Fanfics Brasil - Toxic Love criminal (Kaisoo)

Fanfic: Love criminal (Kaisoo) | Tema: Exo, romance, Kaisoo, Sesoo, policial, crime, abo


Capítulo: Toxic

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Love Criminal


Capítulo.01 Toxic


 


 


 


Coreia do Sul, Seul


 


Os flashes incomodaram os olhos do Park, Chanyeol estava cansado, entretanto precisava atender mais um chamado. Duas vítimas, um alfa e um beta, baleados à queima roupa.


— E então? — Yixing parou ao seu lado.


O Zhang era o chefe de polícia do departamento investigativo de Seul, tenente. 


 


— Estão seguindo um padrão — disse o investigador. — Sem munição ou cápsula, quem fez isso conhece o nosso trabalho, Yixing, sabe esconder muito bem uma cena de crime, mas os corpos nunca são descartados.


— Quer dizer que temos um infiltrado no departamento? — Yixing lhe encarou.


— Com certeza — proferiu. 


— Boa noite. — Junmyeon apareceu entre eles. — As duas vítimas tem algo em comum com as outras, ambas trabalhavam no NightClub BLUE.


— Isso não me surpreende. — O Zhang colocou as mãos na cintura. — Chanyeol, você sabe o que precisa fazer.


 


— Não, eu consigo — ditou o ruivo.


 


— Você está cansado, é um excelente investigador, mas não pode trabalhar nesse estado. Vou solicitar que ele volte — disse o tenente. 


 


— Não preciso dele — falou o alfa.


 


— Precisa sim, vocês dois são meus melhores investigadores. Agora, mande o legista liberar, está vindo uma tempestade por aí.


 


 


 


[...]


 


A tempestade caía com força do lado de fora, os trovões causando fortes estrondos, e a chuva batendo contra os vidros das janelas. 


Já era de madrugada, Kyungsoo se encontrava na varanda do quarto do seu filhotinho, olhando para o jardim da mansão. Voltou de seus devaneios quando sentiu os braços rodearem sua cintura, deixando um beijo casto em seu pescoço, na região da marca.


— Te acordei? — Sussurrou o ômega.


— Senti sua falta na cama — Sehun respondeu. — Já disse para não ficar acordado por tanto tempo, posso ficar com ele também


— Eu sei. — Virou-se dentro do abraço. — Ele ainda não se acostumou com o barulho da chuva.


O Oh olhou para o seu filho dormindo na cama. Minseok é um ômega lúpus, apesar de ter seus quatro aninhos, ainda é pequeno como um filhote, puxou os fios louro de Sehun e os olhos verdes de Kyungsoo. O pequeno acabou soltando um gritinho ao ouvir um trovão, e começou a chorar, fazendo Sehun sorrir para o menino e ir até ele, o pegando na cama.


— Está com medo? — indagou ao filhote. 


Minseok então balançou a cabeça, afirmando que sim, os olhinhos ainda molhados.


 


— Não é feio ter medo, todos temos medo. — Enxugou as lágrimas do loirinho. — Sabe, eu e o omma também temos medo, e você sabe qual é o meu maior medo? 


 


— Qual? — O ômega passou a fixá-lo curioso.


 


— Perder você e o seu omma — falou. — Eu os amo.


 


— Também te amo, papai — disse o pequeno. — O omma também.


 


Kyungsoo sorriu e se aproximou dos dois, deixando um beijo na testa do filho e outro nos lábios do alfa.


 


— Quer dormir com a gente, hoje? — indagou o ômega ao filho.


 


— Quero. — Minseok se animou.


 


Sehun levantou- se com o menino nos braços, e enlaçou o esposo pela cintura, indo juntos para o quarto do casal.


 


Kyungsoo ajeitou o pequeno entre eles, e apagou a abajur, cobrindo-se também. O menor ainda ficou um tempo acordado, velando o sono do marido e do filho, se lembrando de como sua vida mudou em um estalar de dedos, e acabou caindo no sono também.


 


 


 


 


 


4 anos atrás, 


 


Nova York, NightClub BLUE


 


 


 


 


 


A música alta soava por todo o ambiente, e Kyungsoo não poderia deixar de notar a letra, acabando por sorrir.


