Fanfics Brasil - A QUADRILHA CONEXÃO AMAZÔNICA

Fanfic: CONEXÃO AMAZÔNICA | Tema: Crime Ambiental, Assassinato, Conspiração, Romance


Capítulo: A QUADRILHA

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A QUADRILHA


O PROFESSOR AUGUSTO Costa olhou para trás antes de girar a chave da porta de sua residência. Observou os arredores e a vizinhança. Certificou-se de que não havia sido seguido. Perfeito! Está tudo tranquilo. Aquele caos havia ficado há cinco quarteirões e ele havia abandonado todo aquele tumulto que sem demora estaria estampado nas manchetes dos principais jornais da cidade. Apesar da tranquilidade que dominava o bairro, seu olho esquerdo não parava de tremer, o que lhe denunciava um mau presságio. Respirou fundo e abriu lentamente a porta. Afinal, ele havia feito com perfeição mais uma vez. Um sentimento de dever cumprido envolvia seu coração. Transformara-se em tão pouco tempo de um simples professor da rede pública a uma celebridade, mas, infelizmente, não podia usufruir a fama. Sair do anonimato significaria décadas de confinamento.


Dentro de sua casa ele se deparou com a escuridão da sala de estar. A sala estava escura e a penumbra cobria os móveis, no entanto estava tudo como havia deixado. Ele se aproximou da parede e acionou mecanicamente o interruptor, porém teve uma surpresa.


O quê?!


Seus olhos se arregalaram e seu sangue esfriou dentro das veias quando se deparou com aquele vulto desconhecido sentado relaxadamente na poltrona da sala. Tentou proferir algo, mas sua voz travou. Meu Deus, fui descoberto! Com o corpo estático no meio do recinto, Augusto observou o homem à sua frente com uma cicatriz horripilante no lado esquerdo do rosto e com olhos ameaçadores. O intruso nada disse até ouvir Augusto desenrolar algumas palavras:


— Quem é você? Como entrou na minha casa? O que você quer?


— Quantas perguntas para um homem que gosta de esconder o que faz!


— Diga logo o que quer!


— Acalme-se, seu Augusto! Vim conversar amigavelmente.


— Você invade minha casa e diz que quer conversar amigavelmente?! Isso é algum tipo de piada?


— Sim, nós viemos conversar! E não, não é uma piada!


— Nós? – De repente, diante da perplexidade, Augusto sente uma pressão nas costas e outra voz surge atrás dele.


— Sente-se aí, professor. Senão nossa amizade acaba antes mesmo de começar! – fala asperamente um homem com uma arma na mão. Augusto obedece-o nervosamente e, pigarreando, fala:


— Quem são vocês? Se vieram me assaltar, tenho dinheiro no meu quarto, lá em cima! – Desesperou-se ao ver a arma nas mãos do outro homem atrás dele, que logo o interrompe:


— Não viemos roubar dinheiro nenhum, idiota!


— Na verdade, seu Augusto! – disse o homem da cicatriz relaxadamente sobre a poltrona. – Viemos aqui lhe oferecer dinheiro... Pelos seus serviços.


— Como assim me oferecer? – perguntou Augusto meio confuso. – De que serviços estão falando?


— Ora, daqueles que você vem prestando à sociedade ultimamente! Você é bom, devo admitir! Também odeio aqueles moleques nojentos.


— Mas do que estão falando?


— Não se faça de bobo, professor! Sabemos de suas últimas atividades. Mostre pra ele o vídeo! – ordenou o homem que estava sentado ao que estava em pé empunhando a arma.


Augusto observou inerte o outro homem retirar do bolso da jaqueta um aparelho eletrônico, que pôde identificar como uma máquina filmadora digital. O homem estendeu o aparelho para o professor que o segurou trêmulo e, sem demora, viu iniciar um vídeo na pequena tela de cristal líquido. O docente observou estaticamente o vídeo se desenvolver e na sua face era possível ver o temor diante do conteúdo que lhe apresentavam. Depois de um minuto e meio, a tela escureceu e o homem estranho recolheu de volta o aparelho. Augusto sentiu o semblante esmorecer e rendido falou:


— O que querem de mim? – indagou o pálido professor e o homem da cicatriz respondeu ainda espalhado sobre a poltrona:


— Queremos que faça um trabalhinho pra gente. Serás bem recompensado. Mas se recusar esta oferta...


