Fanfic: Você consegue me amar? | Tema: Gap the series

Sam

Depois de sair da casa de Mon, Sam deu mais duas aulas particulares e chegou em casa morta! Hoje foi especialmente cansativo mentalmente. Só queria tomar banho, ir pro seu quarto com Kla e ouvir alguma música relaxante.

Seu celular avisa que tem mensagem no grupo.

Nop “Amiga, Kd você sumida?

Kate: “Te liguei a tarde toda e você nem pra retornar, hein? Tá tudo bem?”

Sam “Oi Nop, oi Kate. Tá tudo bem sim é que hoje tive aluno novo e cheguei em casa agora, to bem cansada, mas tô viva rs”

Kate “Vai contando tudo! Como é a casa dela? Ela é bonita igual na Tv?”

Nop “Gente nem acredito que você ficou perto dela!! Ela é um arraso!”

Sam “Meu Deus, Song é muito fofoqueira! Olha ela não tem nada demais, é por sinal arrogante e mal educada. A casa é enorme, ela tem grana e um filho lindo. É só o que eu sei”

Kate “DU VI DO que ela seja arrogante! Ela é super simpática! Você que é chata, parece uma velha hahahaahaha”

Nop “ Kate não provoca a amiga! rsrsrs

Sam: "Vocês são todos bitolados. Acreditam em tudo que a Tv mostra, mas enfim, não gosto de falar de meus clientes. Só quero chegar, dar aula e ir embora.

Nop “Vamos comer uma pizza amanhã Sam… Kate?”

Kate: “Fechado! Sam?”

Sam: "Ok, vamos. Marcamos o horário amanhã. Beijo gente, preciso descansar.

Kate e Nop “Beijo, beijo”

Sam pegou a foto que Nitta lhe deu mais cedo e colocou na prateleira perto da cômoda. Nitta era uma mulher maravilhosa e Sam às vezes gostaria de sentir mais que amizade por ela, mas infelizmente são coisas que a gente não escolhe.

Tem muita coisa que não escolhemos e simplesmente acontece sem que tenhamos controle. Foi assim naquele dia… o dia que fazia ela ter pesadelos até hoje mesmo tendo se passado mais de 10 anos.

Pensou na primeira aula de Niram, ele era muito fofo! Curioso, obediente e engraçado.

Apagou a luz e pegou no sono lembrando da sensação de se sentir encurralada por Mon, naquela varanda. “Ela com aquele copo de Gim na mão, tentando se insinuar, me provocando, parecia perigosa, mas acima de tudo eu não vi brilho nos olhos dela, parecia vazia.”

Mon

Eram 21h e Mon estava na sua sala enorme, móveis luxuosos, carpetes vindo da índia, uma vista linda da janela principal e sozinha… como sempre, sozinha com um copo de bebida na mão.

Pegou uma revista para passar o tempo e viu vários modelos de casas decoradas. Gostava de imaginar que uma delas poderia ser a sua, pois a sua mesmo ela detestava.

Olhando as casas, percebeu que todas elas tinham muitas fotos, porta retratos espalhados com crianças, casais, animais… Era uma felicidade afrontosa para Mon. Ela sabia que nunca teria aquilo. Ela não tinha fotos em nenhum canto de sua própria casa, só uma em tamanho real dela mesma em vestido de noite quando foi receber um prêmio pelo seu disco anterior.

• Mon, Niram já dormiu e vou me deitar. Você quer alguma coisa? - Pergunta Yuki.


• Não Yuki, pode ir. Ah, desculpa ter gritado com você mais cedo na piscina. Você me conhece, sabe que tenho merda na cabeça e isso não melhora…


• Eu sei Mon, nos conhecemos a muito tempo pra eu estranhar. Só acho que você deveria buscar ajuda. Você cada dia bebe mais, toma mais comprimidos… Só saí para essas baladas e volta num estado deplorável. Niram sente falta da mãe.


• Ele não pode sentir falta do que ele nunca teve Yuki! Eu não sei ser mãe, ok? Não consigo, não dá… Você sabe o que passei, é a única que sabe tudo que passei, por isso confio em deixar você com ele.


• Eu sei Mon, mas eu acho…


• Não Yuki, chega! Sabe que detesto conselhos! Eu me viro com minhas coisas.


• Ok, precisando tô no meu quarto.

Eu me viro, sempre me virei - Pensou Mon enchendo mais um copo de Gim.

Sam

Nop, Kate e Sam pediram pizza e conversavam animados.

• Gente, nem contei! Sabe aquele rapaz do meu trabalho que eu achava um besta, metido? - Disse Kate


• Sim, lembro. Aquele que você queria colocar sal na caneca de café dele? - Riu Sam


• Então, ele não é metido, ele é tímido! Um fofo! Outro dia no elevador eu com minhas bolsas e pastas, deixei cair alguns papéis e ele na hora se abaixou pra pegar pra mim. Ficou vermelho igual a pimenta! Tão bonitinho!