 


— O que foi, Soo? — perguntou seu melhor amigo.


 


— De zero a dez, quais são as chances de você se apaixonar por um criminoso? — perguntou, encarando a dose de whisky na sua mesa.


 


— Que tipo de pergunta é essa? — O outro riu da situação. — Hum, acho que tem alguém interessado em você. Olha.


 


Kyungsoo girou o pescoço, olhando para uma das mesas Vip, o homem era alto e forte, e usava um terno azul que o ômega apostava custar mais que um rim.


 


— Bobagem. — O Do olhou para frente.


 


A boate era um lugar muito frequentado e dividido por classes, havia a área onde pessoas da alta classe ficavam, e outra área onde os de baixa renda podiam se divertir.


 


— Kyungsoo, ele não para de olhar pra você. — riu.


 


— Você está bebendo demais — riu. — Preciso ir ao banheiro.


 


— Vai lá, quando voltar, estarei na pista de dança — avisou.


 


Do outro lado, Sehun suspirou, fechando os olhos lentamente.


 


— Ele é bonito — disse um dos amigos de Sehun. — Melhor ir logo, porque eu já tenho alguém em mente. 


 


O alfa estalou a coluna e virou sua última dose de tequila. Viu o exato momento que o rapaz que estava de olho se levantou e seguiu até o banheiro, e morosamente ergueu-se também, seguindo o mesmo caminho.


 


Dentro do banheiro, Kyungsoo jogou uma água no rosto para despertar do sono, ajeitou seus fios pretos, que caiam na testa, e se apoiou melhor na pia.


 


— Você está bem? — Sehun perguntou assim que o viu de olhos fechados.


 


Kyungsoo se assustou e se virou no mesmo instante, encarando o alfa de momentos atrás, seus olhos percorreram da cabeça aos pés do alfa, e o Do não podia negar, ele era bonito demais.


 


— Estou bem. — Sorriu nervoso.


 


— Queria te convidar para um drinque — proferiu o Oh.


 


— Me desculpe, já passei da minha conta essa noite — respondeu.


 


— Isso é um fora? — O alfa riu.


 


— Não, é só que eu não quero ficar bêbado — falou.


 


— A melhor parte de ficar sóbrio é se lembrar de tudo no dia seguinte. — Deu um passo para perto do ômega.


 


— Está me fazendo um convite? — O Ômega Arqueou a sobrancelha.


 


O alfa tocou os dedos na bochecha do ômega.


 


— Eu não sei o que você fez, mas é a primeira vez que me interesso tanto por alguém. — Levou o polegar aos lábios cheinhos do ômega.


 


— Aposto que diz isso para todos — respondeu.


 


Sehun sorriu, e se abaixou ficando próximo ao ouvido do ômega.


 


— Só para aqueles que possuem olhos verdes — proferiu, e passou a ponta do nariz pelo pescoço do ômega, aspirando o perfume de jasmins. — Seu cheiro é uma delícia


 


— Estamos no banheiro — falou o Do, apertando a barra do paletó caro do alfa.


 


— Vem comigo. — Puxou o ômega para fora, o levando até as escadas iluminadas, passou pelos seguranças, eles pareciam conhecê-lo, e assim Kyungsoo entrou na área Vip pela primeira vez. 


 


— Nossa, aqui é bem diferente do andar de baixo — proferiu o moreno. 


 


O Oh o levou até a pista de dança, onde muitos já estavam embriagados.


 


— Isso é uma das vantagens de ser rico, meu bem. — Antes que o Do pudesse responder, Sehun enfiou sua língua na boca do menor, o beijando de um jeito selvagem, o apertando pela cintura. 


 


Kyungsoo correspondeu, deixando seus lábios serem devorados, sentindo sua lubrificação escorrer.


 


— Você é um delírio — disse o alfa, dando espaço para respirar, e logo foi para o pescoço do ômega, chupando a pele branquinha.


 


— Hum… qual seu nome? — perguntou.


 


Seus dedos foram até a nuca do alfa, arranhando o local.


 


— Sehun — Sussurrou no ouvido do menor.


