Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios
— Vamos lá, por favor, não ajam como se não me conhecessem, como se nunca tivessem me visto na vida. Por que estão me olhando assim como se tivessem visto um fantasma?
— Joseph? O que você tá fazendo aqui? — Lívia pergunta, confusa.
— Ora, ora. Se não é minha querida Lívia, sempre tão doce. Não te ensinaram que não é assim que se recebe uma pessoa? Essa não é uma boa forma de receber um ente querido. Por que em vez de dizer “o que você tá fazendo aqui?” você não diz “Pai, que bom ver você. Como você está? Quero fazer as pazes”? Acho que essa seria a melhor forma de melhorar nosso convívio.
— Haha, até parece. Isso só pode ser uma piada ou uma brincadeira de péssimo gosto. Cadê as câmeras? Cadê a filmagem? Qual é a emissora que tá por trás disso? — Lívia diz olhando ao redor como se procurasse por algo — Eu estou atrasada pra uma conversa. Eu não sei o que tô fazendo aqui nessa sala com você. Aliás, eu preciso fazer uma reclamação. O incompetente daquele gerente me mandou pra sala errada. Meus amigos estão me esperando, meu chefe também. Senhor Feng, me tira dessa sala!
— Câmeras? Emissora? — Joseph dá uma gargalhada — Lívia, Lívia. Como sempre com senso de humor afiado.
— Que senso de humor? Eu quero ir pro meu encontro , vou teruma conversa com um importante investidor. Eu fui convidada pra ser modelo de uma marca famosa. Eu preciso falar com ele pra acertar os detalhes finais, mas antes eu preciso sair dessa sala — Lívia diz indo imediatamente para a porta começando a bater — Cadê o senhor Feng que não aparece? Eu quero falar com o dono desse hotel. L
— Esquece, Lívia. Ele não virá. O senhor Feng recebeu minhas ordens pra que não me atrapalhasse. Ele não falou isso pra você?
— O quê? Seu maluco. Sabia que você pode responder por sequestro? Sabe que isso é crime, não é? Você acabou de responder por um crime e agora já quer responder por outro?
— Não fale assim, filha. Eu só vim aqui pra conversar.
— Como você ainda tem essa ousadia de me chamar de filha e querer que eu te chame de pai? Você nunca agiu como um.
— Por favor, isso não é hora de lavar roupa suja — ele diz.
— Agora não venha querer mudar de assunto. Vai fazer o quê? Fugir de novo?
— Ora, você sabe que eu não fugi. Apenas fiz o meu papel. Sinta-se grata por isso. Não são todas que têm a mesma sorte de cair de paraquedas numa família cujo tem seus benefícios.
— Ah, tá bom. Belos benefícios eu tive. Entrei pra família mas nunca fui tratada como membro.
— Não seria porque você não quis? Existe uma diferença entre o poder e o querer e você decidiu optar pela segunda alternativa.
— Mas é claro que optei por essa alternativa. Você não me deixou escolha quando eu... Ai, por que eu tô aqui discutindo com você? Isso não vale a pena. Vamos, S/N. Vamo' embora.
— Espera, quando você o quê? O que você ia falar agora? — você questiona.
— S/N. Ah, queridx S/N. Que preciosidade ter você aqui esta noite. Eu estive esperando isso por meses. Ter esse momento de reencontro pra que eu pudesse ter a oportunidade de me explicar — Joseph diz andando lentamente em sua direção — Você está tão magníficx esta noite. Olhe pra você vestidx nessa roupa pra esse jantar.
— Eu acho que S/N não vai querer conversar — Lívia diz.
— E então, S/N? Vai querer ouvir o que eu tenho pra dizer?
— S/N não dê ouvidos pra ele. O seu pai é um mentiroso e criminoso. Tudo que ele disser pra você vai ser tudo uma mentira. Não queira escutar.
— Espera, Lívia, espera. Vamos ver o que ele tem pra dizer.
— O que ele tem pra dizer? S/N, ele vai te enganar assim como enganou todo mundo. Se fingia de pai bonzinho mas na verdade é um criminoso — ela diz, irritada.
