Fanfics Brasil - Um simples favor Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Um simples favor

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“Eu não esperava viver o que eu vivi ontem. Na verdade eu ainda nem sei descrever ou me expressar depois de tudo que vi e ouvi. De repente eu estava numa mesa de jantar enorme com Lívia e meu pai que repentinamente tá de volta à cidade.

Ele explicou uma história que eu não acreditei tanto sobre onde ele estava e o que faz. A Lívia parecia bem convicta do que ele fez. E eu não tinha a menor noção.

Ele obrigou a gente a sentar à mesa pra que a gente continuasse a conversa e colocar os assuntos em dia. Mas a conversa não se prolongou tanto quando a Lívia já cansada puxou uma faca pra ele."



⌚ 06:29 a.m.


— Eu não sei como ele teve coragem de dizer aquelas coisas. Como ele teve coragem de aparecer assim pra gente sem mais nem menos, às oito horas da noite, no mesmo horário que eu deveria estar no jantar de negócios, os meus negócios? Como eu fui confiar naquele chinês? — Lívia questiona, atônita.

— Como você ia saber que aquele cara ia levar a gente pro lugar errado? Não tinha como sabermos de nada — você diz.

— Não tinha. Não tinha como saber. O problema foi o Joseph. Tudo foi armação dele. Mas também não era de se esperar menos tratando-se dele, né?

— Agora faz sentido. Tudo faz sentido. Aquele cartão que eu recebi na escola. Quando a Meredith me falou que o segurança que recebeu esse cartão das mãos de um homem de terno, as coisas começaram a se esclarecer, mas também não tinha como ter total certeza.

— Poisé, e agora ele tá aqui. Eu não sei se eu chamo a polícia pra pra prender esse homem outra vez porque eu não seiese isso vai adiantar.

— É, mas... você viu? Ele veio pra poder se explicar, tentar uma nova chance de convivência com a gente. Ele veio explicar o lado da história dele, mesmo tendo uma grande mancha no meio dela.

— Uma grande mancha?! São várias grandes manchas, S/N! O que seu pai fez não foi pouco — ela fala.

— Ele é seu pai também — você dispara.

— Mas não é mesmo. Me perdoe por dizer isso, mas nunca eu ia querer ter um homem desse como meu pai.

— Mas você não ouviu o que ele disse ou esqueceu? Ele voltou pra se redimir. Ele ficou meses na prisão, agora ele quer se redimir. Você ouviu a história. Será que isso não basta pra você?

— Não, S/N! Não é, não! Ele pode chegar na cidade e encontrar a gente fingindo ser um homem gentil e bonzinho, mas por trás daquela máscara tem um homem falso e perigoso. Vai saber o que ele quer por trás de tudo isso.

— Como ele vai querer alguma coisa por trás? Ele só quer uma segunda chance. Por que você não para de ser chata e aceita ele de uma vez? — você insiste.

— Olha como você fala comigo, mocinhx! Você diz isso porque não passou pelo mesmo que eu. Pelo que a gente sabe, você foi separadx do seu pai porque ele foi preso, o que já é uma coisa enorme pra se considerar. Mas pelo menos você tem um pai de verdade — ela diz — E eu que “tive” um apenas por capricho e caridade? Joseph me registrou como filha apenas porque quis comprar o silêncio da minha mãe e também porque não quis manchar a imagem de homem perfeito após ter engravidado uma humilde mulher e deixar ela no relento abandonada. Depois que o bebê nasceu ele forçou pra que minha mãe concordasse em sumir com ele pra não deixar vestígios do que aconteceu, deixando a minha mãe triste e até doente por conta disso. Vai me dizer que você não sabe mais a história?

— Eu ainda sei. Não precisava ter me lembrado disso.

— Eu acho que precisava sim porque parece que você já esqueceu.

— Tá, você tá certa. Você passou por isso, cresceu sem ele, nunca teve a sensação de ter um pai e também um irmão, mas, e aí? Agora você tá tendo essa chance com ele. Você só precisa deixar.

