Fanfic: Ele não parece um Deus! | Tema: H.O.T.D.

Adão estava na praça olhando para o horizonte e então decidiu, um portal apareceu a sua frente e então deu um passo e sumiu, Shizuka estava querendo ir mas ela tinha que trabalhar como Deusa um pouco.

Adão apareceu em um porto e não muito longe uma mulher de vertido branco longo de época com duas malas ao seu lado.

Adão viu o estilo então mudou para o terno preto, a mulher parecia ansiosa e esperando por algo, um homem de terno e cartola se aproximou dela, disse algo e então ela pegou as malas que estavam no chão e o seguiu, passando por um canto escuro eles entraram em um beco.

Adão queria saber onde estava por meios normais então os seguiu e é claro que sabe o que o cara é mas não era pra ter no mundo em que entrou, quando chegou ao beco o cara estava com uma mão tampando a boca da mulher e abrindo a boca mostrando suas presas.

Adão: Desculpe interromper, mas você pode me dizer a data de hoje?

O cara: Como você me viu?

Adão estava se aproximando do cara e deu um tapa na cara dele, que sem reação caiu no chão, a mulher correu para trás de Adão tremendo, então o cara perguntou: O que é você?

Adão: Eu não queria fazer isso!

Olhando para o cara que estava paralisado Adão conseguiu as informações que precisava, então o cara se tornou um morcego na frente da mulher, mas logo virou pó e sumiu ao vento.

Adão: Pronto ele está morto! Ninguém vai te machucar!

A mulher estava abraçando as costas de Adão moveu a cabeça novamente pra ver os restos em pó: Aquilo está morto?

Adão: Sim!

A mulher notou que estava o segurando, se soltou e agradeceu: Oh! Muito obrigada! Ah~ sou Tíng-tíng!

Adão: Prazer em conhecê-la! Sou Adão!

Tíng-tíng: Você está indo pra china?

Adão: Pra falar a verdade, eu estava indo para o Cairo, mas infelizmente o que procuro só vai chegar lá daqui a 3 anos, por isso estava sem rumo! E você indo ou voltando?

Tíng-tíng: Eu vim estudar pintura moderna, mas já concluir o curso então estou voltando pra casa!

Adão: Isso é interessante! Me deu uma ideia do que fazer nesse tempo!

Tíng-tíng: Hã? Fazer um curso?

Adão: Pintar! Vou pintar belas paisagens pelo mundo!

Tíng-tíng: Então você já pinta! Isso é incrível!

Adão: Me lembrei agora… você parecia ansiosa quando tem vi, aconteceu algo?

Tíng-tíng: É mesmo tenho que trocar o bilhete!

Adão pegou as malas no chão e disse: Então vamos, eu te ajudo!

Os dois voltaram ao cais e Adão viu a cabine, eles foram até lá e Tíng-tíng procurou a passagem que tinha guardado em sua bolsa, mas não à encontrava, Adão perguntou: Pra onde é o destino?

Tíng-tíng: Hong Kong!

Adão foi a bilheteria e comprou duas passagens para Hong Kong, que sairá daqui à 2 horas.

Tíng-tíng: O quê? Você vai pra Hong Kong?

Adão: Eu não tenho pra onde ir durante esse tempo, então porquê não viajar?

Tíng-tíng: Isso é ótimo! Mas você comprou uma passagem, eu já tinha uma só não encontrei ainda!

Adão: Não se preocupe, agora vamos comprar algumas coisas!

Os dois passearam seguindo os costumes de época, com ela segurando o braço de Adão com uma mão e uma sombrinha de apoio na outra.

Primeiro eles compraram todo equipamento de pintura, depois alguns vestidos, ela queria recusar se muito esforço e, por fim, foram almoçar enquanto conversam sobre assuntos diversos como as roupas desse ano ou fofocas da escola.

Enquanto ele estava com ela, ele estava ao mesmo tempo lidando com alguns ninhos de vampiros, muitos deles em igrejas escondidos até dos donos, isso acontece por que nessa época eles tinham costume de manter caixões em mausoléus facilitando para eles passarem despercebidos.

O tempo se aproximava, então eles correram para o navio e entraram com folga, no convés tinha poucos ingleses a maioria era chineses voltando das aulas e comerciantes, os dois foram para suas cabines que eram vizinhas, depois de guardar as coisas eles saíram para dar uma volta no navio.

Enquanto passeava, Tíng-tíng criou coragem e perguntou: O que era aquilo?

Adão: Aquele cara, era um vampiro!

Tíng-tíng: Vampiro?

Adão: Nesse mundo há vários tipos de vampiros, o que eles tem em comum é que são imortais e se alimenta de sangue humano!

Tíng-tíng: Imortais? Como ele morreu?

Adão riu: Menina esperta! Imortal só significa que ele não vai morrer de velhice ou doença, e o método de matar vária de vampiro para vampiro.

