Fanfics Brasil - Capítulo 1 Serei sempre sua [Finalizada]

Fanfic: Serei sempre sua [Finalizada] | Tema: Vondy (adaptada)


Capítulo: Capítulo 1

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 Por amar de paixão essa história é ser muito cadelinha dela, eu resolvi adaptá-la. Uma outra aurora tinha postado a adaptação dela aqui na plataforma, mas não sei por qual motivo ela excluiu. Porém eu resolvi trazê-la novamente. Espero que disfrutem dela assim como eu. Kkkk


 


 


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UM ANO ATRÁS


 


 


– Não! Vire aqui! – Megan. gritou no meu ouvido direito.


Os pneus do Bronco do meu pai chiaram ao virar curta e repentinamente numa rua cheia de


carros.


– Sabe, talvez você devesse estar dirigindo, como eu sugeri – falei sem pensar, apesar de


nunca gostar que outra pessoa dirigisse comigo dentro do carro.


– Com você bufando de impaciência toda vez que eu parar no sinal amarelo? Não! – Megan.


respondeu como se estivesse lendo minha mente.


Sorri por dentro. Minha melhor amiga me conhecia muito bem. Eu gostava de dirigir rápido.


Gostava de caminhar rápido, o mais rápido que minhas pernas aguentavam, e eu dirigia o mais


veloz possível. Corria e parava no vermelho. Corra e pare, essa sou eu.


Mas, ao escutar o ritmo da batida de uma música distante, perdi a vontade de correr mais. A pista estava com uma fila de carros, um atrás do outro, evidenciando a magnitude da festa para


a qual estávamos indo. Minhas mãos seguravam o volante enquanto eu me apertava em uma


vaga, a um quarteirão da festa.


– Megan? Não acho que seja uma boa ideia – declarei… de novo.


– Vai dar tudo certo, você vai ver. – Ela deu um tapinha na minha perna. – Bryan convidou


Tristan, que me convidou, e agora estou te convidando. – Seu tom de voz calmo e inabalável não


aliviou o aperto em meu peito.


Ao tirar o cinto de segurança, olhei para ela.


– Bom, apenas lembre-se: se eu não me sentir à vontade, vou embora. Você pega uma


carona com o Tristan.


Saímos do carro e andamos pela rua. O tumulto da festa aumentava conforme nos


aproximávamos da casa.


– Você não vai a lugar algum. Você vai viajar daqui a dois dias, por isso vamos nos divertir.


Não importa como. – Sua voz ameaçadora estremeceu meus nervos já instáveis.


Enquanto caminhávamos pelo estacionamento, ela seguiu atrás de mim. Acho que estava


mandando mensagens para o Tristan. O namorado dela chegou mais cedo, já que passou o dia


todo com os amigos no lago enquanto eu e a Megan. fazíamos compras.


Copos de plástico sujavam o gramado e pessoas saíam e entravam na casa, aproveitando a agradável noite de verão. Diversos garotos que eu conhecia da escola se esbarravam pela


porta da frente, seguindo uns aos outros e derramando bebidas pelo caminho.


– E aí, Megan Como vai, Dul? – Lori Beckman estava sentada na porta da frente com uma


bebida na mão, conversando com um garoto desconhecido. – Coloque as chaves na tigela –


instruiu ela, voltando a prestar atenção em sua companhia.


Depois de um minuto tentando processar o que ela pediu, percebi que ela estava me fazendo


entregar as chaves.


Acho que ela não ia deixar ninguém dirigir bêbado esta noite.


– Bom, não vou beber – gritei mais alto que a música.


– Talvez você mude de ideia – desafiou ela. – Se você quiser entrar, precisarei das chaves.


Irritada, coloquei a mão na bolsa e joguei as chaves na tigela. A ideia de desistir de uma


das minhas relíquias me deixava completamente irritada. Não ficar com as chaves significaria


que não poderia ir embora rapidamente se quisesse. Ou se precisasse. E se ela ficasse bêbada


e deixasse seu posto? E se alguém pegasse minhas chaves acidentalmente? De repente me


lembrei da minha mãe, que me falava para parar de fazer suposições. E se a Disney estiver


fechada quando chegarmos lá? E se todas as lojas na cidade ficarem sem jujubas? Mordi o


lábio para conter uma risada, enquanto imaginava como ela ficaria irritada com minhas


suposições infinitas.


