Fanfic: Almas Trigêmeas | Tema: Supernatural (Irmãos Winchester)
Esqueci de falar: este caso do cavaleiro será dividido em seis partes, será o mais longo da fanfic. Divirtam-se!
Capítulo 8
A lenda do cavaleiro sem cabeça (2ª parte)
Um grupo de pessoas se aglomeraram em torno de uma briga: Brian era segurado por dois rapazes enquanto William Schmidt o socava covardemente; a jovem Van Tassel queria acudir o moço, mas era segurada por um terceiro rapaz. Todos na roda olhavam, mas ninguém tinha coragem suficiente de intervir. Os moços eram bastante corpulentos e robustos.
– Pára, Bill! Pára, por favor! – Kath pedia em meio a lágrimas ainda segurada.
Dean, Sam e Vic abriram caminho por aquelas pessoas. Os dois homens interromperam a briga de imediato: Sam agarrou William por trás enquanto Dean golpeou os dois jovens que seguravam Brian.
– Me solta! – esbravejava William – Eu vou acabar com ele!
– É melhor parar ou vai se entender comigo! – ameaçou Sam
Schmidt se soltou e virou-se para o caçador. Era apenas dois centímetros mais baixo do que Sam, contudo, tinha mais músculos do que ele e era mais jovem. Porém, havia algo no olhar do Winchester que fez o moço recuar.
Os dois rapazes que Dean golpeou tentaram atacá-lo juntos, todavia, foram parar no chão com mais golpes do moço. Juntaram-se a William com medo do homem. O loiro foi até Brian e levantou-o.
– Você está bem? – perguntou
Nesse meio tempo, Collins havia ido até o rapaz que segurava Kath. Apertou o pescoço do jovem por detrás enquanto dizia em voz baixa:
– Se sabe o que é melhor pra você, é melhor soltá-la.
Harry, primo de Bill e de Katharina em segundo grau, ficou quase sem ar, soltou Kath e afastou-se. A moça quis acudir Brian, porém, Victoria a impediu:
– Não se preocupe. Meus amigos cuidam disso.
Após Dean levantar o gerente que estava com o rosto todo ensanguentado, Vic permitiu que Kath fosse até ele:
– Brian, você está bem? – repetiu a mesma pergunta feita por Dean
O rapaz assentiu e foi abraçado pela moça.
– Eu já disse pra você largar minha noiva! – ameaçou Schmidt com intenção de voltar a atacar
Entretanto, Sam se postou de novo em seu caminho:
– Se eu fosse você, iria embora – falou num tom calmo, mas que deixava transparecer uma leve ameaça
William estreitou os olhos. Dirigiu suas últimas palavras a Brian:
– Numa próxima, Thompson, numa próxima você não vai se dar tão bem.
– Espero que você seja o próximo Schmidt a ser morto pelo cavaleiro sem cabeça – esbravejou Brian se soltando do abraço de Katharina
Todos ficaram calados diante daquela praga. A ameaça do fantasma era motivo de terror para todos daquela Vila, mesmo que somente os Van Tassel e os Schmidt ainda fossem os únicos visados.
William nada disse; deu apenas um sorriso de desdém e foi-se acompanhado pelos outros rapazes.
– Muito bem, pessoal. O show acabou – Dean bateu palmas dispersando a multidão que se aglomerava. Alguns agentes chegaram tarde demais para o conflito que já estava resolvido – Pode todo mundo voltar para seus quartos.
Logo Marta Thompson chegava avisada da briga por alguns empregados. Mark estava com ela.
– Brian, meu filho! O que aconteceu?
– Ah, mãe. Agora não, por favor.
– Por favor, por favor, digo eu. O que foi dessa vez? – ao se aproximar do filho, notou Katharina – Ah, não precisa dizer nada. Foi aquele Schmidt de novo, não? Ele e a tropa dele. Aposto que tudo por culpa dela.
– Mãe, cala a boca, por favor!