— Deixa ele falar. Acho que é bom a gente ouvir o que ele tem pra falar. Vamos tentar pelo menos — você sugere.
— Tá vendo, Lívia? Siga o exemplo de S/N e me dê um voto de confiança — Joseph fala.
— Até parece — Lívia diz encarando-o seriamente.
Joseph vem caminhando lentamente em sua direção até parar em sua frente pondo as mãos sobre seus ombros e, de repente diz:
— S/N! Que alegria me dá em te ver bem aqui diante dos meus olhos e poder te tocar. Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento durante esses meses. Há tanta coisa que nós precisamos conversar. Como você está?
— Eu tô bem. Na medida do possível eu tô bem. Tô seguindo em frente. Como tem que ser feito — você fala.
— Ótimo. E além disso? Me conte com mais riqueza de detalhes. Está precisando de alguma ajuda? Eu posso intervir com algo para lhe ajudar? Você sabe que eu tenho meios e estão à sua disposição caso queira.
— Não, pai. Não precisa se preocupar.
— Tem certeza? Você sabe que o quê você precisar basta me pedir que eu irei fazer.
— Eu sei, eu sei. Mas não precisa. Eu tô bem. A Lívia tá cuidando muito bem de mim e eu também sei me cuidar só — você afirma.
— Sabe, filhx, eu estive refletindo todo esse tempo em que eu passei distante, todo esse tempo em que eu passei na... bem, você sabe onde eu estive. Porém, eu refleti as minhas ideias, refleti as minhas ações e também pensei a respeito das pessoas, todas as que passaram não só pela minha, mas por nossas vidas, incluindo nossa família, amigos e todos que vivem em nosso meio — ele diz — Depois do que aconteceu quando eu me afastei de Atelis vi que pouquíssimas pessoas continuaram ao meu lado, principalmente familiares, aqueles mesmos que disseram que estariam comigo até o fim. Eu sei que as minha ações não foram corretas pra vocês, mas muitos não né deram nem a oportunidade para explicar.
— Mas é claro, né? Como é que vai explicar algo que não dá pra explicar? Você é um criminoso, Joseph. Isso é evidente — Lívia dispara.
— Continuando o que eu ia dizer — Joseph novamente inicia, pigarreando — Com essa falta de oportunidade de poder mostrar o meu lado da história para quem eu queria, surgiu uma frustração de minha parte que acabou me deixando bem decepcionado. Além disso, houveram pessoas que eu não pude me encontrar pessoalmente pra que isso pudesse vir a acontecer e uma das alternativas que encontrei foi enviando cartas como na moda antiga. Em algumas delas eu até coloquei nome e sobrenome falso, mas algumas delas eu fiz questão de ousar e deixei gravado as minhas iniciais. Uma delas, inclusive, foi direcionada à você. S/N. E por essa razão eu te pergunto: você leu a minha carta?
— Não, eu não li a carta — você responde.
— Eu conjecturei que isso pudesse acontecer, então eu já esperava por essa resposta. Mas ainda bem que quando eu a escrevi, eu fiz de todo coração e me lembro de cada palavra que escrevi naquele papel — Joseph diz.
— Me desculpe, mas eu nem sequer abri o envelope — você afirma.
— Pra sua sorte quando eu a escrevi coloquei tudo o que me veio à mente, então dessa forma pude ser o mais sincero possível. Acho que talvez nunca fui tão sincero assim na minha vida pra falar a verdade. Não sei se você vai acreditar nas minhas palavras, mas se isso acontecer acho que não terei mais formas de te explicar o que realmente aconteceu.
— O quê? — você pergunta sem entender.
— “S/N, se você estiver lendo essa carta é provável que já saiba o que aconteceu. Essa não é uma carta de despedida, pois eu sei que logo eu voltarei e tudo será esclarecido da melhor forma, eu tenho certeza. Eu, humildemente venho lhe pedir que não ouça o que outras pessoas irão falar a meu respeito, pois eu sei que assim elas farão para poder me afastar de você. Eu lhe peço que ensurdeça seus ouvidos quando isso acontecer e não se esqueça do seu pai que te amou e ainda ama mais que tudo nesta vida. Também lhe peço que não guarde rancor de sua mãe. Apesar de ela ter preferido seguir seu caminho sem nós, ela não merece seu desprezo. Acredito que assim como eu ela teve seus motivos e que algum dia, também, talvez ela irá ter a oportunidade de se explicar. Eu sei que muito em breve ainda estaremos juntos de novo. Um beijo de seu amado pai, Joseph."
