Fanfics Brasil - Capítulo 2 Até você (Adaptada) Finalizada.

Fanfic: Até você (Adaptada) Finalizada. | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 2

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Como ela faz isso? Como é que ela sempre consegue me fazer sentir feliz em 


vê-la feliz? 


Pisquei longo e duro. 


 


Dul continuou latindo para o cão. — Oh, bem, eu também te amo! — Ela 


parecia que estava falando com uma criança, todos os doces e merdas, enquanto Madman se mantinha cutucando e lambendo seu rosto. 


Ele não deveria amá-la tanto. O que ela tinha feito por ele nos últimos dois anos? 


— Madman, venha — Eu lati, não realmente irritado com o cão. 


Os olhos de Dul viraram-se para mim e ela se levantou. — Você está sendo 


um idiota para o cão, agora, também? — Ela fez uma careta e foi então que eu notei o que ela estava usando. 


A camiseta do Nine Inch Nails que eu tinha dado a ela quando tínhamos 


quatorze anos e meu peito inchou por alguma estúpida razão desconhecida. 


Eu tinha esquecido que ela a tinha. 


Tudo bem... Não realmente. Eu acho que não sabia que ela ainda a tinha. 


Ela provavelmente nem se lembrava de que eu tinha dado a ela. 


Ajoelhando-me para enganchar a coleira de Madman em seu colarinho, eu 


torci meus lábios ligeiramente. — Você está falando de novo, Dulce. 


Eu não a chamava de Dul. Ela odiava “Dulce”, portanto isto era como eu a 


chamava. 


Eu plantei uma expressão entediada e superior no meu rosto. 


Eu seria mais feliz sem ela por perto, eu disse a mim mesmo. Ela não era nada. 


E, no entanto, eu ouvi a pequena voz no fundo da minha cabeça. Ela era 


tudo. Ela balançou a cabeça, a dor em seus olhos claros quando ela se virou para ir embora. 


Ela não estaria reagindo, eu acho. Não hoje. A festa na sexta-feira à noite, 


quando eu a tinha humilhado e ela deu um soco na cara do meu amigo, Alfonso, 


deve ter sido um negócio de somente uma vez. 


— É isso que você está vestindo no avião? — Eu perguntei zombeteiro. 


Eu devia ter ido embora, mas inferno, eu não conseguia parar de envolvê-la. 


Era um vício. 


Ela se virou para mim, seus dedos em punho. — Por que você pergunta? 


— Só parece um pouco desleixado, é tudo — Mas isso era uma mentira 


deslavada. 


A camiseta preta estava desgastada, mas agarrava-se ao seu corpo em forma 


como se tivesse sido feita sob medida para ela, e seu jeans escuro agarravam sua bunda, me dizendo exatamente como ela se pareceria nua. Com cabelo longo, 


brilhante e pele impecável, ela parecia fogo e açúcar e eu queria devorar e me 


queimar ao mesmo tempo. 


 


Dulce era gostosa, mas ela não sabia. 


E Ruiva ou não, era o meu tipo. 


— Mas não se preocupe — Eu continuei. — Eu entendo. 


Ela estreitou os olhos. — Entende o quê? 


Inclinando-me, eu zombei dela com um sorriso maroto. — Você sempre 


gostou de usar as minhas roupas. 


Seus olhos se arregalaram e com a sua pele corada não havia dúvida de que 


ela estava chateada. Essa era a raiva em todo o seu pequeno rosto.


E eu sorri para mim mesmo, porque porra, eu adorei.


No entanto, ela não fugiu. — Espere um pouco — Ela levantou seu dedo indicador e se virou para ir para a caminhonete. 


Cavando sob o banco da frente, na bolsa de emergência que seu pai mantinha lá, ela tirou algo e bateu a porta do carro. No momento em que ela bufou de volta para mim, eu vi que ela tinha um isqueiro na mão. 


Antes que eu pudesse registrar o que estava acontecendo, ela tirou a blusa e 


expôs seu peito perfeito em um fodido sexy sutiã esportivo. 


Meu coração maldito quase deslocou com a porra batendo no meu peito. 


Puta merda. 


Eu assisti, sem respirar, quando ela levantou a camiseta, acendeu o isqueiro, 


e mergulhou a bainha na chama, trazendo-a para as cinzas pedaço por pedaço. 


