Fanfics Brasil - 1 Volver Empenzar

Fanfic: Volver Empenzar | Tema: Galeona


Capítulo: 1

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Marena


A vida com meus gêmeos e as crianças era ótima, eu podia ser a mãe que tanto desejei nesses cinco que estamos juntos .
Terminei de arrumar a decoração da casa dos Torrenegro estava incrível, hoje iriamos comemorar os 20 anos os meus Gêmeos, dona Josefa fez questão de disponibilizar o espaço.
— Mamãe , eu posso falar com você? — Virei dando de cara com a aniversariante.
— O que a senhorita tá fazendo aqui uma hora dessas Anaju? Devia estar se arrumando, a festa é daqui a pouco.
— Preciso falar com você! — Ela parecia um pouco tensa.
— O que foi? Aconteceu alguma coisa? — Perguntei, começando a ficar aflita.
— Eu chamei mais uma pessoa para a festa. — Falou como se tivesse cometido um crime.
— E qual o problema nisso? A casa é perfeitamente capaz de receber um convidado a mais meu amor . — Respondi sem me preocupar.
— É que não é qualquer convidado mamãe eu chamei o Papai Gael. — O nome ecoou várias vezes na minha cabeça, fazia muito tempo que ninguém o pronunciava.
Depois que terminamos ele se mudou para o Nova York com o irmão e abriu uma nova filial da Cervejaria enquanto Eu e o resto cuidava do México Paulo, sendo assim, não tive mais notícias sobre ele.
— O Gael? Não sabia que ele estava na Cidade do México. — Disse surpresa.
— Encontrei com ele no aeroporto, ele quer fazer uma surpresa para vovó, vai volta a morar aqui e está namorando a Júlia, lembra dela? Trabalhou um tempo na cervejaria . — Absorvi todas aquelas informações, era estranho ter notícias dele depois de tanto tempo.
— A Júlia? Claro, lembro sim. — Falei tentando parecer o mais natural possível, a verdade é que aquela conversa estava mexendo comigo.
— Nós conversamos um pouco e eu convidando ele, sempre fomos pai e filha e ele não pode falta já que está no país , desculpa te avisar só agora, não tem problema né? — Questionou apreensiva.
— Claro que não, o aniversário é seu AnaJu pode chamar quem quiser! Agora vamos indo que eu preciso me arrumar e você também, é o seu dia. — Falei nos direcionando até a saída, querendo acabar com aquele assunto.
— Ok, nos vemos mais tarde. — Concordei com a cabeça e vi ela se distanciar, comecei a caminhar para casa e no trajeto esbarrei em umas três pessoas.
Droga! Eu nunca ia parar de ser desastrada, mas por que a conversa com AnaJu tinha me desestabilizado tanto? Cinco anos tinham passado, era óbvio que Gael seguiu com a sua vida , eu estava feliz, então por qual motivo isso me inquietava?

Observei no espelho o vestido vermelho que tinha escolhido para a festa de Meus gêmeos , finalizei o look com meu par de brincos favoritos.
— Nossa, minha filha é muito linda. — Vi dona josefa parado na porta do quarto me olhando.
— Obrigada, você também está linda as crianças já estão prontas? — Perguntei pegando a minha bolsa ou íamos atrasar.
— Já sim, estão na sala esperando, o Benjamim já saiu pra buscar a Anaju , eles iam juntos para a entrada.  — Disse aproximando-se de mim.
— Vamos? — Questionei já indo em direção a porta.
— Vamos, mas você está bem? Parece meio estranha desde que chegou para se arrumar. — Ela comentou.
— Estou, foi só a tensão de deixar tudo pronto para a festa. — Menti.
— Tenho certeza que ficou perfeito.

