Fanfics Brasil - Gratos Perante Satélites Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Gratos Perante Satélites

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"Okay, desde a última vez que eu escrevi algumas coisas aconteceram que eu ainda não passei pra cá.

Desde a volta do meu pai, eu e Lívia começamos a sentir tipo uma sensação de mal-estar ou um incômodo que persegue a gente e tá a espreita podendo aparecer. É ele quem deixa a gente assim. Eu ainda admiro ele, mas vendo as coisas que eu fiquei sabendo a respeito dele não tá mais a mesma coisa.

A Lívia ficou super decepcionada quando soube que o Joseph 'tava envolvido sendo um dos patrocinadores pra ela ser a modelo de uma marca de uma empresa.

O resultado foi que ela desistiu. Ela 'tava super animada com isso mas quando soube que o Joseph 'tava por trás não foi mais a mesma coisa. Todo o brilho e a empolgação que ela tinha pra mudar de rumo de carreira sumiram."


⌚️ 07:01 a.m.


— Certo, eu vou te dizer o que você tem que fazer antes que Max chegue e me veja aqui com você.

— Eu nunca entendo o por quê desse medo de Max — você diz sorrindo com ar de deboche.

— Você sabe que elx não gosta que eu fique muito sozinhx com outra pessoa.

— Tá bom, então diz o que eu tenho que fazer.

— Na hora do intervalo você fala com Cris, mas tem que ser com muita cautela em um lugar discreto pra nao chamar atenção. Eu já adiantei o assunto mas eu não revelei que é você que quer a ajuda — Allison diz soltando um sorriso maléfico.

— Ué, mas por quê? — você pergunta.

— Eu quero que elx tenha uma surpresa ao saber que é você que quer que eles rastreiem o sistema da escola.

— Você não tinha falado nada disso — você diz com espanto.

— Eu estou brincando. Mas mesmo assim não disse que é você. Tudo tem que ser muito sigiloso. Sempre tem alguém vigiando. Cris vai estar te esperando na sala de computação ao lado da biblioteca.

— Certo. Muito obrigadx por isso, Allison.

— Não tem de quê. E me avise quando tudo der certo. Agora vou indo antes que Max me encontre.

— Espera. Antes de você ir, como que estão as coisas em Miríade? Quando que a gente pode ir?

— Em breve. Acho que dentre alguns dias vocês podem ir de novo — elx garante.

— Ótimo. Lavínia vai adorar saber disso.


⌚️ 09:35 a.m.

Já no intervalo, você e alguns de seus colegas de turma enfim saem da sala após terminarem um trabalho feito em trios. Você acompanha seus colegas até o refeitório, porém, chegando lá, você atiça a curiosidade deles no momento em que disfarçadamente vai se afastando até que Lavínia te chama.

— Onde você tá indo, S/N? Não vai comer?

— Eu vou, mas antes eu preciso ir ao banheiro — você diz.

— Mas pro lado que você tá indo só vai ter banheiro lá em cima no segundo andar. Tem um bem pertinho daqui — Lavínia diz apontando para a direção oposta que você está indo.

— Eu vou aproveitar pra resolver uma coisa rapidinho. Mas daqui a pouco eu volto. Não precisam esperar por mim.

— Nossa, mas pra que todo esse mistério? — Rebekah pergunta.

— Eu prometo que não vou demorar.

— Cadê Cris que não tá aqui com a gente?

Você escuta Lavínia perguntar em um tom baixo ao passo que você vai se afastando cada vez mais do grupo. Seus passos são apressados com a justificativa de chegar o quanto antes ao encontro de Cris.



⌚ Em alguns instantes...


Estando na biblioteca você logo procura por Cris, o que não demora muito ao vê-lx sentadx com seu grupo de amigos em volta da mesa da biblioteca quase vazia.

Seguindo em sua direção, você olha em volta um pouco amedrontadx naquele nervosismo de que sabe que está prestes a fazer algo de aspecto duvidoso. Você vê a bibliotecária que lhe olha fixamente com uma expressão séria, não dando muita importância seguindo seu trajeto até que em poucos metros percorridos enfim chega e antes de falar é surpreendidx por Cris que diz...

— Olha quem tá aqui se não é S/N Montenegro. Enfim uma surpresa. Allison não quis me contar de quem se tratava o outro a cliente de hoje, mas fazendo todo esse mistério eu não pude imaginar.

— É, eu tô precisando da sua ajuda, mas tem que ser rápido antes que o intervalo termine — você diz.

