Fanfics Brasil - Capítulo 6 IMPROVÁVEL PAIXÃO

Fanfic: IMPROVÁVEL PAIXÃO | Tema: Portinon, RBD


Capítulo: Capítulo 6

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Anahí


SEMANAS DEPOIS, BAILE DE FORMATURA DO COLÉGIO DIMITRI.


Inspirado nos bailes dos colégios americanos, todos os anos o colégio Dimitri faz um baile de caridade anual e um baile de formatura, um antecede o outro.


O baile de caridade é voltado exclusivamente aos pais dos alunos e ocorre um dia antes do baile de formatura. Enquanto o baile de formatura é exclusivo para os alunos, e a presença dos pais é dispensada.


Estou nervosa. Além das coisas entre Dulce e eu estarem quentes, não estou acostumada com todos os eventos aos quais venho participando. Não importa qual ocasião seja, eu sempre me sinto deslocada, como se não pertencesse a tal ambiente. O baile é ainda pior, porque todas as garotas parecem querer disputar para ver quem aparece mais e quem está com o vestido mais caro. E eu não me identifico com nenhuma delas, especialmente por não possuir o mesmo status social e econômico.


Ao que parece, elas esperam o ano todo por esse evento específico. Felizmente o ano letivo está perto de acabar e poderei dar adeus ao colégio. Torço muito para que a vida acadêmica seja diferente, que as pessoas sejam ao menos um pouco mais maduras e menos fúteis.


Enquanto estou indecisa sobre qual sapato usar, entro no Instagram. A primeira foto que surge na timeline é de Dulce. Uau!


Ela está usando um smoking feminino completamente preto e está ainda mais bonita. A cor parece beneficiá-la. Curiosamente, também estou totalmente de preto, falta apenas decidir o sapato, mas todas as opções são da cor preta. Dona Blanca fez questão de me levar ao shopping e me fez escolher a roupa ideal para o baile. Arrepio-me só de pensar na possibilidade de descobrirem sobre meu envolvimento com Dulce.


Solto um suspiro de frustração e encantamento ao mesmo tempo. A imagem de Dulce é o que faltava para eu decidir que vale a pena suportar aquele baile e todas aquelas pessoas. Além disso, eu planejei por algo e estou ansiosa para que aconteça.


Após uma mensagem, sou obrigada a escolher de uma vez por todas o sapato. Escolho uma sandália com tiras delicadas, básica e sofisticada ao mesmo tempo. Então saio do quarto, pronta para enfrentar tudo que a noite me reserva. 

- Filha, você está linda!
- Obrigada, mãe. Estou atrasada, também. Preciso ir. Vou de carona com a Dulce - informo.
- Anahí, vou ser direta. Está acontecendo algo entre vocês que eu precise saber? -


Tento controlar o nervosismo que a pergunta me faz sentir. É uma situação chata, porém, mesmo que eu odeie isso, preciso mentir.


Estamos juntas há um tempo considerável, mas não conversamos sobre contar isso aos nossos pais. No fundo receio que a notícia não seja bem recebida, especialmente porque fomos alertadas a nos mantermos longe uma da outra. Foi especificado que deveríamos ser respeitosas uma com a outra, talvez amigas, nada além.


- Não, mãe. Não há nada além de uma relação de amizade - afirmo. - A senhora pode ficar tranquila.


- Não me decepcione, filha. Preciso manter esse emprego e você tem obrigação de ser respeitosa com Dona Blanca e toda família.


Não gosto de sua colocação.


- Obrigação é uma palavra muito forte. Mas, ainda que eu não concorde com essa palavra, sou muito grata a eles. Sempre serei. Agora preciso mesmo ir. - Despeço-me e sigo para a garagem, onde Dulce está me esperando.


Ela está absurdamente linda, acabo de perder o folego ao vê-la pessoalmente. Felizmente, ela também parece ter gostado do que acabou de ver. Posso sentir seus olhos queimando cada parte do meu corpo. 

- Deus! Você quase se parece um anjo. Está linda. Perfeita. - Sorrio com o elogio, mas o riso morre assim que dona Blanca surge.
- Uau! Anahí! Você está incrível! Eu disse que ficaria magnífica! - Ela elogia enquanto me puxa para um abraço. - Bom, querida, certifique-se de lembrar a Dulce que não pode colocar uma gota mínima de álcool na boca, ou tomarei o carro dela.