Ao ouvir as palavras de Joseph, você fica sem reação por uns instantes como se não acreditasse no que acabara de ouvir. Algumas conclusões confusas e questões começam a rodear sua mente na tentativa de buscar o real significado para aquilo. “Será que é isso mesmo?” — você se pergunta. “Será que é tudo verdade? ”Será que posso confiar?” ”O que Joseph falou tem realmente sentido?” ”Como vou saber se ele não está mentindo outra vez?”
Porém, não se deixando intimidar por tais palavras, nem mesmo que as mesmas manipulem sua mente para lhe convencer a respeito do que foi dito, sem qualquer tipo de rodeios ou hesitação, prontamente você dispara:
— Então você acha que é muito fácil me escrever uma carta tentando se explicar e aparecer aqui na minha frente pra me convencer que tá arrependido dos seus erros e tudo ficar resolvido de uma hora pra outra? Talvez você possa estar arrependido de fato ou talvez não, mas o que eu continuo a me perguntar é por que raios você foi se meter com coisas erradas? Por que você teve que fazer algo que acabou afastando a gente e cada um teve que ir pra lados opostos?
— É isso aí, S/N! Fala mesmo — Lívia grita, vibrando.
— Filhx, me deixe explicar. Eu agi sem pensar, eu...
— Agiu sem pensar? Você cometeu um grande erro. Por sua causa a nossa família se separou. Quando você foi preso a mamãe saiu de casa e me abandonou, nos abandou, na verdade. Eu fiquei sozinhx naquela mansão sem entender nada e então depois de tanto pensar mas sem querer acreditar eu cheguei à conclusão de que aquela mulher nunca foi realmente a minha mãe, ela só estava casada com o seu dinheiro. Você sabe o que aconteceu depois que ela foi embora? Eu fui ignoradx e deixadx pelos meus amigos. Aqueles amiguinhos ricos que eu conhecia desde a infância onde sempre iam às minhas festinhas até há alguns meses. Eles foram os primeiros a me dar as costas, não só pra mim, mas pra nossa família também. Com exceção de alguns também.
— Creio que esteja falando dos Walsh, dos Mollins e dos Ferguson. Eles nunca me decepcionaram — Joseph decalara.
— Bom, isso não importa agora. O que importa é que por causa do que você fez a minha vida passou por uma reviravolta muito doida. Se bem que por um lado até ajudou a me livrar de quem não me merecia.
— Não se preocupe, filhx. Todos os que nos deram as costas irão receber suas recompensas por terem cometido tamanha ignorância — Joseph diz, determinado.
Nesse momento, você e Lívia se olham por alguns segundos e, então, prontamente, sua irmã diz.
— Ah, mas você só pode tá de brincadeira mesmo. Não tá nem prestando atenção na asneira que tá dizendo. Você prestou atenção no que você disse? Você tá surpreso pelas pessoas que considerava como "aliados" terem te dado as costas?. Querido, é claro que isso ia acontecer. Quem em sã consciência ia querer continuar aliado de um homem perturbado procurado pela polícia? Eu no lugar deles faria o msm. Deixaria você apodrecer na cadeia. Aliás, como foi mesmo que conseguiu sair de lá em poucos meses de moradia, hein? Pediu ajuda por carta pros seus amigos aqui fora?
Joseph nada fala, apenas ficando de cabeça baixa balançando-a negativamente.
— Com o tanto de coisas que fez além de apoio à corrupção, acusações de envolvimento de coisas ilícitas, a sua pena era pra ser gigantesca. Será que dentro disso tudo, não tem um homicídio envolvido? Quem sabe, né?
— Meu pai nunca faria isso com ninguém — você dispara imediatamente olhando para Joseph.
— Não olhe pra mim desse jeito. Eu nunca faria uma coisa dessa — ele afirma.
— Será mesmo? Eu achei que pouco te conhecia. Agora eu não sei mais do que você é capaz.
