Fanfics Brasil - Capítulo 3 Até você (Adaptada) Finalizada.

Fanfic: Até você (Adaptada) Finalizada. | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 3

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As semanas seguintes foram como mergulhar em cavernas com um bom 


paraquedas perfeitamente bom que eu me recusei a usar. Escola, minha mãe, Jax, 


meus amigos, eles estavam todos em torno de mim para agarrar algo, mas a única 


coisa que me tirou de casa todos os dias era a promessa de problemas. 


 Eu arrastei a minha irritada e enfurecida bunda para a aula de Inglês III, 


tentando descobrir por que diabos eu ainda vinha para a escola. Era o último 


maldito lugar que eu queria estar mais. Os corredores eram sempre repletos de 


pessoas, mas ainda parecia vazio. 


Minha aparência era uma merda, também. Meu olho esquerdo estava roxo e 


eu tinha um corte em meu nariz de uma briga que não me lembro. Além disso, eu 


tinha rasgado as mangas da minha camiseta, esta manhã, porque não conseguia 


respirar. 


Não sei o que eu estava pensando, mas parecia fazer sentido no momento. 


— Sr. Uckermann , por favor não se sente — A Sra. Penley ordenou enquanto eu 


passeava na sala de aula atrasado. Todo mundo já estava sentado e eu parei para 


olhar para ela. 


Eu gostava de Penley tanto quanto gostava de qualquer um, mas eu não 


conseguia esconder o tédio que tinha certeza que estava em todo o meu rosto.


— Desculpe-me? — Eu perguntei enquanto ela rabiscava em um pedaço de 


papel rosa. 


Eu suspirei, sabendo exatamente o que a cor significava. 


Ela me entregou o papel. — Você me ouviu. Vá para o Dean — Ela ordenou 


enfiando a caneta em seu coque alto. 


Eu me revigorei, percebendo a mordida do seu latido. 


Estar atrasado ou ocioso havia se tornado um hábito e Penley estava 


chateada. Levara muito tempo, também. A maioria dos outros professores já teriam 


me enviado na primeira semana. 


Eu sorri, euforia envolvendo meu corpo com a possibilidade de confusão. — 


Sem “por favor” com esse pedido? — Zombei, pegando o papel de suas mãos. 


Risos e roncos silenciados irromperam pela sala de aula e Penley estreitou 


seus olhos castanhos escuros em mim. 


No entanto, ela não vacilou. Eu daria isso a ela. 


Virando-me, joguei o bilhete rosa no lixo e abri a porta de madeira, não me 


importando se fechou atrás de mim quando saí. 


Alguns suspiros e sussurros encheram o ar, mas não era nada novo. A 


maioria das pessoas se afastou de mim esses dias, mas o meu desafio foi ficando 


velho. Pelo menos para mim. Meu coração não corria mais quando eu agia como 


um idiota. Eu estava sedento por uma mudança. 


— Sr. Caruthers! — Ouvi Penley chamando e eu me virei para ver Alfonso 


saindo de sua sala de aula, também. 


— Esses são aqueles dias do mês, Sra. Penley — Ele parecia sério. — Eu já 


volto. 


O riso imediato rugiu da sala de aula de Penley muito claramente neste 


momento. 


Alfonso não se parecia comigo. Ele era uma pessoa do povo. Ele poderia lhe 


dar um monte de merda e você ainda pediria ketchup.


— Você sabe? — Ele correu para o meu lado e apontou o polegar na direção 


oposta. — Aquele é o caminho para a sala de Dean. 


Eu levantei minhas sobrancelhas para ele. 


— Tudo bem, tudo bem — Ele balançou a cabeça como se quisesse limpar a 


estupidez instantânea de que eu realmente iria suar no escritório do Dean para 


quem sabe quanto tempo. — Então para onde estamos indo? 


Peguei minhas chaves no bolso da calça jeans e deslizei meus óculos escuros. 


— Será que isso importa? 


— Então o que você vai fazer com o dinheiro? — Alfonso perguntou quando 


ele verificou sua nova tatuagem. 


