Fanfics Brasil - Capítulo 29 Até você (Adaptada) Finalizada.

Fanfic: Até você (Adaptada) Finalizada. | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 29

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Cristo. 


Eu ia me odiar por isso algum dia. 


Tirei as mãos de Jordan de mim novamente. — Pare — E eu recuei. 


— O quê? — Ela deixou escapar, seu tom surpreendido e seus olhos putos. 


Eu balancei minha cabeça. — Basta chegar em casa com segurança, ok?— E fui embora. 


— Foda o suficiente — Eu murmurei. E fui a busca de Dul. 


Eu não me importava se ela era a namorada de Ben. 


Ela estava saindo comigo. 


Eu me arrastei através da sujeira e folhas molhadas, mantendo os ouvidos 


abertos para qualquer som. Depois de eu correr até um embriagado Bem - que 


admitiu que tinha perdido sua namorada - corri para dentro da floresta em direção 


ao estacionamento, à procura de Dul. 


Ela não estava perto da fogueira e não era como se ela tivesse muitos amigos lá. 


Ou em qualquer lugar, idiota. 


Um gemido gutural ecoou na floresta e eu virei a cabeça para o lamento. 


O quê? Merda. 


Eu comecei a correr, saltar sobre troncos com meu coração batendo tão forte que doía respirar. 


— Por que os caras na nossa escola são como idiotas? — Eu ouvi uma voz 


rosnar. Dul.


Virei à esquerda e fiquei preso por uma confusão de galhos caídos e


folhagem úmida.


— Merda! — Eu ouvi uma voz masculina esguichar. — Sua puta de merda!


Eu me desprendi por entre as árvores e entrei em uma clareira de árvores


caídas e afundei nos troncos. Meu peito arfava com cada respiração difícil quando tomei a cena antes de mim.


Dul estava inclinada sobre a bagunça amassada de Nate Dietrich enquanto


ele estava deitado em agonia visível no chão. Ele tinha uma mão cobrindo os olhos e a outra segurando sua virilha.


Filho da puta.


— Dulce! — Eu vociferei, mais pela picada de medo do que o calor da raiva.


Se ela o atacou, foi porque ela tinha sido ameaçada.


Ele está morto.


Ela virou-se e eu me esforcei para me manter sob controle. Nate já estava


subjugado, mas eu vi a alça de sua regata rasgada e todos os músculos do meu


corpo ficaram tensos.


— Ele te machucou? — Eu perguntei com os dentes cerrados.


Ela colocou a mão sobre o ombro da blusa rasgada. — Ele tentou. Eu estou


bem — Ela mal olhou para mim.


Tirei minha camisa e a joguei para ela.


— Coloque isso — Eu pedi. — Agora.


Ela não se apressou em obedecer, não que eu esperasse que ela fizesse, mas


meu temperamento estava no limite e Deus a ajudasse se ela não fizesse o que lhe foi dito.


Sozinha, na floresta. No escuro.


Eu queria estrangulá-la por ser tão descuidada.


Caminhei até Nate, que ainda estava no chão. — Você tem a porra de uma


memória ruim, Dietrich. O que foi que eu disse? — Me abaixei e fiquei na cara dele.


Meu aviso para ele naquele dia na sala de aula claramente não passou por


ele.


Peguei um punhado de sua camisa e o puxei para cima antes de bater o meu


punho em seu estômago. Ele cedeu, curvando, quando todo o ar foi forçado a sair de seu corpo.


E eu não queria parar.


Eu soquei e esmurrei, bati e destruí Nate Dietrich, batendo em seu corpo e


rosto, até que ele estava acabado demais para fazer qualquer coisa, somente aceitar.


A dor na minha mão vibrou através de meus ossos e viajou até o meu braço


quando toda a fúria caiu sobre ele.


Canalha pedaço de merda!


Ele era uma má notícia, mas eu não era, eu ficava dizendo a mim mesmo.


Havia uma diferença entre Nate e eu.


Nate a tinha tocado.


Eu nunca tinha feito isso.


Ele a tinha assediado sexualmente.


Minha coisa no vestiário era só para mexer com ela.


Ela disse a ele de tempos em tempos para parar.


Eu a tinha ouvido gritar, querendo que eu parasse.