– Calar a boca o quê? Mais respeito viu? Sou sua mãe – voltou-se para Kath – Quanto a você, já fez o suficiente. Queira sair da minha propriedade imediatamente.
– Mãe, não! – protestou o jovem
– Não, Brian, tudo bem. Sua mãe está certa – tornou Kath – Me desculpe por isso, senhora. Com licença – saiu correndo
– Droga, mãe! Precisava falar desse jeito com a Kath?
– Precisava sim. Agora cale a boca e entre para o hotel. Vamos dar um jeito nesses machucados – dirigiu um olhar agradecido aos Winchesters e a Collins – Me disseram que vocês ajudaram meu filho. Obrigada!
Os três assentiram com sorrisos.
– Foi um prazer! – respondeu Dean por todos
Marta levou Brian para dentro sendo ajudada por Mark.
– Puxa! Que confusão, hein? – tornou Dean
– E das grandes. Parece que temos um triângulo amoroso por aqui – comentou Sam
– Triângulos são complicados. Espero que nunca me veja envolvida em nenhum – disse a moça mais para si, porém, fitava os caçadores.
Ao notar que ambos a encaravam de modo desconcertado, desconversou:
– Er... então vamos entrar. Temos muito o que conversar.
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–Vamos, cara. Só pra você se distrair – insistia Harry Schmidt
–Não, gente, eu não tô legal. – disse Bill – Acho melhor não.
–Não me diga que está arrependido da surra que demos no Thompson?
–De ter batido nele na frente da Kath, sim. Eu não devia ter perdido o controle. Depois dessa ela nunca vai me perdoar.
–Ela é sua noiva. Vocês vão se casar.
– Agora que o pai dela morreu e não pode mais obrigá-la? Duvido. E quanto à mãe dela, sei que nunca gostou de mim. É bem capaz de apoiar a Kath se ela se recusar a casar comigo.
– Não pense assim, Bill. – replicou um dos rapazes que era seu amigo – Olha, vem com a gente pra discoteca relaxar um pouco. Amanhã você fala com ela e resolve tudo
– Tá, eu vou pensar. Vou passar um pouco em casa e se eu mudar de ideia, ligo pra vocês e combino de encontrá-los por lá.
– OK, mas liga mesmo, viu? E não deixe de aparecer – tornou Harry. – Tchau.
– Tchau.
Os rapazes se foram para um lado e Bill para outro. O moço ia distraído e meditava sobre várias coisas.
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Tessa estava dando ordens para que os empregados mudassem a disposição dos móveis da sala. Katharina chegou em casa aos prantos.
– Kath, filha, o que houve? – perguntou assustada.
– Nada – a jovem não queria conversar e começou a subir as escadas
– Filha, por favor, me responda! – gritou a mãe insistindo
A moça parou no meio da subida e declarou:
– Eu só digo uma coisa: odeio William Schmidt! Não me caso com ele nem morta! E se você tentar me obrigar como o papai, eu fujo de casa!
– Kath!
– É isso mesmo! E se ele aparecer, diga que não quero vê-lo nunca mais. Ou melhor, diga que morri.
E correu para o quarto sem dar atenção aos chamados da mãe.
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Victoria não queria sair do banheiro de jeito algum. Por que então havia inventado dividir o mesmo quarto com os irmãos Winchesters?
Horas mais cedo, após separarem a briga do jovem gerente do hotel com William Schmidt, trancaram-se no quarto para trocarem impressões sobre as últimas descobertas.
– E aí? – foi logo questionando os homens – Encontraram alguma coisa no estábulo dos Van Tassel?
– Não, os medidores não detectaram nada – contestou Sam – E nenhum outro vestígio de atividade fantasmagórica.
- E o que acham da teoria do agente Russel?
- Bem, apesar do "grande achado" dele no estábulo, sou de opinião que isso não desmente a nossa teoria do fantasma. Afinal, tem muitas outras coisas fora do comum como o sangue drenado dos corpos e o corte seco nos pescoços. Também a forma como aquele carro foi destruído e as casas que foram invadidas e destruídas. Isso sem contar o apagão das câmeras.