— Divulgaremos este vídeo e assistiremos de camarote todas as consequências desastrosas que trará – completou o outro homem com um tom de ironia.


— É que o cerco está se fechando e cabeças precisam rolar! – afirmou o que estava sentado, e logo o outro sentenciou:


— Vai aceitar ou não? – Depois de alguns segundos, Augusto se rendeu.


— Está bem, aceito!


 


UMA PARTE DA quadrilha mais perigosa da atualidade, que há quase quinze dias havia realizado o mais caro assalto no estado, ocorrido nas agências bancárias da Serra dos Carajás, a maior província mineral do planeta . Um dos seus mentores havia sido perseguido e preso ainda dentro da selva por um grupo tático da Polícia Militar do Pará. E nesta fatigante perseguição ficou em evidência o alto preparo e a técnica dos policiais militares envolvidos na prisão do perigoso criminoso, que fez uso até de granadas explosivas para tentar deter seus perseguidores. Os remanescentes da quadrilha estavam empreendendo fuga, já que o seu último esconderijo havia sido descoberto.


Os derradeiros cinco integrantes, que ainda não haviam sido capturados, fugiam descontrolados e discutiam entre si dentro de um carro em alta velocidade na avenida Boulevard Castilho França, e iam em direção ao centro comercial da grande Belém. Na perseguição estava o delegado federal Nogueira Campos, conhecido por muitos êxitos no trabalho e um intenso estudo do narcotráfico na região amazônica. Com ele se encontravam sete agentes da sua mais alta confiança, os quais já lhe obedeciam a ordem de cessar fogo, pois se temia algum acidente devido ao intenso movimento de pessoas na avenida, como é comum no bairro da Campina.


A tensão dominava o interior do carro em fuga. O vento entrava e carregava os gritos do nervoso condutor para fora da janela. Maneco, com seu dragão tatuado no braço esquerdo e um corpo esguio que lh  em drogas, é quem dirigia o veículo tresloucado, proporcionando aos espectadores cenas de um verdadeiro filme de ação. Por duas vezes ele havia subido na calçada causando a destruição das lixeiras do caminho, bem como atropelou um mendigo, fazendo crescer a sua extensa ficha criminal. Ele já não sabia mais para onde ir e o seu medo, junto ao instinto   só o levavam para uma direção.


 


DONA CREUSA MORA no bairro da cidade velha. Com suas mãos enrugadas de lavadeira e dona de casa, sempre sonhou em ver seu filho em um jaleco branco impecável atuando em algum hospital da cidade, porém o desejo de ser jogador de futebol lhe trouxe muitas amizades as quais carregavam dentro dos bolsos uma boa quantidade de maconha. O homem foi crescendo, os sonhos se apagando, os estudos se afastando e o vício aumentando. Ficou insustentável manter tal situação para um jovem de classe baixa e, por conseguinte, as amizades foram subindo sua escala de periculosidade. Logo no pioneiro assalto a uma locadora de vídeo, veio a primeira trombada com a justiça e também a primeira pena para os dois amigos de infância que muitas vezes se envolviam em briguinhas por causa de pipas no passado.


No mesmo ano de detenção no presídio de Marituba, Maneco e Ruivo conheceram dois assaltantes de banco que intencionavam fugir e continuar suas vidas de crimes. Esses eram o Cebola e o gigante Cassius Clay, que após alcançarem êxito no feito planejado, iriam contatar outro bandido ainda mais perigoso, chamado Índio, para realizarem um grande assalto às agências de banco no interior do Estado, onde sabiam que o efetivo policial é reduzido.