Ao chegarmos no empório alguns convidados já estavam lá, cumprimentei alguns e avistei Consuelo e Cristóbal sentadas conversando.
— Dina josefa eu vou sentar ali com a Consuelo e o Cristóbal tá? — Avisei, o mesmo conversava animadoa .
— Tá bom querida , vou lá depois. — Andei até a mesa deles e sentei na cadeira vazia.
— Querida! Que bom que chegou para completar o nosso trio. — Consuelo comemorou.
— Por que essa cara Marena? É o aniversário dos seus filhos, qual foi a burrada que você fez? — perguntou ao olhar para mim.
— Credo Consuelo, qual a imagem que você tem de mim? — Reclamei.
— Quer que eu relembre a época da vingança? — Arqueou as sobrancelhas.
— Parem vocês duas, o que houve Marena ? — Cristóbal questionou com calma.
— A Anaju chamou o Gael para festa. — Respondi de uma vez e as duas me encararam surpresas.
— O Gael não tava em Nova York ? — Cristóbal perguntou.
— Segundo a minha filha que o reencontrou no aeroporto , ele volta a morar no México . — Expliquei.
— Marena , você estava pensando em da uma nova chance com o David , vocês estão felizes! Por que isso agora? — Os dois aguardavam uma resposta
— Eu não sei, Consuelo , não sei, mas saber que vou reencontrar com Gael mexeu com algo dentro de mim. — Fui sincera.
— Marena faz anos que vocês terminaram e não se veem deve ser por isso, de qualquer forma o Gael foi muito importante pra você. — Cristóbal aconselhou.
— A única coisa que eu peço é que você não magoe nenhum deles , se precisar seja sincera com você e com eles. —  Consuelo pediu.
— Pode deixar, mas deve ser isso que a Cristóbal falou mesmo, além do mais o Gael tá namorando aquela ex secretária, a Júlia. — Contei.
— A Júlia é ótima, mas vamos parar com essa conversa e curtir a festa? O que tiver que ser, será! — Concordamos com a nossa mexicana e fomos ao encontro dos convidados e começamos uma conversa , depois dancei um pouco com kika e Oliver , minha filha e filho , agora estávamos todos sentados em uma mesa aproveitando as delícias do bufê.
— Filhos ! — Uma voz chamou os gêmeos , mas eu não precisava olhar para ver de quem se tratava, conhecia muito bem aquela voz, era Gael.
— Papai, que bom que você veio! — Eles levantou para cumprimentá-lo correndo com um abraço
— Imagina não podia te fazer essa desfeita! Feliz aniversário, tudo de bom sempre! Meus filhos — Os dois se abraçaram.
— Deixamos o seu presente lá na entrada, parabéns — Benjamim e AnaJu que estava ao lado de Gael parabenizou .
— Obrigada Papai . — Ele sorriu.
— Não vou fazer apresentações porque todo mundo aqui já se conhece,  fiquem a vontade. — Dona josefa falou animada, o casal sorriu em cumprimento para todos e Gael me encarou por alguns poucos segundos.
Anaju começou a conversar com os irmãos e colocou Gael no papo,  parecia não ter se importado com a presença dos dois e continuava conversando o que é normal ja eles visitavam o pai todos os meses.
— Marena faz uma cara melhor, daqui a pouco as pessoas vão perguntar se você tá passando bem. — Consuelo e Cristóbal cochicharam.
— Eu preciso ir ao banheiro. — Disse me levantando.
Tinha que respirar um pouco fora daquela mesa, tudo estava muito agitado em mim, Gael não havia mudado em nada nesses últimos anos apenas o semblante estava mais sério e tê-lo tão perto me deixava confusa de um jeito que jamais pensei que estaria novamente.
— Não viaja Marena , você está feliz. — Falei passando uma água no rosto.
Quando voltei para a mesa, David conversava com a namorada de Gael sobre a profissão e Júlia parecia bem interessada, peguei um copo de água que o garçom oferecia, porém acabei o deixando cair no chão antes mesmo de tomar assim que meus olhos encontraram Gael se curvando para beijar a atual namorada.
O que raios estava acontecendo comigo?
— Tá tudo bem amor? Machucou? — David franziu a testa preocupado.
— Sim, deixei o copo escapar da minha mão, mas não aconteceu nada. — Consuelo e Cristóbal me encararam sem dizer qualquer coisa.
— Pelo visto continua desastrada. — A voz de Gael dirigiu-se a mim pela primeira vez na noite.
— Isso não mudou. — Respondi olhando para ele.
— É ainda bem que não foi nada grave, Júlia está tava louca pra ver a Oliver, vamos procurá-lo? — Anaju falou para aliviar o silêncio que pairou no ar.
— Claro, você vem amor? — Olhou para Gael.
— Vou comer alguma coisa e já te alcanço. — Eles deram um selinho e ela saiu acompanhada de Anaju e Benjamim.
Não sei dizer o momento exato em que o universo conspirou contra mim pois estava perdida em muitos pensamentos, quando me dei conta apenas David , Gael e eu estávamos na mesa.
— E então como vão na vida de namorados? — Gael questionou de repente.
— Vai muito bem, estamos muito felizes, né amor? — David respondeu olhando em minha direção.
— Estamos sim. — Respondi.
— Que bom, eu realmente fico contente em saber que a Marena encontrou a felicidade ao seu lado David — Gael curvou os lábios em um sorriso.
— Você também parece muito feliz com a Júlia. — Comentei.
— Sim, estamos juntos a dois anos  quando ela saiu daqui para trabalhar Nova York e nos reencontramos, agora voltamos para México.
— Vão ficar permanentemente? — Meu namorado perguntou.
— Vamos, a Júlia quer ficar perto da família e a empresa precisa de ajuda com a Cervejaria daqui estão deixei a de Nova York com Fabrício com outro sócio nosso e voltei. — Explicou.
— Sendo assim, bom retorno. — Desejei sorrindo de leve.
— Obrigado, agora se me derem licença vou ver onde minha namorada se meteu. — Nós assentimos e ele levantou em busca de Júlia.