– Uau – Megan gritou na minha orelha. – Olhe aqui dentro!


As pessoas, alguns colegas de classe e outros não, se mexiam com a música, rindo e


aproveitando ao máximo. Fiquei arrepiada com a visão da multidão e aquele entusiasmo. O


chão ecoava a batida da música, e eu fiquei pasma ao ver tanta atividade em um só lugar. As


pessoas dançavam, faziam brincadeiras bobas, pulavam, bebiam e jogavam futebol americano


– isso mesmo, futebol americano – na sala de estar.


– É melhor ele não estragar isso – eu disse, meu tom de voz mais forte do que o normal.


Aproveitar uma festa com a minha melhor amiga antes de ir embora da cidade por um ano não


é pedir muito.


Ao virar a cabeça, olhei para Megan, que piscou conscientemente para mim. Apontei para a


cozinha e nós duas andamos juntas, de mãos dadas, no meio da multidão abafada.


Ao entrar naquela cozinha enorme, sonho de qualquer mãe, vi o bar improvisado no balcão


central. Garrafas de bebida alcoólica cobriam o tampo de granito, além de dois litros de


refrigerante, copos e um balde de gelo na pia. Respirando fundo, desisti de me manter sóbria a


noite inteira. Ficar bêbada era tentador. O que eu não faria para desencanar por pelo menos


uma noite.


Megan e eu já tínhamos provado um pouco do estoque de álcool de nossos pais algumas


vezes, e eu já tinha ido a alguns shows fora da cidade, onde festejamos um pouquinho. No


entanto, não podia baixar a guarda perto de algumas pessoas que estavam ali.


– E aí, Dul! Vem aqui, garota. – Jess Cullen me puxou para um abraço antes que eu


conseguisse chegar ao bar. – Vamos sentir sua falta, viu. França, né? Por um ano? – Meus


ombros relaxaram ao abraçar Jess, meus músculos ficando menos tensos do que quando


cheguei. Pelo menos alguém, além da Megan., estava feliz em me ver.


– Esse é o plano – assenti, suspirando. – Vou ficar em uma casa de família e já estou matriculada nas aulas. Mas voltarei para o último ano. Você guarda um lugar pra mim na equipe? 


Jess estava competindo para ser a capitã da equipe de cross-country neste outono, e competir era uma experiência do ensino médio que eu sentiria saudades.


– Se eu for capitã, querida, sua vaga está guardada – ela se gabou, animada e claramente bêbada. Jess sempre foi legal comigo apesar dos rumores que me seguiram ano após ano, e


dos trotes constrangedores que lembravam a todos que eu era uma piada.


– Obrigada. Te vejo mais tarde? – Me aproximei lentamente da Megan.


– Claro, mas se eu não te vir, boa sorte na França – Jess gritou enquanto saía da cozinha,


dançando.


Ao vê-la sair, minha expressão rapidamente mudou. O terror se arrastou pelo meu peito,


descendo até a barriga.


Não, não, não…


Christopher entrou na cozinha, e eu congelei. Era exatamente a pessoa que eu esperava não


encontrar esta noite. Seus olhos encontraram os meus cheios de surpresa, seguida por


desprazer imediato.


Sim. Conheço muito bem este olhar. A expressão de não-aguento-a-porra-da-sua-cara então-suma-do-meu-planeta.


Ele rangeu os dentes, e percebi como seu queixo se levantou devagar, como se tivesse acabado de colocar sua máscara de bully


. Eu não conseguia respirar direito.


A familiar batida acelerada em meu peito ecoou nos meus ouvidos, e um ótimo lugar para estar neste momento seria a quilômetros dali.


Será que é pedir muito ter apenas uma noite adolescente normal?