 


DENTRO DO CARRO em fuga os outros também não sabiam onde mais se esconderiam, visto que seu esconderijo era o último do plano, no qual Cassius ainda jubilava ter sucesso. Jamais seremos descobertos aqui! Todos concordaram em não mais atirar para poupar munição e não correrem o risco de serem mortos pelos insistentes policiais.


Ruivo com seu rosto sarnento e, é claro, um cabelo vermelho-fogo contrastando com a cor pálida de seus lábios trêmulos, é quem avisa sobre o engarrafamento em frente ao mercado de ferro. Esbraveja várias vezes até que Índio, no banco do carona, põe as mãos no volante, forçando o distraído motorista a dobrar na esquina na direção da rua XV de novembro, a qual, para infelicidade deles, também estava em um trânsito lento. Forçados a parar, abandonam o carro. Conduzindo suas armas em punho, adentram o prédio secular da Igreja das Mercês, uma das mais antigas da região norte.


Esta igreja foi construída a partir do ano de 1640, pelos frades mercedários, expulsos pelo rei português em 1794. Quarenta anos depois de terem levantado o novo templo que passou a pertencer à coroa portuguesa, a qual o transformou em convento das Mercês, sendo também outras inúmeras coisas, desde alfândega até arsenal de guerra. além disso, também foi palco de inúmeros conflitos antes e durante a famosa Revolução Cabana.


 


OS CINCO ASSALTANTES entram na igreja expulsando as pessoas que se aglomeravam no pátio de entrada, e as conduziu para a nave principal da igreja. Após fecharem as grossas portas, as quais deslizaram sobre seus gonzos com ruídos que reclamavam os séculos de vida, todos vão para o andar superior fazendo de refém quem encontravam pela frente. O padre e os coroinhas se assustavam com a aparição ameaçadora das armas rente aos seus olhos. Os criminosos gritavam com todos no interior da igreja e seus gritos ecoavam dentro da construção antiga. O desespero vazava pelos seus olhos com a iminente possibilidade de retornarem para a prisão. Tal hipótese aumentava em demasia a violência dos criminosos dentro da igreja.


Na praça, chamada de Barão do Rio Branco, as viaturas da polícia federal se espalham cobrindo toda a área e isolando o ponto crítico da crise. A Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar acabava de ser acionada e já se encaminhava urgentemente para o local cantando suas sirenes, o que anunciava que algo estava errado na cidade. Quando o delegado Nogueira Campos pressionava o megafone contra o bigode para falar com os fugitivos e impor sua autoridade, uma rajada de metralhadora passa zunindo rentes seus ouvidos.


— Filhos da mãe! Protejam-se!


E todos, num movimento de “salve-se quem puder”, se lançam por trás de tudo aquilo que pudesse ser usado como abrigo.


— Onde está o agente Macoi? Quero falar com ele, cacete!


— Não sei, senhor! Ele deixou de se comunicar conosco desde quando saímos das docas.


— Mas que caramba! Não foi ele quem estava investigando esses “caras” e descobriu o esconderijo? Como é que ele some agora que preciso de mais informações?


— Senhor! – diz outro agente. – Estou tentando contato pelo rádio comunicador, contudo nem pelo celular estou conseguindo.


— Te juro que se eu tivesse cabelos os arrancaria agora. Cacete, e o que vou dizer para os homens de preto? Não sei nem quantos estão lá. Você viu? Viu? Mas, credo, não sabem quantas armas eles têm? Quantas são de longo alcance? Não sabem quantos reféns estão lá dentro agora? Saiam de perto de mim, seus imprestáveis!


Eles até que quiseram obedecer ao delegado, porém são obrigados a retornar depressa para a lateral da viatura, onde permaneceram agachados por causa de mais uma rajada de tiros que perfurava tudo à sua frente. Os nervos do delegado se exaltam mais e mais. É sempre difícil manter a calma no meio de um tiroteio, mesmo para um profissional de segurança pública experiente, principalmente quando não se pode revidar, e também surge a dúvida se o lugar onde se está abrigado vai realmente proporcionar proteção e até quando? E é aí que o treinamento policial precisa ser aplicado, senão... Ou se age conforme a doutrina, ou larga-se tudo e sai correndo dali. A segunda opção parece ser a melhor, no entanto... Para onde ir sem ser alcançado pelos tiros que passam zunindo por toda a parte?


