Fanfics Brasil - Capítulo 33 Serei sempre sua [Finalizada]

Fanfic: Serei sempre sua [Finalizada] | Tema: Vondy (adaptada)


Capítulo: Capítulo 33

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Meus olhos se abrem agitados com o frio repentino. Estou na cama, mas uma corrente sopra em meu corpo.


Minhas portas francesas estão abertas?


Ao me olhar, abro mais os olhos, espantada ao ver Christopher, parado no pé da minha cama, segurando meu


cobertor.


– Christopher? – Seco os olhos e observo-o, questionadora. Levanto os braços para cobrir meu peito, que mal está escondido debaixo da blusinha branca.


– Não – sua voz áspera manda. – Não se cubra.


Não sei por que eu obedeço. Solto os braços para o lado na cama. O olhar intenso de Christopher investiga cada


parte do meu corpo, enquanto ele joga o cobertor no chão. Minha pele está ardendo por causa de seu olhar faminto e parece que não estou tendo ar o suficiente para respirar.


Seu peito nu bruxeleia sob a luz do luar que está entrando pelas portas. Ele está usando calça preta, que está


apertada abaixo de seu quadril forte.


Abaixando-se, ele põe os dedos ao redor dos meus tornozelos e, gentilmente, os separa.


Minhas pernas, que estavam levemente dobradas no joelho, estão agora abertas e não escondem nada, exceto


o que está coberto pelo meu shortinho rosa.


Apoiando um joelho na cama, ele se abaixa até que cada uma de suas mãos caia na lateral do meu quadril.


Enquanto meus joelhos tremem por causa de nervos excitados, observo sua cabeça mergulhar e beijar o topo da


minha coxa. Arquejo ao sentir seus lábios, macios e quentes, na minha pele. O embrulho no meu estômago não é


nada comparado à vibração no meu centro.


Por que não estou interrompendo ele?


Estou com medo de deixá-lo continuar, mas completamente impressionada com as sensações que estão passando


pelo meu corpo. Observo-o quieta enquanto ele me beija mais, direcionando-se para dentro. O cabelo no topo da sua cabeça roça meu sexo, e agarro o lençol para evitar colocar minhas pernas ao redor de seu corpo e


pressioná-lo contra mim. Sua língua toca a minha coxa com o próximo beijo, e o calor que queima de sua boca


quase me faz voar para fora da cama. Enfio as mãos em seu cabelo, sem conseguir me controlar.


– Christopher – imploro.


Ele paira sobre mim, olhando dentro dos meus olhos com fogo e desejo. Enquanto sua cabeça continua bem levantada, sem nunca perder o contato visual, seu quadril encontra o meu, e começamos a nos movimentar um contra o outro. Sinto-o endurecer nas calças, e gosto de saber que sou eu quem faz isso com ele. Meus olhos se fecham com o prazer que está fervendo em meu sangue, e meu desejo por ele aumenta com a fricção de sua


ereção contra as minhas pernas.


– Não pare – arquejo, com a energia crescendo bem lá no fundo de mim, e sei exatamente onde preciso que ele


esteja. Preciso de mais dele.


– Você é minha, Dul. – Sua mão direita segura a lateral do meu peito e ele alisa meu seio com o dedo.


– Por favor. – Entre seu dedo no meu mamilo e a pulsação entre as minhas coxas aumentando rapidamente com


nosso ritmo crescente, fecho os olhos com força e sinto uma mistura de delírio e necessidade. Nossos corpos se movimentam com agitação, e respiro ofegantemente para acompanhar. Não sei por quanto tempo isso irá


continuar, mas sei que estamos construindo algo sublime.


– Diga que você é minha – manda Christopher, enquanto ele roça em mim, mais forte. Droga, ele é gostoso. Ele


abaixa os lábios nos meus enquanto respiramos juntos. Ele tem cheiro de vento e chuva, e fogo.


– Eu… – Perco a voz, só preciso de mais alguns segundos.


Ah, caramba.


– Diga – implora Christopher nos meus lábios, nossos corpos estão queimando juntos agora. Pego-o pelo quadril e


puxo-o para mim o mais forte possível e tanto quanto nossas roupas permitem. Meu corpo começa a dar espasmos,


e seguro a respiração, esperando ele gozar.


– Diga – sussurra Christopher em meu ouvido.


Pressiono meu quadril contra ele e arquejo:


– Sou sua. – Arrepios disparam do meu centro, percorrendo minha barriga e todo o meu corpo. Uma onda de


prazer derrama-se sobre mim como vibrações sob a pele. Nunca senti algo assim antes.


E quero mais.


Quando a doce pulsação entre as minhas pernas vibrou, meus olhos se abriram por inteiro.


Olhei para a esquerda e para a direita antes de levantar da cama. A luz do sol brilhava na


janela do meu quarto, e foi quando percebi que estava completamente sozinha.


Que porra foi isso?!


