Fanfics Brasil - Papo da tarde com os Montenegro Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Papo da tarde com os Montenegro

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— Então, como foi lá com os meninos? Conseguiu o que queria?

— Eu consegui, sim. Olha, foi mais fácil do que eu pensava — você diz.

— Imagino. A gente não tem total segurança com a tecnologia.

— Nem me fale. Mas graças ao que o Mike fez eu consegui descobrir de onde vem o número na qual eu entrei em contato e não fiquei surpresx de onde vinha, já que no fundo eu já suspeitava.

— E então, da onde vem a localização? Até eu fiquei curiosx agora.

— Allison, por acaso você conhece alguma Mirella em Miríade? — você pergunta, incisivamente.

— Mirella?! Que eu saiba não. Não conheço todo mundo daquele bairro.

— Tem certeza? É que eu acabei descobrindo a localização da pessoa que eu entrei em contato. Na verdade foi o tal de Mike que descobriu. Eu já desconfiava de onde ela poderia estar por causa de alguns eventos e informações e minha teoria foi confirmada quando eu vi que ela estaria em Miríade ou eu achava que era ela, agora não sei mais se é ela. Por isso te perguntei.

— Entendi. Mas não, eu não conheço nenhuma Mirella. Agora tenha cuidado, S/N. Esse Mike, ou Cris ou alguém do grupo não te pediu pra fazer alguma coisa digamos estranha?

— Não. De diferente eles só...

— Só...?

— Me pediram pra entregar um doce pra bibliotecária que fica lá observando. Parece que é um jeito deles comprarem o silêncio dela por uma coisa que eles fizeram outra vez — você diz — Mas por quê da pergunta.

— Eu não sei. Só fiquei pensando e fiquei um pouco preocupadx. Esses amigos de Cris são um pouco mais velhos e sabem mexer com essas coisas se internet, então talvez seja melhor não confiar tanto — Allison comenta.

— Mas já deu certo. O doce foi justamente pra não chamar a atenção dela. Nem ela nem ninguém ficou vendo o que a gente 'tava fazendo — você garante.

— Não é isso. É que eu fiquei com medo deles te pedirem pra fazer uma coisa. Sabe como é? Faça isso por mim mas você tá nas nossas mãos, vamos querer algo em troca?

— Eu sei, mas não vai acontecer isso. Mesmo porque são os amigos de Cris. Elx não vai deixar que isso aconteça. Mike até brincou que se alguma acontecesse meu pai ia resolver. E outra: foi por recomendação sua. Você não ia me indicar os amigos de Cris se não conhecesse.

— Você confia em mim assim? — elx pergunta.

— Tenho que confiar, né?

— Hum. Ah, e por falar em confiança, parece que talvez a volta de vocês pra Miríade possa estar mais perto de acontecer.

— Sério? — você fala.

— É. As obras e mudanças que o pessoal 'tava fazendo já estão perto do fim, então isso significa...

— Significa que a gente vai poder voltar a investigar.

— É. Só preciso me organizar um pouco e esperar eles finalizarem de fato.

— E o que falta organizar? — você pergunta.

— A namorada do meu pai. Ela quer eu e meu pai na casa dela nesse fim de semana. Acontece que eu não curto tanto a companhia dela. Ela não combina nadinha com meu pai.

— Mas por que você acha isso? Ele gosta dela, não é?

— Pior que gosta. Ama. Mas eu não sinto conforto perto dela.

— Isso deve ser ciúmes ou medo dele se machucar. É normal.

— Em por falar em pai... — você diz ao ao olhar para frente e ver Joseph, apressado e sorridente indo em sua direção.

— É o seu pai, não é? — Allison pergunta.

— É. Vamo' ver o que ele tá fazendo aqui.

Então ele se aproxima bem rápido e já diz:

— Nossa, finalmente te encontrei. Essa escola é grande demais. Tive que sair perguntando onde fica isso e aquilo.

— Oi, pai. Veio fazer uma visita? — você pergunta.

— Mas claro que sim. O que mais seria?

— Você lembra de Allison?

— Oi, senhor Joseph.

— Claro que eu lembro. Olá, Allison — ele diz dando um breve sorriso — Er... S/N eu vim te chamar pra gente almoçar em um restaurante comigo. Você me acompanha, filhx?

