Fanfics Brasil - Circo Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Circo

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As viaturas param de vez em frente da casa de dona Ami, então, você decide olhar pela janela da cozinha cuidadosamente para ver a movimentação lá fora e vê que um dos oficiais está conversando com uma senhora. Dá pra ver também que outras pessoas estão em volta, algumas nas portas das casas curiosas para saber o que está acontecendo. Diante disso, no mesmo momento, você também ouve uma voz masculina adentrando a casa parecendo estar se comunicando com alguém.

Sendo assim, um certo desespero começa a tomar conta de seu interior lhe fazendo questionar o que fazer em seguida. Há duas opções que podem ser adotadas no momento: ou você continua ali e espera alguém lhe encontrar e explicar tudo o que viu desde o momento em que chegou na casa ou a outra opção é fugir se livrando de um problema sem ter que dar qualquer satisfação, pois, caso lhe encontrem, certamente seria a principal suspeita para eles quando encontrassem o corpo de Ami desacordada.

Então, você pensa por alguns fervorosos segundos com cautela e decide tomar a decisão na qual você julga que seja a mais correta de aplicar num caso como esse, mas os policias dentro da casa parecem se aproximar cada vez mais rápido e uma decisão tem que ser tomada agora.

Não tendo muito o que fazer, então você decide encontrar os policiais e explicar os fatos.

A sua escolha pode ser certeira e decisiva e até mesmo arriscada, mas depois de pensar por um brevíssimo tempo, decide que o melhor a fazer seria esperar pelos policiais lhe encontrarem e tentar explicar tudo o que ocorrera momentos antes. Só teria que torcer para que eles acreditassem em suas palavras e não lhe tratassem como suspeitx ou até culpadx.

O momento pra que esse encontro aconteça não tarda já que em segundos três homens fardados surgem na sua retaguarda. Ao virar-se, vê que eles possuem nas mãos armas e lanternas, cujo estão apontadas diretamente para você. E, assim que lhe veem, um deles de imediato já inicia a abordagem usando um tom um tanto intimidador, ordenando:

— Ei, você aí, paradx! Mãos na cabeça e não dê nenhum passo sequer senão eu atiro.

Você, então obedece ao que o policial ordena, ficando sem nenhuma reação completamente paralisadx.

— Não tente correr e nem fazer nenhuma gracinha, pois não vou mandar outra vez — ele insiste ainda com a arma apontada em sua direção.

— Por favor, não atire. Eu preciso que vocês ajudem a Ami. Acreditem em mim. Seja o que vocês estiverem pensando ou quem estão procurando, eu não tive nada a ver com isso — você fala quase suplicando.

— Bom, parece que o quê você tá falando não faz muito sentido — o outro policial diz — O que você tá fazendo na residência dessa senhora?

— Eu...eu...

— Por favor, não minta se não quiser complicar as coisas pro seu lado. Escute o que eu tô lhe dizendo.

— Mas eu não tô mentindo. Dona Ami e eu somos amigxs. Não teria porquê eu fazer isso.

— Será que não? Nós recebemos uma denúncia e a pessoa no telefone disse que havia uma movimentação suspeita na casa. A pessoa quem ligou disse que não via a senhora Amelita há dois dias. De repente ela vê pessoas na casa sendo que a residência está com pouquíssima iluminação, algumas luzes de cômodos desligadas e além disso encontramos a proprietária desacordada trancada num armário. Vai me disser que não tem nada a ver com isso?

— O quê? Há dois dias? — você pergunta, surpresx.

— Onde está a outra pessoa? — um deles pergunta.

— Que outra pessoa?

— Temos a informação de que você não está só. Tem mais alguém com você — ele afirma — Oficial Teixeira, vasculhe a casa.

E, o policial obedece a ordem levando consigo mais dois.

— Espera! O quê? Alguém disse que eu não 'tava só. Quem disse isso? — você questiona sem entender.

— Isso não importa, garotx. Apenas nos acompanhe. Você será presx e levadx imediatamente para a delegacia pra explicar toda essa história direitinho.


Então outros agentes adentram a residência bem sérios lhe encarando com cara de poucos amigos.

— Esses são meus parceiros que irão nos acompanhar, então nem pense em fugir porque será pior pra você — ele avisa.

— Não, não! Espera! Eu não fiz nada! — você exclama — Eu não posso ser presx!

— Pensasse nisso antes de invadir a casa alheia — o policial fala já lhe pegando pelos braços — Agora vamos, vou te levar para a viatura. Você terá bastante tempo pra se explicar.


Com as mãos algemadas, você é levadx para fora da residência indo em direção da viatura que já está à espera. Teixeira e os outros oficiais continuam na residência, logo depois saindo.

Assim que passa pela porta principal, um cenário de confusão é apresentado, causando-lhe surpresa e espanto. Várias pessoas com olhares curiosos espalhados por toda parte de imediato chamam sua atenção, lhe fazendo se questionar e tentar entender qual motivo de tanta aglomeração. Parece que estão assistindo a um espetáculo ou um show de horror no qual tivesse sendo reproduzido em um completo absurdo quase impossível de acreditar, fazendo com que fiquem intactos, paralisados com tamanha brutalidade que acontece bem em frente aos seus olhos.

