Fanfics Brasil - Uma visita inesperada Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Uma visita inesperada

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⌚ 06:15 a.m.

— [...] "É com base nesses relatos de pessoas que moram ao redor dessas regiões que o assunto ganha mais visibilidade e mais ênfase mexendo com a cabeça da população e de curiosos e também pesquisadores a respeito do tema. Algumas pessoas acreditam que esses pontos luminosos podem ser sinais de vida extraterrestre, enquanto outros sugerem que eles podem ser uma tecnologia avançada desenvolvida por governos ou empresas privadas."

Assim que o repórter termina de falar, você desliga a televisão logo pegando a mochila em cima do sofá prontx para ir para a escola. Lívia sai do banheiro dando o sorriso enquanto arruma o cabelo e pergunta:

— Podemos ir?

— Sim, já terminei — você responde.

— Tem certeza? Você lanchou direito? Não se esquece que você desmaiou na escola antes de ontem. Eu não quero receber outra ligação do colégio dizendo que você desmaiou no corredor da escola porque não comeu direito.

— Eu lanchei direito. E eu não desmaiei na escola porque eu não comi. Na verdade eu nem sei porque eu desmaiei.

— Se você tá dizendo...

— Não se preocupa.

— O que eles estavam falando na tv? Eu ouvi alguma coisa sobre ovni? Isso é coisa de ET, não é?

— É tudo bobagem. Só fazem esse alarde todo com esse assunto pra conseguirem atenção. É tudo ilusão.

— Não sei como você pode acreditar que seja tudo mentira. As pessoas já filmaram, flagraram, fizeram tudo, tem provas. Você nunca viu?

— Tudo falso. Faça-me o favor, né? — você diz revirando os olhos.

— Eu não sei. Eu nunca vi uma coisa dessas e espero nem ver. Mas é sempre bom a gente ficar atento, nunca se sabe no que rola por aí, né? — ela diz.

— Vamos agora, por favor, senão a gente vai se atrasar.

— Tá, vamos.

Após fecharem todas as janelas e verificarem se está tudo em ordem, ambxs pegam suas coisas no ponto pra saírem. Porém, quando assim já iam fazer, repentinamente a campainha toca suavemente.


— Quem é a essa hora da manhã? — Lívia pergunta baixinho.

— Eu não tô esperando ninguém — você fala.

— Quem é?! — sua irmã pergunta, mas ninguém responde.

Então, de modo impulsivo, ela segue de uma vez até a porta abrindo-a imediatamente nem sequer olhando pelo olho mágico para ver quem está do outro lado.

Ao fazê-lo, dá de cara com um homem de terno rosa claro parecendo estar prestes a tocar a campainha outra vez. Ele dá um largo sorriso e na mais plena atitude diz:

— Bom dia, flores do dia! Como vão? Será que eu posso entrar?

— Ah, é o Joseph — Lívia diz, descontente.

— Pai?! O que você tá fazendo aqui? — você pergunta, surpresx aproximando-se da porta.

— Oh, eu achei que quando me vissem eu iam receber um bom dia como gratulações, é por isso que eu novamente vou tentar arrancar isso de vocês, então, novamente, bom dia flores do dia!

— Bom dia?! O que você tá fazendo aqui? Quem foi que autorizou a sua subida?

— Eu não preciso de autorização. Eu só queria ver vocês, então vim presencialmente dar o meu bom dia. Não gostaram?

— Por favor, responde a nossa pergunta. O que você veio fazer aqui? Como conseguiu nosso endereço? — você questiona.

— S/N, você sabe que ninguém consegue esconder nada de mim. Não foi fácil de descobrir a localização desse apartamento — Joseph diz olhando minuciosamente para o interior.

— Se veio só pra me humilhar é melhor ir dando meia volta e retornar de onde você veio. S/N e eu estamos atrasadxs. Estou indo deixá-lx na escola e eu tenho que ir pro meu trabalho. Então, se não se importar, peço que por favor vá embora.

