Fanfic: True Blood — The Vampire

Fim de jogo, fim de noite.

Pedi para levar Dulce para casa, mas ela não quis e disse que aquilo não era um baile, onde o cara convidava a moça e depois que acabasse ele implorasse para levá-la para casa.

- Por favor, Christopher. Não quero que você me leve, meu carro está aqui, não quero que você leve uma bronca por chegar mais tarde. – Christopher revirou os olhos. Céus, ela bagunçava seus neurônios.

– Tudo bem, Dulce. Não vou te levar, satisfeita? – Dulce suspirou, mas não muito forte e então disse abrindo a porta de seu carro.

- Tchau. – Entrou dentro de seu conversível preto e deu a partida, sem dizer mais nada.

Christopher sentiu seu coração apertar, ele teria magoado Dulce? Tentou afastar esse pensamento da cabeça, seguindo para seu carro e indo embora.

- Oh, você chegou querido. – Susan M., mãe de Christopher veio até ele com um copo de conhaque na mão, sorrindo feito criança quando ganha doce.

Christopher sentiu o bafo de bebida de longe, obviamente sua mãe estava alcolizada. Era sempre assim, depois da morte de seu pai George Von Uckermann, sua mãe bebia muito.

- Mãe, você bebeu mais uma vez? – E então Christopher a ajudou a subir para o quarto e dormir.

Mesmo com dinheiro, Christopher se sentia sozinho sem a presença do pai. Sua mãe tinha parado de trabalhar, após a morte do pai além de beber ela que tinha virado a presidente e dona da impresa Compors U. tinha acabado com tudo, e Christopher não pode virar o dono e nem o presidente, ele ainda era menor de idade. Mas logo iria fazer dezoito anos e assim, poder levantar de uma vez a impresa.

Christopher foi para seu quarto, olhou no relógio de parede com a foto da turma da escola, eram exatamente 24:35 da manhã, logo o dia iria amanhecer.

Olhou o celular, havia uma mensagem que tinha sido mandada naquela noite, minutos atrás. Christopher ouviu a mensagem, era de Dulce.

- Boa noite, Chris. Espero que não esteja magoado comigo por não ter deixado você me levar para casa. Mas se estiver, desculpe. Aqui em casa a situação não está tão boa assim, minha irmã, Annie Gianna não está muito bem, vamos ter que viajar para ver se ela melhora, papai vai nos levar no médico de Atlanta. Com certeza não poderei ir à escola amanhã e nem depois, mas fiquei sabendo que irá ter sol, então, aproveite o dia. Agente se vê!

E então a mensagem acabava, Christopher se sentiu culpado, não sabia o por que mais foi um tanto grosseiro em certa vez com Dulce.

- Droga! - Disse irritado. - Como fui idiota.

Se jogou na cama e depois de segundos, apagou.

O dia amanheceu, pelas longas e grandes janelas do quarto de Christopher ele viu o sol começar a se formar, se levantou nem tão animado assim. E foi tomar um banho, enquanto sua mãe terminava o café, ela não gostava de empregadas, não tinha muito paciência com algumas delas.

Colocou a roupa perfeita de cada dia e desceu para o café, quando sua mãe gritou da ponta da escada.

- Christopher, venha tomar seu café.

Era sempre assim, Christopher estava cansado da mesma vida, queria mais, muito mais.

Desceu as escadas correndo, com o celular no ouvido.

- Oi, a Dulce está? - Perguntou enquanto se servia e a mãe tomava o café preto. Fez uma pausa, enquanto a outra pessoa dizia. - Ah, já foram? - Outra pausa. - Ok, tudo bem quando eles voltarem eu ligo, obrigado. - Desligou, desanimado.

- O que foi, filho?

- A Dul, ontem ela  deixou uma mensagem dizendo que ia para Atlanta, toda a familia vai por que a irmã dela está doente e os pais delas vão levá-las para lá, é só no médico.

- Hm, mas todos vão?

- Sim, estranho, não é?

- Sim. Mas você está ótimo e vá logo que depois você vai ter que ir para a escola. Mas antes me diga uma coisa, essa Dulce é o que sua? - Christopher estranhou o que a mãe perguntou. Mas disfarçou.

- Amiga, mas eu acho ela uma grande garota, eu gosto muito dela. - Sua mãe sorriu.

- Gosta mesmo? Você ama ela?

- Mãe. Eu quis dizer que gosto dela como amiga. Ela é uma grande amiga minha, só.

- Tudo bem. Mas eu ainda não a conheço.

- E nem vai..

- Por quê?

- Por que quer conhece-la?

- Por que logo ela será minha nora. - Christopher revirou os olhos, mas a emoção dentro de si falou mais alto, ele sorriu.

- É, quem sabe. Mas ela é muito certa, é maravilhosa.

- Hm, que bom. E então, quando vou conhece-la?

- Não sei, ainda não somos mais nada do que grandes amigos.