudar. Já fiquei muito sozinha em casa esses dias, agora eu quero me reaproximar de vocês.
— Por mim tudo bem. Até porque vai ser melhor ter mais uma companhia — você fala.
— Ah, então quer dizer que você não gosta da minha companhia? — Allison questiona.
— Ihh, quando é que você ficou tão dramáticx assim? — pergunta Lavínia.
— Não foi isso que eu quis dizer, o que eu quis falar é que vai ser melhor ter mais uma cabeça pra pensar com a gente — você diz — E esse assunto não pode sair daqui, Lavínia. A gente, quer dizer, eu quis contar pra você e te adicionar nessa história, mas isso é uma coisa que vai ficar só entre a gente.
— Ai, é claro que eu não vou dizer. Já pensou nós três vamos ser tipo aqueles trios famosos de filmes que investigam tudo o que aparece? Vamos ser tipo Percy Jackson e Harry Potter andando pro lado e pro outro investigando tudo. Vai ser demais!
— Também não precisa exagerar — Allison diz.
— Se não for assim, eu nem quero — ela diz — Aliás, qual de nós que vai liderar o trio?
— O quê?! É claro que sou eu. A ideia de fazer a investigação foi minha — Allison dispara.
— Mas como assim você? Que direito você acha que tem pra liderar a gente?
— Ninguém vai liderar ninguém, a gente vai trabalhar em equipe — você diz.
— E quando vai ser? Vocês já têm uma data pra começar isso que vão fazer? — ela pergunta.
— Ainda não temos uma ideia marcada, mas a gente vai se falando e marca alguma coisa pelo grupo de mensagens. E calma que nesse grupo eu não sumir. Vou ficar prestando atenção em tudo que vocês falam — você diz.
— Pensamos em começar pelo Super 8, mas acho que o melhor passo é começar por Miríade. Eu só tenho que pensar que desculpa eu vou dar pra Lavínia ter passe-livre lá — Allison fala, pensativx.
— Como assim ter passe-livre? — ela pergunta.
— Você vai entender depois. O importante é que você aceitou. O resto a gente vai desenvolvendo — você fala.
— Nem acredito que vou conhecer Miríade. Não vejo a hora de fazer isso com vocês.
— Oi, gente. Bom dia! Como vocês estão? — diz Rebekah entrando na sala acompanhada de Cris, Micaella e Max.
Autor(a): brenno.gregorio
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
⌚ 07:11 a.m. — “Após dias desde a notícia do assalto ao banco Khanterah ter vindo à tona, vários fatos e especulações giraram em torno do ocorrido trazendo revolta e também dúvidas para os moradores de Nevinny. Agora, segundo informações fornecidas pelas mídias jornalística ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04
Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿
brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56
Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)