• - Ihhhh pronto. Tá apaixonada! Semana que vem já vai querer casar! - Riu Nop


• Larga ser besta viado! Não sou assim não, tenho o pé no chão!

“Ah tem sim, claro Kate hahaahaha” Disseram Sam e Nop rindo

• E você Nop? Saindo com aquele rapaz da academia ainda?


• Sim, sim. Tá durando amiga. Acho que já tem dois meses. Ele é legal e até agora estamos nos entendendo… mas não sei.. falta alguma coisa.


• Ah Nop, para! Você está acostumado com romances turbulentos, cheio de ciúmes, brigas.. aí encontra um cara legal e sente falta do caos.


• Pode ser mesmo hahahahaha - Ri Nop


• Sam, pode contando… - Diz Kate


• O que? Ahhh lá vem vocês de novo com isso. Já disse que não falo sobre meus clientes!


• Mas é a Mon, Sam! A Mon! Você tem que falar alguma coisa! Sacanagem isso… - Diz Nop


• Tá bem, tá bem mas só vou falar hoje não me perguntem mais nada de novo senão Block nos dois no Zap! - Diz Sam

Quem entrou em contato comigo foi o ex marido dela, queria que o filho começasse no karatê logo cedo. O filho é um fofo, lindo e esperto. Adora o pai e pelo que vi o pai é apaixonado pelo filho.

Mas a ídola de vocês é estranha. Não faz um carinho no filho, sempre com um copo de bebida na mão não importa a hora do dia. Prepotente, arrogante, grita com as pessoas. Tentou até falar mal da minha aula, mas dei logo um corte.

Pior que o cara pagou três meses adiantados, não posso nem pensar em recusar pq o dinheiro chegou na hora certa lá em casa sabe? Não tenho como devolver… Pq sinceramente se eu pudesse escolher não voltaria lá por causa daquela insuportável.

• Credo Sam! Ela é tudo isso de ruim? Não parece. Ela é tão sorridente e simpática… - Disse Kate


• Isso tudo teatro. É como ela ganha o dinheiro dela.

Sam ficou pensando pq não disse que Mon se insinuou pra ela naquele dia… Kate e Nop eram seus melhores amigos, mas sem saber,  preferiu manter isso em segredo.

Mon

• Mon, você já chegou na balada bebada? Nem vai curtir direito, parece maluca - Diz Jim


• Não enche Jim! Não estou bêbada, só me aqueci um pouco antes hahahahahaha - Ri Mon


• Bebada igual gambá, credo! Eu não sei onde cabe tanta bebida nesse corpo tão pequeno - Diz Tee


• Minha amiga, a bebida passa do corpo pra alma, por isso que cabe o quanto eu quiser! Vamos, vamos dançar!

Mon foi pra pista e parecia não se importar com nada, dançava no seu próprio ritmo, rodopiava e enchia mais um copo.

Ela estava disposta a exorcizar todos seus demônios naquela noite, aproveitando que Niram foi passar o fim de semana com os pais de Kirk.

Ela iria flertar com todos e todas que conseguisse, ela precisava sentir alguma coisa pra preencher o vazio que sentia, nem que fosse ressaca. E assim ela fez.

• Jim, tô preocupada com a Mon… ela cada dia parece mais fora de controle, não acha? - Disse Tee


• Também acho… mas você sabe como Mon é. Se falarmos alguma coisa capaz de ela piorar e ainda nos dar uma patada. Melhor tomar conta dela de longe.

E as duas foram pra pista dançar perto de Mon e aproveitar a balada. 

Mon, puxou um rapaz e lascou um beijo na boca do coitado que levou um susto. Depois começou a dançar por trás de uma mulher se insinuando.

• Mon, vem aqui pra esse canto que tá mais fresco - Chama Tee


• Não enche Tee! Quem disse que quero ficar num lugar mais fresco? Me deixem em paz caralho! - E Mon saiu arrastando a mulher pro banheiro.


• Deixa ela Tee, não vai adiantar… - Disse Jim

Depois de 40 min Mon volta e vai direto pro bar pra pegar mais um drink.

Recostou no balcão e sentiu vontade de chorar. Nada que ela fizesse melhorava aquela dor, preenchia aquele vazio! Podia beber o quanto fosse, trepar com quantas pessoas pudesse na mesma noite que no fim acabava pior, mais vazia e seca.

Respirou fundo, pegou seu drink e voltou pra pista, ia dançar até desmaiar.

No dia seguinte acordou com os mesmo sintomas já conhecidos: Gosto de álcool, vômito, dor de cabeça e vontade de dormir eternamente. Quando se mexeu para pegar seus comprimidos percebeu que tinha mais alguém na cama… Um homem nu que ela não tinha ideia de como fora parar ali. Não era a primeira vez que isso acontecia.

Cutucou o homem e mandou ele embora sem maiores explicações.

Ele ainda tentou fazer alguns carinhos mas levou um pontapé e ouviu muitos gritos e palavrões como resposta. O homem rapidamente catou suas roupas e saiu falando "Você é uma vadia louca!”

• Pelo menos não é burro pois é exatamente isso que eu sou - pensou Mon