Filha da puta! Que diabos estava acontecendo com ela, de repente?


Meu olhar queimou com o dela e o tempo parou enquanto observávamos um 


ao outro, nos esquecendo do material em chamas entre nós. Seus cabelos 


dançavam ao redor de seu corpo, e seus olhos cheios de tempestade, perfuraram 


minha pele, meu cérebro e minha habilidade de me mover ou falar. 


Seus braços tremeram um pouco e sua respiração, embora constante, era 


profunda. Ela estava nervosa como o inferno. 


Ok, então quebrar o nariz de Alfonso na outra noite não foi um acaso. Ela estava reagindo. 


Eu passei os últimos dois anos do ensino médio fazendo sua vida miserável. 


Dizendo algumas mentiras, arruinando alguns encontros, tudo para o meu próprio prazer. Desafiando Dul e fazendo-lhe uma pessoa rejeitada no colégio - fez meu mundo girar - mas ela nunca revidou. Não até agora. Talvez ela pensasse que já que estava deixando a cidade, ela poderia jogar a precaução ao vento. 


Meus punhos enrolaram com energia renovada, e de repente eu estava 


paralisado por quanto eu sentiria falta disso. Não sentir falta de odiá-la ou de 


insultá-la. 


Simplesmente. Sentir falta. Dela. E com essa realização, eu apertei meu maxilar com tanta força que doía. 


Filha da puta. 


Ela ainda me pertence. 


— Dulce Maria! — Seu pai gritou da varanda e ambos saltamos de volta à 


realidade. Ele correu e agarrou a camisa de sua mão, jogando no chão e pisando 


com força. 


Meus olhos não tinham deixado os seus, mas o transe foi quebrado e eu 


finalmente fui capaz de deixar escapar um suspiro. — Vejo você em um ano, Dulce 


— Eu falei, esperando que soasse como uma ameaça. 


Ela inclinou o queixo para cima e somente olhou para mim enquanto seu pai 


ordenou que ela entrasse e vestisse uma camiseta. 


Voltei para minha casa com Madman ao meu lado e limpei o suor frio da 


minha testa. 


Caralho. Eu suguei o ar, isso estava cansando. 


Por que eu não posso tirar aquela garota de debaixo da minha pele? A sua 


pequena pirotecnia quente não estava ajudando a afastá-la, tampouco. 


Essa imagem estaria na minha cabeça para sempre. 


O medo se enraizou no meu cérebro quando percebi que ela estava 


realmente partindo. Eu não estaria no controle mais dela. Ela viveria cada dia sem pensar em mim. Iria a encontros com qualquer idiota que mostrasse interesse. E pior ainda, eu não iria vê-la ou ouvi-la. Ela teria uma vida sem mim e eu estava com medo. 


Tudo, de repente, parecia estranho e pouco confortável. Minha casa, meu 


bairro, a ideia de voltar para a escola em uma semana. 


— Foda-se — Eu rosnei sob a minha respiração. 


Esta merda tinha que acabar. 


Eu precisava de uma distração. Muitas distrações. Uma vez dentro, eu liberei o cão e subi as escadas para o meu quarto, 


pegando meu celular do meu bolso no caminho. 


Se fosse qualquer outra pessoa ligando, Alfonso não atenderia tão cedo. Mas, 


para seu melhor amigo, levou apenas dois toques. 


— Eu. Ainda. Estou. Dormindo — Ele resmungou. 


— Você ainda vai dar uma festa na piscina antes do início das aulas? — Eu 


perguntei, parando o Crazy Bitch de Buckcherry no Ipod na minha cômoda. 


— Nós estamos falando sobre isso agora? As aulas não começam por mais 


uma semana — Parecia que metade de seu rosto estava enterrado em um 


travesseiro, mas era como ele falava nestes dias. Após Dul quebrar seu nariz na outra noite, ele tinha dificuldade para respirar de uma de suas narinas. 


— Hoje. Esta tarde — Eu disse caminhando até minha janela. 


— Cara — Ele deixou escapar. — Eu ainda estou morto desde ontem à noite. 


E na verdade, eu também. Minha cabeça ainda estava nadando por causa do 


licor que eu tinha tentado afogar no meio da noite anterior, mas não havia 


nenhuma maneira que pudesse me sentar durante todo o dia, somente com meus pensamentos me fazendo companhia. 