- Não vou beber, mãe. Relaxa. Sou responsável quando preciso ser. - Dulce responde. - Te amo, gata.
- Também te amo, meu amor. Divirtam-se, ok?
- Pode deixar - digo a ela.


Entro no carro e a aguardo se acomodar. Ela dá partida e só então eu volto a respirar tranquilamente.


- Eu gostaria de levá-la em outro lugar, e não naquele baile idiota. Você está gostosa, sinto que terei que brigar com alguns garotos.
- Sem brigas, senhorita. Nós não precisamos ficar muito tempo... - digo sugestivamente.


Dulce quase perde o controle do carro. Exagerada desde sempre. 

- Gostei disso, senhorita Anahí. Você tem carinha de anjo, mas há um diabinho por trás.
- Devo agradecê-lo? - questiono, rindo do absurdo.
- Eu quem devo agradecê-lo.


Logo chegamos no clube onde a formatura está sendo realizada. Um manobrista nos recebe e Dulce me ajuda a descer do carro.


Uma vez que entramos no grande salão do evento, eu me sinto encantada. A decoração é incrível; muitas flores, luzes, balões, a cor dourada é a predominante. Tudo de um gosto refinado, puro requinte. Há uma sensação de estar em um baile de princesa, tudo aqui parece mágico, até que surge uma música de funk que quebra toda a magia.


Dulce dá uma gargalhada ao notar meu desgosto. Não é um preconceito, mas não esperava funk em um balei praticamente de gala.


Nos dirigimos para o bar, e lá eu pego uma taça de champanhe, enquanto Dulce pega um energético. Sorrio debochando e ganhando um beliscão no quadril.


- Nada de bebidas para você, garotona - brinco, a abraçando.


Meu coração passa a bater muito rapidamente diante do olhar que ela me dá. É intenso, repleto de palavras que não podem ser ditas. Nunca dissemos a famosa frase uma para a outra, mas estou certa de que a sentimos. Eu não imaginava que o último semestre seria tão promissor e mudaria tanto a minha vida.


Vamos do funk à música clássica, então os alunos são convidados a irem para a pista dançar. Dulce me surpreende mais uma vez, agora oferecendo-me sua mão em um convite silencioso para uma dança. Bebo o restante do champanhe, coloco minha taça sobre o balcão, e aceito o convite de muito bom grado. A primeira dança com a garota dos meus sonhos.


Com minha mão fortemente sob a dela, caminhamos até a pista. Envolvo meus braços ao redor de seu pescoço, ao mesmo tempo em que ela envolve minha cintura. Então começamos a dançar uma versão de Divenire, de Ludovico Einaudi.


Dulce é quem me guia, deixando-me boquiaberta com sua desenvoltura. Certamente esse não é o primeiro baile que ela frequenta.


Alguém que possui tal status social, deve estar acostumada a esse tipo de evento. Ela dança muito bem, como se fosse experiente.


E eu agradeço por ser guiada. Embora eu tenha feito balé quando criança, não sou boa em danças.


Nossos corpos se atritam um no outro, nossos olhos nunca abandonam a conexão profunda. Por um instante é como se só houvesse nós duas aqui.


Ela sorri para mim, eu retribuo. Estou rendida por ela, completamente. Quando achei que era invisível, ela provou o contrário e fez de mim uma nova garota. Em seus braços eu sinto a sensação de lar.


Somos tão jovens. Há tanto a ser vivido. Seria errado eu dizer que quero que dure a eternidade? Mesmo com pouca experiencia de vida, sei que conexões como essa são raras.


Ela é meu 1 em meio a 1 milhão. A minha escolha.


A música começa a ficar mais intensa, os passos tornam-se mais apressados, meu coração parece prestes a explodir. Esse é um dos momentos que levarei para a vida. Nunca superarei esta dança, este olhar, o toque e a segurança que sinto por estar em seus braços.


Antes de sair de casa estava insegura, mas agora todas as dúvidas se foram dando lugar a certeza. Eu a quero. De TODAS AS MANEIRAS POSSÍVEIS. Mal posso esperar para sairmos daqui.


E isso acontece quando a música termina.


Não precisamos de qualquer palavra. É como se nossos olhares tivessem a conversa perfeita.