— Certo, mas antes eu quero que você conheça meus amigos motoqueiros, aqueles que a Micaella tanto fala e despreza. Esses são Mike, Jasmine, o Bento, a Teddy e o Muriçoca.

— Oi, como vão?

— Beleza, S/N? — Bento fala.

— Você é amigx daquela Micaella? Eu não suporto aquela garota — Jasmine diz.

— Er... amigx é uma palavra forte pra se dizer, né?

— Nossa, ainda bem. Eu já 'tava começando a enjoar da sua cara — Teddy fala — A Cynthia perto daquela menina é quase uma santa. Mas na verdade, a Micaella é bem pior que ela. Se faz de boa moça mas na verdade por trás é uma baita de uma filha da...

— Chega, pessoal! S/N não veio aqui pra falar da Micaella. S/N veio pelo serviço que elx veio procurar da gente. Tá na hora da gente ir para sala de computação. Precisamos ser o mais rápidos possível antes que o intervalo termine. Muriçoca você trouxe o doce? — Cris pergunta.

— Tá na mão — Muriçoca diz.

— Olha, parece que hoje tá bem caprichoso. Parabéns, Muriçoca — Mike elogia.

— Minha mãe é um anjo na cozinha.

— O que vocês vão fazer com esse doce? Não é proibido comer na biblioteca e na sala de computação? — você pergunta apontando para a placa que diz "É PROIBIDO CONSUMIR QUALQUER ALIMENTO NESSE LOCAL".

— Esse doce não é pra gente, é pra chata da senhorita Abelarda, a bibliotecária — Teddy fala.

— Doce pra bibliotecária? Não entendi.

— Acontece que uma vez a Jasmine trouxe refrigerante pra cá e ela acabou derramando refrigerante pela sala quando ela tentou abrir. A lata acabou explodindo e sujou tudo, inclusive uns livros que 'tavam com a gente. Abelarda ficou uma fera com a gente e nós fomos expulsos da biblioteca — Cris inicia.

— Aí a gente descobriu que a Abelarda é apaixonada por doces e a gente decidiu trazer esse mimo pra ela toda vez que a gente vem pra cá pra ela não ficar no nosso pé — Jasmine conclui.

— Você vai fazer as honras de dar o doce pra Abelarda hoje — Mike fala lhe entregando a caixa com o tal doce.

— Mas eu? Por quê? — você questiona sem entender.

— Ainda pergunta. Você não viu a cara que ela fez quando 'tava vindo se juntar à gente? Anda, entrega esse doce pra ela logo antes que ela fique no nosso pé por sua causa e estrague o que você veio fazer aqui — Teddy ordena.

— E o que eu digo pra ela?

Todos riem com exceção de Cris.

— Não precisa dizer nada. Só entrega e pronto.

E assim você faz: recebendo a caixa das mãos de Mike, logo toma ar e vai em direção à senhorita Abelarda que está anotando algo em um papel em cima do balcão da biblioteca. Mas, ao ao lhe ver, de imediato para e começa a lhe observar fixando-lhe a atenção seriamente.

Sem dizer nada até o momento em que chega, você posiciona a caixa em cima do balcão e diz um "bom dia" enquanto observa a expressão da senhorita que não muda ainda fazendo cara de poucos amigos.

Desse modo, então, você se afasta aos poucos e decide voltar pro grupo de Cris.

— Tá vendo? Não foi tão difícil assim. Agora a gente já pode iniciar a missão de hoje — Cris fala.

E assim vão todos juntos saindo da biblioteca rumo à sala de computação. Antes de passar pela porta você dá uma última olhada em direção onde está Abelarda e nota que ela não está mais lhe olhando seriamente já que sua atual atenção está no doce que ela começou a devorar.


 



 


📍 Na sala de computação...

Chegando na sala, você e o grupo de Cris logo vão para um dos vários computadores disponíveis no momento. Somente alguns, pouquíssimos, estão ocupados por outros alunos que, acompanhados com eles estão suas mochilas e também alguns livros parecendo que estão fazendo alguma atividade escolar ou qualquer coisa do tipo.

— Certo, a gente precisa ser breve. Nós só podemos fazer coisas nessa sala relacionados à escola. Se pegarem a gente fazendo algo ilegal vai dar b.o pra gente — Mike fala.

— Não vai dar. E ninguém vai entregar a gente — Cris afirma.

— Então, S/N. O que você veio fazer aqui com a gente? Pra que tá precisando da nossa ajuda? — Muriçoca pergunta.

— Eu vou ser diretx. Tô precisando localizar o endereço de alguém importante — você responde seriamente.

— Por quê? — Jasmine pergunta enquanto faz uma bola na boca de chiclete preto.