— Essa hora? Pai, a Lívia não vai gostar.

— Mas essa é hora de almoço. Eu sou o seu pai. Que mais teria isso?

— Allison pode ir também? — você pergunta.

— Ah, não, não. Eu não vou poder ir. Isso é uma coisa mais íntima de vocês, eu não vou ficar sobrando entre vocês Allison diz.

— Você não vai sobrar. Meu pai não vai achar ruim, muito menos eu. Não é, pai?

— Claro que não. Mas acredito que Allison não vá querer ir. Allison parece ser alguém prudente.

— Isso. Desculpa, S/N, mas vou deixar vocês à vontade. Na verdade eu já vou indo. Assim igual à vocês eu também tenho meus compromissos — Allison diz levantando-se.

— Tchau, Allison. Até a próxima — Joseph diz.

Assim que Allison sai, seu pai não perde tempo e decide perguntar:

— E aí, vamos? Até agora você não respondeu se vai comigo ao restaurante. E eu espero que a resposta seja sim porque eu não irei aceitar um não como resposta.

— Tá, né? Eu sei que você não vai deixar eu ir pra casa mesmo. Só preciso avisar a Lívia.

— Você vai dizer pra ela que estou aqui com você? S/N, você sabe que a Lívia não gosta da ideia de eu te ver — Joseph diz.

— Mas você não tá aqui comigo?

— Er...mas... não sei. Diz que você vai pra casa de um amigo.

— Eu não quero dizer pra ela que você tá aqui, mas também não quero mentir pra Lívia — você diz — Eu posso dizer que vou demorar um pouquinho.

— Isso. Faça isso.

— Tá.

E assim você faz. Em instantes manda mensagem para Lívia e, assim que termina de fazê-lo, Joseph logo diz:

— Ótimo fiquei sabendo de um restaurante maravilhoso que nós podemos ir. Você já ouviu falar do Super 8?

— Eu conheço o Super 8. Já fui lá uma vez com os meus amigos.

— Ótimo. Você já está prontx. Pegue suas coisas e vamos agora.

— Será que não pode ser em outro restaurante? Tem o Side Phantoms. Eu já fui lá com a Lívia e ele é bem legal — você diz ao lembrar do episódio em que foi ao Super 8 com seus colegas resultando naquela prisão coletiva na qual jamais esquecera.

— Tudo bem. Pode ser. Já que você gosta de lá. O que você preferir, S/N.

— Ah, esquece. Eu acabei de lembrar, o Side Phantoms só funciona à noite.

— Poxa, que pena. Bem, então acho que nós vamos ter que ir no Super 8 mesmo. Você já está prontx?

— É né, fazer o quê?

Não tardando no mesmo segundo você pega sua mochila levanta-se da mesa e vai na companhia de seu pai que está com sorriso no rosto ao ver um carro preto e lustroso estacionando bem em frente ao portão da escola.

Adentrando o veículo você reencontra Feralício, o antigo motorista da família na época em que morava em Atelis.


 



 


 


⌚ Um tempo depois já no Super 8...


— Olha, eu meu surpreendi ao ver o Feralício dentro do carro trabalhando com o senhor de novo. Como você conseguiu o contato dele depois de ter saído de "você-sabe-onde"?

— Não foi difícil de encontrá-lo. Ele sempre gostou de trabalhar para a família e depois desses meses afastado e sem emprego ele precisou e acabou voltando na mesma hora — Joseph diz.

— Eu sempre gostei dele. Que bom que ele voltou a trabalhar com o senhor.

— Feralício é um braço direito da família. Ele é mais que um simples motorista. Devo muito à ele. Inclusive sua mãe.

— E até agora você não tem notícias dela? — você pergunta.

— Não vamos falar dela hoje. Eu quero saber como está você. Você está bem na escola? Pelo que eu pude ver na minha última visita ao seu diretor, está se dando bem com seus amigos?

— Sim. É uma galera legal. São diferentes do pessoal de Atelis, mas eles são legais. Uns ou outros que tem as características de algum pessoal de lá.

— Que ótimo. Fico feliz em ouvir isso. Fico feliz de você estar seguindo em frente em um novo espaço, em uma nova cidade e com novos colegas.

— Teve que ser assim não é?