Virei-me, certa de que Christopher estaria ali. Mas não. Nada. Nada de Christopher. Nada de luz do


luar. Fui dormir com o short do pijama e uma camiseta preta. Meus cobertores estavam


estendidos sobre o meu corpo. Christopher nunca esteve ali.


Mas o orgasmo tinha sido real. Ainda sentia meu corpo tremer por dentro por causa da


excitação que ele, ou melhor o sonho, havia causado. Meus músculos, fracos por causa da


tensão, quase não conseguiam me manter sentada na cama. Joguei-me de novo no travesseiro e


soltei um suspiro de frustração. Foi incrível, mas não conseguia acreditar que tinha realmente


acontecido! Já tinha ouvido homens falando sobre terem sonhos molhados, mas não garotas.


Dul, você está louca. Fantasiar com aquele idiota era algo doentio. Respirei profunda e


longamente para me acalmar. Isso aconteceu somente porque ele ficou durante muito tempo


na minha mente. Só isso.


Fazia meses que não era beijada adequadamente, desde alguns encontros que tive na França.


Christopher tinha me enchido o saco na noite anterior, mas não importava o quanto ele me excitava,


tinha que me lembrar que ele estava fora de cogitação. Não bastava se desculpar por ter me


tratado como merda. Não confiava nele, e nunca confiaria.


Não sem saber a história inteira.


Ele também tinha muito controle sobre o meu corpo, e isso tinha que mudar.


Na noite de ontem, depois do beijo não dado, Christopher me trouxe para casa sem dizer nada. Ele


partiu em seguida, e agora eu estava exausta porque fiquei acordada até as duas da manhã


pensando sobre as últimas coisas que ele me disse.


Você primeiro. Será que ele quis dizer que eu não conseguia ficar longe dele?


Filho da puta do caramba.


– Está acordada, Dul? – Minha avó colocou a cabeça na porta do quarto. Abriguei-me nas


cobertas enquanto ela entrava no quarto, e ri por dentro ao pensar se tinha feito algum barulho


alto suspeito durante o meu sonho.


– Ah, sim. Acabei de acordar. – Ao me sentar, fingi um sorriso inocente.


– Que bom. É melhor se vestir. Já fiz o café da manhã lá embaixo. Você precisa se apressar se quiser chegar a tempo para sua competição. – Ela assentiu com a cabeça e mexeu a mão


gesticulando para sair da cama enquanto eu tentava me lembrar do que ela estava falando.


Competição?


– Vamos lá. Levanta. – Ela bateu palmas antes de se virar e sair.


Ao olhar para o relógio, lembrei que tinha esquecido de programar o alarme ontem à noite.


Minha competição! A razão de eu ter deixado Christopher me dar uma carona, para começo de conversa. Eu tinha que ter acordado meia hora atrás!


Ainda bem que minha avó me daria carona e ficaria para assistir, antes de voltar para a casa dela hoje. Amanhã, ficaria sozinha de novo.


Jogando as cobertas, corri até o armário e vesti rapidamente meu short, meu top e a regata.


Quando chegasse lá colocaria minha camiseta da equipe, então enfiei-a na minha mochila junto com as meias. Após pegar os sapatos e um prendedor de cabelo, desci as escadas correndo e


enchi um prato descartável com torradas e frutas fatiadas.


– Sente-se e coma. – Minha avó apontou para a cadeira.


– Como no carro. Odeio chegar atrasada. – Abarrotei algumas barras de cereais e garrafas d’água na minha sacola antes de ir até a porta. – Vamos – disse, ignorando seu olhar.


A última coisa que queria esta manhã era me sentar na frente da minha avó e tentar tomar o café da manhã, sabendo que ela tinha entrado no meu quarto alguns minutos após eu ter tido um orgasmo.


Mesmo tendo dormido tão pouco, a oportunidade de liberar energia e frustração com a competição se mostrou útil. Minha equipe ficou em segundo lugar no passado, e também participei da corrida individual de alguns quilômetros em uma área recreacional ali perto. As


paredes altas da pedreira ao nosso redor e a aglomeração densa de árvores fizeram com que o caminho parecesse apertado. E era assim que estava me agradando. Não conseguia me


imaginar sozinha, então estava difícil deixar minha mente fora da corrida.


Ao chegar em segundo lugar novamente, sorri para minha avó enquanto ela tirava uma foto atrás da outra. Sentia-me feliz por ela me ver correr, provavelmente a última vez durante o ensino médio. Apesar de meu pai ter perdido e eu agora estar com ainda mais saudades dele.


Era difícil não ter minha mãe nos eventos importantes, mas eu realmente queria meu pai aqui hoje.


Após comermos um cachorro-quente apimentado no Mulgrew’s, ela nos levou para casa.


– Vou sentir sua falta. Mas já avisei seu pai que vou voltar para o Natal. – Minha avó empacotou seus últimos pertences e colocou tudo no banco da frente.


– Não vejo a hora. E vou sentir saudades também.


– Mas e aí, quer me contar sobre ontem à noite? – Ela deu umas olhadas na bolsa para garantir que pegou tudo.