Outra coisa que também rouba sua concentração é devido ao grande número de viaturas paradas na região. Dá pra comparar também com aquelas cenas de filmes, onde um ladrão muito perigoso está sendo procurado pelo FBI e finalmente é capturado, mas que antes foi preciso ser executado um trabalho um tanto árduo envolvendo um grande número de policiais pra que isso acontecesse, tornando toda a situação num evento.


E é para uma das viaturas que você está sendo levadx nesse exato momento, acompanhadx de um policial, cujo veículo já aguarda com uma de suas portas traseiras aberta.

Mas, quando já ia adentrar o veículo, uma senhora vem em suas direções tomando a fala:

— Espere, seu policial. O que você vai fazer com elx?

— O certo. Vamos encaminhá-lx à delegacia pra prestar esclarecimentos. Ainda precisamos saber onde está a outra pessoa com quem elx estava. Mas isso logo vai ser resolvido quando decidir falar — o policial diz olhando para você — Agora, por favor, nos dê licença, senhora. Precisamos fazer nosso trabalho que pelo visto não será tão rápido.

— Mas, por quê? Por que vão fazer isso com elx? Não podem tratá-lx como se fosse culpadx. Afinal, essx meninx não era quem estava aqui na casa. Eu disse que eram duas pessoas, mas certamente elx não era uma delas — a mulher afirma.

— Então, foi a senhora quem ligou? Nós achamos que...

— Espera, você viu quem 'tava na casa? — você pergunta, surpresx.

— Ei, ei, ei, ei, ei! Espera aí! Nós é quem fazemos as perguntas por aqui. Quem você acha que é pra ousar a fazer nosso trabalho? — o policial pergunta, repreendendo-lhe — Então, quem a senhora viu rondando a casa? Quem era a outra pessoa que estava com elx?

Porém, a senhora ignora o policial e, olhando em seus olhos ela responde:

— Eu acho que você a conhece. Aquela moça. Aquela de cabelos longos e loiros. Ela estava aqui outra vez, mas não estava com aquela roupa de enfermeira que costuma usar. Ela estava diferente, muito boa pinta, mas também muito diferente do que ela costuma apresentar quando visita a Ami.

— Diferente? — você questiona?

— Ah, e também tinha um rapaz. Aquele mesmo rapaz da moto.

— Então é uma moça loira de cabelos longos e um rapaz numa moto — diz o policial anotando numa caderneta.

— Eles vieram um pouco mais cedo hoje, mais cedo do que costumam vir. Ficaram aí por um tempinho e depois foram embora. Na verdade não tem muito tempo que foram — ela conclui.

— Essa moça de quem você fala... é a Mirella, não é? Foi ela quem você viu? Eu tô começando a me lembrar agora. Foi você quem disse uma outra vez que esse rapaz vinha numa moto e ficava com ela parada aqui na frente por um tempo — você fala.

— Infelizmente eu não sei se esse é o nome dela, mas sim, eu disse que eles vinham. Disso eu tenho certeza e absoluta. Eu lembro que falei.

— Ah, então ótimo. Isso quer dizer que vocês podem dar esclarecimento na delegacia. Quanto mais informações, melhor — o policial diz.

— Então você já pode me soltar, certo? — você diz erguendo as mãos para a frente.

— Não, não posso. Você vai ter que continuar algemadx por questões de segurança. Desculpe, mas não posso tomar nenhuma decisão enquanto o caso não for solucionado — ele assegura — Vamos, rapazes. Parece que temos algo novo em que temos que trabalhar agora. Essas duas pessoas irão conosco e em uma outra oportunidade a proprietária da residência também dará seu depoimento e realizará sua queixa caso queira.

— Mas ela nem ainda acordou ainda — você dispara.

— É, e eu ainda preciso pegar as minhas coisas. Não posso ir assim desprovida da minha bolsa e documentos — dona Leca diz.

— Logo ela vai. A ambulância já está a caminho. E quanto à senhora não se preocupe. Pode ir pegar suas coisas que iremos lhe esperar aqui, mas não pode demorar — ela avisa — Agora, vamos. Chega de conversa porque a noite promete ser longa.

— Espera, eu preciso ligar pra minha irmã. Ela precisa saber o que tá acontecendo — você diz.

— Não se preocupe. Iremos falar com ela dentro do carro. Como ainda é de menor terá que ter a companhia de um responsável para acompanhar o caso e a sua sentença conforme o que for acontecendo.

E assim, o policial lhe leva para dentro do carro enquanto a tal senhora vai apressadamente correndo em direção de sua casa na companhia de outro oficial. As pessoas, curiosas, acompanham tudo em volta como se assistissem à uma novela, o que acaba lhe deixando um pouco intimidadx devido à situação. Porém, infelizmente, não há a nada que você possa fazer para escapar dali já que está presx nas garras das autoridades por hora.

Além disso, ainda tem a reação de Lívia para encarar quando ela souber no que você está se metendo — certamente a sua reação não será uma das melhores. Mas isso é algo que precisa ser feito com calma, precisando-se usar as melhores palavras pra que ela não surte antes do tempo.



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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⌚ 08:50 p.m.Estando na delegacia com sua irmã, Lívia, e dona Leca que deu seu testemunho mais cedo em frente à casa de Ami, vocês aguardam na recepção da delegacia tudo o para iniciar o depoimento que os oficiais fazem questão que dêem. Acontece que um incidente havia ocorrido chamando mais a atenção d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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