— Já vi que vou ter muito trabalho por aqui. Não acredito que vocês realmente estejam pensando isso de mim. Que decepção.
— Quem procura, acha. E você tanto fez que agora chegou a hora de pagar pelos seus pecados, né Joseph? — Lívia fala com uma expressão séria.
— Sabe, pai, eu 'tava aqui pensando: resolvi encurtar essa conversar pra poder chegar ao objetivo de vez. Quero saber de você, agora: o que veio fazer aqui nessa cidade. Você veio até Nevinny porque sabia que eu 'tava aqui? Como soube onde eu 'tava e quem te contou? — você questiona.
— É claro que eu vi por sua causa. Na verdade por causa de vocês. Agora que sou um homem livre e agora que as coisas estão sendo esclarecidas eu precisava vir até essa cidade pra poder tentar consertar as coisas que eu fiz e resolver pendências com certas pessoas. Hoje é a vez de vocês.
— Então esse é o plano? — Lívia pergunta.
— A princípio. Eu estava pensando em ir atrás de alguém cujo não vou dizer o nome, mas que me interessa muito. Na verdade eu estou magnificamente empolgado pra ouvir o que ela tem pra me dizer.
— Ela?
— Por falar nisso eu preciso lhe perguntar algo, S/N. Por acaso você tem visto a sua mãe?
— O quê?! Se eu vi a minha mãe?! — você pergunta, confusx.
— Durante esses meses que está na cidade não entrou em contato com ela? Não a viu nenhuma vez? — ele questiona.
— Não! Não teria como eu entrar em contato com ela. Meu número mudou e pra eu ter visto ela nós precisaríamos nos encontrar pra isso, o que não faz o menor sentido já que ela me abandonou — você explica.
— É, você tem razão. Samantha é um caso perdido. Às vezes eu me pergunto, como eu pude me casar e viver por tantos anos com aquela mulher? Como eu pude ser tão cego e nunca ter visto a sua verdadeira identidade?
— Talvez possa ter sido algo em comum que conectou vocês dois: o mau-caratismo — Lívia dispara.
Joseph ri e logo em sequência diz:
— Talvez eu tenha me casado com a mulher errada. Talvez Esther teria sido a melhor opção. Não acha, Lívia? Assim todos nós poderíamos conviver como uma família tradicional e harmoniosa.
— Não coloque a minha mãe no meio dessa história, nem ouse fazer comparações com a sua mulher. A minha mãe nunca será
Eucomo ela. Mesmo ela não estando mais viva, ela sempre irá ser bem superior à Samantha — Lívia declara em seguida olhando para você — Desculpa, S/N, eu não quis ofender a sua mãe.
— Não tem problemas. Errada você não tá. Quem dera se Esther também tivesse sido a minha mãe — você diz.
— Esther era uma mulher grandiosa. Humilde, porém grandiosa. Infelizmente coisas aconteceram de tal forma que nos impediram de sermos uma família e ficarmos juntos. Nunca irei esquecer o quão especial aquela mulher foi para mim. E tenho certeza de que ela foi pra você também, minha filha — Joseph diz olhando para Lívia — E quanto à sua mãe, S/N, acho que você está certx em dizer que não há nada pra ela fazer na cidade. Certamente seria muito incomum que Samantha pusesse os pés nessa cidade e ainda mais incomum se ela passasse vinte e quatro horas nessas terras e, se assim fizesse, ela não viria nos ver. Aquela mulher foi e é uma traidora. Eu nunca irei perdoar o que essa mulher fez para nossa família. Agir por puro interesse? Isso é algo imperdoável! Mas não se preocupe, eu irei resolver isso.
— O quê você vai fazer? — você pergunta.
— Não se preocupe. Eu já tenho meus planos.
— Creio que o baque deve ter sido enorme — Lívia diz, gargalhando — Ter uma mulher por tanto tempo ao lado pra no final receber uma facada nas costas. Essa deve ter doído na alma. Nunca desejaria isso pra ninguém — ela acrescenta — Mas, sabe? Isso que te aconteceu foi bem merecido. Esse é um dos castigos que você merece receber pelas coisas que fez na vida. Na verdade eu acho isso ainda muito pouco quando se tem as outras coisas pra considerar no seu histórico de “homem de família”.