Segurando minha mão, entrelaçando nossos dedos, ela me guia rumo a saída.


E então, nela, eu tento encontrar todas as partes perdidas de mim. 


Estamos dentro do carro, no estacionamento da construtora Saviñon. Ousada, eu sei. Mas sou incapaz de descer. Aqui parece confortável e seguro o bastante, além de excitante e proibido.


Os lábios que antes estavam beijando os meus insanamente, agora estão deslizando pelo meu pescoço, indo em direção aos meus seios. Dulce não é delicada quando abaixa o suficiente do meu vestido para libertá-los. Sua boca explora e se fecha em meu mamilo direito. Conforme ela suga, morde e lambe, sinto uma vontade louca de gemer alto, como uma depravada faria. Na verdade, eu só quero obter todas as coisas novas que ela está me fazendo sentir agora. Sou como um fantoche em suas mãos, e nem me importo em ser. Deveria ter o mínimo de ação, mas sinto-me incapaz de tocá-la, especialmente porque estou concentrada tentando absorver todas as coisas que ela está fazendo comigo. O seu aperto em meus seios, seus lábios, tudo isso é tão maravilhosamente bom; me excita, me cega, nubla meus medos.


Quando dou por mim, estou enlouquecendo sobre seu corpo, esfregando-me desavergonhadamente em busca de algo que dará a saciedade que meu corpo está implorando. 

- Anahí...
- Não pare. - Imploro.
- Não quero que isso aconteça aqui, dentro de um carro. Você merece mais do que ter sua virgindade arrancada dentro de um carro.
- Não é sobre lugar, Dulce. É sobre momento. E esse é o momento ideal, porque nunca estive com tanto tesão, nem mesmo me senti tão pronta quanto me sinto agora.
- Ela segura meu rosto entre suas mãos e olha fixamente em meus olhos.
- Eu estou falando sério.
- Eu também estou. Não estrague o momento, por favor. Está perfeito para mim - choramingo. - Quero que seja agora, aqui, desse jeitinho.
- Tem certeza de que é essa a lembrança que quer ter? Quer dizer..., há rumores de que algumas garotas guardam esse momento por toda vida.


- É exatamente essa a lembrança que quero ter. As duas garotas que estavam desesperadas o bastante para não conseguirem aguardar nem mais um minuto. - Espero ter a convencido após esse argumento. - O mais importante já temos: O tesão. Então apenas faça acontecer, Dulce Saviñon. Preciso que você acalme a necessidade dentro de mim. 

- Deus! Você está me matando aqui! Eu juro que estava tentando ser uma cavalheira.
- Se você fosse uma cavalheira, não estaríamos aqui. Uma cavalheira jamais me faria nutrir tanto desejo e interesse - respondo, tracejando seus lábios com meus dedos. - No fundo, a garota boazinha ansiava por alguém que abalaria sua vida. Esse alguém é você - sorrio. - Faça acontecer. Eu preciso que me guie, preciso que seja você a fazer isso para ser perfeito. Estou pronta para mergulhar definitivamente no "lado Dulce da força".


Ela finalmente parece ceder. Seu beijo esfomeado responde por si. Suas mãos deslizam pelas minhas pernas e invadem meu vestido, deixando um rastro quente por onde passa. Ofego, dando-me conta do quão sensível e necessitada estou.


Surpreendo-me com a dor latente que o desejo causa.
- Você está delirando de tesão, não é mesmo? - ela pergunta, me analisando.
- Sim...
- Eu só toquei em sua cintura e te beijei, nada mais.


- Tudo em você me deixa com tesão - confesso, sentindo-me um pouco intimidada agora. A quero tanto, que mal sou capaz de verbalizar. Mas não posso negar que estou levemente nervosa, afinal, é a minha primeira vez. Nunca imaginei que seria dessa forma, que eu poderia ser arrebatada desta maneira, que o tesão me afetaria de tal forma.


Quando os pensamentos insistem em tomar minha mente, Dulce os empurra para longe, beijando-me intensamente. Agora eu me concentro nos toques. Afasto nossos lábios e retiro sua camisa apressadamente, então ela volta a me beiiar como uma insana esfomeada. Meu corpo se move por conta própria, friccionando sobre seu quadril, enquanto suas mãos trabalham em retirar meu vestido. A peça se vai, e agora a única coisa que sobra em meu corpo é a minha calcinha.