— Eu não quero, S/N! Para de insistir! Não adianta mais! Eu já tô crescida agora, já sou uma mulher. O tempo de brincar de pai e filha já passou. Quando eu mais precisei ele não estava lá, agora que já tenho minha vida do que vai adiantar? Eu já falei: ele encontrou o que procurava, então agora não adianta dar uma de homem arrependido porque pra mim não rola. E quer saber mais de uma coisa? Chega dessa conversa, chega desse assunto! A hora tá passando e você precisa ir pra escola. Você já terminou de se arrumar? Vambora que quando eu voltar quero dormir mais um pouco e aproveitar o dia já que tô livre hoje.

— Não, não precisa. Pode voltar a dormir se quiser. Eu vou de metrô pra escola.

— Você o quê?! Não, você vai comigo! Eu já tô acordada, me arrumei e tudo. Já tô pronta. Vamo' lá que eu vou te levar. Que história é essa agora?

— Eu prefiro ir só, porque eu não tô afim de ficar te escutando falando mal do meu pai e de como ele foi ruim pra você. Passar todos esses minutos de trânsito dentro do carro é bem provável que a gente acabe brigando e eu não quero me estressar hoje porque eu quero estar bem pra assistir às aulas sem ter que ficar andando de cara emburrada pela escola. Sendo assim, indo de metrô é o melhor que eu vou fazer — você diz, determinadx andando em direção à porta.

— S/N volta aqui! — Lívia grita — Você não vai passar por essa porta e me deixar falando sozinha. Eu não acordei cedíssimo hoje às cinco da manhã pra que eu...

E, antes que Lívia terminasse a fala, você passa de uma vez pela porta da sala fechando-a fortemente sem o menor interesse no sermão que ela estava prestes a concluir. Desse modo, segue diretamente para o elevador, que por pura sorte encontra-se no mesmo andar, logo adentrando-o rumo à portaria do prédio.



⌚ 07:02 a.m.



Chegando na escola para mais uma jornada de estudos, de imediato vai seguindo pelos corredores até chegar em sua sala, porém, logo é recebidx por um de seus colegas que parece já estar à sua espera.

— Bom dia, S/N! Beleza? — Cris fala.

— Oi, Cris. Bom dia. Como vai? — você pergunta.

— Eu vou bem. Melhor agora se quer saber.

— Ah, é? E por quê?

— Bom, primeiro porque você chegou, é claro, e segundo porque eu quero saber como foi a sua noite. E, aí? Você foi pro jantar com a sua irmã?

— Haha, que engraçadx. Mas sobre o jantar: sim, eu fui. E você não vai querer saber o que aconteceu lá.

— Não vou querer saber o que aconteceu lá? É claro que eu vou querer saber. Como foi lá? Você e sua irmãviram alguém famoso? Aposto que só tinha gente grâ-fina lá, né?

— Onde tinha gente grâ-fina? Onde que tinha pessoas famosas? Ah, me desculpe, que falta de educação a minha. Bom dia, gente — diz Rebekah se aproximando subitamente.

— S/N 'tava me contando sobre um jantar que foi com a irmã ontem, mas até agora não contou nada. Eu tô aqui fazendo perguntas pra saber os detalhes, mas aí você chegou bem na hora — Cris fala olhando com desprezo para Rebekah.

— Ah, foi mal se eu cheguei na hora errada, mas como é que eu ia saber? Bom, mas já que perguntou, eu também quero saber as respostas. Então, S/N, pra onde você foi ontem à noite que Cris disse que tinha gente famosa e pessoas da alta sociedade?

— Bom, já que você ouviu, eu vou falar logo de uma vez — você diz.

— Conta que eu já tô mais que curiosa.

— Ontem eu fui à um hotel com a minha irmã em Dolahrey. O nome dele é Boulogne-Billancourt.

— Espera, o quê?! Você foi no Hotel Boulogne-Billancourt? Aquele hotel chiquérrimo em Dolahrey?! Aquele hotel é super luxuoso e caríssimo. Uma diária naquele lugar é quase o preço de um apartamento nas redondezas. E além disso, os eventos que acontecem por lá só permitem a entrada de pessoas oficialmente convidadas, o que acontece por meio de cartas. Só pessoas importantes que vivem no mundo da alta sociedade recebem essas cartas — Rebekah explica — Espera de novo, se S/N foi a esse jantar, então significa que...

— Significa que eu só fui por causa da minha irmã. Ela foi convidada porque ia ser um jantar de negócios com o pessoal do trabalho. Era um jantar com empresários, investidores, etc. Eu não queria ir, mas ela acabou me chamando. Não quis fazer essa desfeita, então eu fui.