 


— O meu é Kyungsoo. — Ficaram se encarando e Sehun começou a levá-lo novamente.


 


Dessa vez foram parar em um canto escuro, que Kyungsoo percebeu ser reservado e ninguém mais tinha acesso. Foram andando até o alfa se sentar em uma poltrona, e o ômega em seu colo, Kyungsoo começou a rebolar, enquanto ainda mantinham o ósculo.


 


— Me mostra o que essa boquinha sabe fazer. — O alfa passou o polegar nos lábios inchados do Do.


 


Kyungsoo não sabia dizer como havia deixado as coisas irem tão longe, mas já que estava na chuva, nada melhor do que se molhar. Desceu do colo do Oh, batendo seus joelhos no chão, e com a ajuda do alfa, abaixou as calças o suficiente, e Kyungsoo salivou com a visão do pênis do alfa, grosso e com veias saltadas, a cabecinha expelindo pré gozo.


 


Levou as mãos até ele, o acariciando, e com o olhar fixo no alfa se abaixou lentamente, passando a língua na glande, vendo o alfa contrair os músculos, mantendo o contato visual. Desceu por toda a extensão, deixando pequenos selares nos testículos do alfa, para voltar até o topo.


 


— Não me provoque desse jeito. — Sehun não saberia explicar se o perguntassem, mas o nível de excitação estava no topo, seus níveis de testosterona altíssimos.


 


Kyungsoo sorriu ladino e finalmente enfiou na boca, começando uma felação gostosa, deixando a cabecinha bater na garganta. Sehun começou a acarinhar os fios escuros do ômega, jogando a franja suada para trás, gemendo rouco, o ômega sabia fazer maravilhas, talvez o melhor boquete de sua vida.


 


O Do arranhou as coxas do alfa, sua calça começando a incomodar por está molhada, e tudo piorou, ao ouvir passos e e olhou de canto vendo um garçom, pensou em parar, entretanto a mão do alfa em sua cabeça o impediu.


 


— Não se preocupe, amor — disse o alfa, pegou a bebida e dispensou o rapaz.


 


O ômega aumentou a velocidade da felação, ao sentir apenas do alfa tremerem, e então foi atingido com fortes jatos direto na garganta, engolindo tudo. Se levantou, voltando para o colo do alfa, este que passou a língua na porra que escorria de seus lábios.


 


— Você fica ainda mais bonito com a boca cheia — disse, passando os dedos nas bochechas coradas.


 


— O que é isso? — Apontou para o copo com um líquido escuro.


 


— Tequila — respondeu.


 


O Do tomou o copo da mão do alfa, e bebeu tudo de uma vez, sentindo queimar em sua garganta, o gosto do álcool em sua boca. 


 


Seus ouvidos captaram o som do ambiente mudar, e iniciar uma música conhecida por si: Toxic, Britney Spears e acabou sorrindo com a ideia.


 


— No que está pensando? — indagou alfa, vendo o ômega quieto demais.


 


— Em você — falou, e então abriu os botões da camisa do alfa, vendo o peitoral malhado dele, passando as unhas pelos gominhos.


 


Sehun riu soprado, e puxou a blusa de mangas do ômega, jogando no chão, e passou a estimular os mamilos do ômega, ouvindo os gemidos manhosos. Se aproximou, mordendo um deles, puxando com os dentes, vendo o ômega revirar os olhos.


 


— Você gosta disso? — Ergueu-o, começando a descer a calça do menor.


 


— Sim. — Sentiu um alívio enorme ao se ver completamente nú no colo do alfa.


 


O Oh sorriu, e desceu a destra até o meio da perna do ômega, agarrando os testículos os apertando, vendo-o tremer em seu colo, revirando os olhos.


 


— Se-sehun! — Se engasgou com a própria saliva. — Oh!


 


O alfa riu satisfeito e se virou, pegando uma camisinha em cima da mesa, a abriu e rapidamente colocou em seu pau que se encontrava completamente ereto novamente. Passou as mãos na bunda do ômega, as estapeando, apertando com força.


 


— Alfa. — Apertou os ombros do loiro.


 


O loiro separou as nádegas, deixando o buraquinho exposto, se contraindo, expelindo lubrificação.