Nós tínhamos saído da escola e ido atrás de tatuadores que não pedissem 


documentos. Encontramos um lugar chamado The Black Debs - debs é abreviação 


de “debutantes” - que realmente não fazia sentido para mim até que olhei em volta 


e percebi que toda a equipe era do sexo feminino. 


Éramos menores de dezoito anos, por isso não legalmente autorizados a nos 


tatuarmos sem o consentimento de um dos pais, mas elas não pareciam se 


importar. 


Uma garota chamada Mary tinha acabado de tatuar “Fallen3” nas costas de 


Alfonso, exceto o “e” foi coberto para parecer como chamas. Parecia mais um “o” 


para mim, mas eu não disse nada. Ele não estava fazendo perguntas sobre o que a 


minha tatuagem significava, então eu não abriria a Caixa de Pandora4. 


— Somente tanto quanto o possível com o dinheiro que tenho agora — Eu 


respondi, grunhindo quando a agulha atravessou minha pele sobre uma costela. — 


Minha mãe colocou a maior parte dele em um fundo da faculdade. Posso tê-lo 


quando eu me formar. Mas fui capaz de conseguir um pouco dele agora. Estou 


pensando em comprar um carro novo e dar o GT para Jax. 


Meu avô materno tinha falecido no ano passado, me deixando um terreno e 


uma cabana perto do Lago de Genebra, em Wisconsin. A cabana estava caindo aos 


pedaços e não tinha nenhum valor sentimental verdadeiro para a família, por isso a 


minha mãe concordou em deixar alguns construtores interessados comprá-lo. Ela 


colocou a maior parte do dinheiro no banco a sete chaves. 


Na verdade, eu me senti orgulhoso dela por insistir. Não era normal para ela 


tomar tais decisões responsáveis, adulta. 


Mas eu não estava nada interessado em ir para a faculdade, também. 


Eu não queria pensar em como as coisas iram mudar quando terminasse o 


ensino médio. 


Meu telefone tocou e eu o silenciei. 


Fechei os olhos enquanto o Cold de Crossfade’s tocava em segundo plano, e 


me deleitava com a picada da agulha esculpindo em mim. Eu não tinha ficado tenso 


completamente e eu não tinha pensado sobre muita coisa desde que entrei no 


estúdio. Meus braços e pernas estavam sem peso e a tonelada de merda nos meus 


ombros havia desaparecido. 


Eu poderia ficar viciado nisso. 


Eu sorri, me imaginando daqui a dez anos coberto de tatuagens, 


simplesmente porque gostava da dor. 


— Você quer dar uma olhada? — Aura, minha tatuadora adornada em 


dreadlocks, perguntou quando terminou. 


Levantei-me e caminhei até o espelho da parede, olhando para as palavras 


na lateral do meu tronco. 


Que ontem dure para sempre. Que o amanhã nunca chegue. 


 


 


As palavras vieram do nada na minha cabeça, mas me fez sentir bem. O 


roteiro era simplesmente ilegível o suficiente para não ser lido facilmente, e isso era 


o que eu queria. 


A tatuagem era para mim e mais ninguém. 


Eu pisquei para as pequenas gotas de sangue que caiam no fim de “Nunca”. 


— Eu não pedi por isso — Eu apontei, fazendo uma carranca para Aura 


através do espelho. 


Ela escorregou em alguns óculos escuros e enfiou um cigarro apagado na 


boca. — Eu não explico a minha arte, garoto — E saiu pela porta dos fundos. Para 


fumar, eu diria. 


E, pela primeira vez em semanas, eu ri. 


Ame uma mulher que pode insultá-lo. 


Pagamos e pegamos um pouco de comida, levando-a de volta para minha 


casa. Minha mãe mandou uma mensagem e disse que estava saindo com amigos 


depois do trabalho, então eu sabia que teria o lugar para mim por um tempo. 


Quando ela bebia, não voltava para casa até que estivesse entorpecida. 


E então - para amortecer o meu humor mais ainda - havia um pacote de 


cuidados5 da França dentro da minha porta da frente. 


Era dirigido ao pai de Dul e deve ter sido entregue aqui acidentalmente. 