Tantas vezes na infância, sendo vizinha do Christopher, eu achava que ele era o melhor. Ele era doce, generoso e amigável. E o garoto mais bonito que já tinha visto.


Seu farto cabelo castanho ainda saudava sua pele bronzeada. Seu sorriso deslumbrante – quando ele sorria – pedia atenção exclusiva. As garotas ficavam tão ocupadas secando ele nos


corredores da escola que acabavam batendo nas paredes. Elas realmente batiam nas paredes.


Mas aquele garoto já não existia mais.


Virando-me rapidamente, vi Megan. no bar e tentei fazer um drinque para mim, apesar das minhas mãos estarem tremendo. Na verdade, me servi só de um pouco de Sprite, mas o copo vermelho faria parecer que eu estava bebendo. Agora que sabia que ele estava aqui, precisava ficar sóbria perto daquele idiota.


Ele deu a volta no bar e ficou parado bem atrás de mim. Um calor percorreu meu corpo à sua proximidade. Os músculos do seu peito se esfregavam no tecido fino da minha blusinha, e uma onda de choque propagou-se do meu peito até o estômago. Acalme-se. Caramba, acalme-se!


Após pegar um pouco de gelo e acrescentar ao meu drinque, inspirei e expirei lentamente, de um modo forçado. Virei para o lado para tentar sair do caminho dele, mas ele levantou o


braço para pegar um copo e bloqueou minha passagem. Enquanto eu tentava me apertar para a esquerda, para perto de Megan., ele levantou o outro braço para pegar o Jack Daniels.


Uma dezena de possibilidades diferentes passou pela minha mente ao decidir o que fazer agora. E se eu desse uma cotovelada em seu estômago? E se eu jogasse a bebida em seu rosto?


E se eu pegasse a mangueira da pia e…?


Ah, esquece. Nos meus sonhos, eu era muito mais corajosa. Nos meus sonhos, eu pegaria um cubo de gelo e faria coisas que Deus não gostaria que uma garota de dezesseis anos fizesse, apenas para ver se conseguia desbancar sua pose de bom moço. E se? E se?


Planejei ficar longe dele esta noite, e agora ele estava logo atrás de mim. Christopher fazia coisas desse tipo apenas para me intimidar. Ele não era assustador, mas era cruel, queria que eu


soubesse que ele estava no controle. De vez em quando, deixo o idiota fazer eu me esconder para não precisar aguentar qualquer situação embaraçosa ou ficar chateada. Curtir pelo menos uma festa era minha principal prioridade durante todo o verão, e agora aqui estou eu


novamente, enlouquecendo de medo por antecipação. Por que ele simplesmente não me deixa em paz?


Ao me virar para encará-lo, percebi que os cantos de sua boca tinham se levantado. Mas o sorriso se perdeu em seus olhos enquanto ele colocava uma considerável quantidade de uísque


no copo.


– Megan? Joga um pouco de coca aqui, por favor – Christopher falou para Megan, mas seus olhos continuavam me encarando enquanto ele levantava o copo para ela.


– Hmm, tá – Megan gaguejou, finalmente olhando para cima. Ela lhe serviu um pouco da bebida e olhou para mim, nervosa.


Como de costume, Christopher nunca conversava comigo, a não ser para me ameaçar. Ele franziu


as sobrancelhas escuras antes de dar um gole em seu drinque e ir embora.


Ao vê-lo sair da cozinha, sequei o suor frio que escorreu pela minha testa. Nada tinha acontecido, ele não me dirigiu uma palavra, mas meu estômago se revirou do mesmo jeito.


E agora ele sabia que eu estava aqui.


Merda.


– Não posso fazer isso, Megan – Meu débil sussurro contrastava com a força com a qual segurava meu copo. Foi um erro vir aqui esta noite.


– Dul, não. – Megan balançou a cabeça, provavelmente reconhecendo a rendição em meus olhos. Depois de jogar meu copo na pia e sair da cozinha, avancei pela aglomeração de pessoas enquanto Megan vinha atrás de mim.


Peguei a tigela de vidro e comecei a procurar pelas minhas chaves.