Meu coração se acelerou um pouco.


– Ontem à noite? – Poderia abrir o jogo para ela, mas, em vez disso, resolvi dar uma de desentendida. Não sabia como começar a falar sobre ontem à noite.


– Isso. Um carro preto que parecia perigoso, igual ao do nosso vizinho, te deixou em casa depois do horário permitido? – questionou ela, com olhos sorridentes. Estava na cara que ela não estava muito preocupada.


– Issssso – falei, fazendo um drama. – Christopher me deu uma carona até em casa. Estávamos na mesma festa. Nada importante. – Desviei o olhar para os sapatos, já que minhas omissões


estavam fazendo eu me sentir culpada. Havia mais coisas para contar a ela, muito mais, mas como sempre, achei melhor manter meus problemas com Christopher em segredo.


E agora havia uma nova caixa de Pandora a ser aberta: seu beijo e meus sonhos obscenos.


Ela ficou parada por alguns instantes me estudando enquanto eu continuava agindo como se estivesse distraída.


– Tudo bem, se você diz isso. – Ela colocou a bolsa no ombro. – Lembra das regras de trancar?


Assenti.


– Está bem. Bom, vem aqui me dar um abraço.


Ela levantou os braços e me envolvi nela, inalando seu cheiro de perfume mais uma vez.


Peguei uma das malas e fui com ela até o carro.


– Te vejo em breve – garanti a ela, ao vê-la esfregando um lenço no olho.


– Em breve – fungou ela. – Coloque algumas decorações de Halloween. Vai te deixar mais animada caso se sinta sozinha.


– Mas já?


– Estamos em outubro – riu ela. – É a época de Halloween, Dul.


Outubro? Nem tinha percebido. Meu aniversário estava chegando.


Assim que minha avó partiu, mandei uma mensagem para Megan Depois de tudo o que acontecera na noite anterior, não tivera uma chance de conversar com ela.


Como tá?


Ela mandou um minuto depois:


Bem. Me desculpe por não ter ido à competição.


Ocupada.


Então… você e o Tristan?


Questionei. Uma parte de mim queria que ela e Tristan tivessem voltado. Sentia-me culpada.


Só uma pessoa abominável beijaria o cara com quem sua melhor amiga estava saindo, e fiquei preocupada, pensando em como contaria para ela. Se ela e Tristan tivessem voltado, será que eu


não precisaria abrir o jogo? Ela mandou:


Não me julgue.


Fui inundada por uma sensação de alívio. Eles tinham voltado. 


 



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Autor(a): Vondy_fics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • Diva. Escritora Postado em 16/10/2023 - 21:33:37

    Ahh Ale, eu amei essa fic adapatada <3 apesar de muitas vezes querer matar o Ucker kkk eu sabia que ainda existia aquele menino doce!! Uma pena que acabou :(

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 23:58:22

    MEU DEUS! Tenho certeza que o vídeo é coisa da tal de Jordan!! Não pode ser o Christopher, se não eu vou morrer!

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 23:33:53

    Finalmente descobrimos a gente sobre o Christopher, sofreu muito coitado, mas não acho que o trauma dele justifica ter feito tudo isso com a Dul. Mas entendo que ele não sabia como lidar com isso. Geente, muito fofo o que ele fez no aniversário dela e o melhor presente de todos depois ahaha e essa amizade de Alfonso, Christopher e Dulce? Tô gostando!!

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 21:43:57

    Meu pai, o que o Alfonso tá aprontand Será que é só fazer as pazes mesmo? Coitada da Dul quando é o Christopher é o Alfonso

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 20:48:15

    Esses dois vão me matar ainda kkk Dulce, tá louca pra ir pra cama com ele! O que tá esperando, minha filha?

  • Diva. Escritora Postado em 15/10/2023 - 20:17:02

    Meeu Deeus não acredito que ela tá dirigirindo o carro dele!! Melhor parte <3 e ele tem um amuleto da sorte!!! Para Christopher que já tô toda derretida aqui, aquele menino ainda existe...

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 23:19:39

    O coitado ficou arrasado mesmo! Meu Deus, espero que ele não faça nada para humilhá-la agora. E depois desse beijo, ela vai ter mais uma lembrança com chuva, tempestade pra lista :p

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 22:50:52

    MEU DEUS! ELA FEZ ISSO MESMO?? Caraca, o monólogo dela acabou com todo mundo. Quero muito saber o que o Ucker vai fazer agora!

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 22:32:11

    Nossa eu amei a vó dela ahaha eu esperava que quando ela fosse falar com ele, a resposta fosse diferente. Quase morri aqui, socoorro! Quando eles vão se aproximar de novo!?? Ucker volta a ser o menino doce ou pelo menos uma parte dele?

  • Diva. Escritora Postado em 11/10/2023 - 21:45:30

    Dulce pegou pesado nessa, fiquei com pena dele mas ao mesmo tempo queria que ele sofresse um pouco também...


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