— Eu acredito na teoria de que colhemos o que plantamos. Se eu estou pagando pelos meus erros, por que com Samantha seria diferente? Tudo é uma questão de tempo.
— Bom, já que você tá falando nela, pai, por acaso você não tem nenhuma ideia onde ela tá agora? Digo, não tem mesmo notícias dela desde quando ela se foi? — você pergunta.
— Espera, não vai me dizer que você tá preocupadx e com saudade dela, não, né, S/N? — Lívia fala.
— Não, é claro que não.
— Eu acho bom mesmo. Uma mulher assim não merece ser chamada de mãe. Me desculpa por falar assim, S/N, mas você sabe que essa é a verdade.
— Não, não é isso. É só que...
— Eu creio que é melhor você ficar sem saber nada sobre Samantha, S/N. Lívia tem razão. Aquela mulher trouxe um desgosto enorme para a família ajudando a manchar a nossa imagem e o nosso sobrenome.
— Pelo menos nisso eu tô de acordo. Escute o que a gente tá dizendo, S/N. Vai por nós que vai ser melhor — Lívia conclui.
— Eu não to preocupadx e com saudades dela. Ela não merece que eu me preocupe. Eu só perguntei por perguntar mesmo. Por mim eu fico sem notícias dela pelo resto da minha vida. Se um dia ela me procurar — o que eu acho muito difícil que aconteça — eu vou fazer de conta que nunca vi na minha vida. Por isso eu torço muito pra que esse dia nunca chegue — você diz sem hesitar.
— Bem, eu creio que nós temos coisas pra conversar pela frente. Vocês não gostariam de sentar-se à mesa para continuarmos o jantar que eu preparei pra vocês e assim colocar os assuntos em dia? — Joseph sugere.
— O quê?! Nós? Provar dessa comida desse jantar que você preparou? E correr o risco de bater as botas depois de comer sua comida envenenada?! Sinto muito, mas pra mim você não é nada confiável. Vai que você quer se livrar da gente ou algo assim. Quem sabe? De Joseph Montenegro pode-se esperar tudo, não é? — Lívia dispara.
— Por favor, Lívia. Deixa de ser assim tão arisca. Eu sei que você querendo manter a pose de elegância não aproveitou tanto e comeu só uns petiscos. Ora, eu já disse que quero me reaproximar de vocês. Por acaso vocês não confiam em mim?
— Não! — você e Lívia respondem em sintonia.
— Certo. Como quiserem. Mas acho que não vão ter outra saída. Vocês já tentaram sair da sala, mas a porta está trancada. O sinal de telefone não pega aqui dentro por um óbvio e mero motivo. Vamos lá, vocês não têm escolha mesmo. O que custa ficarem aqui dentro na minha companhia por algumas horas, se deliciar com essas comidas, conversar? Garanto que vocês vão ter outros olhares para a minha pessoa. Só precisam dar uma chance à isso — ele diz.
No mesmo instante Lívia olha para o celular e, com uma cara de espanto diz:
— E não é que o telefone tá sem sinal mesmo? O que você fez com essa sala que o sinal não pega?
— Eu avisei pra vocês. Não tem pra onde fugir. Só lhes resta aceitar e fazer o que eu estou gentilmente pedindo. Andem, garanto que não vai ser difícil.
Então, dessa forma, desprovidxs de qualquer outra escolha que poderiam tomar, você e Lívia se entreolham por alguns segundos, assim concordando em aceitar o pedido de Joseph.
— Ótimo. Parece que agora estamos nos entendendo. Vamos, sentem-se nas suas cadeiras. Hoje teremos uma ótima noite.
Autor(a): brenno.gregorio
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
“Eu não esperava viver o que eu vivi ontem. Na verdade eu ainda nem sei descrever ou me expressar depois de tudo que vi e ouvi. De repente eu estava numa mesa de jantar enorme com Lívia e meu pai que repentinamente tá de volta à cidade.Ele explicou uma história que eu não acreditei tanto sobre onde ele estava e o que faz. A L&i ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04
Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿
brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56
Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)