E quanto mais eu batia em Nate, mais eu não via o rosto dele, mas o meu próprio.


— Pare — Eu ouvi Dul gritar atrás de mim. — Christopher, pare! Eu não queria parar enquanto ele ainda estivesse respirando, mas eu estava levando Dul para o inferno fora daqui. Agora.


Eu levantei Nate pela curva de seu cotovelo e o joguei no chão. — Isso ainda


não acabou — Eu prometi, não me sentindo nem um pouco culpado por seu olho ensanguentado, nariz e boca. Sangue forrava do interior de seus lábios e ele estava curvado no chão, ofegando e gemendo.


Olhei para Dul, cujos olhos pareciam assustados e seu peito subia e descia


com medo.


Um medo que não tinha quando eu a encontrei aqui antes.


— Eu vou te levar para casa — Isso não estava aberto para discussão.


— Não, obrigada. Eu tenho uma carona — Argumentou ela, inclinando o


queixo para cima.


Ela tinha uma carona? Eu queria rir e rosnar, ao mesmo tempo.


Deus, iria silenciá-la.


— Sua carona — Eu me virei para olhar para ela. — Está bêbado. Agora, a


menos que você gostaria de acordar sua pobre avó para sair de madrugada no meio do nada após o seu namorado ficar bêbado, e você quase ser estuprada por que eu tenho certeza que vai fazer maravilhas para o seu pai confiando em você para ficar sozinha, por sinal, então você vai entrar no carro maldito, Dul.


Virei-me para caminhar em direção ao meu carro, totalmente preparado


para jogá-la por cima do ombro, se eu tivesse que fazer. — Qual é o seu problema? — Ela deixou escapar, logo que estávamos correndo pela estrada, voltando para a cidade.


— O meu problema? — Eu estava chateado e ela poderia dizer. — Você vem para a fogueira com aquele idiota do Ben Jamison, que não pode ficar sóbrio o suficiente para levá-la para casa, e então você caminha pela floresta no escuro, e é tocada por Dietrich. Talvez você seja a única com um problema.


Idiota insensível


Quando eu pensei sobre o que Nate poderia ter feito a ela - o que ele faria a


ela - eu queria matar. Dul era muito teimosa. Muito independente.


Ela calculou mal as suas próprias capacidades e se colocou em perigo.


— Se você se lembrar, eu tinha a situação sob controle — Ela zombou. —


Seja qual for favor você acha que estava fazendo, satisfez apenas sua própria raiva.


Deixe-me fora disso.


Inspirei forte sugando minha bochecha, respirando o ar espesso e


enlouquecido na estrada.


O carro rugia debaixo de mim, levando-nos mais rápido enquanto minhas mãos apertavam o volante.


— Devagar — Ela comandou, mas eu a ignorei. — Haverá situações que você não poderá controlar, Dul — Eu estava


tentando argumentar com ela, mesmo que não soubesse onde eu estava indo com isso. Ela não poderia permanecer na caixa fechada que eu tinha criado para o resto de sua vida e eu não poderia protegê-la de tudo. Mais cedo ou mais tarde, ela iria embora.


— Nate Dietrich não ia demorar muito e ser gentil com o que você fez com


ele hoje à noite — Eu continuei. — Você pensou que ia ser o fim de tudo? Ele teria


vindo atrás de você novamente. Você sabe a maldade que Alfonso queria fazer a você depois que você quebrou o seu nariz? Ele não queria machucá-la, mas ele queria retaliar.


Ela se superestimou. Alguns caras não se preocupam em vitimar mulheres.


Obviamente.


— Você precisa ir mais devagar.


— Não, eu não penso assim, Dul— Eu ri. — Você queria a experiência do


ensino médio completo, não é? O namorado jogador de futebol, sexo casual, comportamento imprudente?


Então eu apaguei meus faróis antes que ela tivesse a chance de responder.


A estrada diante de nós ficou um breu e Dul soltou um pequeno suspiro


quando ela apertou-se de costas no banco.


A adrenalina de medo e excitação percorreu minhas veias. Era o tipo de


sensação que eu tinha vivido enquanto ela estava fora. Fazia me sentir vivo.


A luz opaca, patética da lua derramava através das árvores, mas iluminava


muito pouco.


