Fanfics Brasil - Ar medieval (como ela faz perguntas) Os órfãos de Nevinny

Fanfic: Os órfãos de Nevinny | Tema: RPG, drama adolescente, mistérios


Capítulo: Ar medieval (como ela faz perguntas)

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📍 Miríade, 9:45 a.m.





— Espera, quer dizer que você `tava correndo pelo galpão e aí do nada você caiu no buraco fundo e não se quebrou? — Lavínia pergunta, confusa.


 


— É, eu não senti quase nada. Só uma dorzinha na perna se eu não me engano e logo depois a dor passou. Parecia que eu `tava anestesiadx — você diz explicando-se. 


 


— Mas aquela parte ali é uma queda muito grande. Isso não faz sentido.


 


— S/N ainda teve sorte de não ter se quebrado todx porque realmente a altura é bem elevada — Alisson afirma.


 


— Nem me fale. Aquele galpão dá medo. Às vezes eu acho que aquilo nem aconteceu. Parece até uma invenção de uma história na minha cabeça — você fala.


 


— Mas aconteceu e você teve pura sorte. Nós tivemos, aliás — Alisson diz.


 


— Alisson, eu quero saber o que foi que mudou aqui no bairro. Você deu a desculpa que a gente não poderia vir tão cedo por aqui por causa de uma tal reforma que você disse que `tavam fazendo. Onde que tá essa reforma? — Lavínia pergunta. 


 


— Eu não sei direito, mas parece que é pro outro lado do bairro. Estavam passando com caminhonetes embrulhadas com algumas coisas dentro igual da outra vez que a gente viu. Acho que não deve ser nada demais.


 


— Como não é pra demorar tanto assim? — Lavínia diz. 


 


— É, mas não demorou tanto — você fala — E além disso, Alisson, tem uma coisa que eu quero falar com você antes da gente investigar aquele local. Na verdade é mais um pedido de favor.


 


— Eu já imagino o que seja — Alisson diz. 


 


— Do que é que vocês estão falando? — Lavínia pergunta.


 


— S/N está invocadx com o endereço de uma pessoa que quer investigar.


 


— É uma pessoa que a gente conhece — você diz olhando para Lavínia.


 


— Que a gente conhece?! Que história é essa?


 


— Eu não sei o que você tá pensando em fazer, S/N. Você quer chegar na casa da pessoa e perguntar que ela é quem você tá procurando? — Alisson pergunta. 


 


— Eu não sei. Eu só quero chegar lá e ver o que vou fazer. Só preciso pensar em alguma coisa logo — você diz. 


 


— S/N, qual é o endereço que você quer ir? A gente pode resolver isso agora mesmo. Não sei ao certo se é uma boa ideia, mas... a gente pode tentar.


 


— Eu decorei o nome. Fiquei repetindo várias vezes. O nome da rua é Vicitra Seri — você diz. 


 


— Vicitra Seri?! Pra que raios o nome de uma rua desse jeito? — Lavínia reclama.


 


— Pelo que eu lembro eu não conheço ninguém que mora lá nessa rua — Alisson afirma.


 


— Ué, eu achei que vocês todos se conheciam — Lavínia dispara.


 


— Aqui é grande demais. Não dá pra todo mundo se conhecer — Alisson fala — Mas vamos S/N, se você quer ir tanto assim nesse lugar a gente vai agora e já resolve isso de uma vez. 


 


— Tudo bem. Eu quero — você fala.







Chegando no endereço, logo tratam de apressarem-se para desvendarem todo o mistério. Como Allison é residente de Miríade, elx faz as honras de bater na porta algumas vezes até que alguém atende.


 


— Oi, bom dia. Quem são vocês? — o homem na porta fala.


 


— Oi, meu nome é Allison. Sou filhx do oficial Padalecki residente aqui do bairro. Nós estamos procurando por uma pessoa — Allison diz olhando para você. 


 


— Er... por acaso a Mirella tá em casa? — você pergunta.


 


— Mirella? Não. Não tem ninguém aqui com esse nome. Quem procura por ela?


 


— Tem certeza? É que eu tenho o contato dela que me deu esse endereço. 


 


— Se tivesse alguma Mirella aqui na minha casa com certeza eu ia saber.


 


O homem para por alguns segundos e então franzindo a testa diz...


 


— Espera. Foi você quem me mandou mensagem, não é? É isso. Numa noite era você perguntando pela tal de Mirella. Eu tô lembrando da sua foto de perfil. Olha, eu já falei que não conheço essa senhorita.


 


— É, foi eu que mandei mensagem naquela noite. Mas o endereço dela me trouxe até  aqui — você afirma.


 


— Peraí, por que S/N tá procurando pela Mirella aqui nessa casa? — Lavínia pergunta, confusa.