— Não tão fácil. Eu tenho uma ideia melhor e é por isso que estou aqui. Eu vim pedir que me deixem que acompanhem na estrada hoje com vocês — Joseph fala.

Lívia subitamente dá uma profunda gargalhada por alguns segundos que quase não consegue parar enquanto você e Joseph observam toda a cena.

— Você tá brincando, não é? É claro que não vai com a gente. Nós temos nossos compromissos. O que é? A sua agenda tá livre hoje? Não tem ninguém pra extorquir ou enganar?

— Por favor, não vão brigar a essa hora da manhã — você solicita.

— Eu não vim aqui para isso — Joseph profere.

— Mas eu sim. Dá pra você se retirar da minha casa? Vai por mim, eu te aconselho a fazer isso por bem ou então, se você insistir, eu terei que chamar a polícia.

— Ah, por favor, Lívia, você não quer fazer isso — ele diz.

— Quer testar? — ela fala imediatamente pegando o telefone.

— Pai, por favor, é melhor você ir embora. É muito cedo pra isso — você suplica afastando Joseph da porta.

— Er... bom, tudo bem. Acho que não vim na melhor hora — Joseph concorda — Eu vou deixar vocês irem. Eu volto uma outra hora. Assim é melhor. E peço perdão por ter incomodado a essa hora invadindo a morada de vocês. Me perdoem.

— Tudo bem — Lívia concorda, desdenhando — Vai embora.

— Bom dia.

E assim Joseph se afasta da porta indo em direção ao corredor. Você e Lívia se entreolham tentando entender o que acabara de suceder.

— O que acabou de acontecer? Como esse homem achou o endereço da nossa casa? — ela pergunta, intrigada — Foi você, S/N?

— O quê?! É claro que não! — você exclama.

— Nós precisamos nos mudar. Agora que Joseph sabe onde a gente mora ele vai querer vir aqui toda hora. Vamos, S/N pega suas coisas.

— Que isso? A gente tem que sair agora. Vou me atrasar pra escola.

— Mas, S/N, esse homem agora sabe onde moramos. Ele não vai deixar a gente em paz!

— Deixa de exagero. Olha, ele já foi embora. Qualquer coisa se ele voltar e tiver incomodando a gente é muito fácil de resolver, é só chamar a polícia. Questão resolvida.

Lívia vai correndo até o corredor olhando para os dois lados como se procurasse alguém. Mas parece que ela não encontra, pois logo volta para a sala, dizendo:

— Parece que ele já foi embora. Não tem ninguém no corredor.

— Então a gente pode ir agora. O tempo tá passando.

— Tá, vambora.

E assim vocês saem de casa e pegam caminho rumo à sua escola. Chegando lá, quando Lívia já ia estacionando seu carro, um outro veículo surge repentinamente pegando sua frente.

— Ei, maluco! Você quer passar por cima do meu carro? — ela grita já saindo do veículo.

Um homem de vestes toda em rosa e óculos escuros sai de seu carro indo ao encontro de Lívia. Você, ao ver de quem se trata segue rapidamente para perto com medo do que possa proceder.

— Eu não acredito! Só podia ser. O que você tá fazendo aqui, Joseph? Eu já não falei pra você ir embora e deixar a gente em paz? — sua irmã dispara, afrontando-o.

— Mas eu fui. De seu apartamento. Agora eu estou aqui. Vim fazer uma visita — ele diz.

— Uma visita? Visita pra quem?

Joseph nada responde apenas dando um sorrisinho olhando para você dando a entender a real intenção dele.

— Lívia, pode ir pro seu trabalho. Pode deixar que eu cuido daqui pra frente — você fala.

— O quê? Mas o que esse homem quer aqui com a gente?

— Não é com a gente, Lívia. É comigo. Ele veio me ver — você responde.

— Mas ele já te viu lá em casa — ela replica.