Dul estava indo para a França durante um ano. 


Parada no jardim da frente de sutiã, acendendo fogueiras. 


Eu balancei as imagens da minha cabeça. 


— Então, vá à academia e sue a ressaca — Eu pedi. — Eu preciso de uma 


distração. 


Por que eu disse isso? Agora, ele saberia que algo estava errado e eu não 


gostava que as pessoas soubessem da minha merda. 


— Dul já foi? — Perguntou ele, quase timidamente. Meus ombros tensionaram, mas mantive o meu tom, mesmo quando a vi sair de sua casa em uma camiseta nova. — Quem está falando sobre ela? Você dar uma festa ou não? 


A linha ficou em silêncio por alguns segundos antes de ele murmurar: — Uh, 


huh — Parecia que ele tinha mais a dizer, mas sabiamente decidiu fechar sua boca 


maldita. — Tudo bem. Eu não quero ver as mesmas pessoas que vimos na noite 


passada. Quem nós convidaremos? 


Observando o Bronco saindo da garagem e a merda da motorista Ruiva que 


não se virou uma vez para olhar para trás, eu apertava o telefone no meu ouvido. — 


Ruivas. Muitas ruivas. 


Alfonso soltou uma risada silenciosa. — Você odeia ruivas. 


Nem todas. Apenas uma. 


Eu suspirei. — Neste momento, eu quero me afundar nelas — Eu não me 


importava se Alfonso ligou os pontos ou não. Ele não iria empurrar e era por isso 


que era meu melhor amigo. — Envie mensagens e pegue as bebidas. Eu vou pegar um pouco de comida e sigo em algumas horas. 


Eu virei quando ouvi o pequeno gemido vindo da cama. A garota Perdue - 


que eu esqueci seu nome - estava acordando. 


— Por que não vamos agora? Nós podemos ir para a academia e, em seguida, reunir suprimentos — Alfonso sugeriu, mas meus olhos estavam quentes nas costas nua da menina na minha cama. Ela se contorceu e empurrou o cobertor até o topo 


de sua bunda, seu rosto estava voltado para longe de mim. Tudo o que eu vi foi a 


pele e os cabelos ruivos. 


E eu desliguei com Alfonso, porque a minha cama era o único lugar que eu 


queria estar logo em seguida. 



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Autor(a): Vondy_fics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • binha1207 Postado em 30/06/2023 - 20:43:49

    Amei a adaptação... Maravilhosa... Já li o livro de personagem do alfoso muito bom... E o livro do Jax já está na minha lista... Espero mais adaptações sua. Obrigada

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 21:56:58

      Ah amore fico feliz que tenha gostado, eu também amei trazer a adaptação pra vocês. O do Madoc eu vi mas ainda não cheguei a ler, mas vou ler, e trarei mas essa adaptação pra vocês.

  • Srta Vondy ♥ Postado em 30/06/2023 - 00:44:13

    Tô endoidada nessa versão pela visão do Christopher, sei que a Dul sofreu muito com a perseguição durante os anos que ele a perturbou, mas ver o quanto ele sofreu tbm, não é justificado mas entendo, ele não tinha válvula de escape, infelizmente sobrou a Dul Mas tudo já está se encaixando, graças a Deus Continuaaa <3

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 08:50:44

      Eu também amo essa versão contada por ele. Realmente as peças vão se encaixando de forma gradual. Ele sofreu muito mesmo na mão do pai durante os dias de verão em que passou com ele. Mas Dul e a luz dele. <3

  • binha1207 Postado em 16/06/2023 - 22:12:06

    Oiê! Me conta o que você achou desta versão? Gosto de ver a estória pelos olhos dele?

    • Vondy_fics Postado em 16/06/2023 - 23:35:16

      Também amei. Na verdade achei lindo o ver o quanto ele o ama. Se der no domingo eu finalizo ela.

  • binha1207 Postado em 13/06/2023 - 21:54:57

    Guria ...tu foi rápido hein... Kkkkkk... Ameiiii... Obrigada....

    • Vondy_fics Postado em 13/06/2023 - 22:26:58

      Ah que bom amore, eu e que agradeço pela sugestão.


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