 


— Em outra oportunidade, quero mamar nesse seu rabo enorme — disse para o ômega.


 


— N-não precisa me preparar — Sussurrou o menor, não estava mais aguentando. — Ah! — Acabou gritando ao ser invadido com força, abrigando tudo de uma vez, sentindo bater em sua próstata. — Ah! Mais, mais rápido, alfa! — Kyungsoo começou a rebolar, sentindo as bolas do alfa batendo em sua bunda, deitou o rosto no ombro dele, gemendo em seu ouvido.


 


Sehun o invadia com força, pressionando seus quadris até o limite, queria se enterrar naquele corpo.


 


Foram alguns minutos até sentir o ômega mole em seus braços, e percebeu que ele havia gozado, parou seus movimentos, o virou de costas para si, e colocou seu peito as costas dele, apoiou as pernas dele nos braços da poltrona, o deixando bem aberto, e voltou a se enfiar na entradinha molhada, ouvindo o barulho molhado.


 


— Sehun — O ômega virou o rosto, alcançando seus lábios.


 


— O quanto você aguenta? — indagou o alfa.


 


O ômega viu o alfa descer as mãos por suas pernas, e forçar dois dedos em seu buraquinho já alargado.


 


— Alfa, oh! — Se contraiu ainda mais, ao ter mais um. — Alfa, alfa! — Kyungsoo sentia-se à beira da loucura de tanto tesão. 


 


— Goza, goza para o seu alfa — pediu o Oh.


 


E pela segunda vez o ômega se desfez, ficando totalmente exausto, sentindo o alfa começar a estocar com rapidez, e então saiu de dentro de si, gozando no preservativo.


 


— Isso foi melhor do que eu imaginava — disse o ômega, ainda sonolento.


 


— Temos a noite toda. — O virou de lado o beijando.


 


Sehun ficou ali adulando o ômega, gostava de mimar seus companheiros, e foi ali que percebeu que Kyungsoo tinha um brilho diferente, ele era diferente dos outros, e quando percebeu ele havia cochilado. Aproveitou o tempo, e pegou seu telefone, vendo algumas mensagens, e uma delas lhe agradou e muito.


"Está feito. Conseguimos eliminar o maldito traído entre nós" — Byun.


Riu satisfeito, tinha conseguido se livrar de um dos seus problemas, e não havia ninguém que ficasse nos caminhos do Oh. 


[...]


 


Kyungsoo se remexeu, seu corpo dolorido, e os olhos pesados. Ao abri-los, percebeu que não estava em sua casa, e acabou se sentando depressa, olhou todo o quarto, vendo as paredes brancas, as cortinas azul escuro, a cama enorme com lençóis brancos.


— Finalmente você acordou, estava me deixando preocupado. — Sehun apareceu no quarto, vestindo apenas uma calça.


O ômega se assustou e puxou o cobertor, cobrindo sua nudez.


— Como eu vim parar aqui? — indagou.


— Eu te trouxe, você acabou bebendo demais. — Sentou-se na beirada da cama.


— Me desculpa, eu… eu preciso ir — disse o ômega, se sentindo constrangido.


O alfa acabou rindo, levando a destra até o rosto do Do.


— Mandei preparar uma mesa para dois, seria uma grande desfeita. — Olhou nos olhos do moreno. 


— Eu preciso trabalhar — falou o ômega. — Já estou atrasado, vão me despedir 


— Não vão, eu te garanto. — Morosamente afastou o cobertor do corpo do menor. — Me desculpe. — Viu as marcas no corpinho do ômega.


 


Kyungsoo sentia-se nervoso perto do alfa, nunca havia sentido seu coração bater tão rápido, e estava lutando contra seu lobo, pois sua vontade era de pular no Oh. O viu descer a mão por entre suas pernas, e acabou mordendo os lábios com força.


 


— Me diga o teu desejo, e eu o realizarei — falou o alfa.


 


Sehun estava enfeitiçado pelo ômega, o cheiro tão gostoso, a boca, a voz, os olhos, tudo nele era encantador, desde o primeiro momento que bateu os olhos nele, soube que o queria.