— Bem, eu decidi esperar e deixar tudo se acalmar depois que sua irmã Lívia puxou aquela faca pra mim naquela mesa de jantar. Só de me lembrar daquela cena me dá arrepios, mas ao mesmo tempo admiro a sua coragem e audácia.

— Ah, por favor — Lívia diz revirando os olhos.

— Agora, dois dias depois eu vim rever vocês pra que a gente tente tudo de novo. Mas pude ver que não fui bem recebido na residência em que moram.

— Ainda bem que percebeu.

— Eu tentei ser o mais pacífico possível e continuarei sendo. Mas nesse momento meu atual interesse está em S/N, Lívia. Então por favor, vá para o seu trabalho. Eu posso cuidar de S/N daqui pra frente — Joseph diz.

— Mas...

— Lívia, por favor. Pode deixar. Eu tô bem. Você vai se atrasar pro trabalho — você solicita.

Sua irmã olha para Joseph com uma expressão de fúria estampada em seu rosto e a única coisa que ela consegue dizer é:

— Se magoar S/N de novo você vai se ver comigo. E S/N, se esse homem tentar alguma coisa chame a polícia imediatamente.

No mesmo instante ela se afasta entrando em seu carro acelerando ferozmente. Você e Joseph apenas observam a cena e no mesmo momento sua mente lhe faz pensar que isso pudesse causar alguma confusão mais tarde.

— Então, o que vamos fazer hoje? — seu pai pergunta.

— Como assim "vamos"? Primeiro, eu vou repetir a mesma pergunta da minha irmã: o que você veio fazer na escola que eu estudo?

— Você vai repetir as falas da sua irmã?

— Como você sabe onde eu estudo?

— Eu já te falei que sei de tudo quando é de meu interesse. Aliás, seria muito óbvio já que essa é a escola mais popular da cidade. Combina direitinho com sua personalidade — ele diz.

— Será mesmo?

— É claro que sim. Ou eu estou errado?

— Eu não sei. Só sei que preciso entrar agora. Não posso me atrasar por sua causa — você diz pondo a mochila nas costas indo em direção à entrada.

Joseph lhe acompanha até que um certo momento lhe puxa pelo braço.

— Eu não sei quanto tempo você vai me tratar assim, mas quero que mais uma vez saiba que eu voltei pra consertar tudo o que eu fiz. Eu só quero tentar uma nova chance com vocês e, se vocês permitirem eu fazer tudo certo dessa vez.

— Tá bom, pai. Agora deixa de história que eu preciso entrar pra aula. Vamos logo.



⌚ Minutos depois já na escola...


Ao entrar na escola na companhia de Joseph, alguns alunos espalhados pelos corredores da escola lhes olham sem disfarçar por alguns instantes. Joseph, sempre sorrindo vai cumprimentando a todos ao passo que você apenas observa a situação.

— Por que os alunos estão olhando tanto pra você? Será que é por causa da cor do seu "terno cor de flamingo"? — você pergunta.

— Pode ser. Ou então talvez porque nem todo dia essa escola recebe uma visita de um cara charmoso que nem eu.

Você balança a cabeça em sinal de negação.

Em instantes, o diretor Pascualli chega apressadamente em suas direções já esbanjando um largo de sorriso.

— Olá, seja bem vindo ao Colégio Montreal, meu caro. Que agradável a sua visita no dia de hoje. A quem devo a honra?

— Senhor Joseph Montenegro — Joseph responde apertando a mão do diretor, saudando-o.

— Ah, mas que notícia boa senhor Joseph. Eu fiquei sabendo há poucos segundos que uma pessoa importante tinha adentrado a minha escola, então não pude deixar de vir pessoalmente cumprimentá-lo — Pascualli diz.

— Muito obrigado se o senhor tem essa visão de minha pessoa. Creio que já conheça S/N, não é mesmo?

— Oh, sim, sim. Conheço S/N. Alunx recém chegado aqui na escola. Como vai, S/N? — Pascualli lhe cumprimenta dando duas batidinhas em cima de sua cabeça.