— S/N entrou pro mundo dos milionários. Se sentou na mesa com gente da alta. Deve ter sido uma experiência e tanto — Cris comenta.

— É, o pior é que foi mesmo. Acontece que tudo não passou de uma armadilha. Depois do jantar, encaminharam a gente pra uma sala e simplesmente nós demos de cara com ninguém mais, ninguém menos com o meu pai — você declara.

— Com o seu pai? Como assim? Por que ele faria uma coisa assim? Não entendi — Cris pergunta.

— Eu também não entendi. O que seu pai tem a ver com a história? Ele fez uma surpresa pra comemorar alguma coisa, foi isso? Você tá falando de um jeito como se fosse ruim ver o seu pai — Rebekah questiona, confusa.

— Não, não foi isso. É que... — você inicia.

— É que o pai de S/N ficou um tempo longe de casa e agora ele está de volta. Parece que ele veio pra ficar e tem muitas coisas pra resolver, não é S/N? — Cynthia diz se aproximando repentinamente.

— É, eu acho que sim — você responde, estranhando.

— A Cynthia também já sabe? — Cris pergunta.

— Mas é claro. Eu sempre sei de tudo. Na verdade, o meu pai e o pai de S/N são grandes amigos. Como ele passou um tempo distante, quis fazer uma surpresa pra S/N e a irmã, então pediu ajuda pro meu pai reservar um cômodo no hotel. Inclusive, depois diga pra Joseph entrar em contato com meu pai porque tem negócios à vista pra serem tratados — ela diz olhando para você.

— S/N! Não sabia que o seu pai e o pai da Cynthia eram amigos. Eu ouvi dizer que o senhor Delano é um ótimo homem de negócios — afirma Rebekah.

— Eu também não sabia — você diz ainda mais confusx.

— Então seu pai é um homem de negócios, S/N? — Cris questiona.

— Bom, eu não faço a mínima ideia de como eles se conheceram, mas acredito que tenha sido algum simples favor que o senhor Delano tenha pedido pro meu pai fazer. Ele 'tava sem trabalho ultimamente, então deve ter tido a sorte de ser contratado por ele.

— E foi bem recompensado pelo trabalho. Mas como todo mundo sabe: meu pai é um homem generoso — Cynthia fala.

— Pode apostar que é — Cris comenta.

— Vocês esperam um pouquinho. Eu vou conversar um assunto com a Cynthia rapidinho — você avisa.

Imediatamente, para um canto mais afastado dali, você leva Cynthia pelo braço, no qual acaba deixando Cris e Rebekah curiosos a respeito do distanciamento repentino.

Não tardando, assim que chegam lá, você, na busca por respostas sobre certas dúvidas que se levantaram em sua mente, precisamente, trata logo em dizer:

— Pode me dizer que história é essa que meu pai tá trabalhando pro seu pai e também que outra história é essa de que eles são amigos de negócios? Que negócios a serem tratados são esses? Por acaso você sabia que ele ia voltar?

— Olha, eu não sei por que você ainda me subestima. Você nunca deveria fazer isso. Eu já não te falei que eu sempre sei de tudo que acontece na cidade? — Cynthia diz — É claro que eu já sabia da relação dos nossos pais e não só da relação, mas como também do que eles têm feito. Eu tenho acompanhado as ligações e os encontros entre os dois bem de perto. Realmente, Joseph sabe como trabalhar. Além disso ele é simpático, engraçado e bem inteligente. Meu pai sempre será grato por Joseph ter contribuído pra recuperar a situação da cidade quando ela passou por uma crise há alguns anos.

— Ele o quê?! — você pergunta, surpresx.

— O prefeito de Nevinny ficou muito agradecido com a atitude dele e também de outros investidores. A cidade também agradeceu por tudo o que foi feito, porque assim conseguiram estabilizar a situação econômica outra vez — ela completa — Mas olhando a sua cara abobalhada parece que não faz a mínima ideia do que eu tô falando.

— Eu não tô com a cara abobalhada. E não, eu não faço ideia do que você tá falando. O meu pai ajudando essa cidade? Pra mim isso não faz sentido. Que razão teria pra ele fazer uma coisa dessa? Ele não é político, nem trabalha pro Governo. Isso tinha que ser responsabilidade deles pelo que eu sei.