– Sou da mesma opinião que o Sam. – declarou Dean – Só que a gente precisa de mais evidências pra saber que fantasma é esse com que a gente tá lidando.
– Vamos ter que esperar até amanhã pra quando a biblioteca abrir e ver se achamos algum registro. Ver se alguém morreu decapitado por aqui e em que época.
– Talvez até pudéssemos perguntar ao xerife – tornou Vic – Essas delegacias mais interioranas às vezes guardam registros bem antigos.
– Ou talvez até podíamos perguntar à garota Tassel - ao ver os olhares inquisidores dos companheiros, Dean explicou – Não se lembram do que ela falou hoje quando a gente tava na mansão dela? – apontou para Victoria – Você comentou sobre o tal Brom Bones do conto ficar com a Katrina e ela disse algo como " No conto sim, mas quem ficou com ela..." – o loiro imitou a entonação da jovem – Pena que a chata da mãe dela se meteu.
– Dean está certo – observou Sam – Eu também senti algo assim. Parece que há um segredo entre essas três famílias: os Van Tassel, os Thompson e os Schmidt. O xerife até insinuou isso e de que há uma antiga rixa entre eles.
– Deu pra notar com a briga daqueles dois por causa da Tassel.
– Talvez devêssemos ler o conto mais vezes. O xerife parece compartilhar da sua ideia de que a história tem algum fundo de verdade mesmo sendo baseada numa lenda – observou Collins encarando Sam.
– Voltando ao "grande achado" do agente Davis – tornou Dean – E quanto ao fósforo? Acham que foi o que provocou o incêndio?
– Talvez. Mas é claro que não foi o fantasma que o riscou– replicou Collins – Pode ser algum desafeto dos Tassel que colocou fogo no estábulo e por coincidência, no mesmo dia em que o fantasma resolveu acabar com Richard Van Tassel.
– Mas...? – incentivou Sam ao perceber que Victoria não parecia satisfeita com a própria hipótese formulada
– Eu não acredito em coincidências. Eu não sei... Como eu disse, não creio que foi um fantasma que riscou o fósforo, mas ainda sinto que tem alguma relação, só não sei dizer como.
– Também acho que há uma relação entre o incêndio e o assassinato. – insinuou Sam e olhou-a fundo nos olhos – E também não acredito em coincidências
– Ou talvez o fantasma tenha provocado mesmo o incêndio e o fósforo encontrado seja apenas de algum infeliz que pode ter acendido um cigarro e jogou o negócio dentro do bebedouro dos cavalos. – Vic e Sam lhe dirigiram uma expressão de incredulidade– Ah, qualé, gente! É uma possibilidade a se considerar. Davis está alardeando isso como um grande achado, mas não encontrou restos de material de combustão.
– O jeito é pesquisar mais pra ver o que a gente descobre – a caçadora suspirou – E, infelizmente só amanhã.
– Tem algo te preocupando, Victoria? – Sam notou
– Enquanto estamos aqui sem nenhuma pista do que seja o que enfrentamos, é provável que mais uma vítima seja morta hoje. E o pior que não sabemos quem e nem onde pra tentar impedir. Não sei se vou conseguir dormir com isso na cabeça.
– É verdade – confirmou Dean – Mas pelo que a gente viu, parece que é só com as pessoas das famílias Tassel ou Schmidt. Quem sabe talvez a gente pudesse fazer uma ronda e se dividir?
– Como? Apesar de reduzir o número de nossas prováveis vítimas, ainda assim há vários membros dessas famílias por aí. Pelo que o xerife disse, no mínimo, uns trezentos membros e somos apenas três.
– Tem os federais também. Eles estão vigiando vários pontos da Vila – observou Sam
– E conseguiram o quê até agora? – Dean tornou com desdém
– Olha, Victoria, não vai adiantar nada a gente ficar aqui martelando nossa cabeça pra saber quem vai morrer – replicou Sam – Isso também me incomoda, mas o jeito é esperar e rezar pra que a próxima vítima escape.