– Dul, você não vai embora – Megan pediu, cada palavra saindo com decepção. – Não deixe


ele ganhar. Estou aqui. O Tristan está aqui. Você não precisa ter medo. – Ela estava me segurando pelo braço enquanto eu continuava procurando.


– Não estou com medo dele – me defendi, sem acreditar de verdade nisso. – Só estou… cansada. Você o viu lá. Ele já estava mexendo comigo. Ele está planejando algo. Toda festa


que vou, ou toda vez que relaxo na escola, acontece alguma brincadeira de mau gosto ou algo constrangedor para arruinar tudo.


Ainda procurando pelo meu chaveiro colorido com forma de DNA, relaxei a sobrancelha e ofereci um sorriso contido.


– Tudo bem. Estou bem – garanti a ela, minhas palavras escapando muito rapidamente. – Só não quero ficar pra ver o que ele preparou dessa vez. O idiota vai passar vontade esta noite.


– Dul, ele quer que você vá embora. Se você fizer isso, ele vai ganhar. Ele ou aquele idiota do Afonso podem inventar alguma coisa, mas se você ficar e não dar o braço a torcer, aí você ganha.


– Só estou cansada, Megan Prefiro ir embora agora furiosa do que mais tarde, chorando. – Voltei minha atenção para a tigela. Toda vez que eu encostava em uma pilha de chaves, minhas


mãos não me traziam nada semelhante ao meu chaveiro.


 



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Autor(a): Vondy_fics

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– Bom – gritei por causa da música e joguei a tigela de volta na mesa –, de qualquer jeito parece que não posso ir. Minhas chaves não estão aqui. – Como assim? – Megan parecia confusa. – Elas não estão aqui! – repeti, olhando pela sala. Meu dinheiro e celular estavam na bolsa. Duas escapat ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • Diva. Escritora Postado em 16/10/2023 - 21:33:37

    Ahh Ale, eu amei essa fic adapatada <3 apesar de muitas vezes querer matar o Ucker kkk eu sabia que ainda existia aquele menino doce!! Uma pena que acabou :(

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 23:58:22

    MEU DEUS! Tenho certeza que o vídeo é coisa da tal de Jordan!! Não pode ser o Christopher, se não eu vou morrer!

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 23:33:53

    Finalmente descobrimos a gente sobre o Christopher, sofreu muito coitado, mas não acho que o trauma dele justifica ter feito tudo isso com a Dul. Mas entendo que ele não sabia como lidar com isso. Geente, muito fofo o que ele fez no aniversário dela e o melhor presente de todos depois ahaha e essa amizade de Alfonso, Christopher e Dulce? Tô gostando!!

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 21:43:57

    Meu pai, o que o Alfonso tá aprontand Será que é só fazer as pazes mesmo? Coitada da Dul quando é o Christopher é o Alfonso

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 20:48:15

    Esses dois vão me matar ainda kkk Dulce, tá louca pra ir pra cama com ele! O que tá esperando, minha filha?

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 20:17:02

    Meeu Deeus não acredito que ela tá dirigirindo o carro dele!! Melhor parte <3 e ele tem um amuleto da sorte!!! Para Christopher que já tô toda derretida aqui, aquele menino ainda existe...

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 23:19:39

    O coitado ficou arrasado mesmo! Meu Deus, espero que ele não faça nada para humilhá-la agora. E depois desse beijo, ela vai ter mais uma lembrança com chuva, tempestade pra lista :p

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 22:50:52

    MEU DEUS! ELA FEZ ISSO MESMO?? Caraca, o monólogo dela acabou com todo mundo. Quero muito saber o que o Ucker vai fazer agora!

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 22:32:11

    Nossa eu amei a vó dela ahaha eu esperava que quando ela fosse falar com ele, a resposta fosse diferente. Quase morri aqui, socoorro! Quando eles vão se aproximar de novo!?? Ucker volta a ser o menino doce ou pelo menos uma parte dele?

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 21:45:30

    Dulce pegou pesado nessa, fiquei com pena dele mas ao mesmo tempo queria que ele sofresse um pouco também...


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