 


— Isso é o que eu tô querendo saber também, mas eu tô vendo que vai ficar pra depois. Já sabemos que não tem nenhuma Mirella aqui nessa casa, então, senhor, nos desculpe por termos te incomodado. A gente já ta indo. Tenha um bom dia — Allison fala apressadamente afastando-se da porta enquanto puxa você e Lavínia para longe.


 


— Que história é essa de Mirella de novo, S/N? Você tá com essa obsessão por ela outra vez? — Lavínia questiona.


 


— Não é obsessão. Eu já falei. É só uma pesquisa, uma investigação que eu tô fazendo — você afirma.


 


— Não é a primeira vez que você quer saber onde a Mirella mora. Você já me perguntou isso uma vez. Inclusive sabe até onde ela trabalha.


 


— Espera, quer dizer que S/N já faz isso há um tempo? — Allison pergunta.


 


— É. Desde uma vez na escola. S/N me fez um monte de perguntas sobre a Mirella. Eu achei muito esquisito, mas agora eu tô achando demais! — Lavínia exclama.


 


— Mas afinal, quem é essa Mirella?


 


— É uma moça que eu conheço e por coincidência a Lavínia também — você fala dando um suspiro — Tá, eu vou falar logo de uma vez pra vocês.


 


— Eu acho bom mesmo porque eu não tô entendendo nada — Lavínia fala.


 


— Certo, deixa eu ver por onde eu começo. Mas eu peço pra vocês pra isso ficar só entre a gente. Principalmente você, Lavínia — você inicia.


 


— Mas eu por quê?


 


— Porque você conhece a Mirella e talvez não vai gostar do que vai ouvir, então você não pode nunca comentar nada com ela.


 


— Eu fiquei curiosx agora — Allison comenta. 


 


— Diz então  — ela diz.


 


— Eu desconfio de que a Mirella seja uma criminosa.


 


— O quê?!


 


— Eu passei a investigar e querer saber mais sobre ela depois de um episódio que aconteceu envolvendo uma pessoa que eu conheço — você fala — Não tenho prova nenhuma, mas tudo indica que seja isso. A minha esperança de ter a certeza disso era agora, mas parece que confundiu tudo.


 


— Tá, você falou, falou e não disse nada — Lavínia reclama.


 


— Naquela manhã que eu cheguei na escola contando que uma amiga que eu tenho quase foi sequestrada e que eu passei a noite na delegacia com a minha irmã, de alguma forma a Mirella podia tá envolvida nisso.


 


— Como assim? — Allison pergunta.


 


— Acontece que a Mirella era uma enfermeira particular dessa minha amiga. Ela tem a idade um pouco avançada. Não chega a ser idosa, mas precisa de cuidados — você afirma — Ela contratou a Mirella pra ser a enfermeira particular dela, mas tiveram algumas coisas que eu fiquei sabendo que eu achei bem estranhas.


 


— Estranhas como?


 


— Dona Ami me falou que às vezes adormecia no sofá e só acordava no outro dia.


 


— Mas o que tem de errado nisso? Ela não podia tá cansada? — Lavínia pergunta. 


 


— É, foi o que eu pensei. Mas o detalhe é que no outro dia ela não lembrava de nada do que tinha acontecido na noite passada. E o outro detalhe é que isso acontecia todas as vezes que a Mirella `tava lá com ela.


 


— Aí a coisa já muda de figura. Realmente, isso é bem esquisito. 


 


— Demais. Pra completar tem uma vizinha que mora de frente pra casa da dona Ami e disse ter visto coisas suspeitas na casa dela. Inclusive na noite desse quase sequestro. Segundo a vizinha, ela disse que viu a Mirella com um cara de moto saindo da casa da dona Ami com uma bolsa preta. Depois ela chamou a polícia que chegou na casa da Ami e encontrou ela toda amordaçada presa num armário. E quem levou a culpa? Eu.


 


— Como que você não falou isso tudo pra gente, S/N? Tá doidx? Só pode ser zoação, não é? — Lavínia exclama.


 


— Como que eu ia falar isso tudo assim tão fácil pra vocês? E se vocês pensassem mal a respeito de mim? — você pergunta.


 


— Eu fiquei um pouco preocupadx agora. Agora o que não tá fazendo sentido é como que você conseguiu o endereço aqui no bairro pensando que é da Mirella e chegando lá quem atende a gente é um rapaz que disse que nunca ouviu falar dela — Allison diz.


 


— Fácil. É só a gente voltar lá e tirar satisfação com ele — Lavínia propõe. 


 


— Não. Não precisa fazer isso. Ele não já disse que não conhece a Mirella? — você diz — O pior é que ele já tinha falado isso antes. Mas tem alguma coisa que não tá batendo.