Você nada responde, apenas dando um breve sorriso forçado.

— Pai, eu vou indo. Meu amigos estão me esperando — você diz ao avistar Cris, Rebekah, Lavínia e Alisson ao longe.

— Tudo bem, filhx. Eu vou ficar aqui mais um pouco. Tirei o dia pra conhecer melhor a escola que estuda. Tenha uma boa aula — Joseph diz lhe dando um beijo na cabeça.

— Tenha uma boa aula, S/N. Foque nos estudos — Pascualli diz todo sorridente.

E assim, em passos um pouco apressados você vai em direção ao seus colegas, agradecendo mentalmente por conseguir fugir da situação.

— Oi, gente. Bom dia — você fala.

— Bom dia, S/N — elxs respondem.

— Nossa, ainda bem que eu consegui sair dali. Não 'tava mais aguentando a conversa.

— Que parece estar bem boa. Quem é aquele homem que tá conversando com o diretor Pascualli? — Cris pergunta.

— Bom, eu quero apresentar a vocês o meu pai. Joseph.

— Espera, aquele homem é o seu pai? Você não disse pra gente que tem um pai charmoso assim, S/N — Rebekah comenta toda alegre.

— Concordo. Ele é o maior gato — Lavínia exclama — Com todo respeito, S/N.

— É, ele chegou há três dias. Foi uma surpresa pra mim também.

— E o que ele veio fazer aqui na escola? — Allison pergunta.

— Eu também não sei. Uma visita. Ele quis entrar comigo e eu deixei.

— Ele parece bem importante. Ainda mais quando Cynthia falou que o seu pai e o pai dela trabalharam juntos. Eu não esqueci disso ainda — Cris fala.

— Ignorem o que ela falou. Vamo' pra aula.


Depois das aulas, em um total de duas horas posteriores, você e seus colegas em mais um dia vão para o refeitório e o assunto a ser comentado não é outro a não ser o seu pai.

— Seu pai tá sendo mesmo visto como uma celebridade. Parece uma novidade absurda como se ele fosse um et que pousou na escola — Lavínia comenta.

— Ele só veio visitar ou resolver alguma coisa.

— E acho que também veio conhecer a gente porque ele tá vindo pra cá — Allison comenta.

Ao atravessar o pátio da escola, enfim Joseph chega na mesa em que está sentadx com seus colegas e diz:

— Ah, S/N. Que bom que te achei. Enfim consegui sair da sala do diretor. Eu já não aguentava mais aquela conversa sobre a história do colégio. Bom dia, crianças, como estão?

— Pai, como você me achou? — você pergunta.

— Ora, a escola é grande mas pela lógica e pelo o que o diretor Pascualli falou você estaria aqui com seus amigos.

— E acertou — Rebekah diz — Esse é o nosso ponto de encontro de todos os dias. Prazer, senhor Joseph, eu me chamo Rebekah.

— Que lindo nome, Rebekah. Joseph Montenegro à disposição — ele diz apertando a mão de Rebekah.

— Então você é o pai de S/N. Nossa, fico feliz que conseguiu sair bem da cabeça da sala do senhor Pascualli. Aquele homem é muito chato. Mas eu não sabia que ele falava demais. Na verdade, a maioria das vezes ele nem sai da sala. A gente nunca vê ele — Lavínia comenta.

— Lavínia, não fala assim do diretor da escola! O que o senhor Joseph vai pensar? — Rebekah diz.

— Mas é verdade, uai!

— Não se preocupe, Lavínia. Eu não irei reclamar. Mas você tem toda razão. Eu não via mais a hora de sair de perto do diretor — Joseph diz dando uma risada.

— Olha aí, tão vendo? Mais alguém que me entende. SN, já gostei do seu pai.

— Ele falou e falou, praticamente contou toda a história da escola e eu fingindo que 'tava interessado em saber sobre tudo.