— Isso é óbvio, mas existe um motivo maior pra que isso tivesse acontecido. Algo bem grande que une ainda mais os dois — ela afirma.

— E que motivo é esse? — você pergunta.

— Bom, nessa eu admito que você me pegou porque eu também não faço a menor ideia.

— Eu achei que você sabia de tudo que acontecia na cidade, mas, na verdade não sabe o que seu pai tá aprontando. Você não sabe que meu pai foi preso? Não tem medo do seu pai associar o nome dele com o meu?

— Realmente tem essa questão. Mas eu não tenho nada a ver com isso.

— Isso não faz sentido. Que probabilidade tem de isso que você diz ser totalmente verdade? Meu pai retornou ontem com uma conversa de homem mudado e arrependido, mas durante o jantar não mencionou nada disso do que você tá me dizendo.

— Eu tenho escutado coisas, mas não sei do que exatamente se trata. Eles conversam em códigos. Trocam palavras por expressões diferentes e até por outras palavras que não têm a ver com o contexto. Mas eu garanto que vou saber de tudo, senão não me chamo Cynthia Delano. Se você quiser saber por que não pergunta diretamente pra ele?

— Eu não. Ele acabou de voltar, você acha que eu já vou chegar nele perguntando assim? Você vai me contar tudo. Eu quero saber o que meu pai ainda esconde.

— Vou pensar sobre isso.

— Sim, você vai me dizer tudo. Por favor, eu te peço se você tiver um pingo de consideração por alguém que não seja o Stefan.

— Eu já disse que vou pensar. Não posso garantir — ela diz com um sorriso malicioso.

— E também não vai mais comentar nada a respeito do meu pai ou da minha família em frente de ninguém dessa escola. Você já fez isso uma vez e eu pensei que não faria de novo. Mas dessa vez já foi um pouco mais além. Mesmo não tendo falado nada claramente, você mencionou ele na conversa com insinuações. Eu não quero que ninguém descubra quem eu sou de verdade e o que os meus pais fizeram. Não quero ser motivo de vergonha e zoação pra eles.

— Ai, tá bom, S/N. Faça como você quiser. Eu não vou me meter nisso, eu prometo. Mas você não acha que uma hora ou outra eles possam acabar descobrindo? Eu dou minha palavra que eu não vou fazer isso com você, a não ser que mereça, é claro. Mas fique tranquilx. Eu não quero arrumar confusão. Por hora eu estou muito bem assim e conquistando a confiança do Stefan de volta. Eu não posso manchar a minha imagem já que tô com ele de novo. Desse jeito seria um fim permanente. Mas pensa no que eu te falei. Se abrir, contar a verdade é a melhor opção, vai por mim. Ou então alguém vai acabar vazando isso.

— Eu acho bom mesmo. E quanto o que você falou, não esquenta. Eu sei muito bem o que eu tô fazendo.

— Tem certeza? — ela pergunta.

— Claro que eu tenho — você diz, segurx — Eu não pretendo falar nada. Pelo menos não agora. Nem depois eu acho. Não tem porquê eles ficarem sabendo disso.

— Você que sabe então. Eu não vou me meter nisso e me encrencar depois. Faça como preferir. Pode ficar sossegadx com a minha promessa. Agora eu tenho que ir porque a aula já vai começar — ela diz apontando em uma certa direção com a cabeça mostrando que o professor acabara de passar. Eu sugiro que faça o mesmo se não quiser parar na detenção. Agora sai da frente e me deixa passar.

E assim, ela lhe empurra imediatamente acompanhando os demais alunos que saem da sala indo na mesma direção. Você, após uma breve olhada, decide, então, acompanhar os passos dos demais alunos que seguem fervorosos ao passo que vê Rebekah e Cris lhe chamando para fora.



⌚ 07:43 a.m.


Na sala de laboratório devido a um certo motivo, o professor Daves interrompe a aula de química para tratar do assunto em questão. O que acontece é que ele esqueceu um dos equipamentos fundamentais para ser utilizado durante a aula na sala dos professores. Porém, por alguma razão, não quer se dar o trabalho de refazer todo o percurso até lá, por isso tem a ideia de mandar alguém para buscar o tal objeto pra ele.