Dentro da igreja, os incontáveis estampidos dos tiros sufocavam os gemidos de pavor dos reféns que clamavam por uma gota de misericórdia de seus algozes. Nem um deles lhes dava atenção, e o choro só aumentava. Em uma situação como essa, o refém não sabe o porquê de estar ali; se confunde mais ainda quando oferece todo seu dinheiro e é ignorado. “Leve o que quiser!” E ainda promete tudo o que lhe é possível lembrar no momento em que o terror toma conta de sua mente. Ficou sem nenhuma resposta, mesmo da menos insensível que fosse. O que lhe resta é apenas chorar e rezar por sua vida na aspiração de rever sua família.


Duas guarnições da companhia de operações especiais acabam de chegar ao local e já instalam seus atiradores nos prédios vizinhos, enquanto que o restante do grupo se preparava para uma possível invasão tática. O prédio em foco havia há mais de um século e meio sido palco da morte de um dos líderes cabanos durante a segunda tomada de Belém, na qual uma bala feriu mortalmente Antônio Vinagre[1], abalando os insurretos que ficaram sob o comando do jovem Eduardo Angelim. Agora a igreja relembra seu passado, vivenciando um novo modelo de conflito gerado pela violência dos dias atuais.


Dentro dos corredores da construção barroca, se desliza sorrateiramente com uma arma na mão, a sombra de um homem que se aproxima do bandido com a metralhadora. A sombra se esgueira um passo de cada vez, sem se atentar para os gemidos dos reféns que estão amarrados e amordaçados no chão. Sua intenção é fazer com que os bandidos se rendam, mas ele mesmo sabe que isso não será tão fácil.


Alguém irá pra vala, e não serei eu!


Mesmo que tenha passado essa hipótese em sua mente, ele não se estremece diante da morte que já o acompanha desde longas datas. Sabe que irá cumprir seu dever de policial, pois a única diferença em relação aos demais, é que a sua vida deixou de ter importância para ele. Retirar das ruas essa escória da sociedade é sempre mais importante do que se manter vivo e ter que encarar os desastres rotineiros de uma vida comum.


O meliante já rendido abandona a metralhadora e se deita no chão com as mãos atrás da cabeça. O som ensurdecedor dos tiros cessa, e o homem com o distintivo policial na mão ordena que o outro se renda também. No entanto o gigante Cassius Clay, ainda com fúria latente, descarrega seu fuzil para fora da janela e passa a apontar seu armamento contra o policial federal. Maneco pedia para o comparsa largar a arma. Tudo estava acabado! Contudo Cassius Clay não era tão fácil de persuadir, sua decisão sempre foi firme.


Desde moço sabia que queria ganhar a vida fácil, não importava os conselhos e as oportunidades que seu pai lhe dava. Ele nunca fora de uma intelectualidade admirável para lograr êxito em seus projetos, todavia sua decisão era firme. Falava com ira tentando amedrontar o policial que o fitava friamente dizendo-lhe com uma voz de presságios que seria melhor se entregarem.


Olho no olho. Cano contra cano.


Dedos nos gatilhos e nervos à flor da pele.


É a pistola contra o fuzil, uma luta aparentemente injusta, porém Cassius sabe que daquela distância e nas mãos de um profissional, a pistola era tão mortal quanto o fuzil. O suor gélido rola pelo rosto do bandido, sua camisa se encharca e quando a voz do delegado, através do megafone, alcança as dependências do prédio, foi o momento propício de distração para atirar contra o policial...