— Nossa, que chato, hein? Que interessante essa conversa — Cris brinca com tom de deboche — A propósito, prazer senhor Joseph, me chamo Cris. Faço parte da equipe de amigos de S/N. É verdade que vocês foram à um jantar no bairro de Dolahrey?

— Ah, vejo que já foi contado sobre o jantar. Sim, é verdade. S/N e eu tivemos um jantar em Dolahrey e confesso que foi um pouco intenso.

— E o senhor também é amigo do pai da Cynthia?

— Cris, que indelicadeza! Tá fazendo muitas perguntas pro pai de S/N! — Rebekah reclama.

— Não se preocupe, Rebekah. Eu posso responder isso — Joseph fala — Mas a qual Cynthia você está se referindo?

— Cynthia Delano. Ela não é muito nossa amiga, mas hora ou outra ela tá entre a gente aprontando algumas — Cris responde.

— Oh, a senhorita Delano. Sim, certamente eu a conheço, mas ela não parece ser uma garota de aprontar. Quando eu a conheci ela foi super cordial e gentil.

— Cordial e gentil? Acho que a gente não tá falando da mesma Cynthia Delano. Porque a única que tem aqui na nossa casa escola é super rude e hostil. Eu não suporto aquela garota — Lavínia reclama revirando os olhos.

— Rivalidade entre adolescentes. É comum ter isso nessa idade. Mas eu não consigo imaginar isso da senhorita Delano. Assim como pai ela é uma garota bem centrada e elegante.

— E da onde o senhor conhece a Cynthia e o pai dela? Eles moram aqui em Nevinny, não são de Atelis — você diz imediatamente.

— Digamos que nós nos encontramos algumas vezes. Assuntos de negócios entre adultos pra ser mais específico — Joseph responde.

— Então o senhor é mesmo muito importante. Eu tô tendo o maior prazer de ter alguém sentado aqui entre a gente. Me sinto bem requisitada — Rebekah brinca com sorrisinhos.

— Realmente bem importante — Allison comenta.

— E você? Percebi que ficou em silêncio durante toda a conversa até aqui? Como se chama? — Joseph pergunta direcionando-se à Allison.

— Me desculpa. Às vezes não falo tanto. Eu me chamo Allison Padalecki. S/N já mencionou sobre você, senhor Joseph.

— Tudo bem. Mas seu sobrenome é Padalecki? — ele pergunta.

— Sim.

— Por quê? Algum problema? — você pergunta olhando para o seu pai que estava prestes a erguer sua mão para cumprimentar Allison, mas de repente recua.

— Ah, não não. É só que me fez relembrar de alguém que eu conhecia com esse sobrenome mas acho que posso ter me enganado — ele diz.

— É, pode ser sim — Allison concorda.

— Bom, eu gostaria de ficar conversando com vocês, amigos de S/N, mas eu vou ter que ir. Ser adulto é ter muitas responsabilidades, e eu não posso deixar de cumpri-las. Quando vocês forem adultos irão entender.

— Eu não vejo a hora disso acontecer — Rebekah comenta.

— Já eu nem quero pensar — Cris fala.

— Mas o seu pai já vai sair assim, S/N? Eu 'tava gostando tanto da presença dele aqui — Lavínia diz.

— Ele é ocupado. Como disse tem coisas pra resolver. Mas tudo bem, pai. Se você tem que ir... a gente se vê depois, né? Eu sei que sim — você fala.

— Com certeza. Felizmente eu sei onde te encontrar — Joseph fala — Bom crianças, eu me despeço de vocês. Realmente eu tenho que ir agora. Foi um prazer conhecer os amigos de S/N. Vejo que elx está entre boas companhias.

— Tudo bem. Até a próxima seu Joseph — Cris afirma, conformadx.

— Tchau, foi um prazer — Rebekah despede -se.

— Até mais, S/N. E comporte-se.