Tíng-tíng: Então eles são jovens pra sempre?

Adão: Nada! Só aquele que foram mordidos recentemente.

Tíng-tíng: Mordidos?

Adão: Alguns como o cara que você viu, pode infectar as pessoas pela mordida, outros precisam de um pouco do sangue do vampiro para transformar.

Tíng-tíng: Se ele me mordesse eu tornaria um vampiro?

Adão: Sim! Tenha cuidado com monstros a maioria se arranhar ou morder você se torna um deles!

Tíng-tíng: Como você sabe tudo isso?

Adão: O motivo… é… segredo!

Tíng-tíng: Ah! Droga! Você me pegou!

Os dois brincavam enquanto o navio seguia seu caminho… 

A noite Tíng-tíng chamou: Adão! Você vai jantar?

Adão abriu a porta e viu que ela estava usando um dos vestidos novos: Eu que deveria te convidar!

Tíng-tíng: Ah! Deixa de ser bobo!

Eles foram ao restaurante e o garçom os guiou a uma mesa, ela queria escolher algo mas Adão fez uma proposta apontando para a bochecha: Que tal? Se eu acertar o que você quer comer eu ganho um beijo?

Ela olhou pra ele por um tempo e disse: E se você erra?

Adão mostrou o sorriso ganhador e disse: Eu te dou um beijo!

Ela fez um charme e disse: Se você errar, quero um pedido!

Adão chamou o garçom e fez os pedidos, enquanto olhava pra ela a provocando, depois que ele saiu ela disse: Tem certeza?

Adão olhou pra ela: E você tem coragem?

Tíng-tíng: Não vale voltar atrás!

Adão: Qual era seu pedido?

Tíng-tíng: Eu queria que você… ah é um segredo!

Depois de um tempo o garçom veio com os pratos, então eles comeram sem falar nada e depois saíram e caminharam sentindo a brisa noturna perto de um parapeito na proa, ela virou pra ele e se aproximou, ele olhou nos olhos dela e se inclinou ela fechou os olhos e ele lentamente a beijou, sendo seu primeiro beijo!

Depois de um tempo eles se separaram e ela disse: Está tarde! Tenho que ir!

Depois de dizer isso ela fugiu para a cabine, Adão ficou olhando pra isso de longe ele não queria ir rápido demais mas ele viu algo no corpo dela que atraia seres malignos, então purificou essa marca ou maldição que poderia trazer problemas desnecessários mais tarde.

Olhando para o mar, uma nebrina estava baixa cobrindo o horizonte isso eram fantasmas de afogados, pensando nisso ele cobriu todo o oceano com sua percepção e recolheu todos esses fantasmas e depois os purificou e enviou as mulheres para reencarnar em seu mundo e os homens os purificou até se tornar essência e os enviou como alimento para o mundo.

Terminando com isso, o mundo suavizou um pouco então voltou para a cabine deitar um pouco, para sua vizinha ela nem sabe como dormiu.

Na manhã seguinte Tíng-tíng acordou com muita preguiça como fosse a primeira vez que dormia seu corpo e alma estavam leves, mas depois de arrumar suas coisas ela foi respirar a brisa da manhã e se apoiou na barra para olhar para o mar e de vez enquanto, olhava para o quarto do seu vizinho e seu tom se tonava febril.

Ela ficou ali um tempo e sentiu raiva do nada: Ele está dormindo até agora!

Batendo a porta e não recebendo resposta, ficou chateada e foi para o restaurante para o desjejum.

Ao passar pela proa ela o viu sentado em frente a um cavalete olhando para o convés e de vez enquanto pintando algo.

A raiva no coração da donzela se esvaiu ao vê-lo com olhos serenos e concentrados, ela se aproximou e viu que o banquinho era para dois então sentou-se e olhou para a tela.

Tíng-tíng falando em mandarim: Uau! Que pintura viva! Posso sentir até os movimentos e confundir qual é a pintura e qual e a realidade!

Adão falando em sua língua: Bom dia! Tíng!

Tíng-tíng ainda falando em sua língua: Bom dia! Você fala minha língua?

Adão: Sim! Quer tomar café da manhã comigo?

Tíng-tíng: Adoraria!

Adão limpou o pincel e o guardou e colocou no estojo do cavalete e levantou, deu a mão para ela se levantar e foram ao restaurante.

Ao sentar ele fez o pedido para os dois e perguntou a ela: Porquê você está voltando pra casa?

Tíng-tíng: Isso… é que eu fiz 18 anos que para os ocidentais é a maioridade, mas para os orientais em certas regiões e pelas tradições eu deveria estar noiva ou casada aos 16 anos.

Ela respirou um pouco e continuou: Eu fiquei na escola tentando buscar a independência do povo moderno essa época de grande revolução mas não o suficiente para deixar de lado as tradições de meu povo!