 


— E-eu não posso ficar — respondeu. — Mas, obrigado pela noite. — Ergueu-se da cama em um solavanco, o alfa riu, e foi até ele, o impedindo de se vestir.


 


— Fica, por favor — pediu.


 


KyungSoo não estava suportando, olhar para o alfa, era como olhar para um precipício e decidir pular.


 


— Prometo que será um dia agradável, e caso não seja, eu mesmo o levo até em casa — proferiu.


 


— Tudo bem, eu fico — ditou o Do.


 


Sehun sorriu, e voltou a beija-lo, o levando para a cama, e não demorou em suprir seu desejo novamente, tendo o ômega de ladinho, gemendo seu nome, enquanto saia e entrava bem devagarinho.


 


 


 


"Só se vive uma vez, Kyung. Então viva intensamente, sem arrependimentos"


 


 


 


A voz do seu amigo veio a sua cabeça, e Kyungsoo odiava dá-lhe razão, mas parecia tão certo o que ele havia dito. O Do sabia que sua vida não era nada animada, morava de aluguel em um apartamento furreca, tinha um salário terrível, e seu patrão era um porre. Porém, acreditou que ter ido na boate com seu amigo, lhe trouxe bons resultados, mesmo tendo gasto seu dinheirinho do mês.


 


Viver intensamente, Kyungsoo pegou essa parte, ele iria aproveitar, e mesmo que não fosse algo permanente, ele iria aproveitar até o final, e foi assim que passou uma semana no apartamento do alfa.


 


— Sehun… ah. — Estava deitado na mesa do escritório, vestindo apenas uma camisa do alfa, e ele mamando sua bunda, que já estava dolorida, e cheia de marcas, assim como restante do seu corpo.


 


— Você é um pecado, amor — disse o Oh, ficando de pé e enfiando seu pau novamente no ômega, terminando de vez o que haviam começado há alguns minutos, deixando sua porra dentro do menor, se enfiando até o limite, para ter certeza que ela ficaria ali.


 


— Sehun, agora eu preciso ir, de verdade. Faz uma semana que não dou notícias aos meus amigos, e não apareço no trabalho — falou, acariciando os fios loiros do alfa.


 


— É uma pena, vou mandar meu motorista te levar — disse. 


 


— Obrigado. — Sorriu e lhe beijou. 


 


— Toma. — Entregou um cartão com seu número pessoal para o ômega. — Não hesite em me ligar, caso aconteça alguma coisa 


 


— Obrigado, mas não precisa se preocupar, foram só alguns dias. Amanhã você já está em outra — falou o ômega, levantando-se do colo do alfa.


 


— Para mim não foi. — O alfa continuou o encarando.


 


— Tudo bem, eu vou pensar. — Saiu do escritório.


 


 


 


Strong coffee


 


 


 


Kyungsoo entrou rapidamente na cafeteria, passou para trás do balcão, indo para os fundos, onde pegou seu avental, o amarrando.


 


— Onde você estava? — Luhan apareceu na sua frente. 


 


— Depois eu explico — proferiu.


 


— Depois? Você sumiu por uma semana, você me disse que ia dar uma volta na rua, não desaparecer — reclamou. — E que cheiro é esse? Você estava com um alfa?


 


— Luhan, eu saí com o Woong — disse. — E, aconteceram algumas coisas 


 


— O Woong? — O olhou indignado. — Se eu soubesse, teria te entregado para o chefe


 


— Você é meu melhor amigo — disse o Do.


 


— Tá bom, é melhor você ir na gerência. — Pegou a bandeja com vários cafés.


 


— Droga. — Kyungsoo respirou fundo.


 


Depois do expediente, Kyungsoo foi chamado até a sala do gerente, e depois de vários minutos, pode ir embora para casa.


 


— E aí, o que aconteceu? — Luhan se jogou no sofá do ômega.


 


— Não fui demitido, mas levei uma bela bronca e metade do meu salário será descontado esse mês — reclamou.