— Tchau, pai — você fala.

E assim Joseph sai da mesa em que estão fazendo uma expressão um pouco séria e até mesmo um pouco pensativo. Você, observando-o, fica tentando entender o que poderia estar acontecendo para ele mudar de expressão assim de repente. Você percebe que ele ficara estranho depois de ter se apresentado à Allison ao perguntar o seu sobrenome. Mas não tem nada demais nisso. Não teria como isso ter alguma coisa a ver.


 



 


⌚ 08:22 p.m.


Estando em seu quarto estudando, de repente você nota uma notificação de mensagem chegar em seu celular. O número tem como remetente 'Mirella' mas logo você vê que não pode se tratar da mesma pessoa quando você lê a seguinte mensagem:

"Quem é você? Eu não conheço nenhuma Mirella. Foi mal"

Acontece que você havia mandado mensagem para esse número no dia anterior. Mesmo número esse que Lavínia havia lhe passado. Dessa forma, não pensando duas vezes você decide contatá-la dizendo:

Você: Lavínia, eu mandei mensagem pra aquele número que vc me passou que vc disse que era da Mirella

Você: Acontece que outra pessoa me respondeu e não faz a mínima ideia de quem é ela

Você: Tem certeza que esse número tá certo?

Lavínia: Tenho certeza sim
Lavínia: Eu tenho esse número faz tempo

Você: Eu mandei mensagem pra ela ontem e só agora veio alguém me responder

Você: A pessoa disse que não conhece ela

Lavínia: Ta, eu vou tentar ligar pra ela pra ver o que acontece

Lavínia: Qqer coisa eu falo com vc

Você: Tá bom
Você: Eu acho que tbm sei o que eu vou fazer


No mesmo instante você procura o contato de Allison e sem pensar decide mandar uma mensagem...


Você: Allison boa noite
Você: Eu preciso de uma ajuda sua
Você: Será que vc pode me ajudar?

Allison: Vc não deveria estar dormindo? Amanhã a gente tem aula 😅

Você: E vc não vai pra aula amanhã também?

Allison: 🤣🤣🤣 Tô brincando. O que vc quer que eu faça?

Você: Eu não sei se vai ser possível mas eu vou pedir assim msm

Você: Será que seu pai consegue rastrear a localização de alguém pelo número?

Allison: Oq? Do que você tá falando agora?
Allison: O q vc já tá pensando em fazer, S/N?

Você: Só me diz se seu pai aceitaria fazer isso ou não

Allison: Meu pai é um oficial muito certinho
Allison: Nem se ele quisesse ele faria isso
Allison: Foi mal S/N mas eu acho q não vou poder te ajudar com isso

Você: Tá bom
Você: Eu entendi
Você: Não vou prejudicar seu pai
Você: Eu fui doidx em te pedir isso
Você: E por favor não comenta nada com ele e nem deixa ele saber dessa conversa
Você: Não quero ser presx de novo

Allison: Até parece que eu falaria isso pra ele
Allison: Você acha que eu não sou mais amigx ou oq?

Você: Deixa disso. Esquece o queria falei

Allison: Eu não posso te ajudar mas sei de alguém que talvez possa


Você: Quem?

Allison: Talvez se vc falar com Cris elx possa te dar a ajuda que vc quer

Você: Cris? Mas que tipo de ajuda Cris vai me dar nisso?

Allison: Você vai ter que perguntar pra elx pra poder saber

Você: Certo. Obrigadx por isso
Você: Espero que dê certo

Allison: Mas só uma curiosidade
Allison: Quem você quer rastrear?

Você: Coisa minha
Você: Depois eu te conto talvez
Você: Muito obrigadx pela ajuda Allison
Você: Até amanhã

Allison: Tudo bem então
Allison: Mas vê se não vai se meter em confusão, S/N

Você: Tá, deixa comigo
Você: Obrigadx pela dica
Você: Até amanhã

Allison: Boa noite S/N 🥴



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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