Minha mãe tinha, sem saber, o aberto pensando que era nosso, quando esteve em 


casa para o almoço. Ela o deixou para mim com uma nota para levá-lo ao lado 


quando eu chegasse em casa. 


Mas não antes de minha maldita curiosidade levar a melhor sobre mim. 


 


 


 


 


Após Alfonso ter ido para a garagem para que pudéssemos comer, enquanto


nós trabalhássemos, eu abri as abas da caixa de papelão e imediatamente fechei-as novamente. Um volumoso e furioso fogo ardia no meu sangue, e eu estava com mais fome do que tinha estado nas últimas semanas. Eu não sabia o que havia na caixa, mas o cheiro de Dul estava toda nela e isso estava me equilibrando.


O breve barato da minha tatuagem lentamente escoou e foi substituído


imediatamente por energia renovada.


Depositei-o na frente da porta da frente de seu pai antes de correr para


minha garagem e me afogar no trabalho do carro.


— Segure a lanterna — Eu pedi a Alfonso.


Ele se inclinou ainda mais sob o capô enquanto eu tentava soltar as velas do


meu carro. — Pare de lutar com isso — Queixou-se. — Essas coisas podem


facilmente se quebrar se você não tiver cuidado.


Parei e apertei o meu domínio sobre a chave, estreitando os olhos para ele.


— Você não acha que eu sei disso?


Ele limpou a garganta e desviou o olhar, e eu podia sentir o julgamento


vindo dele.


Por que eu estava irritado com ele?


Olhando para baixo, eu balancei a cabeça e forcei mais pressão sobre a vela.


Minha mão imediatamente cedeu e meu corpo caiu para a frente quando ouvi o


estalo.


— Merda — Eu rosnei e joguei a chave sob o capô, onde ela desapareceu em


algum lugar na bagunça.


Filho da puta.


Agarrei a borda do carro. — Me dê um extrator.


Alfonso recostou-se no banco de ferramentas atrás dele. — Nenhum “por


favor” com esse pedido? — Ele repetiu as minhas próprias palavras quando agarrou o anexo para que eu pudesse erguer a vela de ignição.


 


 


 


Último do dia, se der amanhã volto com mais 😘



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Autor(a): Vondy_fics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • binha1207 Postado em 30/06/2023 - 20:43:49

    Amei a adaptação... Maravilhosa... Já li o livro de personagem do alfoso muito bom... E o livro do Jax já está na minha lista... Espero mais adaptações sua. Obrigada

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 21:56:58

      Ah amore fico feliz que tenha gostado, eu também amei trazer a adaptação pra vocês. O do Madoc eu vi mas ainda não cheguei a ler, mas vou ler, e trarei mas essa adaptação pra vocês.

  • Srta Vondy ♥ Postado em 30/06/2023 - 00:44:13

    Tô endoidada nessa versão pela visão do Christopher, sei que a Dul sofreu muito com a perseguição durante os anos que ele a perturbou, mas ver o quanto ele sofreu tbm, não é justificado mas entendo, ele não tinha válvula de escape, infelizmente sobrou a Dul Mas tudo já está se encaixando, graças a Deus Continuaaa <3

    • Vondy_fics Postado em 30/06/2023 - 08:50:44

      Eu também amo essa versão contada por ele. Realmente as peças vão se encaixando de forma gradual. Ele sofreu muito mesmo na mão do pai durante os dias de verão em que passou com ele. Mas Dul e a luz dele. <3

  • binha1207 Postado em 16/06/2023 - 22:12:06

    Oiê! Me conta o que você achou desta versão? Gosto de ver a estória pelos olhos dele?

    • Vondy_fics Postado em 16/06/2023 - 23:35:16

      Também amei. Na verdade achei lindo o ver o quanto ele o ama. Se der no domingo eu finalizo ela.

  • binha1207 Postado em 13/06/2023 - 21:54:57

    Guria ...tu foi rápido hein... Kkkkkk... Ameiiii... Obrigada....

    • Vondy_fics Postado em 13/06/2023 - 22:26:58

      Ah que bom amore, eu e que agradeço pela sugestão.


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