 


— É claro! Foi esse homem que atendeu o telefone! Foi naquela mesma noite que eu te avisei que ela não `tava me respondendo. Eu liguei e foi um homem que atendeu. Esse homem.


 


— E o que esse cara tá fazendo com o celular da amiga de vocês? — Allison pergunta. 


 


— Você tá entendendo o que eu quero encontrar? Essa história tá sem sentido — você diz.


 


— Tá sem sentido mesmo. Você tá acusando a Mirella de ser criminosa, S/N. Isso não tem nada a ver com ela — Lavínia afirma cruzando os braços. 


 


— Lamento, Lavínia.  Mas parece que todos os indícios estão mostrando que ela é uma suspeita – Allison fala.


 


— Acontece que eu não tenho nenhuma prova do que falar pra polícia. Só suspeitas. Eu falei com a polícia a respeito dela, mas sem nenhuma prova. Eu até fui questionadx a respeito disso. O policial que conversou com a gente disse que isso era uma acusação grave e que eu tinha que ter certeza sobre o que eu `tava falando. Ainda não me esqueço dessa noite — você comenta.


 


— E elx tá certx. É melhor não falar demais.


 


— Tá, eu ainda tô processando tudo. Eu ainda não tô querendo acreditar em nada nessa história. Mas, S/N tem uma coisa aqui que eu lembrei. Se você quer esclarecer isso tudo por que não vai onde a Mirella trabalha? Você sabe onde é. Eu já te mostrei onde é que fica — Lavínia diz.


 


— Eu sei. É claro que eu lembro. Você acha que eu não pensei nisso? — você fala — Mas se eu chegasse na clínica o que eu ia falar? Eu não ia saber por onde começar. E também não adiantar nada. Ia ser minha palavra contra a dela. Eu ia acusar a Mirella de isso e aquilo, mas eu não ia ter como provar. Ia ficar tudo por isso mesmo.


 


— Olha, você pensou em tudinho. E ainda tá com a razão — Alison afirma.


 


— Tá, que seja. Mas e se eu te disesse pra você vir comigo? Eu ainda tenho coisas pendentes com o seu Renato. Ela vai estar lá. Por que não vem comigo? Ou então pir que não deixa que eu mesma faço as perguntas pra ela? — Lavínia sugere.


 


— Quem é seu Renato? — Allison pergunta.


 


— É o nosso amigo. Você não vai saber quem é.


 


— E o que você vai dizer? — você pergunta.


 


— Isso pode deixar comigo. Só vou precisar que você me dê algumas instruções já que eu não entendi muito bem ainda no que você tá se metendo. Mas eu quero que vocês deixem isso pra uma outra hora. Eu não vim aqui pra resolver assuntos pendentes pessoais de vocês. Eu poderia tá em casa assistindo algum filme, tipo o Coringa. Eu fiquei de assistir o um primeiro antes de assistir ao dois, mas em vez disso eu tô aqui com vocês, então por favor, não façam que meu dia não tenha valido a pena — Lavínia suplica fazendo uma expressão um pouco amigável. 


 


— Tá bom, tá bom. Ela tem razão. Mas a gente vai ter que analisar isso com calma uma outra hora — Allison afirma. 


 


— Como assim a gente? Vocês não precisam olhar nada. Isso foi uma coisa que eu inventei, então eu vou dar um jeito de revirar tudo sozinhx — você assegura, confiante.


 


— Até parece, mocinhx. Agora o seu mistério virou o nosso mistério. Eu não ligo se você vai querer fazer tudo sozinhx ou não.  Agora que compartilhou essa com a gente, nós agora fazemos parte disso. Ainda mais agora quando a minha enfermeira pode tá envolvida num sequestro — Lavínia fala um pouco animada. 


 


— Mas ela não sequestrou ninguém — Allison diz.


 


— Que seja. Mas ela fez alguma coisa errada, não fez? Eu quero saber cada detalhe do que vai ter pra desenrolar.


 


— Vamos mudar de assunto e resolver nosso mistério de hoje. A gente precisa chegar rápido na estação de trem que vai levar a gente até o túnel. Vamos aproveitar que é dia e agir o mais rápido possível — Allison fala.


 


— Até que enfim uma ideia boa! — Lavínia comemora.


 


— E por onde a gente comeca? — você pergunta.


 


— Ué, pelo comecinho. Vamos voltar pro nosso amado e empoeirado galpão.



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Autor(a): brenno.gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • white_giraffe Postado em 01/04/2023 - 18:28:04

    Oi, também sou nova neste site que tentou publicar outras fanfics. Estou ansiosa para o próximo capítulo, espero que continue! ⁠✿

    • brenno.gregorio Postado em 01/04/2023 - 23:22:56

      Oi! Obrigado por gostar da minha história, fico muito feliz. O capítulo 3 já vai estar disponível em instantes. Não perde, não! :)


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