 


— Sinceramente, o que deu em você? — Virou-se para o ômega. — Quer dizer, você sempre foi tão recatado, e de repente fica uma semana trancado com um alfa que acabou de conhecer, trepando


 


— Eu não sei. — Abafou um grito com a almofada. — Eu tentei vir embora no dia seguinte, mas não resisti, quando ele chega perto sinto meu corpo corresponder, me sinto no cio 


 


— Nossa, ele deve ser um verdadeiro galã. — Olhou malicioso para o melhor amigo.


 


— E, é — riu. — Ele é tão lindo, educado, respeitoso, me tratou com tanto carinho, um sonho.


 


— Negócio tá feio em — disse o outro ômega.


 


 


 


4 meses depois


 


 


 


Nesse meio tempo, Kyungsoo não ligou para Sehun, preferiu esquecer, e acreditar que havia sido uma aventura. Todavia, o Do não conseguiu esquecer, e se via pensando no alfa todas as noites que colocava a cabeça no travesseiro para conseguir descansar.


 


O ômega se encontrava fazendo hora extra, o café já tinha fechado há bons minutos, e aproveitou para fazer logo a faxina no ambiente, assim não precisaria limpar tudo no outro dia, contudo teve que largar o esfregão e se sentar em uma das cadeiras.


 


— Soo, você está bem? — Luhan estava realizando a limpeza das máquinas, quando viu o amigo se sentar. — Está passando mal?


 


— Estou com uma dor horrível na barriga — falou, suspirando. — Enjoado


 


— Calma. — O Xiao se aproximou e o fez se curvar, colocando a cabeça entre os joelhos. — Foi ao médico?


 


— Não tive tempo — respondeu, choramingando. 


 


— Há quanto tempo está assim? — indagou-lhe.


 


— Algumas semanas, olha o meu rosto, oleoso e cheio de espinhas. — Fungou. — Parece que voltei a adolescência.


 


— Você desmaiou semana passada — proferiu o Xiao.


 


— Uma queda de pressão — respondeu.


 


— Você reclamou do cio atrasado, e que suas mamas estão inchadas — disse o outro ômega. 


 


— O que quer dizer com isso? — questionou o ômega.


 


— Me espera aqui — disse o ômega, saindo da cafeteria, indo até a farmácia em frente.


 


Quando voltou, quase fez o Do infartar. 


 


— Não vou fazer isso — disse o Do.


 


— Vai sim, anda logo. — Entregou o teste para o ômega.


 


Tremendo, o moreno fez o teste, e tudo pareceu desmoronar ao ver os dois risquinhos, indicando positivo.


 


— Luhan, positivo. — Se sentou novamente, começando a chorar. — O que eu vou fazer?


 


— Agora já foi, transou a semana inteira sem camisinha e tava esperando o papai Noel? — indagou o ômega mais velho. — Você disse que ele te deu um cartão, cadê?


 


— Luhan, foi só uma aventura — proferiu o Do.


 


— Você não fez esse bebê com os dedos — afirmou, irritado. — Cadê o cartão?


 


— Em cima do balcão — contou.


 


Kyungsoo ficou em choque, sabia de suas responsabilidades, porém nunca imaginou que engravidaria, tomando seus remédios certinhos. Agora sabia que o 0,1% de falha era altamente de risco.


 


No momento, estava sentado na sala de espera da melhor clínica obstétrica de Seul. Luhan, havia ligado para o número do cartão, e conversando seriamente com o alfa, sobre a condição do ômega, e Kyungsoo teve muito medo, entretanto no final as coisas se encaixaram.


 


Alguns dias depois, foi surpreendido pelo motorista do alfa, lhe dizendo que deveria acompanhá-lo, e mesmo receoso, acabou indo, e agora estava ali esperando sua consulta que o próprio Oh tinha marcado.


 


— Kyungsoo? — A enfermeira entrou, e logo o Do Assentiu. — Venha comigo.


 


O moreno estava tentando não ficar nervoso, andar por aqueles corredores era assustador, quando entrou na sala do médico, ficou ainda mais nervoso, começando a tremer.


 


— Bom dia, sente-se — pediu o médico, visivelmente um beta. — Me chamo Huang Zitao. — Estendeu a mão para o ômega, entretanto teve que a recolher assim que percebeu o estado do menor. — Está tudo bem, não precisa temer.


 


— O que eu estou fazendo aqui? — indagou ao obstetra.