Depois que o bolo e os docinhos foram servidos, a única coisa que eu queria era ir pra casa e dormir, uma boa noite de sono colocaria tudo no lugar novamente.
— Amor podemos ir embora? Estou cansada. — Pedi.
— Claro, vou buscar o carro no estacionamento, as crianças vão dormir na casa .
— Ok, vou me despedir de algumas pessoas e te encontro na saída. — Ele concordou e saiu, dando tchau para algumas pessoas no caminho.
Anunciei para minha ex sogra e meus filhos que estava indo e dei um beijo em Anaju e Cristóbal , em seguida fui até a porta de saída esperar por David , foi quando escutei um trovão e logo a chuva começou a cair.
— Ótimo era só o que me faltava. — Fui dar um passo para voltar para dentro da casa E David não aparecia, porém o meu salto escorregou e se não fosse pelas mãos fortes que me seguraram teria dado com a cara no chão.
Olhei para cima e vi Gael, seus olhos pareciam querer dizer muita coisa e me deixavam sem ar, a água sempre foi o nosso cenário e foi impossível não ser transportada para muitas lembranças, principalmente a nossa primeira vez .
— Obrigada Gael , se não fosse você teria tomado um belo tombo. — Agradeci quando fiquei novamente firme no chão.
Olhei para cima e vi Gael seus olhos pareciam querer dizer muita coisa e me deixavam sem ar, a chuva sempre foi o nosso cenário e foi impossível não ser transportada para muitas lembranças.
— Obrigada Gael , se não fosse você teria tomado um belo tombo. — Agradeci quando fiquei novamente firme no chão.
— Não foi nada, parece que nós continuamos atraindo água . — Falou abrindo os braços.
— É o que parece. — Concordei e antes que ele dissesse qualquer outra coisa, David chegou com o carro.
— Preciso ir, tchau Gael se cuida, foi bom te ver— Tchau Marena . — Despediu-se e eu entrei no carro, vendo ele desaparecer
Observei os pingos de chuva caírem no vidro enquanto meu coração batia acelerado. Realmente havia sido um dia de fortes emoções.



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Autor(a): bixulinha

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