— Eu não sei como eu pude esquecer uma coisa tão importante. A aula vai ser a maior parte em torno dele praticamente — comenta Daves — Será que alguém com a alma bondosa poderia fazer esse favor pra mim de pegar o aparelho de Bunsen na minha sala? S/N, você poderia pegá-lo pra mim?

— Posso, professor. Mas... onde fica a sua sala mesmo? — você pergunta, confusx.

— Após subir as escadas que ficam do lado de fora, você segue pelo corredor em linha reta passando por três corredores e em seguida dobra a direita. Na quinta porta você vai encontrar a sala dos professores. Conseguiu entender? — ele pergunta.

— Sim, eu acho — você responde.

— Ótimo. Agora se puder ir o mais rápido possível pra começarmos logo eu lhe agradeço, sim?

— Tá bom. Prometo não demorar.

— Vê se não vai se perder, S/N — avisa Cynthia dando um sorrisinho maléfico.

Você nada responde e, sem perder tempo, logo segue a caminho da sala dos professores como Daves lhe pedira.




Após já ter subido as escadas que Daves anunciara anteriormente, você segue pelo corredor para assim prosseguir o caminho até a sala dos professores. Porém, antes mesmo de cruzar o primeiro dos três, sua atenção é chamada ao perceber um vulto e umas risadas baixas um pouco distantes.

Ao olhar rapidamente para o lado, vê a feição de uma garota sorridente que parece estar sendo puxada por alguém que a leva para um local específico. Por uns segundos ela lhe parece um pouco familiar, mas, apesar da leve impressão, ignora a situação e decide continuar caminhando.

Portanto, devido à rápida distração, consequentemente acaba esquecendo onde exatamente localiza-se a sala de Daves.

Em meio à isso, de primeira fica sem saber o que fazer e até tenta se lembrar o local exato novamente. No entanto, sua mente se desespera ao lembrar que está no período de aula e o professor e os demais alunos estão à sua espera. Com isso, não restando outras alternativas decide ir atrás de alguém na tentativa de que possa lhe dar a informação que necessita.

Sendo assim, tendo como a alternativa que poderia ser a mais rápida e possivelmente a mais eficaz no momento, segue em direção da tal garota que havia visto há uns segundos para perguntar.

Em passos apressados vai exatamente onde as tais pessoas estão e, chegando lá, a expressão de abismamento logo estampa seu rosto ao ver as identidades das duas almas que vagueiam os corredores.

Uma delas é uma garota de pele morena, com cabelos pretos e bem sorridente. Não lhe parece estranha e você tem a sensação de conhecê-la muito bem. É Micaella. A conclusão é feita assim que em um determinado momento vira levemente seu rosto facilitando o reconhecimento.

A outra trata-se de um rapaz alto e forte. Ele segura a garota pela cintura com um sorriso puxando-a instantaneamente para um beijo na qual Micaella responde no mesmo instante. Seu nome? Tommy Thompson.

Ao perceber os dois ali naquela imprevisível relação de afeto e troca de carícias, a sua expressão logo muda indo da preocupação para o espanto.

Demora alguns segundos para que sua ficha caia e assim obter a certeza do que seus olhos vêem. De primeira pensa em recuar e sair, fingindo nunca ter visto aquela cena, porém não dá tempo. O casal de imediato logo percebem sua presença e lhe olham como se tivessem sido pegos em flagrante, como se acabassem de ter cometido um crime.

Se afastando de Tommy e dando uns passos para frente para ir em sua direção, Micaella diz:

— S/N espera, não é nada disso que você tá pensando!

Então, você levemente se afasta para poder sair dali o mais rápido e fingir que não havia visto nada daquilo. Questões começam a percorrer em sua mente lhe levando automaticamente a pensar em Rebekah.

Porém, logo seus pensamentos são interrompidos quando sente uma mão lhe puxar por trás lhe fazendo parar no mesmo instante.



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  — S/N! S/N! Acorda! — uma voz ecoa lhe chamando.Aos poucos seus olhos se abrem até enxergar por completo o cenário que se forma adiante. Uma fila de conhecidos olhando para você com expressões misturadas entre preocupação e confusão é o que lhe faz despertar por completo.— S/N, queridx, voc&ec ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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