O agente federal se lança no chão atirando contra o peito de Cassius Clay, que despenca seus mais de cento e vinte quilos para fora da janela, se chocando contra a calçada na frente da fachada da igreja, morrendo na hora. O agente se recompõe e, quando já ia libertar os reféns, sentiu um forte golpe no braço direito, que o fez lançar sua arma ao longe. Logo em seguida, sente uma corrente de aço envolver-lhe o pescoço e o ar começou a lhe faltar nos pulmões. Entretanto não se desesperou de imediato, sabia que sua apneia duraria mais de dois minutos, resultado obtido quando era sargento do exército. Índio usa toda sua força para sufocar o policial e, no êxtase do momento, diz:


— Será o primeiro federal que eu vou mandar pro buraco, seu filho da mãe! Até agora só matei PM.


Peraí, Índio! – grita Maneco alvoroçado. – Deixa que eu “salgo” esse polícia aí com sua própria arma.


— Não, Maneco, tu ainda é muito chupeta pra essas coisas.


Então Maneco não se contenta e apanha a arma do policial do chão. Do alto de um dos prédios vizinhos, o atirador número 03 vê tudo o que acontecia dentro da igreja e, sem avisar nada, decide disparar no alvo. O oficial que comandava as guarnições da Companhia de Operações Especiais ouve o disparo e interpela pelo rádio comunicador ao mesmo instante em que ouve os gritos histéricos do delegado Nogueira Campos, que se desespera sem saber o que está acontecendo, logo ele que sempre gostou de tudo sob seu controle e agora não sabia o que fazer.


Dentro do prédio a cena era horrenda, até para o policial mais frio da corporação. Pode acreditar, este policial olha com a mesma displicência de sempre, porém desvia sua atenção para observar a estupefata reação de Índio, que se aterroriza ao ver seu comparsa ajoelhar-se antes de cair no chão somente com uma parte do crânio, pois o restante foi destroçado pelo último tiro disparado, espalhando o sangue pelo chão. É sempre aterrador saber e muito mais ainda presenciar o que um tiro de fuzil faz quando atinge seu alvo. É como dirá, com certeza, em algum jornal televisivo da capital paraense amanhã, o presidente da secretaria de justiça e direitos humanos, o deputado Joaquim Silvério Moreira:


“São mais duas vítimas que o crime e a violência gerados pelo descaso social conseguiram tirar do meio de nós. Essas VÍTIMAS vão sendo manipuladas a vida toda até definharem em uma cela desumana, ou então, têm suas vidas ceifadas de forma tão violenta. DOIS CORPOS! Um com a metade da cabeça, meu Deus! E o outro estirado na calçada que, nos tempos do cônego Batista Campos, não presenciava tamanha cena. Às vezes me pergunto, digo isso com pesar no coração, se a polícia não é repressora demais!”


Índio atribulou-se ao ver o corpo do seu amigo à sua frente e afrouxou a corrente com que sufocava o policial de forma involuntária. Pensava já ter visto de tudo na sua longa e experiente vida criminosa: enforcamento; degola; tiro no peito; atropelamento; overdose e muitos outros. Porém aquela imagem jamais sairia de sua memória, deixando-o estupefato, sendo a oportunidade que o agente viu para desferir uma cotovelada no abdômen de seu algoz, que nem oferece reação até ser golpeado por um forte soco na face. O bandido tenta reagir, procurando acertar seu agressor com sua canhota veloz, mas é interceptado e lançado ao chão com outro forte soco no queixo. O policial, com sua respiração ofegante, se posiciona diante do bandido desfalecido e diz:


— Devia ter batido em você com mais força nas escadas!


Neste momento, o recinto é invadido pelo delegado, devidamente acompanhado pelo grupo da Companhia de Operações Especiais, que percorre todos os cantos fazendo a varredura do local. Nogueira Campos se surpreende ao ver o agente federal guardando sua arma no coldre:


— Jota Macoi, eu já devia saber! – diz o delegado enfurecido. – O que, bostas, está fazendo aqui? Cadê o resto da quadrilha? E o que estava acontecendo? E não venha me enrolar, cacete!


— Uma pergunta de cada vez, senhor!


CONNTINUA...



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Autor(a): Mauro Celso

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • Mauro Celso Postado em 26/06/2023 - 13:24:53

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