— Eu preciso saber se a pessoa com quem falei é realmente quem eu tô procurando.

— Só isso? — Teddy pergunta.

— É — você diz.

— Vamos embora, Jasmine. Eu pensei que seria alguma coisa mais divertida.

— Que saco! — Jasmine exclama.

Teddy revira os olhos levando consigo Jasmine para fora da sala e Bento vai junto.

— Eu falei alguma coisa errada? — você pergunta franzindo a testa.

— Não, você não fez. Não liga pra Teddy. Acho que ela pensou que pelo mistério que eu fiz de quem vinha pra cá ela talvez tenha pensado que o que a gente ia fazer hoje seria algo mais "atraente" — Cris explica.

Muriçoca e Mike gargalham.

— Ah, me desculpa então.

— Não esquenta com isso. Vamos logo começar com isso — Mike diz — De início nós já vamos entrar num site bastante confiável que a gente usa. Mas de primeira eu já vou precisar do número que você quer conseguir a localização. Tá com ele aí?

— Eu tô. Espera aí. É esse — você diz mostrando o número para Mike.

— Certo. Eu só preciso inserir esse número na barra de pesquisa aqui do site e em instantes você vai ter acesso à localização real da pessoa no exato momento graças à infinidade de informações recebidas pelo nossos amados e queridos satélites.

— Entendi.

Você vai observando atentamente todo o processo sendo feito por Mike e, a proporção que tudo vai sendo feito, de um certo modo você se assusta pela tamanha facilidade que com poucos cliques pode-se conseguir, como no caso, informações sobre alguém.

— Muitas pessoas podem fazer isso por conta própria se quiserem. Conseguir informações sobre alguém hoje em dia é uma das coisas mais fáceis de se conseguir — Mike fala.

— Eu poderia fazer isso sozinhx, mas eu não sabia muito por onde começar — você diz.

— E você fez certo. Existem vários jeitos de conseguir fazer isso que você quer fazer, tipo conseguir o endereço de alguém só pelo número de telefone. Mas se você não souber fazer direito vai acabar deixando rastros e isso pode não ser muito bom — Cris avisa.

— Por isso que deixou pros melhores tomarem conta — Mike diz confiante.

— Convencido — Muriçoca comenta dando um leve tapa em Mike.

— Pronto. Aqui está. A localização da pessoa do número tá mostrando que agora mesmo ela encontra-se em algum lugar no meio do bairro de Miríade.

— Claro. Tinha que ser lá mesmo — você diz.

— Você conhece essa pessoa? — Cris pergunta.

— Sim. Eu só precisava saber disso. Já ajuda bastante.

— Você garante que vamos ficar longe de confusão, né? Nosso trabalho é bem discreto. Nós somos bem cuidadosos em relação à isso — Mike pergunta.

— Não esquenta, Mike. S/N tem um pai importante. Pelo menos foi o que eu concluí quando conheci ele. Então se der algum b.o como você fala ele protege a gente — Cris fala.

— Ah, é? Que bom saber disso. Vai ser uma ajuda e tanto — Mike fala.

— É, mas não vai precisar. Olha, se vocês me dão licença eu tenho que voltar. Prometi não demorar pros meus amigos. Muito obrigadx por vocês terem me ajudado sem nem me conhecer — você diz apressando-se.

— Não foi nada. Se é amigx de Cris é nossx amigx também. Assim fica mais fácil — Muriçoca diz.

— Bom, não foi uma grande aventura mas é sempre bom fazer favores — Mike comenta gargalhando — Eu tô brincando. Até mais, S/N. E procure a gente caso precise de novo — Mike agradece.

— Cris, eu preciso ir. Você sabe como são nossos amigos. Lavínia vai me encher de perguntas — você fala.

— Beleza, S/N. Eu sei sim. Até a aula então — Cris diz.

— Até.

E assim você sai da sala de computação em passos apressados para ir ao encontro de seus colegas. De um certo modo você sai feliz após descobrir de fato de onde vem a localização do número para qual você enviara tendo certeza que se tratava de Mirella. Essa é uma das pistas que precisava para fazer conexão com as ideias que tinha em mente. Mas agora, já tendo essa informação que conseguira, qual o primeiro passo a prosseguir?



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Então, como foi lá com os meninos? Conseguiu o que queria?— Eu consegui, sim. Olha, foi mais fácil do que eu pensava — você diz.— Imagino. A gente não tem total segurança com a tecnologia.— Nem me fale. Mas graças ao que o Mike fez eu consegui descobrir de onde vem o número na qual eu entr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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