 


— Toma, vai te ajudar a se acalmar. — Entregou uma pílula e um copo com água para o menor.


 


A porta da sala foi aberta, e então o ômega se virou, vendo que era Sehun, ele estava diferente, usando roupas mais simples e o cabelo despojado.


 


— Desculpe o atraso — disse. — Já começaram?


 


— Não, você não devia deixar o pobrezinho tão nervoso, maninho — proferiu o Huang.


 


Zitao e Sehun eram meio irmãos, filhos da mesma ômega, entretanto de pais diferentes. 


 


O alfa se sentou ao lado do ômega, e o encarou, parando na região da barriga, onde o Do apertou ainda mais as mãos.


 


— Podemos começar? — O Huang perguntou ao ômega que apenas assentiu.


 


Depois de várias perguntas, que para Kyungsoo foram uma bela tortura, estava muito desconfiado e ainda não sabia das intenções do alfa. Agora, se encontrava trajando uma roupa hospitalar, deitado na maca com a blusa levantada.


 


— Não precisa ficar nervoso. — O beta passou o gel calmamente na barriga saliente do ômega. — Só iremos ver como está esse bebezinho.


 


Kyungsoo não esperava que Sehun fosse segurar sua mão, e quando percebeu estavam ouvindo as batidas do coraçãozinho do bebê, e ele era tão pequenininho.


 


— É normal ele ser tão pequeno? — indagou ao médico sem sentir receio.


 


— Sim, mas por ter um genes tão raro, é ainda mais comum ser tão pequeno — proferiu o Huang.


 


— Que genes? — Olhou confuso para o beta.


 


— Kyungsoo, você é um ômega lúpus, não sabia? — questionou. — Por que acha que é menor que os outros Ômegas, porém mais forte? Além de que, engravidou tão rápido, fora do período do cio.


 


Tudo era um turbilhão de novas informações, e Kyungsoo se viu completamente perdido. Posteriormente a consulta, Sehun não deixou que voltasse para o apartamento, indo morar com ele na mansão, mudando toda sua alimentação, além de ter se demitido, e então os meses se passaram, e assim chegou aos nove meses.


 


— Sehun, eu não quero depender de você. Estou morando aqui há alguns meses, mas quero ir embora depois do nascimento do bebê, e também tenho que arrumar um emprego — disse o ômega, entrando feito um furacão no escritório do alfa.


 


— Kyungsoo, vem aqui — lhe chamou. — Não quero impor nada a você, mas a sua segurança e a do nosso filho vem em primeiro lugar.


 


— Eu estou seguro, e se está com medo do bebê não está, podemos dar um jeito. Porém, não quero ser um fardo para você — disse o ômega.


 


— Você não é um fardo. — O puxou para o seu colo. — Foi a melhor coisa que me aconteceu. — Levantou a camisa do ômega, acariciando a barriga redondinha, sentindo o bebê mexer. — Desde que coloquei meus olhos em você naquela boate, eu sabia que era o certo


 


— Não pode ter tanta certeza — disse o ômega, colocando suas mãos em cima das do alfa.


 


— Meu lobo clama por você todas as noites, e eu sei que o seu também. — Viu o ômega engolir seco. — Casa comigo?


 


— O que? — Kyungsoo ajeitou a postura, olhando incrédulo para o alfa.


 


— Casa comigo? — perguntou novamente.


 


O Do iria responder, porém sentiu suas pernas ficarem molhadas e então a dor lhe atingiu em cheio.


 


— O bebê — disse, tentando respirar fundo.


 


Sehun correu com o menor para o hospital, o alfa não saiu um minuto de perto do ômega durante o parto, foram longas horas de muitos gritos e dor, até ouvir o chorinho do filhote, um ômega. O alfa acabou chorando, Zitao cortou o cordão umbilical e o enrolou em uma manta, entregando o pequeno para Kyungsoo que também chorava.


 


— Ele é lindo — falou o Do, visualmente cansado e quase perdendo a consciência.


 


— Obrigado. — Beijou a testa do ômega.


 


— Sehun, eu aceito — Sussurrou para o Oh.



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Autor(a): ladyjennya

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