– É, o jeito é mesmo rezar.
Conversaram mais um pouco e concluíram que, apesar da bizarrice do caso, não estava relacionado com os eventos do fim do mundo, pois não havia sinais de catástrofes como chuvas elétricas e outras anormalidades maiores. Mesmo assim, embora o Apocalipse fosse prioridade, eles não se negariam a resolver aquela caçada, seja de que natureza fosse.
Naquela noite, após o jantar, tanto Sam como Victoria leram e releram em seus laptops o conto de Washington Irving bem como sua biografia, entretanto, nada encontraram de relevante. Dean, por sua vez, foi assistir alguma coisa nos noticiários que desse indícios sobre o Apocalipse e achar outro caso relacionado que pudessem pegar após resolverem aquele.
E, depois, onze horas da noite, Vic foi dormir. Pegou sua camisola preta de seda e o roupão e trocou-se no banheiro. A roupa de dormir era sensual demais, se bem que as outras que tinha eram mais ainda.
O que os Winchesters pensariam dela? Fingia para eles que pouco se importava com suas opiniões, contudo, não queria que pensassem que era uma qualquer, muito menos por aqueles estratagemas de sedução que jogou até ali, em especial, com o agente Davis.
Suspirou. Não podia ficar ali para sempre. O jeito era agir com a maior naturalidade possível e, sobretudo, não encarar nenhum dos dois ou seu rosto queimaria. Não sabia o que os moços sentiam por ela, porém, tinha certeza de que a desejavam. Bastava olhar para eles: Dean não era nada discreto em observar suas curvas, entretanto, também flagrou alguns olhares de Sam nela e em seu corpo.
A calcinha umedeceu só de imaginar os olhares cobiçosos que percebia de ambos. Droga! Por que tinham que ser tão lindos e irresistíveis? E ainda por cima, em dose dupla. Era covardia!
Por fim, saiu do banheiro. Não olhou para nenhum em particular; concentrava sua atenção no sofá em que dormiria e que estava ao lado da cama. Sussurrou um rápido "Boa noite", tirou o roupão o jogando em qualquer canto, afastou as cobertas que já havia preparado, deitou-se e virou para o lado da parede.
Desde o momento em que Vic saiu do banheiro, os Winchesters haviam parado o que faziam e prendido a respiração por alguns segundos. Ambos estavam na cama: Sam com o laptop no colo e Dean ainda assistindo TV com o controle na mão. Contemplaram as pernas torneadas da mulher e suas coxas e sua bela cintura emoldurada mesmo debaixo do roupão. Embora apenas por três segundos ela houvesse tirado a vestimenta, tiveram um vislumbre de seu colo através do decote da camisola. Nem conseguiram responder ao "boa noite" da moça perante a bela visão que tiveram.
Aquela noite seria longa para eles.
- 0 -
William resolveu encontrar com o primo Harry e seus dois amigos Keith e Lance na única discoteca da Vila.
Havia muitos jovens no local. A despeito da ameaça do cavaleiro rondando, estavam ali entregues à curtição. De que adiantava terem medo e esconderem-se? Não havia lugar para se protegerem caso o fantasma viesse atrás de algum deles. Sair da localidade era impossível já que o FBI e a polícia não permitiam por causa das investigações. Não queriam perder nenhum habitante de vista. Então o jeito era se divertir.
Todos estavam entretidos no embalo das músicas quando, de repente, o som cessou e as luzes do local se apagaram. Começaram a entrar em pânico; tinham certeza de que era o cavalheiro sem cabeça. Os murmúrios e os gritos ecoavam pelo local.
Súbito, o som voltou de novo e acenderam-se as luzes.
–Calma, minha gente. Calma! Não foi nenhum fantasma, foi apenas um blecaute – brincou o DJ no microfone
A gargalhada foi geral. E logo se esqueceram do incidente.