- Você é absurdamente linda! - O elogio faz meu coração disparar.


Eu levo minhas mãos no botão de sua calça e o abro lentamente, deslizando o fecho para baixo em seguida. Eu mal posso acreditar que isso está  acontecendo. Dulce impulsiona meu corpo para cima e termina de retirá-la muito rapidamente. A calcinha  boxer vai junto e, pela primeira vez, vejo sua intimidade majestosa sem nada impedindo. Minha boca saliva, me falta folego. É linda, perfeita, e há umidade brilhando em sua entrada.


Olho para o rosto de Dulce e decido tocá-la. Sua expressão muda assim que envolvo minha mão em sua intimidade e faço o primeiro contato. É uma mistura de maciez e rigidez. Tão diferente. Ouso movimentar meus dedos para cima e para baixo, arrancando um som rouco da minha namorada.


- Porra, Any! - Sussurra, deslizando suas mãos até a lateral da minha calcinha e usando toda força para arrebentá-la. Eu sei que não saberemos ir devagar. Desde o primeiro beijo nós nunca conseguimos atingir a delicadeza. Somos rebeldes na arte de nos pegar.


Ela rasga o outro lado e não há mais nada entre nós.


- Veja sua boceta... Porra! Você é o meu paraíso particular. Eu quero tanto estar dentro de você. Quero tanto destruí-la. Estou prestes a machucá-la e nem mesmo esse pensamento me faz querer ir devagar.


- Não vá devagar. - Peço. Ela retira minha mão de sua intimidade e se posiciona em minha entrada. É enlouquecedor, especialmente quando ela começa a deslizar os dedos por toda extremidade, pressionando em meu clitóris. Estou delirando.
- Tudo bem? - Questiona.
- Sim, estou pronta e quero senti-la por completo.
- Vai doer, Any. Farei você sangrar, sentir dor. Mas, após alguns minutos, a farei implorar. Passará pelo inferno e então alcançará o céu.
- Eu não me importo de queimar.
- Eu prometo trazer o céu até você, Any - diz, abaixando o corpo e invadindo-me de uma só vez.


Ela estava certa sobre a dor.


Dói como se eu estivesse sendo rasgada sem nada para anestesiar a dor. Mas eu me sinto completamente preenchida e isso me faz suportar.
- Minha!
- Sua. 


Ficamos um tempo paradas.
- Acostume-se um pouco, Any. - Eu fico parada até me acostumar com a invasão. Dulce me puxa para um beijo e aos poucos meu corpo vai relaxando, como um passe de mágica ela consegue me transportar de volta ao prazer absoluto.


Eu me movo sob seu corpo e surpreendo-me com a minha própria desenvoltura. Parece que meu próprio corpo sabe exatamente o que fazer.


Dulce aperta minha bunda, me puxa para cima, chupa meus mamilos, morde meu pescoço, me beija. E eu salto em cima dela, entregue, delirando. Ela trouxe o céu até mim conforme havia prometido. Nunca mais serei capaz de viver sem sentir todas essas sensações.


- Esfregue-se em mim.


Eu faço. Isso me transporta ao paraíso.


Apoio-me em seus ombros e deixo o desejo guiar minhas ações. Ela me corrompeu. Me transformou. Arrancou toda a maldita pureza que eu possuía. Eu quero isso mais e mais. Ela vai mais profundo e eu conheço a melhor sensação da vida quando meu corpo se desfaz em um orgasmo.


O céu.


As borboletas no estômago.


As ondas de calor.


O prazer absoluto.


E então ela me acompanha, liberando seu gozo em mim, enchendo-me com seu líquido e com o seu amor. Detenho os movimentos e olho para seu rosto tomado pelo tesão. É cru, primitivo, real.
- Eu te amo muito, Any.
- Eu amo você. É a melhor coisa que aconteceu na minha vida.



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Autor(a): siempreportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • tryciarg89 Postado em 08/08/2023 - 18:18:43

    Que fofa, ameiii

  • camila64 Postado em 16/05/2023 - 09:02:58

    Faz mais histórias

    • siempreportinon Postado em 23/05/2023 - 01:11:09

      Vou postar!

  • camila64 Postado em 16/05/2023 - 09:02:38

    Maravilhosa


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