— É, teve — ele diz olhando para os lados — Er... eu gostei bastante dos seus amigos. Eles parecem bem simpáticos, principalmente aquela tal menina. A Rebekah.

— O senhor decorou o nome dela? — você pergunta.

— Sim. Ela parecia bem triste no olhar dela. Também gostei daquela outra menina. A que foi super espontânea comigo.

— Acho que o senhor tá falando da Lavínia. Eu vivo andando com ela. E com Allison também.

— Allisson não é é o nome daquelx com quem você estava conversando?

— É. O senhor gostou delx?

— Sim, também.

— Eu queria que Allison tivesse vindo com a gente. Elx deve estar morrendo de fome assim como eu.

— Certamente. Mas você ouviu que Allison tinha seus compromissos.

— Eu não sei, mas parecia um pouco que o senhor não queria que Allison não viesse com a gente.

— Não é isso, S/N. É que desse jeito nós poderíamos colocar as conversas em dia com mais privacidade. Você passa tempo demais com Alisson na escola. Agora que eu estou de volta você tem que passar um tempo a mais com o seu pai — ele diz sorridente.

— Pai, você sabia que a Lívia deixou a carreira dela de modelo por sua culpa? Ela 'tava bem feliz com aquele jantar. Ela ia ser garota propaganda de uma empresa e quando ela te viu parece que o mundo dela desabou. Ela desistiu de tudo. Não queria ter mais nenhum vínculo com o que ela queria fazer quando descobriu que era o senhor que 'tava por trás de tudo isso.

— Eu lamento por isso, S/N. Eu só quis fazer uma surpresa pra ela. Talvez tentar ficar próximo de vocês de alguma forma. Pode ser que a forma que eu fiz isso ou as palavras que usei naquele jantar podem ter sido um pouco exageradas — ele diz.

— E foi uma surpresa pra ela. Lívia tá muito triste. Se ela souber que eu tô aqui com você agora não sei nem o que ela pode fazer.

— Não se preocupe. Lívia não é uma má pessoa. Ela vai se acostumar.


Subitamente, você recebe notificações de mensagens em seu celular, na qual você vê que é Micaella dizendo...


"S/N eu preciso falar com você
A gnt precisa conversar sobre o que vc viu naquele outro dia"


Após ler a mensagem você dá um breve suspiro, no qual Joseph, percebendo, logo diz:

— Eu conheço essa carinha. Posso saber o que te aflige? — ele pergunta.

— É uma garota da escola. O senhor não conheceu ela. Diz que quer conversar comigo.

— E o que te impede?

— Digamos que eu não quero falar com ela sobre o assunto que ela quer falar comigo.

— Vocês têm assuntos pendentes? O seu pai aqui lhe ensinou sempre enfrentar seus medos e encarar seus desafios. Então acho que você já sabe o que tem que fazer.

— É porque eu não sei o que fazer ou falar — você diz.

— Eu acho melhor você me contar o que essa garota fez. Quem sabe eu possa te ajudar?

— Eu não sei. É uma história que envolve mais pessoas. Envolve ela, a amiga ou melhor, a que ela chama de amiga, um cara e a escola. O que acontece é que eu acabei ficando no meio de tudo isso sem querer.

— Hum, eu já vi tudo. Esse é o cenário perfeito pra uma traição entre amigas. Você nem precisa me dizer mais nada — Joseph fala dando uma risada.

— Ué, e como você sabe? — você pergunta, surpresx.

— Eu já sou vivido, S/N. Já vi muitas histórias assim. Não esquece que eu já fui adolescente também.

— Bom, então o quê que eu faço?

Em meio à isso, o garçom chega com o prato principal servindo à mesa.

— Obrigado — diz Joseph ao ver o garçom finalizar — S/N eu preciso de mais detalhes. Eu preciso saber exatamente o que está acontecendo e o por quê você está no meio disso. Mas primeiro vamos almoçar porque estou faminto.

Sendo assim, você aceita a proposta de seu pai e, enquanto põe a comida em seu prato pensa em todos os detalhes e todas as palavras para usar em meio à explicação.

Porém, a dúvida rodeia a sua cabeça lhe fazendo questionar se seria melhor prosseguir com a conversa e além disso a principal dúvida: será que seu pai realmente poderia ajudar ou está falando isso para ganhar tempo e está usando esse pretexto para ficar um tempo a mais com você?



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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