–Vamos pra casa – disse William ao dar perto de meia noite e meia em seu relógio de pulso.
– Já? Mas a noite é uma criança, primo! - protestou Harry
– É, cara, vamos ficar mais – ajuntou Lance
– Não, estou cansado. Se vocês quiserem ficar, é com vocês, mas eu quero é dormir.
– Tá, eu vou com você – concordou Harry – Afinal, você é meu carona.
– É melhor a gente ir todos juntos então – observou Keith
Acertaram a conta dos pedidos que fizeram, saíram da discoteca e foram para o estacionamento buscarem os carros.
Faltavam ainda alguns metros para alcançarem os veículos quando ouviram um alto relincho de cavalo. Pararam assustados.
– O que foi isso? - perguntou Keith apavorado
Tentaram localizar a direção do animal, entretanto, não conseguiram.
–Vamos sair logo daqui – declarou Bill
Porém, antes que dessem mais um passo, outro relincho se fez ouvir mais próximo deles. Logo avistaram o cavaleiro sem cabeça montado em seu corcel negro do outro lado do estacionamento.
–Deus do céu! Fujam, pessoal! - gritou Lance e foi o primeiro a correr de volta à discoteca
Os outros rapazes também correram cada qual para um lado, entretanto, um denso nevoeiro tomou conta de todo o local impedindo a visão deles. Mesmo assim, Bill conseguiu chegar perto de seu primo.
–Harry! Harry!
– Bill! Que bom que te encontrei!
– Não saia de perto de mim.
–E o Lance? E o Keith?
Ambos chamaram os amigos, mas não houve resposta. De repente, o cavaleiro disparou a montaria. Os dois rapazes não sabiam a quem ele visava. Decidiram correr juntos na direção contrária a que ouviam o barulho dos cascos do cavalo. Não adiantou. O fantasma os alcançou.
– Bill!
Um grito mortal se ouviu e uma cabeça rolou pelo chão do estacionamento.
- 0 -
–Victoria. Victoria – Sam a chamou baixinho no ouvido com cuidado para não a acordar de forma estrondosa – Acorde.
A respiração quente e próxima do Winchester fez a moça estremecer.
– O que foi? – arquejou tentando manter um fio de consciência
– Houve mais uma morte provocada pelo cavaleiro faz quase uma hora. É melhor a gente ir pra lá.
– Quê? - a moça se sentou no sofá sem se importar em descobrir o decote da camisola para Sam – Quem foi?
– Não sei direito. Dean e eu ouvimos uma movimentação pelo hotel e um dos agentes federais informou que parece que foi com o jovem William Schmidt numa discoteca da Vila.
– Então vamos pra lá! Cadê o Dean?
– Está no banheiro. Já está pronto e eu também.
De fato, os rapazes já estavam vestidos com suas habituais calças jeans, jaquetas e botas.
– E só está faltando eu. Por que não me acordaram antes?
– Eu bem que quis, mas o Sam achou melhor deixar você descansar mais um pouco – disse Dean ao sair do banheiro.
– É que você parecia muito cansada – justificou-se o moço – Eu pensei...
– Não tente pensar por mim, Winchester. Não preciso que se preocupe com minhas horas de sono perdida.
– Me desculpe. Não vai acontecer de novo numa próxima vez – prometeu em tom magoado
Collins quase se desculpou com ele, porém, preferiu se manter calada. De pronto, saiu do sofá e sem se preocupar com os caçadores, trocou de roupa ali mesmo. Teve, claro, o bom senso de se virar de costas, colocar as calças e depois tirar a camisola para vestir uma blusa preta sem mangas.
Mesmo assim, Sam se dignou a virar o rosto e fez sinal com a cabeça para que Dean – que havia espichado bem o pescoço – fizesse o mesmo.
– Vamos! – ordenou após calçar as botas e colocar uma jaqueta branca por cima da blusa.
Os três saíram do quarto. Realmente aquela noite seria longa.
Autor(a): jord73
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