— Christopher, pare com isso. Acenda os faróis! — Sua voz falhou e ela estava com medo. Eu não estava olhando para ela, mas ainda podia vê-la e ela estava se preparando para um acidente com uma mão no painel.


— Christopher, pare o carro agora — Ela implorou e eu odiava o som. — Por favor!


— Por quê? Isso não é divertido? — Eu incitei e já sabia a resposta. — Você


sabe quantos gritos eu tinha escutado sentado naquele banco? Elas adoraram isso. E você é diferente.


— Pare. O. Carro — Ela gritou.


— Você sabe por que não gosta disso? — Virei a cabeça para olhar para ela


com olhares rápidos de volta para a estrada invisível. — Porque você não é como elas, Dul. Você nunca foi. Porque você acha que eu mantive todos longe de você?


Eu imediatamente bati a minha boca fechada e gemi.


Por que diabos eu acabei de dizer isso?


Os olhos dela se arregalaram e depois se estreitaram como balas.


Aqui vamos nós. No 3-2-1...


— Pare o carro! — Ela gritou quando bateu os punhos contra as coxas e, em


seguida, bateu-me no braço.


Eu vacilei e pisei no freio cantando pneu, rangendo os dentes para as


centenas de dólares de pneus que eu tinha acabado de deixar na estrada.


O Boss chegou a um ponto insuportável, oscilando ligeiramente de um lado


para outro enquanto eu trabalhava no volante para nos impedir de voar para fora.


Caralho.


Eu reduzi, acionei bruscamente o freio eletrônico e desliguei o carro.


Dul abriu a porta e voou para fora do seu banco, assim como eu, pronto


para ir atrás dela, se ela decidisse caminhar para casa que era uma ideia inteligente.


Mas ela não correu.


Ela parecia prestes a me bater. Eu podia sentir o calor do fogo do inferno e


ódio vindo de seus olhos.


— Volte para o carro — Eu a cortei antes que ela tivesse a chance de falar.


Estávamos no meio da estrada e outro carro poderia vir a qualquer


momento. 


 



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Autor(a): Vondy_fics

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  — Você poderia ter nos matado — Ela gritou.  Eu nunca iria colocá-la em perigo.  Minha camisa caiu de seu ombro nu e eu vi a alça rasgada de sua regata aparecendo.  Eu bati a palma da minha mão no teto do carro, raiva e amor batalhando em  minha cabeça. — Volte para o maldito carro porra! &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • binha1207 Postado em 30/06/2023 - 20:43:49

    Amei a adaptação... Maravilhosa... Já li o livro de personagem do alfoso muito bom... E o livro do Jax já está na minha lista... Espero mais adaptações sua. Obrigada

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 21:56:58

      Ah amore fico feliz que tenha gostado, eu também amei trazer a adaptação pra vocês. O do Madoc eu vi mas ainda não cheguei a ler, mas vou ler, e trarei mas essa adaptação pra vocês.

  • Srta Vondy ♥ Postado em 30/06/2023 - 00:44:13

    Tô endoidada nessa versão pela visão do Christopher, sei que a Dul sofreu muito com a perseguição durante os anos que ele a perturbou, mas ver o quanto ele sofreu tbm, não é justificado mas entendo, ele não tinha válvula de escape, infelizmente sobrou a Dul Mas tudo já está se encaixando, graças a Deus Continuaaa <3

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 08:50:44

      Eu também amo essa versão contada por ele. Realmente as peças vão se encaixando de forma gradual. Ele sofreu muito mesmo na mão do pai durante os dias de verão em que passou com ele. Mas Dul e a luz dele. <3

  • binha1207 Postado em 16/06/2023 - 22:12:06

    Oiê! Me conta o que você achou desta versão? Gosto de ver a estória pelos olhos dele?

    • Vondy_fics Postado em 16/06/2023 - 23:35:16

      Também amei. Na verdade achei lindo o ver o quanto ele o ama. Se der no domingo eu finalizo ela.

  • binha1207 Postado em 13/06/2023 - 21:54:57

    Guria ...tu foi rápido hein... Kkkkkk... Ameiiii... Obrigada....

    • Vondy_fics Postado em 13/06/2023 - 22:26:58

      Ah que bom amore, eu e que agradeço pela sugestão.


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